Parque da Cidade

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PA R Q U E D A C I D A D E

E S TÂ N C I A T U R Í S T I C A D E E M B U , J U L H O D E 2 0 0 9


1.

Apresentação

O presente trabalho traz o resultado de um processo coletivo de elaboração e proposta, que buscou responder, a um só tempo, a uma contingência e a uma necessidade: a primeira respectiva ao surgimento de uma área residual – pouco maior que o Parque da Ibirapuera – resultado do traçado do Rodoanel, no município de Embu, que evita ocupar a várzea do rio Embu-mirim visando preservá-la; e a segunda, relativa ao provimento de espaços públicos, abertos, livres numa região altamente adensada e desproporcionalmente atendida quanto a este tipo de equipamento urbano. Considerando a iniciativa do Instituto Embu de Sustentabilidade no sentido de contribuir para com a Prefeitura da Estância Turística do Embu, através da contratação desta equipe técnica; a saudável acolhida que tal iniciativa teve por parte da administração pública municipal, em especial pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e pela Secretaria de Meio Ambiente; e o processo participativo popular que resultou no conjunto de elementos norteadores deste trabalho, o resultado aqui alcançado talvez represente um modelo, um exemplo de articulação bem sucedida entre poder publico, sociedade civil organizada e terceiro setor no sentido de viabilizar projetos que revertam em preservação ambiental, bem estar e melhoria de qualidade de vida para a população de Embu em geral.

2.

Processo de elaboração

Com o objetivo de fortalecer, enriquecer e legitimar a discussão acerca da implantação do Parque da Cidade na várzea do Rio Embu-mirim, foi realizado um processo de consulta pública sobre as futuras características do parque. Essa consulta foi feita através de oficinas estruturadas em palestras, visitas técnicas e em trabalhos e discussões em grupos formados pelos participantes. As oficinas foram realizadas em sete encontros, abertos ao público, realizados no Parque Rizzo em dias e horários que permitissem a participação do maior número de pessoas. No dia 06 de junho, às 15hs, foi feita a abertura do ciclo de oficinas. Nela foi apresentada a proposta do ciclo de oficinas, as obras do rodoanel, seus impactos ambientais e suas medidas compensatórias. No dia 17 de junho, às 19h, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano apresentou o sistema de parques e áreas verdes pretendido pela administração municipal, onde o Parque da Cidade estaria inserido. Em seguida, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente apresentou as características geomorfológicas e ambientais da várzea do Embu-mirim. Ambas as apresentações tiveram o objetivo de subsidiar a população com informações relevantes para a discussão acerca do futuro parque. Ao final da oficina, foi pedido aos participantes que anotassem a principal questão que gostaria de propor ou discutir sobre o Parque da Cidade. A partir das respostas dadas, os participantes foram divididos seguindo um critério de afinidade em quatro grupos temáticos que abordariam as principais frentes de discussão sobre o projeto: gestão; comunidade; meio ambiente; e implantação. No dia 18 de junho, às 19h, a oficina foi iniciada já com os grupos de trabalho definidos. Com o suporte de técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e de Meio Ambiente, os grupos discutiram e elaboraram as propostas que julgaram pertinentes para o projeto do parque. A seguir:

Grupo Gestão - Lei municipal e conselho gestor – composto por 10 cadeiras, sendo: 50% da sociedade civil, 50% da administração publica (municipal 25%, Estado 25 %); - Foco na transparência: contas abertas à sociedade; - Captação de recursos: - Iniciativa privada (patrocínio e/ou doação de equipamentos). - Licitações dos espaços comerciais tendo como critério o retorno econômico para o parque. - Cobrar recursos da Dersa como compensação pela obra. - Segurança preventiva feita pela guarda civil municipal. Grupo Comunidade - Cultura e lazer - Brinquedos (centralizados), (pólos); - Pista de skate. - Espaço para soltar pipas (sem cerol). - Trilha para mountain bike (ciclismo). - Acessibilidade. - Hortas comunitárias e pesquisa de espécie, voltadas para comunidade escolar. - Pesqueiro comunitário. - Centro de convivências (teatro/exposição/cinema, biblioteca, museus), museu indígena. - Agentes ambientais voltados à comunidade. - Infraestrutura: quadras poliespotivas, piscinas, quiosques, lanchonete, pistas de cooper. - Área de arborização, banheiro, estacionamento. Grupo Meio Ambiente - Manter toda área de várzea intacta para produção de água e estudos e pesquisas ambientais, com perfil de jardim botânico. - Preservação da vegetação existente. - Atividade de visitação de baixo impacto, com trilha suspensa. - Equipamento de lazer para deficientes físicos e terceira idade. - Manejo da fauna. - Gestão com vistas a um parque ecológico. - Que o nome do parque tenha a palavra “ecológico” ex.: Parque ecológico da várzea do Embu-mirim.

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Grupo Implantação - Conexões com entorno: - Estruturas de acesso. Ex.: Passarela e linha de ônibus. - Rever zoneamento do entorno na revisão do Plano Diretor. - Fazer plano de uso turístico do parque levando em conta: - Posto de informações turísticas. - Roteiros turísticos internos. - Guias turísticos ligados a curso técnico superior. - Patrimônio histórico. - Recuperação do casarão de taipa de pilão e seu tombamento. - Equipamentos: - Brinquedos paras as crianças em diversos locais; - Pista de cooper em todo o parque, com acessibilidade para portadores de necessidade especiais. - Pistas de skate em diversos locais. - Quiosque com churrasqueiras para piquenique próximos aos lagos, pesqueiros e brinquedos. - Lanchonete (obedecendo a proposta de administração por uma cooperativa de alimentos proibindo a venda de bebidas alcoólicas e cigarros). - Todos os acessos do parque devem ser adaptados aos portadores de necessidades especiais. - Administração feita pela prefeitura/cooperativa, com repasse de verba do governo do estado. - Propostas de paisagismo com canteiro, viveiro, plantio de mudas de todas as espécies, horta comunitária, com doação de mudas para pesquisa escolares e criação de hortas comunitárias nas comunidades; - Quadra poliesportivas cobertas, quadra de tênis e campo de futebol. - Piscina com porte olímpico e infra-estrutura. - Pesqueiro comunitário com infra-estrutura para procriação, sendo disponível para pesquisa escolares e também para a prática de pesca esportiva. - Espaço para soltar pipas com expressa proibição de uso de cerol. - Área para arborismo. - Trilha para mountainbike. - Mesinhas para jogar xadrez, dama e dominó; - Segurança e iluminação 24 horas. - Lago com barquinho e pedalinhos. - Estação de tratamento de esgoto para despoluição do rio Embu-Mirim. - Academia comunitária ao ar livre. - Centro de conferência com áreas distintas para cinema, teatro, exposições e biblioteca. - Praça para show ao ar livre. - Estacionamento administrado por entidades civis do entorno. - Lixeiras de coleta seletiva. - Campo de golfe. - Banheiros públicos.

No dia 19 de junho, às 19 h, os grupos temáticos se reuniram novamente e realizaram o exercício de espacializar num mapa as propostas elaboradas no dia anterior. As propostas e os mapas produzidos foram posteriormente compilados e sintetizados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, para serem usados como diretriz para o projeto do parque. No dia 20 de junho, durante o período da manhã, a Prefeitura de Embu organizou uma visita guiada ao Parque Ecológico do Tietê, para que os participantes conhecessem uma experiência consolidada de um parque com dimensões, condicionantes e características ambientais similares ao do Parque da Cidade. No dia 23 de junho pela manhã, foi feita uma outra visita de campo à região onde será implantado o Parque da Cidade, para que os participantes pudessem voltar ao local e confrontá-lo com as propostas anteriormente discutidas. No mesmo dia, às 19 h, foi apresentado o mapa síntese elaborado pela prefeitura, o qual foi avaliado e aprovado pelos participantes da oficina. Ao final da oficina foi definido um grupo de apoio formado por munícipes, que acompanharia o desenvolvimento do projeto do parque, a ser realizado pelo escritório de arquitetura SAU - Sandler Arquitetura e Urbanismo, em conjunto com a Prefeitura de Embu. O grupo definido foi composto pelos seguintes cidadãos: João Batista de Freitas; Erisvaldo José dos Santos (Nino); José de Sousa Santos (Dede); Manuel de Souza Santos; Gisele Maia; Babi Noguera; Reginaldo Peres; Francisco Maia; Mauricio Possedente; e Ailton de Jesus. No dia 07 de Julho, às 19 h, foi apresentado para o grupo de apoio a primeira proposta elaborada pelo escritório SAU. A proposta foi apresentada, questionada, discutida e aprovada pelo grupo. O escritório SAU deu continuidade ao desenvolvimento do projeto do Parque da Cidade, com o prazo final de entrega para o dia 23 de julho, com a devolução das propostas elaboradas em conjunto com a população e a Prefeitura de Embu, para a Dersa.

Vistoria dia 20 de junho

Grupos de trabalho reundos

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3.

