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Câmara de Taubaté ouve Sabesp sobre água imprópria e desabastecimento Pág

Câmara de Taubaté ouve Sabesp sobre água suja e desabastecimento

A Câmara de Taubaté recebeu na quarta-feira, 16, representantes da Sabesp para tratar de temas como água suja entregues aos consumidores, desabastecimento e ressarcimento de prejuízos.

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O gerente de divisão da Sabesp, engenheiro Cláudio Katayama, foi convocado por meio do requerimento 1001/2021, de autoria do vereador Douglas Carbonne (DEM), aprovado pelo Plenário. Ele compareceu acompanhado do superintendente de negócios, Sérgio Bekerman, e do gerente do Departamento de Gestão e Desenvolvimento, Ricardo Rodrigues Jacob.

Participaram da audiência os vereadores Adriano Coletor Tigrão (Cidadania), Alberto Barreto (PRTB), João Henrique Dentinho (PSL), Marcelo Macedo e Paulo Miranda, do MDB, Moises Luciano Pirulito (PL), Richardson da Padaria (DEM), Rodson Lima Bobi (PSDB), Serginho (Progressistas) e Vivi da Rádio (Republicanos).

Apesar de a convocação ser dirigida a Katayama, foi Bekerman que explicou a causa e efeito do desabastecimento ocorrido em maio. Segundo ele, no dia 19 daquele mês a concessionária de energia, a EDP, comunicou a interrupção do fornecimento no período da manhã, o que provocou o desligamento das bombas utilizadas pela Sabesp no rio Una.

“São três bombas de mais de 500 cavalos de potência, são três, elas demandariam um gerador de 1.500 cavalos cada, não existe, na região, a possibilidade de se conseguir esses geradores de um dia para outro”, disse. Nos cálculos da companhia o gasto com a compra de geradores seria de R$ 20 milhões, e este valor seria mais bem aplicado na troca da tubulação, sugeriu Bekerman. Com relação à cor da água, ele afirmou que ocorre devido à variação de pressão e vazão dentro da tubulação, que é de ferro. Cerca de 790 residências registraram ocorrência de água suja, segundo o superintendente.

“A solução é a substituição da tubulação de ferro fundido por outras novas, de ferro fundido revestido de PVC, ou polietileno, ou algum material mais adequado”, disse, acrescentando que, em Taubaté, restam 30% da tubulação para serem substituídos pelos novos materiais.

Além disso, a solução incluiria “programa de setorização, que seria a instalação de válvulas, ventosas e descargas, com separação de bairros, de forma que você consiga parar o abastecimento de uma região sem prejudicar o atendimento de outra. Essas obras estão em andamento e serão concluídas brevemente”, afirmou.

O superintendente acrescentou que pedidos de ressarcimento devem ser feitos diretamente à Companhia, mediante comprovação das despesas por recibos ou notas fiscais, e não há possibilidade de fazer um reembolso de forma linear.

Assista ao vídeo no canal da TV Câmara Taubaté no Youtube.

Valeska Migotto

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