POÇOS DE CALDAS - MG
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS (PUC-CAMPINAS) CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIAS (CEATEC) FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO 2022 PROJETO INDIVIDUAL
CAIO RODRIGUES RAMOS ORIENTANDO ORIENTADOR LUIS ALEXANDRE AMARAL PEREIRA PINTO BANCA EXAMINADORA MARIA ELIZA DE CASTRO PITA PAULO GAIA DIZIOLIAGRADECIMENTOS
Este caderno é resultado de uma longa caminhada que ante cede os cinco anos dessa gradua ção. Para que o fechamento de um grande ciclo fosse possível houve a participação de inúmeros agentes e agradeço a cada um que cruzou e parcelou dos bons e maus momen tos durante essa minha jornada de aprendizados e conquistas.
Agradeço aos meus pais que sempre estiveram ao meu lado me apoiando ao longo de toda a traje tória, ao meu pai Jair e em especial a minha mãe Marli, que hoje já não está mais entre nós, mas sempre esteve presente aqui dentro ema nando sobre minha vida todo amor incondicional. Aos meus irmãos Diogo e Fellipe que cresceram so nhando com esse momento jun to comigo. Aos meus amados avós Nair e João que cuidaram de mim desde muito cedo, e durante toda graduação continuaram com todo incentivo. Queridos, todo meu amor a essa família de baianos, só tenho gratidão pelas nossas lutas que só nós sabemos como foram. Agradeço ao meu orientador Luis pelo apoio durante este inten so ano, mas que foi partilhado de muita leveza e confiança deposita da na minha proposta de projeto. Obrigado por cada ensinamento e conselho, por cada conversa rega
da de brincadeiras, risadas, ideias, aprendizados e respeito. Você é gi gante, espero que a cada ano você possa crescer ainda mais inspiran do e despertando grandes praze res nesses jovens arquitetos e urba nistas que aqui as carreiras iniciam. Agora é voar e você assim como ou tros mestres da FAU PUC-Campinas fazem parte desse voo!
Ao meu grupo, Ana, Pre, Isa, Lena e Ju, por compartilharem a produ ção desse lindo projeto urbano de Poços de Caldas, pelo carinho e de dicação de cada uma. Foi um prazer conhecer pessoas tão talentosas, e poder fortalecer esses laços que na universidade iniciaram e carregarei para a vida, desejo que o futuro seja lindo, de muito sucesso e amor!
Aos outros queridos amigos e co legas que compartilham esses cinco anos com muita troca de experiên cias em cada trabalho, conversas e badernas: Rayane, Leo, Aline, Luiza, Japa, Erik, Bruna, Tiago, Victor, Ná dia, Carol, Raquel, Stephanie, Aman da, Giovanna, Giulia, Isabela, Heloisa, Luma, Julia, Pedro, Mariana. Brilhem como sempre fizeram!
Escrevo esses agradecimen tos emocionado, já flutuando cinco centímetros do chão, com brilho nos olhos e orgulhoso de ser um pedaço da história da nossa arquitetura!
URBANO
Poços de Caldas localiza-se en tre a Serra da Mantiqueira e a bacia sedimentar do Paraná, na divisa dos Estados de Minas Gerais e São Pau lo, ocupada ao longo de décadas so bre uma caldeira vulcânica, cercada pela Serra São Domingos, sob o do mínio do bioma da mata atlântica; localiza-se em um planalto elíptico, com área aproximada de 750 km², de altitude média de 1.300m.
A cidade localizada estrategica mente entre os três principais polos comerciais do país, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte desempe nha hoje uma influência significa tiva dentro da região sul do estado mineiro, uma vez que possui notó ria participação no escoamento e produção de peças advindas da ex ploração da bauxita, argila refratá ria e outros minérios ferrosos. Além disso, o município é um polo turís tico termal, mas que teve seu auge do desenvolvimento com cresci mento exponencial pouco antes de meados do século XIX, quando Po ços de Caldas se tornou referência de destino como a “cidade da cura mineira”, em decorrência da busca das águas com propriedades medi cinais, devido a formação geológica da cidade que caracteriza as águas termais sulfurosas ricas em mine rais, qualificando assim como uma cidade balneária paralelamente aos investimentos governamentais em construções voltadas a esses fins.