Contexto metropolitano

Localizado no setor sul da Região Metropolitana de São Paulo - RMSP, o futuro Parque da Cidade está inserido num território caracterizado historicamente por um processo de ocupação desordenada, mas hoje de fato consolidada; antes periférico, mas que hoje se constitui numa das mais importantes centralidades da RMSP. O futuro Parque da Cidade insere-se num sistema metropolitano de áreas verdes e parques urbanos, constituído pelo Parque Ecológico da Guarapiranga, Parque Rizzo, Parque Tizo, Parque Burle Marx, Parque do Povo, Parque do Ibirapuera, Parque da Aclimação, Parque da Independência, Parque do Estado, SESC Interlagos e Parque da Várzea do Embu-Guaçú. Na escala metropolitana, a acessibilidade ao parque é garantida por um conjunto de vias constituído pela Rodovia Regis Bittencourt, pelo próprio Rodoanel, e pelo eixo Av. João Dias/Estrada Itapecerica-Campo Limpo.

4.

Contexto local

Situado numa das franjas de urbanização da RMSP, em que houve profunda modificação da estrutura fundiária – de pequenas chácaras para lotes unifamiliares, na escala local o Parque da Cidade constitui parte de um mosaico de espaços públicos, abertos, livres em formação, resultado do aproveitamento de áreas residuais – caso da antiga pedreira hoje transformada no Parque Rizzo; da requalificação de área privada com remanescente de Mata Atlântica, caso do parque Tizo. Ou o futuro Parque PIrajussara, em projeto. O equipamento irá atender especialmente a significativa área urbanizada, a saber: A leste: Vila Isis Cristina; Jardim dos Moraes; São Marcos; Jardim da Luz; Jardim Santa Rita; Jardim Batista. A oeste: Pinheirinho; Jardim Santo Antonio; Jardim Magaly. A norte: Jardim Santa Bárbara.

Os princípios iniciais para elaboração das ações são: • Ampliar a relação de área verde por habitante no município e melhoria da qualidade urbana; • Assegurar usos compatíveis com a preservação e proteção ambiental; • Gestão compartilhada das áreas verdes públicas significativas; • Incorporação das áreas verdes significativas particulares; • Manutenção e ampliação da arborização de ruas, criando faixas verdes que conectem praças, parques e outras áreas verdes; • Recuperação de áreas verdes degradadas de importância paisagístico-ambiental; • Conscientizar sobre a importância da Taxa de Permeabilidade; • Interligações entre as áreas verdes de importância regional; • Tratamento da vegetação enquanto elemento integrador na composição da paisagem urbana; • Recuperação dos cursos d’água. Parques Lineares Municipais Alguns dos projetos dos parques lineares municipais já estão em andamento. Conforme a imagem abaixo, o Parque número 5 – Parque Linear Praça da Lagoa – e o Parque número 4 – Parque Linear Rizzo-Praça da Lagoa – já estão em processo de elaboração. Os dois projetos mencionados pretendem interligar dois importantes complexos turísticos da cidade através de espaços para atividades lúdicas, ciclovia e, em alguns locais, área para atividade comercial. Além disso, os projetos visam a recuperação ambiental das margens do Ribeirão Ponte Alta, associada a um tratamento paisagístico direcionado ao passeio e à contemplação.

1- APA EMBU VERDE 2- PARQUE LINEAR RIBEIRÃO PONTE ALTA 3- PARQUE FRANCISCO RIZZO 4- PARQUE LINEAR RIZZO - PRAÇA DA LAGOA 5- PARQUE LINEAR PRAÇA DA LAGOA 6- PARQUE LINEAR RIBEIRÃO DA RESSACA

4.1. Sistema Municipal de Áreas Verdes 1 O Sistema Municipal de Áreas Verdes será composto pelo conjunto de espaços significativos ajardinados e arborizados, públicos ou privados, importantes para a manutenção da qualidade ambiental e para a preservação dos cursos d´água. Pode-se incluir nesse sistema toda a rede de parques e praças, quintais, canteiros e áreas de preservação permanente recuperadas. Como parte dessa Política de Desenvolvimento Ambiental e Urbana, o município já iniciou algumas ações para melhoria das condições ambientais, de saneamento, de lazer e mobilidade urbana, entre elas estão: Sistema de Parques Lineares, Plano de Arborização Urbana e Consolidação das Áreas de Preservação e Recuperação dos Recursos Hídricos.

1

Apresentação feita pelo Secretário do Desenvolvimento Urbano de Embu, Arquiteto Geraldo Juncal Júnior, , no dia 17 de julho de

2009, como parte do processo de elaboração do Parque da Cidade.

7- PARQUE LINEAR EMBU-MIRIM 8- PARQUE DA CIDADE 9- PARQUE PIRAJUSSARA Fonte: Prefeitura de Embu

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5.

A geomorfologia local

O relevo da região por onde passa o Rodoanel Mário Covas na região de Embu se caracteriza pela presença de morros, morrotes, morros baixos e colinas do Embasamento Cristalino, e de restritas planícies aluviais vinculadas aos rios principais. Estas se caracterizam como terrenos baixos e planos, com declividades geralmente inferiores a 5% e sujeitas periodicamente a inundações. Estes depósitos aluviais apresentam espessura que varia de centímetros a até 6 metros, e nível freático próximo à superfície. O horizonte superior é predominantemente argiloso, orgânico e com restos vegetais, e por vezes, materiais diversos da urbanização que se avizinha (entulho, resíduos domésticos, etc). Já o inferior apresenta sedimentos inconsolidados, com predominância de areia nas ocorrências mais expressivas, e com baixa capacidade de suporte, notadamente em presença de camadas de argila orgânica. Os problemas mais comumente esperados nestas unidades são as enchentes periódicas; o assoreamento das várzeas; dificuldade de drenagem e escoamento das águas servidas e pluviais; nível freático próximo à superfície do terreno causando insalubridade às moradias inadequadamente aí instaladas; a estabilidade precária das paredes de escavação; o recalque de fundações; e o solapamento das margens dos cursos d’água. A área do Parque da Cidade tem seu compartimento central dominado por essas planícies aluviais, e suas bordas estão assentadas no terço final das vertentes de colinas e morros, em pequenos terraços fluviais e em novos patamares de corte/aterro criados pela implantação do Rodoanel.

5.1. Caracterização Geográfica da Área do Parque da Cidade 2 A ocupação colonial da região de Embu tem início com o avanço da frente pioneira além dos contrafortes da Serra do Mar, sendo que no ano de 1869 o assentamento é nomeado como Freguesia de Nossa Senhora do Rosário de M’Boi, no município de São Paulo. Atualmente o município possui duas grandes áreas densamente ocupadas (Central e Leste) e duas pouco densas (Centro-leste e Oeste). Situado no Planalto Paulista dentro da bacia hidrográfica do Alto Tietê o município de Embu abrange cerca de 70 km² dos quais cerca de 60% estão dentro da área de mananciais que abastece o Sistema Guarapiranga de fornecimento de água potável da Região Metropolitana da São Paulo. Neste contexto, a área de 1.600.000 m² correspondente ao Parque da Cidade está posicionada entre as duas pistas do Rodoanel e é constituída por uma área de 1.100.000 m² de planície aluvial do Rio Embu-mirim e o restante por elevações de baixa e média declividade que compõem a base de interflúvios pequenos. O entorno caracteriza-se por uma região com grande densidade hidrográfica formada por podzolos, cambissolos, latossolos e areias originários, em sua maioria, de litologias graníticas e gnáissicas com ocupações e atividades produtivas tipicamente urbanas. Ao norte da área encontramos grandes lotes margeando a pista da Rodovia Régis Bitencourt com ocupações industriais e alguns núcleos de moradia. A Oeste há ocupações com uma configuração semelhante, porém nela se apresentam áreas urbanas mais amplas e um pouco mais distantes. Imediatamente contíguas ao Rodoanel se posicionam manchas isoladas de matas intercaladas com campos antrópicos e intervenções de uso industrial bem como o aterro controlado municipal. Já na porção Leste estão dispostos os bairros de maior densidade populacional, menor renda, mais recentemente edificados e que receberam o grande incremento populacional dos últimos trinta anos. Tal núcleo urbano possui mais de 150.000 habitantes e apresenta as maiores demandas por equipamentos urbanos, pois

se originou da expansão urbana metropolitana recente e tem como perfil populacional trabalhadores e famílias de pouca escolaridade e baixa renda mensal. Cercado pelo sistema viário metropolitano e sob forte influência do crescimento especulativo da área urbanizada os terrenos da várzea do Rio Embu-mirim possuem uma série de registros dos processos descritos incluindo edificações de épocas distintas, resíduos de usos agrícolas da terra, novas intervenções de circulação rodoviárias, fragmentos de matas secundárias, entre outros.

