MissĂŁo Empresarial
GuinĂŠ Bissau
30 de Setembro a 7 de Outubro
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Juntos vamos mais longe
Jorge Santos Presidente
Prezado Empresário, A CAL – Câmara Agrícola Lusófona está a organizar uma Missão Empresarial à República da Guiné-Bissau, no âmbito do seu Programa de Internacionalização do Sector do Agronegócio, iniciativa comparticipada parcialmente pela União Europeia – Portugal 2020 e COMPETE 2020.
Nos últimos anos, a República da Guiné-Bissau tem dado importantes passos para a atracção de investimento estrangeiro, constatando-se uma grande dinâmica e entusiasmo por parte de empresários portugueses. É um país que possui um potencial económico interessante devido à riqueza dos seus recursos naturais e à existência de alguns sectores ainda inexplorados. A agricultura, a agroindústria e as pescas constituem os principais eixos de desenvolvimento do país. A economia é dominada pela produção de arroz, a base da dieta alimentar do país, e pela produção da castanha de caju, da qual é um dos cinco maiores produtores mundiais, com 195 mil toneladas, em 2015. O caju, em 2014, representou 77% do total, em valor, de todas as exportações da Guiné-Bissau. A incipiente indústria transformadora é, essencialmente, do sector alimentar, em particular, a produção de óleos vegetais. Na Conferência Internacional de Doadores para a Guiné-Bissau, que decorreu em 2015, em Bruxelas, definiu-se o Plano Estratégico e Operacional da Guiné-Bissau até 2020, que mobilizará 1,989 mil milhões de euros. Este financiamento é uma janela de oportunidade para o investimento de empresas portuguesas, em particular, em hotelaria, pescas, agricultura, ou agroindústria.
Para a empresas que queiram exportar os seus produtos, a Guiné-Bissau é, ao contrário do que se poderia supor, um mercado com muito por explorar, apesar do seu pequeno tamanho. Note-se que, relativamente ao sector agroalimentar, aquele país importa cerca de 117 milhões de euros. No entanto, de Portugal, só importa pouco mais de 16 milhões. Ou seja, Portugal representa, apenas, 13% do total das importações agroalimentares da Guiné-Bissau! A integração nesta missão empresarial é uma oportunidade única para potenciar a criação de parcerias comerciais e governamentais, com um país que hoje em dia se encontra numa nova era de estabilidade política, propícia ao desenvolvimento económico. Não perca esta excelente ocasião, proporcionada pela CAL – Câmara Agrícola Lusófona e a sua rede relacional no espaço da CPLP – Comunidade dos Países da Língua Portuguesa.
Juntos vamos mais longe.
Dados económicos e sociais da República da Guiné-Bissau População: 1,844 milhões habitantes Capital: Bissau (450.000 habitantes) Outras cidades importantes: Bafatá, Gabú, Mansoa, Cacheu, Bolama, Bubaque, Canchungo e São Domingos. Unidade monetária: Franco CFA PIB a preços de mercado (2015): 927.883.992 euros Taxa de alfabetização (2015): 53,2 % Expectativa de vida (2015): 55,5 anos Índice de Desenvolvimento Humano (2015): 0,42 Produtos Agrícolas Principais: castanha de caju, arroz, palmiste (sementes de palma), côco.
Senegal
Bissorã
Cacheu Biombo
Bissau Bolama
Bolama
Repartição do PIB por sector (2015)
Comércio, Restauração e Hotelaria - 18,5% Transportes e Comunicações - 5,3% Administração Pública, Saúde e Educação - 11,2% Indústria Transformadora e Extractiva - 12,3% Serviços Financeiros e Imobiliários - 3,7% Construção - 1,3% Agricultura, Silvicultura, Caça e Pesca - 47,2%
Fonte: «The African Statistical Yearbook 2016» The African Statistical Coordination Committee
Bafatá
Oio Bafatá
Gabú
Gabú
Quinara Buba
Tombali
Quebo Guiné
Enquadramento Local A Guiné-Bissau é um dos territórios extra-europeus com os quais Portugal tem relações há mais tempo. Este pequeno país da costa ocidental africana é a 121ª economia mais complexa e o 176º exportador mundial, de acordo com o Índice de Complexidade Económica (ICE).