O SURGIMENTO COMO ESTÂNCIA TERMAL
A virada do século XVIII para o século XIX foi um momento decisi vo para Poços de Caldas, pois nes te período a cidade se consagrou como uma localidade reconhecida pelas suas estâncias hidrotermais. A descoberta das “águas milagrosas” muito antes na região resultou num significativo fluxo para a região não só por aqueles que buscaram a cura, mas por outros que viam na quelas terras como uma nova opor tunidade de negócios, voltado para uma produção de bens relaciona dos aos banhos.
Com a vinda de Dom Pedro II e a imperatriz Teresa Cristina em 1886 para a inauguração de um ra mal da Estrada de Ferro Mogiana e em paralelo a abertura da primeira simples casa de banhos utilizada para tratamento de doenças cutâ neas no mesmo ano intensificaram ainda mais os fluxos para a região, adensando a então comunidade que seria elevada a situação de vila e posteriormente município em três anos.
Mas foi somente em 1908 quan do as autoridades locais estabele cem um duradouro contrato com a denominada Companhia Ther mal, que Poços de Caldas passa a ser reconhecida pelo monopólio de exploração das águas. Neste perío do, já erem reconhecidas mundial mente as cidades de águas de cura, que alcançaram seu auge e se tor
naram exemplares de modelos de cidades termais. Assim, aqui fazia -se necessário construir uma estru tura balneária, semelhante àquelas observadas em cidades da Europa, como hotéis, praças, cassinos, res taurantes, assim como vias de aces so à cidade (MAGALHÂES, 2012).
É nesse sentido que cidades como Vichy e Bourbon (França), Baden-Baden (Alemanha) e Bath (Inglaterra), esta com grandes com plexos de banhos fundados no an tigo Império Romano, foram sendo traduzidas como sinônimo de mo dernidade. Viu-se então por parte dos governantes uma ótima opor tunidade política e econômica de trazer cada vez mais os investimen tos na construção de edificações que voltassem para rituais de cura, práticas médicas, espirituais e de higiene o que paralelamente proporcionou o desenvolvimento da cidade, com a vinda cada vez mais de profissionais engenheiros para a construção, médicos, enfer mos e seus acompanhantes.
Legenda: Propaganda águas sulfurosas de Poços de Caldas. Fonte: Almanaque Henault (1910, p. 1347)
Legenda: Propaganda escrita água de Caldas. Fonte: O Commercio de São Paulo (1907, p. 7).
DAS PROPRIEDADES MINERAIS DA ÁGUA
Por muito tempo, o poder curativo das águas esteve associado aos adje tivos “virtuosa” e “milagrosa, mesmo nos documentos oficiais os relatos, as águas eram usadas tanto externa quanto internamente, como bebi das, emborcações (derramamento de um líquido medicamentoso na parte enferma de um corpo), banhos e vapores, e ás vezes todas as diferen tes maneiras ao mesmo tempo. Até então, nenhuma comprovação cien tífica que explicasse a eficiência de tais métodos e nem como e porque essas águas ocorriam certamente na região. Veja os relados ao lado:
“D. Mariana Alves Ferreira, mulher do Senhor José Francisco de Menezes, achan do-se a sofrer uma hemorragia nasal, e fa zendo uso das águas sarou perfeitamente.”
“Uma filha do Senhor Manoel Elias Ferreira afectada de incômodos sifilicos há tempos, e fazendo uso interno e externo das águas obteve saras dessa enfermidade em cinco dias”.
“A Senhora Maria Moreira entrevada e em estado de não parar no estomago ali mento algum, obteve completa cura de am bos os sofrimentos.” (SG 529, doc 201).
Com o avanço de estudos, sabe -se que hoje a abundância de águas sulfurosas no solo de Poços de Cal das tem relação direta com sua for mação geológica sobre uma caldeira vulcânica. Ao longo de um processo secular que se dá através da penetra ção da água da chuva no solo através de interstícios das formações geoló gicas (poros, cavidades, fissuras, etc), em grandes profundidas, que quan do atinge um ponto em que a pres são não permite que ela desça mais, a água sobe manifestando na su perfície através de brechas no solo.