5.2. Caracterização da Geologia na Área do Parque da Cidade 3 A várzea do Rio Embu-mirim é composta, geologicamente, por Micaxistos e sedimentos aluvionais contidos nas margens do rio. A primeira rocha mencionada (micaxisto) é uma rocha metamórfica produto da transformação de qualquer tipo de rocha por meio de pressão e temperatura como elementos envolvidos no processo. De norte ao centro sul da área predominam os aluviões, compostos por sedimentos argilosos. Com isto, temos que grande parte da área, estará sob influência destes sedimentos argilosos, resultando certas condições para qualquer ocupação, ou seja, ocupação sob condições muito especiais, ou não ocupação. Com relação à pequena parte oeste (denominada Área 5) e a parte centro leste (denominada Área 1), formadas por terrenos mais altos, percebemos a presença de micaxistos, alterados ou não, mas com possibilidades de receberem construções. De todo modo, trata-se de sedimentos sensíveis devido à sua composição por argilas e materiais mais plásticos (aluviões), e também de rocha argilosa e com xistosidade, o que pode comprometer alguns tipos de construção.

2

Apresentação feita pelo Geógrafo Sérgio Frazão Helene, da Secretaria do Desenvolvimento Urbano de Embu, no dia 17 de julho

de 2009, como parte do processo de elaboração do Parque da Cidade. 3

Apresentação feita pelo Geólogo Paulo Brandão, da Secretaria do Meio Ambiente de Embu, no dia 17 de julho de 2009, como

parte do processo de elaboração do Parque da Cidade.

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ÁREA 5

ÁREA 1

ÁREA 2

ÁREA 4

ÁREA 3

5.3. Caracterização da Vegetação e da Fauna do Parque da Cidade 4 A vegetação da região esta classificada como de Floresta Ombrófila Densa ou Mata Atlântica, com características peculiares deste tipo de vegetação, de acordo com a Lei 11.428/06 – Lei da Mata Atlântica. Durante a visita a campo e também através de fotos in loco e por meio da interpretação de imagens aéreas foi possível constatar que a vegetação predominante da área é a vegetação de várzea; representada por Brachiarias spp. (gramíneas), Typha spp (taboa) e exemplares arbóreos como, espinho de maricá (Mimosa spp) entre outros, colaborando com cerca de 80% da vegetação do Parque. No entorno do mosaico citado acima a fisionomia vegetal é a de Campo Limpo e Campo Sujo, com o predomínio de brachiaria e espécies pioneiras arbóreas isoladas. Local atualmente utilizado pela Dersa para realização do Plantio Compensatório. Por sua vez, no entorno das áreas de Campo Limpo e Campo Sujo a vegetação encontra-se em transição. Há presença de elementos de estágio inicial de regeneração com exemplares arbóreos, tais como: Gochnatia polimorpha (cambará), Ricinus communis (mamona), Solanum granuloso (fumo-bravo), Schinus terebinthifolius (aroeira), Cecropia spp. (embauva), Croton urucurana (sangra d´água) entre outros. Os estágios médio e médio avançado de regeneração vegetal estão presentes nos limites da área do parque, à beira do Rodoanel, e na porção Sul, próximo à divisa com o município de Itapecerica da Serra, onde se encontram os seguintes exemplares vegetais: Chorisia speciosa (paineira), Aspidosperma spp. (peroba e guatambu), Erythrina spp (suína ou mulungu), Zanthoxyllum spp.

(mamica de porca), Luehea spp. (açoita cavalo), Chordia trichotoma (louro-pardo), Copaifera langsdorfii (copaíba), Syagrus romanzoffiana (jerivá), entre outros exemplares não citados neste resumo, mas que são significativos e encontram-se na lista de espécies vegetais ameaçadas ou vulneráveis à extinção no Estado de São Paulo. Além da presença de bromélias, orquídeas, cipós e liquens, bioindicadores do estágio sucessional de vegetação. É importante observar que esta vegetação é de grande importância no processo de formação de corredores ecológicos, evitando o isolamento das populações (tanto animal como vegetal), promovendo a continuidade da troca de material genético e a manutenção da vida silvestre. O levantamento da fauna local foi realizado pelo o Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo para compor os estudos da Dersa sobre o impacto gerado pelo Rodoanel. O estudo de monitoramento e levantamento referente ao trecho Sul das Obras do Rodoanel, encontram-se no EIA-RIMA, disponível para consulta no acervo da Dersa e da Secretaria de Meio Ambiente de Embu. Foram monitorados exemplares de aves, mamíferos, anfíbios, peixes e borboletas. Com recomendações quanto à proteção do habitat de cada espécie que consta da lista de fauna brasileira nas categorias de extinção “ameaçados” e “vulneráveis”, como o caso dos peixes Pseudotocinclus tietensis (popular cascudinho) e Hyphessobrycon flammeus (popular tetra foguinho), presentes na área da várzea do Embu-mirim.

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CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

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Apresentação feita pela Bióloga Erica Luna, da Secretaria do Meio Ambiente de Embu, no dia 17 de julho de 2009, como parte do

processo de elaboração do Parque da Cidade.


PARQUE DO POVO PARQUE DA ACLIMAÇÃO

RODOVIA RAPOSO TAVARES

PARQUE DO IBIRAPUERA

PARQUE DA INDEPENDÊNCIA

PARQUE TIZO PARQUE PIRAJUSSARA PARQUE BURLE MARX

PARQUE RIZZO

PARQUE PIRAJUSSARA (EM PROJETO)

RODOVIA RÉGIS BITTENCOURT

PARQUE DO ESTADO

PARQUE RIZZO

PARQUE ECOLÓGICO DA GUARAPIRANGA

RODOVIA DOS IMIGRANTES SESC INTERLAGOS

N

CONTEXTO METROPOLITANO

PARQUE DA VÁRZEA DO EMBU GUAÇU

SEM ESCALA

RODOANEL VIAS METROPOLITANAS VIAS REGIONAIS VIAS INTERBAIRROS VIAS LOCAIS

CONTEXTO LOCAL SEM ESCALA

PARQUE DA CIDADE

REDE VIÁRIA RODOVIAS

N

PARQUE DA CIDADE PARQUES NA REGIÃO SUDOESTE DA GRANDE SÃO PAULO PARQUE LINEAR DE EMBU (EM PROJETO)

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CONTEXTOS METROPOLITANO E LOCAL escala: -

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6.

Cálculo da demanda de futuros usuários do Parque da Cidade

6.1. Demanda potencial 6.1.1.

Metodologia

6.1.1.1.

Demanda provável

Demanda potencial: número total de habitantes de uma determinada área do entorno do parque, relacionada em função da distância em relação à(s) entrada(s) do parque. Trata-se da população total existente, segundo os parâmetros de tipologia de abrangência do parque em questão (parque de vizinhança; parque de bairro; parque regional e parque metropolitano). Demanda efetiva estimada: refere-se a um percentual da demanda potencial, seguindo também os parâmetros de tipologia de abrangência do parque. A definição deste percentual é meramente investigativa, pois não existem estudos de demanda para parques públicos em São Paulo, e tampouco mensuração confiável do número de visitantes dos parques já implantados (número, faixa etária, tempo de permanência, bairro de origem, dia da semana, freqüência de retorno, etc.). 6.1.1.2.

Tipologia de Parques segundo a área de abrangência

Parque de Vizinhança: equipamento público de lazer situado a um raio de distância teórico de aproximadamente 500 metros dos usuários potenciais. O potencial de atração tem relação com o percentual da demanda potencial, que é geralmente maior que o provável para as outras tipologias de parque. A proximidade também gera uma freqüência de retorno mais curta, aumentando a probabilidade de uso quase cotidiano do espaço. As futuras entradas do parque se situam a distância igual ou maior do que a definida para os parques de vizinhança. A proximidade facilita o uso pelas diversas faixas etárias, devendo assim abrigar elementos para recreação ativa e passiva bastante diversos, embora em pequena quantidade.

6.1.2.

Demanda potencial para parque regional - Município de Embu

O parque guarda relativa centralidade territorial no município de Embu, se posicionando a meio caminho entre a sede municipal – centro da cidade – e a região mais populosa situada na porção leste, cuja ocupação decorre dos processos de expansão urbana periférica do município de São Paulo, atingindo Embu, Taboão da Serra e Itapecerica da Serra. Em virtude de sua extensão, o Parque da Cidade tem potencial para configurar um parque de abrangência regional, cujo raio teórico pode ser considerado em torno de 5 km. Assim, pode-se inferir que quase todo o território do município encontra-se dentro da área de abrangência do Parque, mais 5 precisamente as regiões Leste, Norte, Centro, Sul e Sudoeste . Somente a região Oeste apresenta maior distância e condições de acessibilidade menos atrativa dentro do município de Embu. Considerando-se todo o município de Embu como área de abrangência direta do Parque da Cidade, tendo como premissa que o seu programa contenha elementos que o configurem como uma tipologia de parque regional, tem-se uma demanda potencial de aproximadamente 260 mil habitantes como prováveis futuros usuários do parque. A Região Leste do município, que abriga mais de 190 mil habitantes será a grande beneficiária do projeto em virtude de sua maior proximidade em relação à futura entrada principal. Se considerarmos que é a faixa etária situada entre 10 e 34 anos que mais se utilizam deste tipo de equipamento de lazer, tem-se, somente na Região Leste, aproximadamente 90 mil potenciais usuários. POPULAÇÃO ESTIMADA PARA 2009, POR FAIXA ETÁRIA, POR REGIÕES, MUNICÍPIO DE EMBÚ (SEADE) faixa etária 2009

