BOLETIM INFORMATIVO DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
julho 2020, n.º 4
A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO Os 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML), entre os quais se inclui Setúbal, estão sujeitos, desde o dia 23 de junho, a um conjunto de medidas mais restritivas, com o objetivo de conter os casos de infeção por Covid-19. Apesar de 19 freguesias dos concelhos da Amadora, Odivelas, Lisboa, Loures e Sintra continuarem em Estado de Calamidade, o concelho de Setúbal, em concreto, está em situação de contingência, de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 51-A/2020, de 26 de junho. A nível interno, foi elaborado um Plano de Contingência para a situação de pandemia da Covid-19, que, com base nas orientações da Direção-Geral da Saúde, define um quadro de atuação nos serviços para deteção de qualquer situação de alerta e de resposta pronta e eficaz. O Plano de Contingência, assim como o folheto “Segurança contra a Covid-19 / Plano esclarece sobre medidas”, os quais podem ser consultados na íntegra no separador “Em Foco” na página inicial da intranet, estabelece um conjunto de medidas que pretendem reduzir o impacte da pandemia no funcionamento dos serviços do
município e definir as necessárias ações à manutenção dos mesmos, sem perder de vista a proteção dos trabalhadores. Relembramos que se tiver algum sintoma associado à Covid-19, como febre, tosse seca ou dificuldade respiratória, ou se esteve em contacto próximo com um caso confirmado da doença, deve contactar a linha SNS 24 (808 24 24 24), que lhe dará as orientações necessárias para saber se está tudo bem consigo e se pode voltar ao trabalho. Caso se encontre no local de trabalho e exiba sintomas, informe imediatamente a chefia, que reportará ao Grupo de Trabalho. Dirija-se para a sala de isolamento e contacte a linha SNS 24.
MÉDICA DO TRABALHO SENSIBILIZA TRABALHADORES Foram realizadas 39 sessões de informação e sensibilização para reforço das medidas preventivas no âmbito da Covid-19, as quais abrangeram cerca de 400 trabalhadores da CMS. A médica do Trabalho, acompanhada de uma técnica de higiene e segurança, percorreu os diversos edifícios e serviços da autarquia, reforçando junto dos trabalhadores a importância de seguir as orientações do Plano de Contingência para evitar possíveis contágios em ambiente laboral.
PSICOLOGIA COM HORÁRIO ALARGADO Disponível desde outubro de 2018, o Serviço de Psicologia do Trabalho passa a funcionar duas vezes por semana, à terça e à quinta, das 09h00 às 14h00. Para marcação de consulta, a realizar no Gabinete de Medicina do Trabalho, Enfermagem e Psicologia, situado na Companhia de Bombeiros de Setúbal, pode enviar e-mail para correiogamtep@ mun-setubal.pt, com a indicação do nome, número mecanográfico e serviço a que está afeto. Em alternativa, pode utilizar os seguintes números de telefone: 910 223 132 | 265 739 338 (Extensão 2637).