Durante esse processo as águas que recebem calor das rochas vão sen do enriquecidas com sais minerais, como cálcio, ferro, zinco e magnésio, mas cada uma apresenta uma parti cularidade e um diferencial – além do processo de filtração próprio ao qual são submetidas, que mantém seus minerais em ótimas condições e ga rante que estejam livres de bactérias e outros microrganismos nocivos.
Legenda: Cartão Postal da Represa Saturnino de Brito - Poços de Caldas - MG | MBC. Fonte: Alberto LopesAtualmente, o reconhecimento de várias modalidades terapêuticas re lacionadas com as águas termais é feito com base em evidências cientí ficas que foram sendo realizadas ao longo das últimas décadas. A bus ca da cura e os rituais que iniciaram como uma aplicação empírica e de observação clínica, chega hoje até nós, como uma realidade cientifica
mente provada. A medicina contem porânea confirma as propriedades terapêuticas das variadíssimas águas termais em todo o mundo, e aprova a sua aplicação no tratamento de patologias em que, outras áreas da medicina não foram bem sucedi das (Matz et al., 2003). É comprova do que essas águas fazem alterações fisiológicas no corpo, vasodilatação
e relaxamento muscular, que de sencadeiam outras alterações, como aumento da frequência cardíaca, di minuição da pressão arterial. Hoje os banhos termais são indicados para uma série de tratamentos crônicos, como reumatismos, úlceras, cálculos renais, hipertensão arterial, eczemas e combate ao stress, além de tera pias cutâneas.
NO CURSO DA SERRA
O projeto urbano No Curso da Serra busca a partir de propostas de diretrizes contemplar as diferentes áreas da zona urbana do município de Poços de Cal das, com objetivos de garantir sobretudo a preservação do patrimônio material, imaterial e paisagístico, promover a urbanização afim de evitar grandes vazios urbanos, gerar o desenvolvimento orientado pelo transporte sustentável e esti mular a preservação da Serra São Domingos como eixo estruturador.
Além disso, as propostas se voltam para dois outros pontos que serão im portantes para entender a partir desse momento a dinâmica e a proposta de projeto arquitetônico desenvolvida para a área objeto desse estudo, a Represa Saturnino de Brito, sendo eles, a despolarização da área central, buscando criar novos núcleos de desenvolvimento cultural, educacional, turístico e paisa gístico principalmente na região sul, associado a uma rede de equipamentos e infraestruturas públicas, de modo a diminuir a dependência das mesmas em relação ao centro da cidade. Para isso, tem como amparo ocupar uma área que faz parte do também proposto Parque Ambiental Integrado, constituído de um sistema Integrado de espaços verdes, que costura a malha urbana mais precisamente no sentido centro-periferia, conectando áreas ambientais estra tégicas, afim de reduzir a ocupação irregular e suas devidas consequências.
A REGIÃO SUL
A escolha da região sul como objeto de estudo é antes de tudo o enfrenta mento das problemáticas da periferia do município, que escancara diferenças significativas, tanto de construções, padrões urbanísticos bem como sociais em relação ao centro da cidade, o que evidencia que o processo de expansão urbana não foi acompanhado da oferta de infraestrutura e serviços urbanos, isto é, ocorreu de forma segregada no espaço. Embora a área tenha sido ocupada por grandes construções como o Ae roporto Embaixador Walter Moreira Salles, em 1938 e a Represa Saturnino de Brito em 1936 foi somente povoada a partir da década de 60, quando foram instaladas empresas de médio e grande porte na cidade fortalecendo a eco nomia local. Em paralelo foram aprovados o loteamento e arruamento no bair ro Jardim Kennedy e nos conjuntos habitacionais, destinados aos públicos de menores rendimentos, mas que não vieram acompanhados de todo aparato necessário para oportunidades de empregos, um sistema de transporte públi co adequado, infraestrutura de água e esgoto, asfaltamento nas ruas, presen ça de áreas de lazer, entre outros.
Legenda: Mapa de altimetria, corpos dágua e fragilidades ambientais. Fonte: Elaborado pela equipe, 2022. Dados da imagem: Prefeitura Municipal de Poços de Caldas | Secreta ria de Planejamento e Coordenação, 2008.
Legenda: Mapa de caracterização e recursos ambientais. Fonte: Elaborado pela equipe, 2022. Dados da imagem: Topodata - Banco de Dados Geomorfométricos do Brasil.
1632,19m 859,17m
MUNICÍPIOS VIZINHOS
LIMITE MUNICIPAL SUJEITO A DESLIZAMENTO SUJEITO A INUNDAÇÃO ÁREA DE PROJETO | PAR QUE HIDROTERMAL
RESERVA LEGAL LEGENDA:
ALTIMETRIA LEGENDA LIMITE URBANO LIMITE URBANO
VEGETAÇÃO NATIVA RECARGA DE AQUÍFEROS ÁREA DE PRESERVA ÇÃO PERMANENTE
MUNICÍPIOS VIZINHOS
CORPOS D'ÁGUA CORPOS D'ÁGUA
LIMITE MUNICIPAL
ÁREA DE PROJETO | PAR QUE HIDROTERMAL
Legenda: Mapa síntese das propostas urbanas elaboradas para o caderno Memorial Ur bano de Poços de Caldas | TFG 2022 . Fonte: Elaborado pela equipe, 2022.
ÁREA DO PROJETO INDIVIDUALREPRESA SATURNINO DE BRITO
A represa centro-sul foi projetada e construída pelo engenheiro sani tarista Saturnino de Brito a qual deu seu nome a construção, que se es tendeu durante um período de qua se quatro anos até sua inauguração em 1936. Ao lado existe o complexo turístico, composto por jardins e um casarão que passou uma reforma e abriga hoje um restaurante à beira da represa.
Durante as décadas de 20 e 30 Po ços de Caldas teve uma intensa ocu pação da área central- caracterizada no passado por ser uma área de brejo - mas que não foi acompanhada de projetos urbanísticos que previssem os riscos de inundação decorrentes da ocupação de áreas aonde desciam o ribeirão do alto da Serra São Do mingos. Além disso, essa ocupação foi acompanhada de obras que dre naram toda a área úmida e aterram para formar área habitáveis, além da modificação do leito do rio que pas sava pela atual Rua Assis Figueiredo. Em poucos anos, foram notórias as consequências dessas modificações no espaço urbano, a impermeabili zação fez com que acumulasse cada vez maior o volume de água no cen tro da cidade, sendo constante inun dações com pequenas ocorrências de chuvas.
Diante da problemática, foi neces sário a contratação do engenheiro e a construção da represa com o obje tivo de conter as enchentes que ocor riam com frequência no centro da cidade. O que de fato contribui com
o objetivo, mas também, a partir de 1948 a represa passou a ser utilizada também como manancial de abas tecimento, colaborando com quase 18% da vazão total considerando os seis mananciais existentes.
Porém, na última década com a instalação do monitoramento am biental houve a descoberta de dois grandes acidentes ambientais. Em 2010, a contaminação da água pelo íon fluoreto por parte de uma mi neradora, que resultou no total es vaziamento de represa a e houve a necessidade de retirada da sua lama de fundo (PMPC, 2010). E em 2017 o vazamento de um tanque de con tenção da empresa Lorenzetti, o que elevou o grau de turbidez da água devido ao vazamento de sílica, mas que não houve a necessidade de es vaziamento da represa.
Legenda: Represa Saturni no de Brito: Poços de Caldas (MG). Fonte: Série - Acervo dos municípios brasileiros. IBGE, 19--
Legenda: Cartão-postal foto gráfico do acervo do Memória de Poços de Caldas mostra a Represa Saturnino de Brito em seus primórdios. Fonte: Acervo Memória de Poços de Caldas.
Legenda: Inauguração da Re presa Saturnino de Brito em abril de 1936, com presença das autoridades estaduais e municipais. Fonte: Museu His tórico e Geográfico de Poços de Caldas, 1936.
Legenda: Recorte de ampliação da área objeto de estudo, edição sobre bases aéreas do Google Earth. Fonte: De autoria própria.