Região do município/ setores censitários

0 a 4 anos

5 a 9 anos

10 a 14 anos

15 a 19 anos

20 a 34 anos

35 a 49 anos

50 a 64 anos

acima de 65 anos

TOTAL

CENTRO

1.842

2.035

2.275

2.133

6.960

5.853

3.457

1.539

26.094

SUDOESTE

416

511

508

460

1.546

1.188

693

241

5.563

Parque de Bairro: equipamento público de lazer situado a um raio de distância teórico de aproximadamente 1000 metros (1 km) dos usuários potenciais. O potencial de atração tem relação com

SUL

1.379

1.441

1.375

1.221

3.934

2.782

1.521

532

14.185

OESTE

734

837

824

714

2.335

2.012

1.158

524

9.138

o percentual da demanda potencial, que é geralmente menor que para os parques de vizinhança e maior que o provável para as outras tipologias de parque (regional e metropolitano). A relativa proximidade também gera uma freqüência de retorno mais curta, aumentando a probabilidade de uso do espaço (duas a tres vezes por semana). Dentro deste raio se situa a provável demanda de uso do parque durante os dias úteis de meio de semana. A distância relativa favorece a concentração de uso nas faixas etárias de 14 a 34 anos.

NORTE

1.265

1.385

1.377

1.267

3.961

3.008

1.456

517

14.236

LESTE

17.089

17.335

17.525

17.022

55.705

39.915

21.357

5.711

191.659

23.544

23.884

22.817

74.441

54.758

29.642

9.064

260.875

TOTAL

Fonte: Estimativas SEADE para 2009, com base Censo IBGE 2000. 5

Estas Regiões foram divididas segundo agrupamentos de setores censitários, considerando-se fatores como condições de

acessibilidade e distância da área do Parque, sobretudo em relação ao futuro portão de entrada. A Rodovia Regís Bittencourt e o próprio

Parque Regional ou Setorial: equipamento público de lazer situado a um raio de distância teórico de aproximadamente 5000 metros (5 km), ou mais, dos usuários potenciais. O potencial de atração tem relação com o percentual da demanda potencial, que é geralmente menor que para os parques de vizinhança e de bairro, no entanto maior que para os parques de influência metropolitana. A relativa distância de parte dos usuários potenciais gera uma grande diferenciação de número de visitantes durante a semana e nos finais de semana. Parque Metropolitano: equipamento público de lazer que agrega valores de atração de usuários situados a grande distância. Estes valores têm a ver com as qualidades paisagísticas únicas, equipamentos de lazer existentes, programas culturais e eventos programados.

Rodoanel Mário Covas foram elementos definidores desta separação por região, em face da barreira física em que se constituem.

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CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

7 23/07/2009


Município de Embu

Rodoanel Mário Covas

Setores Censitários Divisão regional em função das condições de acessibilidade ao Parque da Cidade

POPULAÇÃO ESTIMADA PARA 2009, POR FAIXA ETÁRIA, POR MUNICÍPIO Rodovia Régis Bittencourt

Norte Oeste

Centro Leste

Município/ distrito

faixa etária 2009 0 a 4 anos

5 a 9 anos

10 a 14 anos

15 a 19 anos

20 a 34 anos

35 a 49 anos

50 a 64 anos

acima de 65 anos

TOTAL

Capão Redondo

24.878

25.364

23.024

20.814

68.799

61.079

35.651

12.494

272.103

Taboão da Serra *

21.098

21.667

20.956

19.299

63.934

51.408

28.960

9.472

236.794

Itapecerica da Serra*

14.767

15.165

14.668

13.508

44.749

35.982

20.270

6.629

165.737

Embu

22.725

23.544

23.884

22.817

74.441

54.758

29.642

9.064

260.875

Total

83.469

85.740

82.532

76.437

251.923

203.226

114.523

37.659

935.509

* Para os municípios de Taboão da Serra e Itapecerica da Serra a distribuição por faixa etária foi estimada com base nos percentuais apresentados por Capão Redondo e Embu, para os quais havia estimativa desagregada. Fonte: SEADE – Estimativas populacionais para 2009 do município de Embu e distrito de Capão Redondo por faixa etária, e total para Taboão da Serra e Itapecerica da Serra.

Sudoeste

Sul

Raio R i d de 5 Km K da entrada principal

Parque da Cidade

Fonte: Setores censitários IBGE e regionalização SAU.

6.1.3.

Demanda potencial para Parque Regional Ampliado ou Metropolitano.

As dimensões do futuro parque aliada às condições de acessibilidade local onde se pode destacar a Rodovia Régis Bittencourt, a Estrada de Itapecerica, e avenidas locais, indicam que a esfera de influência do Parque da Cidade se estenderá claramente pelos municípios de Itapecerica da Serra, por boa parte do município de Taboão da Serra e também no município de São Paulo, onde o distrito de Capão Redondo se situa entre 3 a 8 km de distância do futuro parque. Para efeitos de uma primeira aproximação de uma demanda regional metropolitana optouse por incluir estas três unidades territoriais para que se possa ter uma idéia preliminar da demanda potencial de futuros usuários. É evidente que em função de sua localização, entroncamento do Rodoanel Mário Covas com a Rodovia Régis Bittencourt, a possibilidade de que o Parque da Cidade receba visitantes de outros municípios da região metropolitana será proporcional aos recursos que o parque irá agregar, bem como aos eventos que poderão ser programados. Dessa forma, é difícil prever um aporte de usuários de origem metropolitana. O quadro a seguir aponta a demanda potencial metropolitana, ainda sob o ponto de vista da proximidade relativa, ou seja, das unidades territoriais vizinhas ao município do Embu. Observase uma demanda potencial total de quase 1 milhão de habitantes, sendo que a faixa etária de maior probabilidade de uso – 15 a 49 anos – chega a quase 530 mil habitantes.

Capão R d d Redondo

Raio de 5 Km da entrada secundária

Fonte: Google Earth.

PARQUE DA CIDADE

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

8 23/07/2009


6.1.4.

Demanda potencial para Parque de Bairro.

Raio de 1 km da entrada principal

A demanda potencial para tipologia parque de bairro foi levantada apenas para o raio de aproximadamente 1 km de distância da entrada principal do parque (setor norte). Os dados apresentados agrupam somente os setores censitários que se situam ou estão em parte dentro deste raio. A demanda potencial para parque de bairro nos dá uma noção da quantidade de prováveis usuários do parque que irão utilizá-lo mais frequentemente, inclusive nos dias úteis de meio de semana. A demanda potencial se situa perto dos 19 mil habitantes, que poderão utilizar o parque acessando-o por meio de percurso a pé, fato improvável para os habitantes situados fora deste raio. Pode-se relacionar que serão as faixas etárias 15 a 34 anos os mais freqüentes utilizadores do espaço do parque, e estão estimadas em aproximadamente 7.300 jovens. A proximidade também facilita a presença de adolescentes de 10 a 14 anos (1.752 jovens), e da população adulta/idosa (50 a 64 e acima de 65 anos) que perfaz mais de 2.500 pessoas. POPULAÇÃO ESTIMADA PARA 2009, POR FAIXA ETÁRIA, RAIO DE 1 KM DA ENTRADA PRINCIPAL DO PARQUE EMBU (SEADE) Região do município/ setores censitários

Raio de 1 km da entrada secundária

faixa etária 2009 0a4 anos

5a9 anos

10 a 14 anos

15 a 19 anos

20 a 34 anos

35 a 49 anos

50 a 64 anos

acima de 65 anos

TOTAL

32

165

160

167

162

506

347

177

42

1.726

54

62

60

64

85

264

174

148

34

891

55

0

0

0

0

0

0

0

0

0

57

119

121

110

89

299

192

60

20

1.010

58

100

106

116

107

300

254

98

25

1.106

59

67

85

66

53

227

138

16

9

661

60

84

78

78

59

229

140

31

5

704

62

121

84

87

51

235

103

58

9

748

103

98

94

138

118

390

328

175

80

1.421

104

92

71

53

53

266

127

52

9

723

105

0

0

0

0

0

0

0

0

0

106

58

48

84

88

193

222

74

18

785

107

121

143

158

173

503

388

193

47

1.726

108

106

124

154

158

414

376

163

25

1.520

120

96

77

81

102

362

230

197

43

1.188

121

113

112

103

111

405

223

163

38

1.268

122

58

59

69

72

224

168

116

47

813

123

115

87

99

120

363

264

152

58

1.258

122

118

125

130

395

291

168

36

1.385

Total

1.697

1.627

1.752

1.731

5.575

3.965

2.041

545

18.933

Fonte: Estimativas SEADE para 2009, com base Censo IBGE 2000.

Fonte: Google Earth.

6.1.5.

Demanda efetiva estimada.