O PIB da Guiné-Bissau foi, em 2015, próximo de 928 milhões de euros e o seu PIB per capita foi de 503 euros. Estes valores reflectem o pouco desenvolvimento da sua economia, mas não os seus potenciais agrícola, pesqueiro ou turístico. Relativamente à agricultura, há mais de 500.000 hectares que poderiam ser comercialmente aproveitados. Graças à produção de castanha de caju, a Guiné-Bissau, em 2014, exportou cerca de 222 milhões de euros, mas importou 361,5 milhões, tendo uma balança comercial negativa de 139,5 milhões. A parcela das importações agroalimentares, correspondeu a 33% daquele valor. Surpreendentemente, de Portugal só importou 13,4%! Portanto, o potencial de crescimento, das exportações agroalimentares portuguesas, é muito grande. A predominância da agricultura familiar e os focos no caju e no arroz fazem com que a Guiné-Bissau necessite de importar todo o género de alimentos. Alternativamente, os empresários portugueses poderão investir na produção agrícola naquele país, quer para servir o mercado interno, quer para exportar para a Europa, nomeadamente hortofrutícolas «fora-de-estação». A Missão Empresarial, possibilitará às empresas participantes o acesso a uma variedade de oportunidades nos sectores agro-alimentar e agroindustrial .
Importante para o tráfego de mercadorias é o Porto de Bissau, cuja localização, no estuário do rio Geba, garante boas condições de atracagem aos cargueiros. Durante a Missão Empresarial, os participantes estarão envolvidos em variadas actividades, nomeadamente visitas a empresas locais, e o estabelecimento de contactos com empresários locais e com entidades governamentais.
A CAL beneficiará do apoio da ANAG - Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau e da RECAGRO – Rede Nacional de Coordenação das Câmaras de Agricultura e Cooperativas da Guiné-Bissau para a concretização desta Missão.
Dia 30 de Setembro Sexta-feira 09h00 13h30 14h30 16h00 17h00
Voo Lisboa-Bissau Chegada a Bissau Recepção de boas-vindas no Hotel pelo Presidente da CAL , Jorge Santos e entrega de documentação Audiência com o Embaixador de Portugal na Guiné Bissau, António Leão Rocha Reunião com o Delegado da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal em Bissau, Tiago Bastos
Dia 1 de Outubro Sábado 07h00
Saída Bafatá e Gabú Audiência com o Governador da Região de Gabú Agro-Geba (produção de arroz) Visita a campos de orizicultura
Dia 2 de Outubro Domingo 10h30 13h00
Visita ao Mercado de Bissau Almoço de Ostras (Quinhamel) Dia livre
Dia 3 de Outubro Segunda-feira 09h00 10h00 11h30 12h30 14h00 15h00
Audiência com o Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural Audiência com o Ministro do Comércio e Indústria Visita à empresa Jeta Comercial (Cajú) Almoço Visita à empresa Agri-Bissau (produção de manga) Companhia Indiana (transformação de mangas e tomates)
Nota: Programa provisório sujeito a alterações mediante confirmações de agendas.
Dia 4 de Outubro Terça-feira 09h00 10h30 11h00 12h30 15h00
Visita ao Centro de Formalização de Empresas – Eduardo Pimentel Reunião com a RECAGRO - Rede das Cooperativas Agro Rurais da Guiné Bissau, Presidente Mama Samba Reunião com a Direcção da CCIAS - Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau Almoço Seminário-Contact “Agronegócios na Guiné-Bissau” Local: Hotel Sessão de abertura — CCIAS – Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau Mama Samba — CAL – Câmara Agrícola Lusófona, Jorge Santos — Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, António Leão Rocha — Ministro dos Negócios Estrangeiros, Artur Silva Intervenções — Direcção-Geral do Investimento Privado da Guiné-Bissau (DGPIP), Bruno Jauad , “Vantagens, facilidades e lei de investimento estrangeiro”. — BAO – Banco da África Ocidental, Diogo Lacerda Machado, “Apoio, procedimentos e a relação comercial entre a Banca e investidor estrangeiro” — AICEP, Tiago Bastos, “Oportunidades de negócio para as PMEs portuguesas” — GB Legal, Coutinho Sampa, “Legislação - oportunidades e constrangimentos para as PMEs portuguesas” — UE, Cesaltina Bastos “Instrumentos de apoio à Guiné” Debate — Sessão de encerramento Ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins Ronda de Negócios
Dia 5 de Outubro Quarta-feira 09h00 10h00 11h00 12h30 14h30 15h30