PARQUE HIDROTERMAL
A proposta do parque hidrotermal busca ativar uma região estratégica da cidade, na confluência entre as vias Av. Geraldo Martins Costa, senti do município de Caldas e a Av. Verea dor Edmundo Cardilo, sentido Centro - município de Andrade. Propõe-se a criação de espaços culturais alterna tivos a partir do sistema de lazer do Parque Ambiental Integrado organi zado em um complexo aproveitando dos recursos naturais e hidrotermais, e promovendo a implantação de equipamentos ligado a banhos pú blicos e resgatando o elemento das águas minerais como potencial de ação fisiológica, terapêutica e recre ativa. Sendo estes equipamentos um balneário, museu das águas e aquá rio.
Busca-se também estar ligado a práticas esportivas, integrando cida de e natureza, com usos que não ex trapolam a exploração da água, mas que combinem aspectos da dinâmi ca urbana, especialmente com a so cial, cultural e econômica, por isso a implantação também no parque de um centro de treinamento de cano agem um centro poliesportivo
Legenda: Implantação proposta do parque hidrotermal na área da represa sobre base cadastral. Fonte: De autoria própria, 2022.
1- Terminal de ônibus intermunicipal 2- Estação de teleférico intermediária 3- Poliesportivo (quadras) 4- Centro de treinamento de canoagem 5- Museu das Águas
6- Auditório ao ar livre 7- Balneário 8 - Aquário 9- Restaurante da represa 10- Subestação elétrica
EXISTENTES Equipamento existente Área verde / mata Corpo d'água
PROPOSTAS
Institucional Caminhos e estacionamentos
Linha de alta tensão Linha do teleférico
O BALNEÁRIO
O projeto se apresenta como uma respos ta às especificidades do território, adotan do a natureza como potencializadora das diferentes perspectivas que cada curva da arquitetura pode revelar. Neste sentido, o volume laminar se contrapõe a topografia, configurando-se como uma rocha translú cida que aflora do solo, flutua sobre a água e se adequa a escala da paisagem. Visuais para o entorno são possibilitadas em seus diferentes percursos e jardins internos ga rantem que a paisagem participe da espa cialidade interna.
Em relação ao programa, objetiva-se o resgate da tradição dos banhos públicos a partir das águas sulfurosas subterrâneas encontradas no rico solo do município. Tra ta-se de um equipamento institucional que adota as águas termais como potencial de ação fisiológica, terapêutica, recreativa e es piritual.
Legenda:
Perspectiva - Orla. Fonte: De autoria própria, 2022.CORTE LONGITUDINAL
Legenda: Corte longitudinal AA. Fonte: De autoria própria, 2022.
INSOLAÇÃO
Legenda: Diagrama de insolação. Fonte: De autoria própria, 2022.
Em decorrência da proposição de um edifício que se curva e se abre para a represa permitindo a visão da mesma, uma das fachadas se volta para oeste. Em função disso, propõe-se uma pele de vidro pouco opaca com placas ro tacionáveis que emoldura o volume capaz de filtrar parte da iluminação recebida, garantindo o conforto térmico nas áreas de permanência.
Fonte: De autoria própria, 2022.
ESPELHO D’ÁGUA E JARDIM DE CURA
DIAGRAMA IMPLANTAÇÃO
Fonte: De autoria própria, 2022.
Fonte: De autoria própria, 2022.
DIAGRAMA
PAV. COBERTURA
Fonte: De autoria própria, 2022.
DIAGRAMA
PAV. 1
JARDINS INTERNOS
PLACAS FOTOVOTAICAS
Legenda: Esquema de ventilação e insolação nos jardins internos. Fonte: De autoria própria, 2022. Fonte: De autoria própria, 2022.Fonte: De autoria própria, 2022.
DIAGRAMA
PAV. 2
Fonte: De autoria própria, 2022.
PRAÇA ENTRE VOLUMES
Fonte: De autoria própria, 2022.
DIAGRAMA
PAV. 3
Fonte: De autoria própria, 2022.
CORTE TRANSVERSAL
Legenda: Corte transversal BB. Fonte: De autoria própria, 2022.PISCINA NTERNA DE SAIS | TERAPÊUTICO
RESTAURANTE
Fonte: De autoria própria, 2022.
Fonte: De autoria própria, 2022.
Fonte: De autoria própria, 2022.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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