Este indicador a ser analisado - estimativa de demanda efetiva para parques públicos – tratase de uma novidade em termos de estudos e projeções, pois carece de investigação científica como de mensuração detalhada do número de visitantes, e suas características, nos parques públicos brasileiros. A demanda efetiva estimada adotada para o presente estudo trata-se de um estudo especulativo, tendo como base informações sobre o número de usuários estimados para o Parque Ecológico do Tietê, parque este que guarda condições de similaridade com a situação futura do Parque do Embu. Os índices foram levantados com base na relação entre média de visitantes/dia e demanda potencial. A demanda potencial agregou os distritos vizinhos ao Parque Ecológico do Tietê, utilizando o mesmo critério do levantamento da demanda potencial para o Parque da Cidade. Como o indicador está balizado por médias de caráter regional, pode-se inferir que o Parque da Cidade agregará uma visitação média de perto de 3.800 usuários por dia, sendo este número maior nos dias de final de semana e feriados, e menor nos dias úteis da semana. Isto significa dizer que espera-se

PARQUE DA CIDADE

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

9 23/07/2009


para o Parque da Cidade um público mensal de aproximadamente 115 mil pessoas, quando ele estiver em sua fase adulta, com todas as suas instalações implantadas e o tempo colaborando na sua divulgação. Para mero efeito comparativo, estimativas de usuários mensais levantados para o Parque Ecológico do Tietê indicam um público mensal de 150 mil visitantes, e para o Parque Villa Lobos de 220 mil visitantes. Estimase para o Parque Rizzo um público de 15 mil visitantes/mês, fato que se coaduna com uma análise sobre a sua esfera de abrangência.

EQUIPAMENTOS PROPOSTOS

DEMANDA EFETIVA ESTIMADA (média de visitantes/dia), POR FAIXA ETÁRIA, POR MUNICÍPIO/DISTRITO (1) faixa etária 2009 0 a 4 anos

Capão Redondo

12

Taboão da Serra

10

Itapecerica da Serra

5 a 9 anos

quantidade

portaria

1

reciclagem

1

adm.central + anexo

1

quiosques*

12

canchas de bocha

2

sanitário

1

Área 1

edifícios

Município/ distrito

equipamento

vestiário

1

centro cultural

1 (480 lugares)

restaurante

1

10 a 14 anos

15 a 19 anos

20 a 34 anos

35 a 49 anos

50 a 64 anos

acima de 65 anos

TOTAL

13

23

63

207

171

36

12

536

quadra poliesportiva

5

11

21

58

191

144

29

9

473

campo de futebol society

2

7

8

15

41

134

101

21

7

331

quadra de vôlei

3

Embu (2)

50

55

107

298

980

723

143

47

2.403

Total

79

86

165

459

1.512

1.138

229

75

3.743

equipamentos de ginástica (comum e terceira idade)

2

redário

2

parque infantil

2

(1) Índice aplicado com base na estimativa de média diária de visitação do Pq Ecológico do Tietê (5.000 visitantes/dia), em relação à sua área

mesas de jogos

2

de abrangência regional (0,004 da demanda potencial). O mesmo cálculo identificou para o Pq. Villa Lobos (7.300 visitantes/dia) um índice de

pista de skate

1

lanchonete e sanitário

1

cobertura ruínas

1

viveiro

1

1,42. As caracteríticas físicas, territoriais e locacionais do Parque do Embu estão mais próximas das do Parque Ecológico do Tietê. O índice de 0,004 foi diferenciado para cada faixa etária, sendo ligeiramente maior para as faixas de 15 a 49 anos (0,006) e menor para as demais, tendo

áreas descobertas

Área 2

como referência a média final de 0,004. (2) Previsão de demanda efetiva estimada valorizando o índice em 50%, reduzindo no mesmo padrão para os demais municípios, em virtude das condições de acessibilidade que privilegiam o município de Embu.

edifícios

Fonte: estimativas aplicadas sobre base da projeção do SEADE para os municípios e distritos.

O quadro apresentado pode servir de referência para a provável demanda por alguns tipos de equipamentos, sobretudo os equipamentos de lazer ativo como campos de futebol, quadras poliesportivas, bocha, etc, e que possuem número fixo de participantes por jogo. Pode-se estimar, por exemplo, para um campo de futebol nos finais de semana, uma demanda de aproximadamente 150 pessoas, tomando-se como base 25 pessoas por jogo e 6 partidas nem um dia. A faixa etária predominante se situa entre os 15 a 49 anos, no entanto, nem todas as pessoas nesta faixa gostam de jogar futebol. A previsão de demanda efetiva indica algo próximo a 3.000 pessoas dentro da faixa etária potencial. Para este número, cruzado apenas com o equipamento campo de futebol, ou seja, excluindo-se as demais opções de lazer ativo para esta faixa etária, tem-se que 1 campo de futebol daria diversão para 5% dos usuários que visitarão o parque em um determinado dia. A estimativa de demanda efetiva pode servir para alertar concepções projetuais quanto à necessidade de agregar opções de lazer para todas as faixas etárias, a fim de potencializar as relações sociais familiares e uma equilibrada utilização do espaço interno do parque, ou concentrar equipamentos para determinadas faixas em função de sua predominância. De outra forma, deve-se levar em conta que não é a demanda potencial nem a efetiva que estabelecem os níveis de visitação. Estes são muito mais determinados pela relação entre os equipamentos de lazer instalados, o espaço utilizável do parque e eventos programados, que terminam por regular a demanda em função da capacidade efetiva de receber visitantes.

áreas descobertas

educação ambiental

1

quiosques*

4

sanitário

1

equipamentos de ginástica (comum e terceira idade)

2

redário

1

mirante

1

lanchonete e sanitário

1

quiosques

6

vestiários

1

campo de futebol

1

Área 4 edifícios

áreas descobertas

pista de atletismo

1

quadra de vôlei de areia

3

quadra de tênis

3

*cada quiosque tem capacidade para 4 famílias

PARQUE DA CIDADE

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

10 23/07/2009


N CONDICIONANTES AMBIENTAIS 1/10.000

SIMBOLOGIA RODOANEL

PARQUE DA CIDADE

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

LINHA DE ALTA TENSÃO

CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

FAIXA DE DOMÍNIO - RODOANEL E ALTA TENSÃO

escala: 1/10.000

HIDROGRAFIA ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE/APPs (corpo d’água APP = 30m; nascente APP = 50m) VÁRZEA DO RIO EMBU MIRIM VEGETAÇÃO EXISTENTE

11 23/07/2009


7.

Master plan

7.1.3.

7.1. Diretrizes gerais

da área destinada ao futuro parque, através da Estrada das Veredas.

As diretrizes gerais para o desenvolvimento do Master Plan do Parque da Cidade, estabelecidas através de processo participativo de discussões promovido pela administração municipal com diversos setores da sociedade civil organizada, contemplaram os seguintes aspectos:

ESPORTES Administrativo de Campo Atletismo

LAGOA Lazer Contemplativo Equipamentos de lazer Quiosques

PRESERVAÇÃO COM USO RESTRITO Pesquisa Preservação

PESQUISA E PATRIMÔNIO Banheiros Apoio adm. Patrimônio histórico Viveiro Centro de Reinserção Animal Centro de Capacitação para Agricultura Urbana e Agr. Orgânica

LAZER ATIVO Portaria Ponto de ônibus Administração Central Estacionamento Banheiros Quiosques Centro Cultural – Concha Acústica, Biblioteca, Teatro Esportes de quadra Esporte de pista (skate, patins) Jogos de mesa Lago (aprox. 5.000 m²)

ZONEAMENTO SÍNTESE DO PROCESSO PARTICIPATIVO DE ELABORAÇÃO DO PARQUE Fonte: Prefeitura de Embu

7.1.1.

Preservação ambiental, com foco:

Na várzea do rio Embu-mirim, com importante papel como contribuinte da Represa de Guarapiranga; Nos remanescentes florestais, típicos de Mata Atlântica, situadas nas colinas periféricas da várzea do rio Embu-mirim. 7.1.2.

Manutenção da ligação entre o Jardim dos Morais com os bairros situados a oeste

7.1.4.

Acessos limitados, a saber:

Acesso principal pela Estrada dos Moraes, que segue pela Estrada das Veredas; Acesso secundário, pela Estrada José Manoel Nicoli. Um terceiro acesso, proposto por representante da sociedade civil, junto à Estrada da Baviera.

7.2. Diretrizes específicas - programas 7.2.1.

Áreas 1 e 2

7.2.1.1.

Diretrizes

As propostas de implantação buscaram preservar e valorizar ao máximo os atributos naturais existentes (cobertura vegetal, corpos d’água, aspectos topográficos), incorporando-os ao mesmo tempo como elementos ativos dos lugares que buscam criar, e respeitando as diretrizes gerais estabelecidas anteriormente, através do processo participativo que resultou na elaboração do zoneamento do Parque da Cidade. Do ponto de vista da articulação social, procurou-se atender à maior diversificação possível de usos por faixas etárias, de modo a evitar a apropriação exclusiva dos espaços por este ou aquele grupo de interesse. Além de evitar a formação de “guetos”, trata-se de postura que busca estimular a convivência e o enriquecimento mútuo dos usuários de forma geral. As áreas vegetadas existentes balizaram a implantação dos equipamentos previstos para esta área, sendo que as áreas remanescentes receberão cobertura vegetal arbórea e arbustiva complementar. A Área 1, como aquela que recebe o principal acesso ao parque, está destinada as atividades voltadas ao lazer e à recreação esportiva. Após a passagem pela portaria principal, três caminhos distintos distribuem a circulação de usuários, sendo que o caminho central leva à um grande espaço aberto (hora piso seco, hora grama, hora úmido) que articula o restaurante, o centro cultural e o conjunto poliesportivo. A seguir, está previsto um conjunto de quiosques com churrasqueiras e uma pista de skate e completando o conjunto, um deck de madeira complementa o pequeno espelho d’água ali existente. A Área 2, por sua vez, dadas suas características existentes e sua localização, será destinada às práticas de educação ambiental, desenvolvimento de técnicas de cultivo orgânico de pequena escala e a preservação de patrimônio histórico edificado. Uma praça central circular, ancorada nas ruínas histórias

Criação de espaços públicos de lazer e recreação, setorizados de acordo com os

potenciais e condicionantes das colinas periféricas da várzea do rio Embu-mirim, definidas como as seguintes áreas: Área 1 - Lazer ativo Área 2 - Pesquisa e patrimônio Área 3 - Lagoa Área 4 - Esportes Área 5 - Preservação com uso restrito

PARQUE DA CIDADE MASTER PLAN

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

12 23/07/2009


ali existentes, tem por centro uma árvore de grande porte que marca este lugar. A este conjunto se liga um deck e um trapiche que se projeta sobre a várzea, e do lado oposto, a uma lanchonete. Completando o conjunto os edifícios de educação ambiental, os viveiros e as hortas experimentais e um pequeno anfiteatro destinado às aulas ao ar livre. 7.1.2.2.

QUADRO DE ÁREAS várzea

7.2.2.1.

Diretriz

O uso da lagoa existente foi considerado bastante prejudicado pela localização em relação às demais áreas do parque e pela interferência bastante comprometedora devida ao traçado do Rodoanel. Outro aspecto levantado tem relação com a difícil manutenção e segurança quanto ao uso atual que faz da área uma espécie de piscina pública, cuja regularização implicaria na implantação de estrutura administrativa específica. Prevê-se o cercamento do local. 7.2.3. 7.2.3.1.

Área 4

67

141.732

9

1

subtotal

1.238.542

77

massa de vegetação proposta

372.915

23

paisagismo

44.520

3

subtotal

417.434

26

área 1

87.793

5

área 2

63.799

4

área 4

72.605

5

subtotal

224.198

14

percurso perimetral (solo-cimento)

5.064

m linear

-

percursos secundários (solo-cimento)

3.256

m linear

-

passarelas (madeira)

1.870

m linear

-

cimentado

48.163

3

deck

4.125

0.25

área total do parque

1.600.000

100

CAPACIDADE DOS ESTACIONAMENTOS

vagas

área de revegetação

área de intervenção

passeios

área pavimentada

estacionamento 1

automóveis

385

ônibus

7

automóveis

52

ônibus

3

automóveis

16

ônibus

4

automóveis

5

ônibus

2

Diretriz

Destinada à prática esportiva integrada, utiliza-se de área de empréstimo para as obras do Rodoanel. Aqui o esporte é a tônica, justificando assim a adoção de programa e parâmetros olímpicos para seus equipamentos. 7.2.3.2.

1.075.118 21.692

históricas, lanchonete, sanitários. Área 3

% área total

corpo d’água

Área 2 – Pesquisa e patrimônio, contendo: educação ambiental, viveiros, preservação de ruínas

7.2.2.

unidade

vegetação existente

área de preservação

Programas

Área 1 - Lazer ativo, contendo: portaria principal, estacionamentos, centro cultural, restaurante central, campos de futebol society, quadras de vôlei, quadras poliesportivas, vestiários, sanitários, equipamentos de ginástica comum e de terceira idade, canchas de bocha, parque infantil, redário, mesas de jogo ao ar livre, praça central, pista de skate, área para aluguel de bicicletas, quiosques com churrasqueiras, lago e pequeno trapiche, administração, centro de reciclagem de lixo.

subtotal

estacionamento 2

estacionamento 3

Programa

Campo de futebol oficial, pista e esportes olímpicos, lanchonete, quiosques, vestiários. 7.2.4.

Área 5

7.2.4.1.

Diretriz

estacionamento 4

Área de preservação de uso restrito, por apresentar fragmento florestal significativo. 7.2.4.2.

Programa

Local destinado ao estudo e monitoramento de seu comportamento em malha urbana consolidada.

PARQUE DA CIDADE MASTER PLAN

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

13 23/07/2009


ÁREA 3 10 8

3

C 4

2 8

A

B

1

ÁREA 2

ÁREA 1 5

8

7

6

8

8

ÁREA 5 ÁREA 4

9 8

N

SETORIZAÇÃO

ACESSOS

TRANSPOSIÇÕES DA VÁRZEA E CAMINHOS

ÁREA 1: LAZER ATIVO, RECREAÇÃO E CULTURA ÁREA 2: PRESERVAÇÃO E PATRIMÔNIO ÁREA 3: LAGOA ÁREA 4: ESPORTE ÁREA 5: PRESERVAÇÃO E PESQUISA

A- PORTARIA PRINCIPAL - ESTRADA DAS VEREDAS/ CONEXÃO COM PARQUE LINEAR B- PORTARIA SECUNDÁRIA - RUA JOSÉ MANOEL NOCOLI C- PORTÃO 3 - ESTRADA DA BAVIERA (solicitação de estudo para passarela)

5- PASSARELA 1 6- PASSARELA 2 7- PASSARELA 3 8- CAMINHO PERIMETRAL 9- VIA RESTRITA DE MANUTENÇÃO NORTE 10- VIA RESTRITA DE MANUTENÇÃO SUL

ESTACIONAMENTOS VÁRZEA DO RIO EMBU MIRIM VEGETAÇÃO EXISTENTE VEGETAÇÃO PROPOSTA

1- ESTACIONAMENTO 1 (aberto) 2- ESTACIONAMENTO 2 (restrito) 3- ESTACIONAMENTO 3 (restrito) 4- ESTACIONAMENTO 4 (restrito)

PARQUE DA CIDADE

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

IMPLANTAÇÃO GERAL escala: 1/10.000

14 23/07/2009


CORTE ESQUEMÁTICO AA 1 METRO HORIZONTAL EQUIVALE A 2 METROS VERTICAIS

PARQUE DA CIDADE escala: VER DESENHO

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

IMPLANTAÇÃO GERAL - CORTES

15

23/07/2009

FAIXA DE DOMÍNIO RODOANEL

RODOANEL

FAIXA DE DOMÍNIO RODOANEL

ÁREA 1

RIO EMBU MIRIM

APP DO RIO EMBU MIRIM

VÁRZEA DO RIO EMBU MIRIM

FAIXA DE DOMÍNIO RODOANEL

RODOANEL

FAIXA DE DOMÍNIO RODOANEL


28

24 22 15 28

25 23

2

15

9

5 16

11

17

8

18

26

4

27 12

13 19

3 14

A

21

15

1 7

20

6 10

28

29

N

ÁREA 1 - LAZER ATIVO, RECREAÇÃO E CULTURA A- PORTARIA PRINCIPAL - ESTRADA DAS VEREDAS/ CONEXÃO COM PARQUE LINEAR VÁRZEA DO RIO EMBU MIRIM VEGETAÇÃO EXISTENTE VEGETAÇÃO PROPOSTA

1- ESTACIONAMENTO ABERTO 2- ESTACIONAMENTO RESTRITO 1 3- PARADA DE ÔNIBUS 4- CENTRO DE RECICLAGEM DE LIXO 5- CANCHAS DE BOCHA E MALHA 6- ADMINISTRAÇÃO (edifício existente) 7- ANEXO ADMINISITRAÇÃO 8- RESTAURANTE CENTRAL 9- CENTRO CULTURAL 10- VESTIÁRIO 11- SANITÁRIO 12- QUADRAS DE VOLEI

13- EQUIPAMENTO DE GINÁSTICA COMUM E TERCEIRA IDADE 14- PARQUE INFANTIL 15- REDÁRIO 16- TERREIRO E MESAS DE JOGO 17- PRAÇA CENTRAL 18- PRAÇA D’ÁGUA 19- GRAMADO 20- CAMPO DE FUTEBOL SOCIETY 21- QUADRAS POLIESPORTIVAS 22- EQUIPAMENTO DE GINÁSTICA 23- MESAS DE JOGO 24- ALUGUEL DE BICICLETAS