Visita ao Porto de Bissau – Reunião com a Administração Portuária Visita à Portline (operador logístico) Visita à fábrica de descasque de castanha de cajú, em Quinhamel Almoço Visita à Malaika Trading Visita à Agro-Safim (horticultura)
Dia 6 de Outubro Quinta-feira 09h00 10h30 12h30 14h30 15h30
Audiência com o Primeiro-Ministro da Guiné Bissau Audiência com o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz Almoço Visita à Ecofruta – Tutu Silva Empreendimento Visita à Santy (grupo distribuidor bebidas, alimentos e produção de cerveja)
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Dia 7 de Outubro Sexta-feira 09h00 10h00 11h30 12h30 14h30 16h00 20h00
Reunião com empresa de despachantes Reunião com escritório de advogados GB Legal (Miranda & Associados) Reunião de networking e avaliação da missão Almoço Saída do hotel para o aeroporto Voo Bissau-Lisboa Chegada a Lisboa
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Critérios de participação Todas as pequenas e médias empresas (PME) cuja actividade se enquadre no sector agro-alimentar
Critérios de elegibilidade no âmbito dos incentivos do Portugal 2020 a) Empresas sedeadas nas zonas Norte, Centro e Alentejo; b) PME’s – pequenas e médias empresas cuja actividade se enquadre na indústria de alimentos compostos para animais, carnes transformadas, azeite, vinhos, queijos e outros derivados de leite, comércio de cereais, oleaginosas, hortofrutícolas, equipamentos agrícolas, entre outras; c) As empresas deverão: — Estar inscritas no balcão 2020; — Dispor de contabilidade organizada; — Não ser uma empresa em dificuldade; — Não estar sujeita a uma injunção de recuperação; — Não ter salários em atraso; — Apresentar uma situação económico-financeira equilibrada; — Ter a situação regularizada com a Autoridade Tributária e Segurança Social; — Ser associada da CAL – Câmara Agrícola Lusófona;
Condições de Participação Inclui os seguintes serviços: — Passagens aéreas de ida e volta em Classe Económica; — Transferes aeroporto/hotel/aeroporto; — Alojamento em hotel com pequeno-almoço incluído; — Seguro de viagem; — Minibus em todas as deslocações colectivas de acordo com o programa — Actividades no âmbito do programa (refeições não incluídas, à excepção de indicação em contrário no programa); — Agendamento de reuniões com potenciais parceiros de negócio; — Visitas a explorações e indústrias locais; — Entrega de informação sobre o mercado, missão e seus objectivos; — A CAL prestará sempre apoio e acompanhará permanentemente as empresas participantes através de um representante.
Valor da participação na Missão Empresarial Guiné Bissau Empresas elegíveis *
Empresas não elegíveis*
1 475 euros**
2 950 euros *Acresce IVA à taxa legal em vigor
**O valor inclui o incentivo aplicável tendo em consideração os requisitos de elegibilidade, acrescido de IVA à taxa legal em vigor
Pagamento Notas: • Poderá haver a necessidade de se proceder a ajustes de valores face a alterações dos custos finais que vierem a ser apurados e do universo final das empresas participantes. • A viabilidade operacional desta acção e valores apresentados pressupõem a participação de um mínimo de 6 empresas. A CAL poderá cancelar esta acção ou apresentar nova proposta caso as condições acima descritas não se verifiquem.
Meios de pagamento da inscrição Por transferência bancária: IBAN : PT50 0046 0050 0060 0204 1939 5 BICSWIFT: CRBNPTPL Solicita-se o envio do comprovativo de transferência bancária para geral@calusofona.org Por cheque: O cheque original deverá ser enviado por correio para a seguinte morada da CAL: Tapada da Ajuda, Edifício 1 – DGAV 1349-018 Lisboa Passaporte Os potenciais interessados deverão munir-se de passaporte devidamente actualizado.
Mais informações Tel: 213 018 426 | internacionalizacao@calusofona.org
Sobre a CAL Quem somos A CAL - Câmara Agrícola Lusófona, é uma associação empresarial sem fins lucrativos que promove a divulgação do agronegócio em território nacional e internacional com particular ênfase nos países de língua portuguesa, nomeadamente Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. A CAL é uma plataforma que permite às organizações e às empresas estabelecerem parcerias para promover a internacionalização, a inovação e o empreendedorismo. Trata-se de uma entidade reconhecida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, pelo Ministério da Economia, pelo Ministério da Agricultura e do Mar e pela CPLP- Comunidade de Países Língua Oficial Portuguesa.