Redação: Vera Martins | didec@mun-setubal.pt • Atendimento DRH: 265 541 506 • drh.atendimento@mun-setubal.pt www.mun-setubal.pt/recursos-humanos-contactos/
SAÚDE MENTAL EM TEMPO DE PANDEMIA Nos últimos meses foram muitas as alterações repentinas às rotinas, acrescendo às mesmas os medos e as incertezas relativamente à pandemia. Para ajudar a lidar com esta nova realidade, o Gabinete de Medicina do Trabalho, Enfermagem e Psicologia partilha com os trabalhadores 17 estratégias psicoeducativas para promover a saúde mental em período decorrente da pandemia de Covid-19. Cuide de si! Proteja-se e assim estará também a proteger os outros. > Consulte apenas informação de fontes oficiais, fiáveis e de qualidade, sustentadas em critérios de base científica e em que possa confiar. Tenha uma visão crítica relativamente às informações que encontra e que não são disponibilizadas por instituições oficiais e/ou órgãos de comunicação social fidedignos; > Limite a informação consultada, ou seja, atualize-se, mas reduza a leitura ou a sua exposição a notícias que possam gerar ansiedade, preocupação, desconforto, inquietação, angústia e medo. A procura de informação deve ser feita 1-2 vezes por dia e não de hora a hora. Lembre-se que quantidade não é sinal de qualidade; > Não partilhe informações não confirmadas e/ou não oficiais e não confie nos meios de comunicação social que reiteradamente fomentam notícias com base em rumores não confirmados; > É normal que durante o momento como o que vivemos atualmente e numa experiência de isolamento e/ou de confinamento possa vivenciar reações comuns de stress, como ansiedade, preocupação, medo, angústia, tristeza, exaustão, impotência, frustração, confusão, irritabilidade, raiva e fúria. Esteja atento às suas reações comuns de stress e aceite-as. Estas reações comuns de stress não trazem apenas desconforto. Têm uma função importante: proteger-nos. Quando nos sentimos em estado de alerta ou ameaçados, ficamos mais vigilantes e mais disponíveis para adaptar comportamentos de proteção e adaptarmo-nos à situação de modo a promover a nossa segurança (e a dos outros); > Recorde-se de estratégias que usou noutras alturas de stress e que foram eficazes, e ponha-as em prática; > Se estas emoções se agravarem e prolongarem no tempo e se interferirem com o seu funcionamento, procure
ajuda junto de um profissional de saúde (médico de família, médico psiquiatra e psicólogo clínico e da saúde); > Com todas as restrições de contacto, mantenha, se possível, o contacto familiar e social (rede de amigos e pessoas de confiança para si) de forma regular, com recurso às novas tecnologias (telemóvel, mensagens, e-mail, videochamadas e redes sociais); > Converse sobre as suas preocupações, os seus receios e as suas emoções com alguém em quem confie. Procure falar com pessoas que estão a lidar melhor com as dificuldades e evite as que estejam muito ansiosas; > Participe no plano da sua família para lidar com o isolamento e/ou o confinamento (tenha a iniciativa e sugira atividades para fazerem em conjunto). > Para as famílias em isolamento e/ou confinamento, é fundamental a organização de uma rotina diária que responda às necessidades de todos e que equilibre momentos de trabalho/estudo e de lazer, de interação e autonomia, e tempo para o próprio; > Tenha um estilo de vida saudável. Faça uma alimentação variada e equilibrada e tenha períodos de sono regular e de descanso. Faça exercício físico regular em casa com recurso a atividades online ou no exterior, dentro dos constrangimentos recomendados pelas autoridades de saúde. Pratique exercícios cognitivos (por exemplo, palavras cruzadas ou sudoku); > Mantenha uma rotina diária estru-
turada que o ajude a manter tranquilo e crie novas num ambiente diferente. Ainda que a rotina possa ser flexível, tente manter o seu horário habitual de acordar, de sono, de estudar/trabalhar e de refeições. Isto pode ajudá-lo(a) a manter uma sensação de normalidade; > Distraia-se com as atividades que lhe dão prazer, que possa fazer dentro de casa e que lhe deem tranquilidade, como ler, ouvir música, ver filmes, séries ou programas favoritos, cozinhar, entre outras; > Não se automedique; > Não recorra ao consumo excessivo de álcool e ao consumo de drogas na falsa tentativa de lidar com as suas emoções. Apesar de aparentemente causar algum alívio no momento, a médio e longo prazo o consumo piora o seu bem-estar físico e psicológico e agrava o problema; > Seja compreensivo, procure ser tolerante e cooperante e manifestar empatia para com os outros. Os outros também manifestam reações comuns de stress; > No período que vivemos, a coabitação corre o risco de ser muito difícil para muitas famílias, fazendo escalar a tensão, o conflito, a agressividade física e psicológica e dificultar as oportunidades de procura de ajuda. Peça ajuda, não está só; > Seja proativo nesta missão e procure o bem-estar físico e psicológico, mantendo a calma e transmitindo-a aos que o rodeiam.