25- PISTA DE SKATE 26- QUIOSQUES 27- LAGO E TRAPICHE 28- CAMINHO PERIMETRAL 29- PASSARELA 1

PARQUE DA CIDADE

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

ÁREA 1 - IMPLANTAÇÃO escala: 1/2.000

16 23/07/2009


PARQUE DA CIDADE ÁREA 1 - CORTES escala: 1/2.000

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

17 23/07/2009


PARQUE DA CIDADE

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

ÁREA 1 - PERSPECTIVAS escala: -

18 23/07/2009


PARQUE DA CIDADE

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

ÁREA 1 - PERSPECTIVAS escala: -

19 23/07/2009


2

C

15 1 13 15

15

12

3

12

6

5 9 11

7

14

4

8

10 15

17

16

N

ÁREA 2 - PRESERVAÇÃO E PATRIMÔNIO C- PORTÃO 3/ESTRADA DA BAVIERA (Solicitação de estudo para passarela) VÁRZEA DO RIO EMBU MIRIM VEGETAÇÃO EXISTENTE VEGETAÇÃO PROPOSTA

1- ESTACIONAMENTO RESTRITO 3 2- CENTRAL DE SEGURANÇA (edifício existente) 3- SANITÁRIO 4- VIVEIRO EDUCATIVO 5- EDUCAÇÃO AMBIENTAL 6- RUÍNAS DO CASARÃO DE TAIPA DE PILÃO 7- LANCHONETE E SANITÁRIO 8- EQUIPAMENTO DE GINÁSTICA COMUM E TERCEIRA IDADE 9- PRAÇA DO VIVEIRO 10- MIRANTE

11- REDÁRIO 12- QUIOSQUES 13- EQUIPAMENTO DE GINÁSTICA 14- PRAÇA DO CASARÃO

PARQUE DA CIDADE

15- CAMINHO PERIMETRAL 16- PASSARELA 2 17- PASSARELA 3

escala: 1/2.000

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

ÁREA 2 - IMPLANTAÇÃO

20 23/07/2009


PARQUE DA CIDADE ÁREA 2 - CORTES escala: -

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

21 23/07/2009


PARQUE DA CIDADE

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

ÁREA 2 - PERSPECTIVAS escala: -

22 23/07/2009


PARQUE DA CIDADE

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

ÁREA 2 - PERSPECTIVAS escala: -

23 23/07/2009


10 11

3

1 9

6

7

8

5 2

3 11

3

4

N

ÁREA 4 - COMPLEXO ESPORTIVO VÁRZEA DO RIO EMBU MIRIM VEGETAÇÃO EXISTENTE VEGETAÇÃO PROPOSTA

1- LANCHONETE 2- VESTIÁRIO 3- QUIOSQUES 4- QUADRAS DE TENIS 5- QUDRAS DE VOLEI DE AREIA 6- PISTA DE ATLETISMO (corrida, salto em distância, salto triplo, salto em altura, salto com vara, arremesso de disco, arremesso de peso, arremesso de martelo, arremesso de dardo) 7- CAMPO DE FUTEBOL 8- ARQUIBANCADA 9- PRAÇA

10- PASSARELA 11- CAMINHO PERIMETRAL

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ÁREA 4 - IMPLANTAÇÃO escala: 1/2.000

24 23/07/2009


PARQUE DA CIDADE ÁREA 4 - CORTES escala: -

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

25 23/07/2009


PARQUE DA CIDADE

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ÁREA 4 - PERSPECTIVAS escala: -

26 23/07/2009


8.

Estudos preliminares de arquitetura

De forma geral, os edifícios propostos para o futuro Parque da Cidade partem da idéia de estabelecer um vínculo entre qualidade plástica, leveza e simplicidade, buscando ao mesmo tempo marcar a paisagem e seus lugares com soluções arquitetônicas específicas e marcantes. Sem perder de vista a máxima economia de recursos e adequação ao sítio, evitando por exemplo, grandes movimentações de terra. Destes, vale destacar:

volume central (cozinha e sanitários), que se expande lateralmente ora como cobertura opaca, ora como pergolado, servindo de abrigo a áreas de estar e de refeições.

8.6. Sanitários e Vestiários Os edifícios sanitários e vestiários são recorrentes nas áreas 1,2 e 3, e tem por princípio a utilização de uma coberturas planas de uma e duas águas, respectivamente, sobre estrutura de madeira autoclavada de dimensões comerciais e fechamentos em alvenaria revestida.

8.1. Centro cultural Considerada a inexistência de equipamentos do gênero no entorno próximo, assim como a necessária otimização de uso, o programa propõe máxima flexibilidade, ao abrigar tanto um espaço para manifestações artísticas amadoras – dança, teatro, música – quanto eventos coletivos como palestras, oficinas, reuniões comunitárias, etc. Uma cobertura leve e ondulada sobre volumetria de alvenaria revestida, de cor branca, composta por dois blocos (oficina, técnica, depósito, camarins) que ladeiam parcialmente o volume maior, abriga o lugar da eventual platéia, que converge em direção ao palco. Este, por sua vez, está voltado par oeste e seu fechamento de fundo é móvel, de modo a revelar a paisagem da várzea para o interior do recinto, transformando-a no pano de fundo da area de apresentações. O edifício assenta sobre o terreno trabalhado em patamares que acompanham e confirmam o suave declive.

QUADRO DE ÁREAS Setores do parque

Área 1

8.2. Restaurante Ocupando posição central na Área 1, o restaurante foi pensado como principal ponto de encontro desta área. O partido adota a idéia de contraste entre volumes de natureza diversa: um volume branco, baixo, bastante simples, abriga o refeitório e a área funcional do restaurante (cozinha, preparo, lavagem ) e ancora uma grande cobertura de arco abatido implantada perpendicularmente, a servir como área aberta coberta, de estar e refeições. O saguão coberto se desenvolve em dois grandes platôs com desnível de 2m entre eles, em continuidade ao partido de implantação adotado na Área 1.

Quantidade

Área por unidade (m² / unidade)

Àrea total (m²)

portaria

1

125

125

reciclagem

1

300

300

adm.central + anexo

1

533

533

quiosques

12

100

1.200

canchas de bocha

2

153

306

sanitário

1

156

156

vestiários

1

286

286

centro cultural

1

1.015

1.015

restaurante

1

767

767

subtotal

Área 2

8.3. Ruínas históricas Considerando o elevado grau de deterioração das partes ainda remanescentes do antigo edifício, propõe-se sua utilização como testemunho de uma época e de uma técnica construtiva característica, a taipa de pilão. Deverá receber cobertura tensionada, capaz de protegê-la contra maior deterioração e prover um circuito de exploração inusitado. Além de resguardar o edifício, a cobertura tensionada confere certo grau de destaque em relação ao entorno, como elemento estruturador da praça central da Área 2. A flexibilidade da cobertura permite que esta seja relocada para outra área do parque, uma vez que o casarão esteja devidamente restaurado.

Edifícios

4.687 sanitários/lanchonete

1

430

430

cobertura ruínas

1

540

540

viveiro

1

2.697

2.697

educação ambiental

1

707

707

quiosques

4

100

400

sanitário

1

156

156

subtotal

Área 4

4.930 lanchonete

1

685

685

quiosques

6

100

600

vestiários

1

286

286

subtotal

1.571

Área total edificada

11.187

8.4. Educação ambiental, viveiro, quiosques Partem da utilização de coberturas planas de duas águas sobre estrutura de madeira autoclavada de dimensões comerciais. Nos edifícios Quiosque e Educação Ambiental a utilização de uma calha central facilita a coleta de águas pluviais. Os fechamentos dos edifícios sao em alvenaria revestida, com excessão dos galpões dos viveiros, onde utiliza-se tela.

8.5. Lanchonete área 2 Edificação de apoio, com lanchonete e sanitários, voltada especialmente aos usuários da praça central, aos visitantes das ruínas do casarão e aos participantes de atividades ligadas à educação ambiental. O partido arquitetônico adotado prevê a utilização de laje plana impermeabilizada, como cobertura do

PARQUE DA CIDADE

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ESTUDO PRELIMINAR DE ARQUITETURA

27 23/07/2009


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CENTRO CULTURAL - PLANTA - Área 1 escala: 1/200

28 23/07/2009


PARQUE DA CIDADE

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

CENTRO CULTURAL - CORTES - Área 1 escala: 1/200

29 23/07/2009


PARQUE DA CIDADE

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

CENTRO CULTURAL - ELEVAÇÕES - Área 1 escala: 1/200

30 23/07/2009


PARQUE DA CIDADE

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

RESTAURANTE - PLANTA - Área 1 escala: 1/200

31 23/07/2009


PARQUE DA CIDADE

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RESTAURANTE - CORTES - Área 1 escala: 1/200

32 23/07/2009


PARQUE DA CIDADE

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RESTAURANTE - ELEVAÇÕES - Área 1 escala: 1/200

33 23/07/2009


PARQUE DA CIDADE

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APOIO ADMINISTRAÇÃO E BOCHA - Área 1 escala: 1/200

34 23/07/2009


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VIVEIRO - PLANTA - Área 2 escala: VER DESENHO

35 23/07/2009


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ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

VIVEIRO - CORTES E ELEVAÇÕES - Área 2 escala: 1/250

36 23/07/2009


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EDUCAÇÃO AMBIENTAL - Área 2 escala: 1/200

37 23/07/2009


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LANCHONETE 1 - PLANTA - Área 2 escala: 1/200

38 23/07/2009


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LANCHONETE 1 - CORTE E ELEVAÇÕES - Área 2 escala: 1/200

39 23/07/2009


PARQUE DA CIDADE

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

LANCHONETE 2 - Área 4 escala: 1/200

40 23/07/2009


PARQUE DA CIDADE

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VESTIÁRIO E SANITÁRIO escala: 1/200

41 23/07/2009


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GUARITA E QUIOSQUE escala: 1/200

42 23/07/2009


CENTRO CULTURAL - Área 1

RESTAURANTE CENTRAL - Área 1

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ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU, SP

PERSPECTIVAS DAS EDIFICAÇÕES escala: -

CENTRO CULTURAL - Área 1

43 23/07/2009


APOIO ADMINISTRAÇÃO - Área 1

VIVEIRO - Área 2

APOIO ADMINISTRAÇÃO - Área 1

PARQUE DA CIDADE

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PERSPECTIVAS DAS EDIFICAÇÕES escala: -

EDUCAÇÃO AMBIENTAL - Área 2

44 23/07/2009


QUIOSQUE

LANCHONETE 1 - Área 2

SANITÁRIO

VESTIÁRIO

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PERSPECTIVAS DAS EDIFICAÇÕES escala: -

LANCHONETE 2 - Área 4

45 23/07/2009


9.

Projetos de referência

A apresentação de projetos de referência tem por objetivo ilustrar, a partir de espaços construídos, situações de convívio, padrões de edifícios e equipamentos e metodologias de elaboração e concepção que o Parque da Cidade deve ter por exemplo. Todos os projetos aqui apresentados tem em comum um aspecto fundamental: São espaços públicos onde a arquitetura ressalta a vocação do parque. Parque da Juventude - O parque mantém registros do uso anterior, através da reutilização de edifícios pré-existentes e valorização das ruínas do Presídio Carandiru; - o desenho do mobiliário do parque (alambrados, bancos, bebedouros) constrói uma linguagem que caracteriza o espaço; - utilização do solo cimento nos percursos de pedestres e ciclovias; - equipamentos esportivos (quadras, pista de skate) integram-se aos percursos, evitando espaços segregados e promovendo locais de encontro. Parque do Aterro - O deck promove o contato com a água e valoriza a paisagem local; - os equipamentos de uso infantil remetem ao sítio e utilizam-se de aspectos lúdicos e educativos. Arte lúdica - A artista Elvira de Almeida, através da utilização de materiais recicláveis, promove a integração da arte ao cotidiano. Westerpark e Praça das Águas - As praças d’água tem função paisagística e recreativa.

Parque da Juventude, São Paulo, SP

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REFERÊNCIAS DE PROJETO

46 23/07/2009

Praça da Criança. São Paulo SP - Brinquedo de Elvira de Almeida


Praça das Águas, Campinas, SP

Westerpark, Holanda

PARQUE DA CIDADE

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REFERÊNCIAS DE PROJETO

47 23/07/2009

Parque do Aterro, São Sebastião, SP


FICHA TÉCNICA

PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU Prefeito Francisco Nascimento de Brito Vice-Prefeito Nataniel da Silva Carvalho Secretaria de Desenvolvimento Urbano Secretário Geraldo Juncal Junior, arquiteto Secretário Adjunto José Ovidio Peres Ramos, arquiteto Coordenação Luzia Rodrigues de Souza, educadora Tatiana Morita Nobre, arquiteta Equipe Técnica Eduardo Galli Ewbank, arquiteto Daniel Figueira de Mello Paulino da Costa, arquiteto Flávio Giovanne , arquiteto Joana Gabos de Oliveira, arquiteta Marcel Ricardo de Lena Dotto, técnico em edificações Welington Aragão, estagiário Equipe Social Romel Gimenes de Araujo Assistente Social Claudia Aparecida Rosa, assistente Equipe Geoprocessamento Maria De Fátima Silva Nicolay, bacharel em turismo Rosemeire Godinho Martins De Lemos, assistente Sérgio Frazão Helene, geógrafo Ana Oliveira, estagiária Equipe Convênios Ana Alice Freitas Lima Moroze , advogada Evandro Donisete Sartori Silva, economista José Vitalino da Silva, administrador Equipe Administrativo FernandA Tirelli Chaves, bacharel em turismo Patricia Santos Lima Bruno, secretária Vânia Araujo, assistente Secretaria de Meio Ambiente Secretário João Carlos Piscirlli Ramos, advogado Secretário Adjunto Celina Lurico Nagata, engenheira agrônoma Equipe Técnica Maria de Fatima Bruno Pedroso, engenheira agrônoma Andreia Vicente Campos, engenheira agrônoma

Erica Luna, bióloga Paulo Brandão, geólogo Administração Sema Eunice de Souza Pinto Jaqueline Nascimento Brito Marcio Silva de Paula Patricia Vieira Alencar Fiscais Fernando Avelino Quintas Heitor Gonçalves Miguel Filho Administração do Parque Francisco Rizzo Amadeu Pereira de Souza Antônio Ferreira da Silva Filho Carla Macedo de Oliveira Gabriel Fidelis Hélio José da Silva Iranildo Bezerra da Silva Ivanildo José da Silva Luciano Rocha dos S. M. Andrade Maria Cleumilda Macedo Maria de Fátima Nascimento Gomes Poliane dos Reis Barbosa Tadeu Donizete Rosa Viveiro Municipal Camila Cardoso Moreira Ednardo Martins de Oliveira Estevão Pereira da Silva José Belarmino de Sales José Bernardino dos Santos Mirian Sampei Educação Ambiental Alexsandra Simões Pimentel Angélica Bustamante Angélica Maran Lucas de Oliveira Charbelle P. Cancela da Silva Débora Fátima Lima Felipe Ferreira da Silva Fernanda Silva Lopes Issac Alves de Santana Nágila Diacuy Estagiarias Izabel Santos Da Silva Luana Dias De Moura Biblioteca Do Parque Francisco Rizzo Sônia Maria De Carvalho Santos

Oficinas de Propostas Grupo de Apoio Ailton de Jesus Babi Noguera Erisvaldo José dos Santos Francisco Carlos Maia Muniz Mourão Gislene Maia João Batista de Freitas José de Sousa Santos Manoel de Souza Santos Mauricio Possedente Reginaldo Peres Participantes Adeilma Souza Oliveira Adriana Marcia dos Santos Ailton Jose da Silva Carvalho Andresa Santos E. Silva Antonio Luiz Cagnin Aparecido Valdumiro de Souza Arlindo Alves Barros Auriovaldo Alex Donnini Carlos Gomes Batista Carlos Labriola Sandler Carolina Lima Carolina Was de Souza Cassio Rodrigues Oliveira Claudio Roberto R. da Silva Cleide Pereira da Silva Davi Evangelista do Carmo Dennis Pinto Viana Diego de Oliveira Silva Diego Ferretto Edvaldo Silva dos Santos Elisiane Conceição Oliveira Felipe Alvarez de Oliveira Francisco Carlos M. M. Mourão Francisco de Assis Gomes Franklim Ribeiro Filho Hidel Brando Hilton Rosa Consalver Isabel Mariano de Oliviera Ivan Pereira dos Santos Jaci Rodrigues Joana Batista João Teodoro de Oliveira Joenia Silva Ferreira Jorge Parejar

José Batista Rodrigues José Mariano de Oliveira José Pereira Preto Josenildo Cicero de Freitas Julio Cesar Goes Silva Leandro Dolenc Leiliane de Cristo Teixeira Lucila P. Moura Luis João Dias Luiz Alexandre Gonçalves Luiz Gonzaga de Souza Marcia Guilherme Marco Antonio de S. Martins Marcos K. Vasconselos Maria do Socorro de Araujo Maria Isabel G. Correa Franco Nilma Calixto Damaceno Nilton Haton Ribeiro Paula Ramos Ralf Zietemann Roseli Guimarães Antuno Silvano Rodrigues de Almeida Silvia Block Uriel de Sousa Honorato Waldir Batista de Oliveira Willian Pardim Lima Willian Silva dos Reis

INSTITUTO EMBU DE SUSTENTABILIDADE Diretor - Presidente José Batista Rodrigues Diretor - Vice Presidente Adelio Martins Diretor - Tesoureiro Ricardo Tomio Umeda Conselheiro Franklin Ribeiro Gerente de Projetos Ambientais Marco Antonio de Souza Martins

SAU SANDLER ARQUITETURA E URBANISMO Arq. Sérgio Sandler Arq. Carlos Labriola Sandler Arq. Diego Ferretto Arq. Virgínia Altoe Valdetaro Estag. Tammy Almeida Consultor Geógrafo José Guilherme Schultzer


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