Missão A CAL tem como missão incentivar a dinamização do agro-negócio e o reforço da competitividade das empresas através de acções de promoção e cooperação que favoreçam a internacionalização, o empreendedorismo, a divulgação de conhecimento e a identificação de oportunidades de negócio. Visão Ser uma plataforma de referência do Agronegócio dentro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Valores — Inovação — Lusofonia — Integridade — Internacionalização — Compromisso e Rigor
Cronograma
2015
Brasil - EXPOINTER
Moçambique
31 Agosto – 7 Setembro
1-9 Novembro
CAL Talks PortugalAgro
Angola 1-8 Dezembro
2016
23 Novembro
Guiné Bissau
São Tomé e Príncipe
27 Janeiro – 2 Fevereiro
13 – 20 Fevereiro
CAL Talks
Feira Nacional da Agricultura
Moçambique
9 Junho
8 – 16 Maio
Guiné Equatorial
Brasil – EXPOAGAS
20 -24 Junho
20 – 27 Agosto
Cabo Verde 16 – 20 Novembro
Portugal – AgroForum
Guiné Bissau
28 – 30 Outubro
30 Setembro – 7 Outubro
Morocco FoodExpo 3 – 8 Dezembro
Guiné-Equatorial 11– 17 Dezembro
ser associado CAL Testemunhos Beneficia da network empresarial da CAL ao nível lusófono. Beneficia da CAL e seu clube de Business Angels. Agroviseu Beneficia da CAL enquanto interlocutor activo junto das tutelas para Mendes e alinhamento de estratégias políticas. a internacionalização doJosé agro-negócio “As reuniões institucionais foram bastante úteis,
Vantagens competitivasem deespecial mercado delegados CAL nos PALOP e Brasil. comatravés o banco dos e a sociedade de advogados.” Empresarial Moçambique Beneficia da Agência deMissão Comércio Agrícola da CAL para apoio à comercialização e internacionalização de produtos.
Cachapuz
Apoio a projectos de investimento e/ou de exportação beneficiando dos nossos Jorge Andrade protocolos com instituições financeiras. “Gostei da missão e voltaria a participar.” Missão Empresarial Guiné Bissau Acesso a informação diferenciada com base em ferramentas de business intelligence.
Possibilidade de internacionalização Casa Quintelae exportação do seu negócio através da promoção da sua empresa em Feiras, Conferências Valdemar Neves e Workshops. “A CAL teve um papel importante nos encontros e contactos.
Acesso a análises de mercado específicas, apoio técnico ao nível logístico, produtivo e Sente-se que está bem relacionada.” comercial, acompanhamento e ajustamento na definição de projectos de investimento. Missão Empresarial Brasil
Captação de oportunidades de negócio através da participação em missões empresariais e visitas exploratórias internacionais. Damar Daniel Amarelo Acessos a Novos Mercados.
“Gostei do espírito de grupo e dos contactos.”
Missão Empresarial Identificação dos mecanismos de apoio Brasil financeiro e sistemas de incentivos quer no âmbito nacional quer internacional.
Beneficia da CAL enquanto “umbrella” na defesa do Agro-negócio nos países da CPLP. DeTrigo
Beneficia das vantagensVítor CALFelizardo para as parcerias em Africa.
“Gostei do seminário que a CAL promoveu.
Beneficia da rede de ONG’s e organizações locaisempresas.” dos PALOP. Foi importante para contactar Missão Empresarial Angola para Europa para os produtos dos PALOP. Beneficia da CAL enquanto porta de entrada
Acesso a publicações CAL, Guia de Investimento, Anuário Agro- Negocio e Newsletter. Gelpeixe Leonel Vasco
Facilidade intergovernamental nesses Países.
“Agenda muito boa. Gostei dos contactos com as empresas locais e das reuniões.”
Gonçalagro Rui Gonçalo “O programa estava muito bem organizado.” Missão Empresarial Moçambique
Plastdiversity Moisés Francisco “A CAL está de parabéns. Gostei muito.” Missão Empresarial Guiné Bissau
Promert Eduardo Cruz
“Não é fácil organizar uma missão destas. A CAL está de parabéns.” Missão Empresarial Brasil
www.calusofona.org
Organização:
geral@calusofona.org
Parceiro:
ANAG Associação Nacional dos Agricultores da Guiné Bissau
RECARGO
Rede Nacional de Coordenação das Câmaras de Agricultura e Cooperativas da Guiné-Bissau
Sponsor:
T. +351 213 018 426
Apoio institucional: