Revista Muito Mais - Hydro

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Janeiro/Fevereiro/Março • 2013 Edição no 03

Desenvolvimento em várias frentes Intercâmbio profissional Páginas 7 a 9

Melhor rotina operacional Páginas 2 e 3

Presença nas comunidades Páginas 4 a 6


Na Hydro Alunorte, a chegada do Fundamentos da Rotina trouxe um novo gás aos processos diários

Uma mudança de comportamento no dia a dia do trabalho. É o que propõe o Fundamentos da Rotina, que desde agosto de 2011 vem melhorando os processos de várias áreas da Hydro Alunorte (PA). O programa faz parte do BABS (Bauxite and Alumina Business System ou Sistema de Gestão de Bauxita e Alumina, em português). “Em meados de 2011, a Diretoria de Operações da área de Bauxita e Alumina definiu que estrategicamente deveria ser desenhado e implantado um Sistema de Gestão para a área de negócios. Um pequeno time foi designado para elaborar o programa e, apenas dois meses depois, as práticas começaram

Fotos: Arquivo Hydro Alunorte

Nova rotina operacional gera resultados a ser implantadas em uma área-piloto, onde o programa proposto foi validado”, explica Ricardo Lara, diretor industrial da Hydro Paragominas, que até dezembro passado ocupava o cargo de gerente geral do Sistema de Gestão da Hydro.

A Gerência Geral de Tratamento de Águas e Efluentes (Getae) está em processo de implantação do Fundamentos da Rotina e, ainda neste ano, a metodologia chegará às gerências gerais do Porto (Gepor) e de Energia e Vapor (Gevap).

A metodologia funciona baseada na adoção de uma rotina com planejamento e continuidade de tarefas, o que contribui para a estabilidade operacional e redução das quebras de equipamentos por meio do reforço ao cumprimento das rotinas estabelecidas, do monitoramento das condições dos equipamentos críticos e da integração entre operação e manutenção.

A comunicação entre as equipes foi aperfeiçoada nas áreas onde a metodologia já foi implantada

O Fundamentos também fortalece o sentimento de “dono” das áreas, equipamentos e processos, o que, aliás, pode ser considerado um dos seus pontos principais. “Sem o engajamento dos empregados, nada acontece, já que eles são os responsáveis pelo cumprimento da rotina e o levantamento das situações que impedem este cumprimento”, comenta Gabriel Fontes Lucena, gerente

de área de Manutenção na Gerência de Produção (Gepro) I, a primeira área da refinaria a receber o Fundamentos. As informações geradas pelas ferramentas utilizadas pelos operadores e mantenedores, como o Quadro de Rotina, o Monitoramento de Equipamentos Críticos (MEC), Matriz de Competências, Indicadores, Livro de Registro de

Manutenção, entre outros, resultam em indicadores que auxiliam os gestores na tomada de decisões. “Por se tratar de uma filosofia de trabalho que usa a gestão à vista, ela nos possibilita gerenciar o cumprimento das ações de rotina de forma mais fácil e sem gastar muita energia. A identificação de desvios é mais prática e rápida, tornando-os mais fáceis de serem resolvidos”, ressalta Joel Miranda, gerente de área na Gepro I.

Áreas mais limpas e mais seguras

O sucesso do Fundamentos depende, principalmente, dos empregados. Na Gepro I (foto) e Gepro II, as equipes estão bastante mobilizadas.

Publicação trimestral da Hydro Editor-chefe: Ole Johan Sagafos. Editores responsáveis: Ana Danin e Cesar Vasconcelos. Impressão: Gráfica Delta. Tiragem: 7.000 exemplares. Para enviar sugestões, opiniões ou comentários entre em contato com as áreas de Comunicação das unidades Hydro no Brasil.

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Segundo Ricardo Lara, as equipes que já estão utilizando a metodologia perceberam rapidamente a oportunidade de melhoria e a receberam muito bem. “Melhorou muito a comunicação entre os membros das equipes de operação e manutenção, e mesmo entre as turmas da operação. Todos entendem que as metas são comuns e acompanham o desenvolvimento nos quadros que os operadores e mantenedores mesmo preenchem”, garante. “Houve uma grande mudança no housekeeping (organização e limpeza) das áreas. Elas estão sendo mantidas constantemente muito mais limpas

e, portanto, mais seguras. Antes, não conseguíamos gerenciar, saber quem fazia e quem não fazia. Essa era uma das nossas maiores dificuldades e hoje as áreas estão subdivididas e posso, a qualquer momento, informar quantos e quais pontos estão limpos”, completou Joel Miranda. Gabriel Lucena, destaca algumas mudanças já percebidas na Gepro I. “Temos muitos resultados mensurados. Pode-se dizer que em 2012 nós semeamos e neste ano poderemos colher os frutos. De qualquer forma, já podemos citar alguns dos ganhos como o aumento do índice

de cumprimento da rotina; a redução do número de equipamentos vencidos, o aumento da taxa de atendimento à programação da Manutenção; a redução do número de horas extras e a melhoria dos resultados de 5S.” Segundo Armando Nishimoto, gerente de área da Gerência de Produção (Gepro) II - Calcinação, os resultados acontecem dia após dia. “Hoje, os operadores já estão muito engajados e puxando o processo. Os ganhos virão à medida que a gestão da rotina evoluir. Tenho absoluta convicção de que teremos excelentes resultados num futuro bem próximo.” 3


Engajamento e ação por uma realidade melhor Empregados da Hydro Paragominas constroem relacionamentos para garantir o desenvolvimento social

disparidades entre locais tão próximos como os municípios de Tomé-Açu (comunidades Marupaúba, Água Branca e Betel) e Acará (comunidade João Lobo), onde Tatiana atua. “Apesar da proximidade geográfica, essas comunidades são bastante distintas. A Água Branca, por exemplo, é a que está mais próxima da cidade e mais urbanizada; a Marupaúba é onde as pessoas são mais dispostas a participar dos projetos e a Betel é a mais carente. Como nosso trabalho é desenvolvido junto dessas pessoas é difícil não se envolver ou se comover com as lutas diárias delas”, conta Tatiana. Em sua vivência na coordenação do Projeto de Formação Profissional Rural, realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), e no Programa Cozinha Brasil, iniciativa feita em conjunto com o Serviço Social da Indústria (Sesi), Tatiana já enfrentou diversas dificuldades, sempre superadas junto com a comunidade e o apoio

dos parceiros. Entre elas, ela destaca a implantação do Projeto Sistemas Agroflorestais de Tomé-Açu (SAFTA) em convênio com a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA) e que tem a finalidade de implantar uma matriz ecológica de produção e renda nas comunidades rurais. Após o projeto-piloto em Tomé-Açu, a empresa partiu para a implantação na comunidade João Lobo, no Acará, o que inicialmente causou pouco interesse nos produtores. “Quando a CAMTA se pronunciou, porém, falando de sua expertise na área, mostrando fatos e fotos do projeto-piloto e a demonstração orçamentária arrecadada pelos produtores, isso despertou uma simpatia instantânea. Todos os presentes concordaram em participar do projeto, inclusive os mais céticos, porque entenderam que os maiores beneficiados serão eles mesmos”, conta Tatiana.

Uma vez ouvi das costureiras qual o destino dado ao recurso recebido da empresa pela aquisição das ecobags que elas produziam: ‘coloquei piso na minha cozinha’, ‘comprei uma geladeira’. Foi muito marcante.” THEMiS SoLAnGE, AnALiSTA dE RESPonSABiLidAdE SoCiAL

Fotos: Arquivo Hydro Paragominas

O analista Marco Antonio (primeiro à direita) junto aos participantes do Projeto Sistemas Agroflorestais no município de Moju (PA)

Atuar de forma socialmente responsável ao longo de sete municípios e por quase 250 quilômetros. Um desafio encarado com dedicação, diálogo e ações que resultam em uma realidade melhor para as comunidades com as quais a Hydro Paragominas (PA) interage.

nosso trabalho é silencioso. Se tiver dando certo tudo bem, mas se for feito de maneira inadequada, pode gerar um barulho ensurdecedor e um desgaste para a imagem da empresa.” JoSÉ HARoLdo PAULA, GEREnTE dE RESPonSABiLidAdE SoCiAL dA HYdRo PARAGoMinAS

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Seis empregados da mina desenvolvem esse trabalho de engajamento e gestão de projetos sociais, incluindo um gerente, dois assistentes administrativos, e três analistas, responsáveis pelos territórios na área de influência da empresa. “Saímos do conforto do escritório para lidar com as pessoas. É um trabalho difícil, que exige uma série de renúncias, mas também extremamente prazeroso, pois acompanhamos a comunidade melhorar”, afirma o gerente de Responsabilidade Social, José Haroldo Paula.

E a melhoria das comunidades passa por conhecer, entender e definir ações necessárias a serem tomadas, como ressalta a analista de Responsabilidade Social Tatiana Mesquita. Ela coordena ações desenvolvidas em comunidades rurais localizadas nos municípios paraenses de Tomé-Açu, Acará e Barcarena, todos atravessados pelo mineroduto que leva a bauxita da mina até a Hydro Alunorte. Tatiana acredita que o acompanhamento diário feito no território permite, entre outras coisas, avaliar o cenário local, suas peculiaridades e propor projetos e soluções com maior propriedade. “A comunidade reconhece aquele interlocutor, o que viabiliza a construção do diálogo social, respaldado sempre no respeito e na confiança”, completa. Ao começar esse trabalho, o que mais chamou a atenção da analista foram as

Tatiana Mesquita (de uniforme) com integrantes da CAMTA, parceira do Projeto Sistemas Agroflorestais de Tomé-Açu 5


• Projeto Casa Familiar Rural: pensado desde 2006 para o território quilombola a partir de uma parceria com a Prefeitura de Moju e as Associações do Jambu-Açu. O projeto atende a uma escola rural com cerca de 90 alunos do ensino fundamental e médio. O objetivo é possibilitar formatos de educação no campo e de inclusão social para filhos de agricultores. A escola também abriga atividades os principais eventos de diálogo e de engajamento da Hydro Paragominas na área quilombola.

Marco atua nos municípios de Moju, Abaetetuba e Barcarena. Os principais projetos que ele coordena são nas comunidades quilombolas de Moju. Para ele, a assinatura do convênio de cooperação técnico-financeira do mineroduto com a CAMTA, em dezembro passado, é um dos orgulhos da equipe. “Ele retrata o engajamento formal da Hydro com as comunidades e a conjunção de esforços para a implantação da agricultura familiar ao longo do duto”, conta Marco Antonio. Colaborar com o desenvolvimento das pessoas é um dos benefícios apontados pela analista Themis Solange. Uma de suas áreas de atuação é a continuidade do projeto de geração de renda no município de Paragominas, que incentiva a produção e venda de artesanato junto a duas entidades e a um grupo de costureiras do município. “Uma vez ouvi das costureiras qual o destino dado ao recurso recebido da empresa ao adquirir as ecobags que elas produziam: ‘coloquei piso na minha cozinha’, ‘comprei uma geladeira’. Foi muito marcante, pois os depoimentos mostraram o quanto aquele recurso foi importante para cada uma”, conta. Em meio a essas histórias, ela aprendeu a reconhecer a importância de cada pessoa dentro de um contexto maior. “Sabemos quem é o ‘João’, a ‘Maria’ e assim por diante. Geralmente são pessoas que respeitam a empresa e passam a nos conhecer e criamos vínculos para o bom andamento do projeto”, acrescenta. 6

• Implantação do Alfa Paragominas: programa de alfabetização de jovens e adultos que já beneficiou mais de oito mil pessoas.

Empregados brasileiros e estrangeiros contam a experiência de mudar de país a trabalho Crescer profissionalmente algumas vezes significa encarar desafios que vão além da rotina. Mas, e quando tudo muda? A rotina, o ciclo de amigos, o idioma e até o país onde a pessoa se encontra? Alguns empregados Hydro já viveram ou vivem a experiência de morar em outro país a trabalho, uma tarefa que foi aceita com coragem e determinação, duas características que eles conhecem muito bem, já que fazem parte dos valores da empresa. A advogada Cristina Ribeiro Leite Mirilli deixou o Rio de Janeiro em 2012 rumo a um treinamento na Noruega. Durante quatro meses esteve sozinha no país, já que o marido só pôde acompanhá-la por dois meses, período em que ele fez um curso na Universidade de Oslo. Ao chegar, Cristina ficou impressionada com as belezas naturais, a organização e a educação dos noruegueses. “Tudo funciona perfeitamente, principalmente os serviços públicos. Por ser uma cidade menor que o Rio de Janeiro, Oslo parece muito mais fácil de se viver”, comenta a advogada.

• Criação de projetos de geração de renda para artesãos de Paragominas. • Projeto Novos Caminhos: parceria com Senar com foco no diálogo e organização social nas comunidades do mineroduto com treinamentos de capacitação rural. Atendeu cerca de 900 pessoas em 2012.

• Projeto de Agricultura Familiar: o projeto Sistemas Agroflorestais de Tomé-Açu (SAFTA) contribui com o aumento da renda de 131 famílias. Ele é fruto de um convênio de cooperação firmado com a CAMTA e com a Associação Cultural de Fomento Agrícola (ACTA).

• Programa Cozinha Brasil: ensina técnicas de manipulação, conservação e aproveitamento de alimentos para uma boa refeição familiar, evitando desperdícios. Em 2012, o projeto atendeu cerca de 300 pessoas.

Entre os pontos altos do período em que trabalhou na Noruega, Cristina (de blusa bege) destaca a receptividade dos colegas do escritório da Hydro, que se mostraram muito abertos à troca de experiências

Arquivo pessoal

A Hydro Paragominas já desenvolveu uma série de investimentos sociais e hoje mantém um conjunto de projetos que beneficia várias comunidades de Paragominas até Barcarena. Conheça abaixo alguns deles: Fotos: Arquivo Hydro Paragominas

Conseguir se adaptar pessoal e profissionalmente em meio às necessidades e conflitos de cada local não é fácil, mas para Marco Antonio Belém do Nascimento, analista de Responsabilidade Social, é também uma missão instigante e complexa. “Cada caso é um caso. O analista ouve as comunidades e, ao se manifestar, precisa ter uma boa compreensão das normas de conduta e valores corporativos para poder passar uma mensagem positiva e equilibrada aos stakeholders (partes interessadas que influenciam e sofrem influência da empresa), até adquirir a confiança e a parceria da comunidade”, explica o analista, que originalmente é graduado em Engenharia Civil. “Dentro da Hydro Paragominas tive a oportunidade de mudar de direção e faz sentido para mim até hoje me desenvolver neste caminho, fazendo o que realmente gosto”, relata.

As surpresas e os desafios de trabalhar nas unidades da Hydro no mundo

Territórios cobertos de projetos

Comida diferente Acostumada com a culinária brasileira, Cristina estranhou alguns hábitos e pratos noruegueses. “Para mim, o mais diferente foi comer camarão. Na Noruega eles comem o camarão frio e com as mãos. Confesso que a primeira vez em que comi foi engraçado, pois fiz a maior sujeira. Fiquei com saudades do nosso bobó de camarão e um escondidinho bem quente”, relata.

Arquivo pessoal

Confiança e bons resultados

Sérgio e a família não tiveram muita dificuldade na adaptação à nova vida na Noruega. Com a experiência, todos voltaram com uma boa base em inglês e cheios de histórias para contar.

No treinamento, Cristina teve como base o departamento Jurídico da sede da Hydro e também pôde conhecer os departamentos de Auditoria, Compliance e Responsabilidade Social. A língua não foi um problema durante a adaptação, pois o inglês é um idioma dominado por todos tanto na empresa quanto nas ruas, lojas e restaurantes. A receptividade dos colegas que trabalham na Noruega foi um dos pontos altos da experiência. “Todos foram muito amáveis e se mostraram interessados na troca de conhecimento”, relata Cristina, que é gerente de Governança Corporativa. “Além disso, eu tive a oportunidade de visitar uma planta da Hydro em Karmoy e me surpreendi pela limpeza (housekeeping) e organização”, completa.

Jeitinho brasileiro E se os brasileiros são famosos por serem ágeis em encontrar soluções para problemas corriqueiros, com Sérgio Lorenz não seria diferente. “Eu estava prestes a receber alguns amigos em casa e minha geladeira era muito pequena. Então, quando fui à varanda e vi a quantidade de neve e que a temperatura estava perto de -10o resolvi colocar as bebidas na varanda para gelar. Funcionou muito bem”, se diverte Lorenz, que passou 10 meses em Oslo. 7


Arquivo pessoal

Apesar do frio típico do país, Sérgio se sentiu em casa durante a experiência, na qual participou do time corporativo de Finanças. A relação de parceria com os colegas de trabalho ficou marcada. “Nossos colegas noruegueses são pessoas incríveis. A cultura brasileira é muito diferente da cultura norueguesa, mas a amizade, colaboração e respeito entre as pessoas e o compromisso com os valores da empresa são os mesmos”, afirma.

Em terras brasileiras, Kari Skeidsvoll Moe logo notou que as pessoas “estão sempre celebrando a vida, muito mais que os noruegueses”, como ela descreve. “Há também um som em toda parte, vindo de pessoas conversando, rindo, discutindo. Na Noruega, é mais tranquilo em todos os lugares”, relata a advogada.

Arquivo pessoal

Para Sérgio, a oportunidade de trabalhar na sede da Hydro tornou mais fácil entender as demandas que vêm de lá. “É muito importante para a Hydro continuar com esse processo de troca de experiência e de aprendizagem entre os empregados, pois desta forma a empresa vai ter pessoas preparadas para assumir qualquer cargo em qualquer lugar e, principalmente, conhecedoras do ‘Hydro Way’”, finaliza.

Povo animado

A expectativa de aprendizado cultural e também de expansão do conhecimento profissional foi o que motivou a norueguesa Kari Skeidsvoll Moe a reunir a família e embarcar rumo ao Rio de Janeiro, em setembro de 2012. Ela está ocupando o cargo de gerente jurídica da Hydro no Brasil e sua missão é apoiar todas as empresas do grupo aqui, inclusive as que estão fora da área de Bauxita e Alumina, tendo como base o escritório do Rio de Janeiro.

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quer aprender como se faz negócios no Brasil e o jeito brasileiro de trabalhar. A preparação para encarar o cotidiano falando um idioma tão diferente começou três meses antes da vinda, quando Kari iniciou as aulas de português. Hoje, ela pratica bastante em casa e no jardim de infância com os filhos Kristine, de três anos, e Erik, de um ano e meio. “É difícil quando não sabemos com quem falar ou a língua não nos deixa resolver os problemas”, acrescenta Kari. Ela destaca que o Brasil, de um modo geral, tem muitas coisas boas a oferecer, incluindo uma natureza deslumbrante, praias e uma comida maravilhosa. “Essa é a parte mais fácil de nossa nova vida aqui”, completa. A advogada ainda sente saudade dos parentes e de atividades como esquiar e fazer caminhadas. No entanto, ela foca nas coisas boas que ainda quer fazer em terras brasileiras, como visitar belas cidades. “Paraty (RJ) está na minha lista”, conclui. O alemão Lars Stummeyer já havia tido a experiência de morar em outro país, quando viveu dois meses em Pamplona, na Espanha, trabalhando como trainee na planta de Produtos Laminados da Hydro. Porém, mesmo há um ano no Rio de Janeiro, ele afirma: “tornar-se um carioca pode levar uma vida – ou mais”. As grandes diferenças entre o Brasil e sua terra natal contribuem para esta visão e ele destaca o clima quente e o povo afetuoso como as coisas de que ele mais sentirá falta quando voltar para casa. Lars atua como diretor de Estratégia e Controle de Negócios da Hydro no escritório Rio. Para assumir essa função, teve que abrir mão da convivência com as filhas, que ficaram na Alemanha estudando. “Nos falamos por SMS e pelo Facebook diariamente, mas por Skype e telefone várias vezes por semana”, conta.

Cultura, trabalho e boas histórias no Brasil

Seus anseios estão focados no crescimento profissional e por isso ela afirma que

Arquivo pessoal

Ao lado da família, Kari aceitou o desafio de trocar sua rotina na Noruega pela no Brasil. As praias brasileiras, aliás, estão entre as coisas boas do novo país.

Para o carioca Sérgio Lorenz, morar 10 meses em Oslo, em 2012, foi uma novidade que mudou não somente a vida dele, mas a da esposa Flávia e da filha Gabriela, de seis anos. As duas fizeram aulas de inglês antes de ir para a Noruega e isso facilitou a vivência no novo país, especialmente a de Gabriela. “Ela estudou na escola Britânica Oslo International School e a adaptação foi fantástica. Sua comunicação com os amiguinhos e professores já era total e ela voltou ao Brasil com uma base muito boa em inglês”, afirmou Sérgio, que ocupa o cargo de chefe de Planejamento de Negócios e Relatório de Gestão no Brasil.

Lars e a esposa aproveitaram a visita das filhas ao Brasil para conhecer melhor o Rio de Janeiro. O alemão ainda pretende conhecer outras cidades no país.

Antes de retornar à Alemanha, ele ainda pretende viajar muito pelo Brasil. Além do Rio de Janeiro e de Belém (PA), ele já visitou os estados da Bahia, Pernambuco, Santa Catarina e a capital federal, Brasília. “Ainda há muito a descobrir e este ano estou planejando mergulhar um pouco mais na natureza e conhecer o Pantanal e as Cataratas do Iguaçu”, afirma Lars, que não teve dificuldades para aprender a falar português.

Mesmo com a mudança de país, Hugo conseguiu manter velhos hábitos, como o de pescar em cidades como São Caetano de Odivelas (PA)

Churrasco atrasado Com a mudança de país, é inevitável que as diferenças culturais gerem situações engraçadas. Foi o que aconteceu quando Hugo Levesque foi convidado para um churrasco na casa de um amigo. “O dono da casa me disse para chegar às 13h. Cheguei às 12h55 (um pouco adiantado, como no Canadá) e percebi que ninguém estava na casa indicada. Esperei por 20 minutos até o proprietário chegar com a picanha. Ele ficou surpreso em me ver esperando dentro da casa e eu perguntei se ele tinha mudado a hora que deveríamos chegar. Então, ele me disse que a hora de chegar é mais uma indicação e que quando o churrasco é marcado às 13h, as pessoas começam a chegar às 14h, mais ou menos”, conta.

Do Canadá para o Pará Pescar com o pai no verão e jogar hóquei no gelo com os amigos no inverno eram atividades que faziam parte da rotina do engenheiro Hugo Levesque, gerente da área de Engenharia e Tecnologia da Albras, localizada em Barcarena (PA). Desde março de 2011, ele trocou esse cenário, vivido no Canadá, pelo desafio de atuar na fábrica de alumínio. Ao lado da esposa Andrea e do filho Tristan, que tinha apenas três meses de vida na época, ele partiu para o Brasil após uma trajetória de sucesso na maior fundição de alumínio da América do Norte, a Alouette, empresa da qual a Hydro é acionista. Lá, ele exercia a função de superintendente de Desenvolvimento de Tecnologia, focado em processos de melhorias para as áreas de Redução e Carbono, experiência que levou para a Albras. “Na parte de tecnologia, o principal objetivo agora é melhorar os processos

de eletrólise e produção de anodos. Já a parte de engenharia é nova para mim e a meta é entregar nossa lista de projetos de investimentos dentro do cronograma e do orçamento”, comenta o gerente. A receptividade das pessoas foi uma das vantagens que facilitou a adaptação da família, além da origem equatoriana da esposa de Hugo. “Como minha esposa é do Equador, eu estava falando um pouco de espanhol antes de chegar ao Brasil. Isso me ajudou a aprender o português mais rápido”, conta. Segundo ele, a parte mais interessante de mudar de país é aprender coisas novas que abrem a mente e melhoram a perspectiva global das pessoas. “Eu gosto da intenção da Hydro em possibilitar que as pessoas trabalhem como ‘expatriados’, contribuindo para a troca de experiências e cultura. A Hydro, como uma empresa internacional, será mais forte globalmente tendo esta atitude”, acrescenta Hugo. 9


Arquivo pessoal

Empregados-atletas usam o esporte como combustível para uma vida melhor

Os benefícios da prática da atividade física são os mais variados e podem ser percebidos no dia a dia, pois o trabalhador que inclui alguma atividade esportiva em sua vida tende a desenvolver reflexos positivos no ambiente de trabalho, como o aumento da disposição e do preparo para encarar os desafios. A corrida, por exemplo, é uma modalidade considerada simples e acessível a todos os públicos, tanto que no escritório da Hydro no Rio de Janeiro é possível encontrar vários empregados que praticam a atividade. Eles encontraram na corrida uma forma de cuidar da saúde, da estética e ainda garantir o bem-estar. De acordo com Antonio Amboni, do setor de finanças do escritório do Rio, a corrida lhe proporcionou uma série de benefícios. “Eu me tornei uma pessoa mais saudável e preocupada com a alimentação, além de me sentir mais disposto no dia a dia.” Ele conta que foi um colega de trabalho que o incentivou a se tornar um corredor. “Aqui no escritório, por iniciativa do nosso diretor de Finanças Eivind Kallevik (recentemente nomeado CFO – Chief Financial Officer – da Hydro), tentamos fomentar a prática de atividades físicas, preferencialmente a corrida. O Eivind fez da corrida um projeto pessoal e sempre conversa com os empregados sobre os benefícios que este esporte proporciona, convidando-os a participar”, completa. Fernanda Dobbin, gerente de Suprimentos Estratégicos do escritório do Rio, também é corredora e optou pelo esporte devido à 10

Samuel coleciona títulos conquistados junto aos colegas do time de futsal da Hydro Alunorte

praticidade. “A corrida é um esporte que posso praticar onde quer que eu esteja. É um momento que tenho só para mim e que me ajuda a ‘desestressar’ e manter a forma”, comenta a gerente, que em 2012 participou do circuito Vênus, uma corrida feminina de até 10 km, ocorrida em 25 de novembro, na capital carioca. Além da corrida, Fernanda também gosta de nadar e sempre tenta encaixar essas atividades no seu cotidiano. “Fiz a opção por praticar esportes antes de vir ao trabalho”, finaliza. COMBUSTÍVEL - Há empregados que nutrem a paixão por uma modalidade desde a infância. É o caso do analista de Recursos Humanos da Hydro Itu (SP), João Silveira. Ele joga basquete desde os 11 anos e se diz completamente apaixonado pelo esporte. “É um esporte que me dá muito prazer, é o meu combustível. Por maiores que sejam os desafios no dia a dia, no trabalho ou fora dele, quando entro em uma quadra de basquete esqueço tudo, aí é só diversão”, conta. Ele faz parte do time Hydro de basquete que existe desde 2004 e já teve várias conquistas, sendo inclusive, sete vezes campeão regional dos Jogos do Sesi. Assim como João, o programador da da gerência de Manutenção Industrial de Usina e Mineroduto da Hydro Paragominas Sidney Guedes faz de tudo para continuar praticando o seu esporte preferido. Ele escolheu o jiu-jítsu como modalidade esportiva e já treina

Fernanda escolheu a corrida pela facilidade de praticá-la nas horas livres

Arquivo pessoal

Antonio Amboni encontrou na corrida uma forma de cuidar da saúde e ainda ter mais qualidade de vida no seu dia a dia

As unidades da Hydro no Brasil estão repletas de empregados que dedicam seu tempo livre à prática esportiva. Além de manter a saúde e a mente em equilíbrio, muitos desses atletas suam a camisa para representar a Hydro em campeonatos esportivos. Um deles é Samuel Albuquerque, gerente operacional na Hydro Alunorte, localizada em Barcarena, no Pará, e integrante da equipe de futsal da empresa. “Eu adoro este esporte e poder representar a Hydro Alunorte é muito empolgante. Já são 16 anos que visto com orgulho esta camisa e, para mim, o momento em que estou com meus companheiros, representando a empresa em que gosto de trabalhar, é especial”, conta Samuel, que junto aos colegas já conquistou vários títulos regionais nos Jogos do Sesi, campeonato do qual participam indústrias de todo o país.

Arquivo Hydro Alunorte

Sem tempo para a preguiça


Arquivo pessoal

Hydro deixará a sua marca na Copa de 2014 Alumínio da empresa é utilizado na estrutura do Maracanã e da Arena Pernambuco

Daniel Basil/ Portal Copa

O basquete é sinônimo de bem-estar para João SIlveira, o Camisa 4 do time da Hydro Itu Arquivo pessoal

há 11 anos, por acreditar que o esporte é “uma modalidade que nos faz crescer como pessoa e nos torna confiantes”. A vontade de iniciar na modalidade era antiga e foi motivada pela chegada de um professor em Paragominas, cidade onde está localizada a mina de bauxita da Hydro, na região nordeste do Pará. Desde então, Sidney não teve dúvida de que o esporte iria acompanhá-lo por muitos anos e que iria contribuir de forma significativa para seu crescimento pessoal e profissional. “Na vida pessoal o jiu-jítsu age positivamente, dando a capacidade de manter uma forma física para sair do sedentarismo. Já no âmbito profissional você tem um maior controle para lidar com as pessoas e com as situações adversas do cotidiano”, explica.

Sidney Guedes (de branco) vê o jiu-jítsu não só como um esporte, mas como um aliado da saúde

Esporte para a mente

Arquivo Albras

Há algumas atividades que não exigem exatamente um esforço físico, mas sim o raciocínio lógico. É o caso de José Otávio Corrêa, mecânico da Gerência Geral de Redução da Albras, em Barcarena (PA) e jogador profissional de xadrez desde os 17 anos. “Comecei aos 10 anos de idade e nunca mais deixei. Quando entrei na fábrica, parei de participar de alguns torneios, pois tinha dificuldade em conciliar com o trabalho, mas em 2004 passei a competir nos campeonatos voltados para a indústria, como os Jogos do Sesi. Foi uma maravilha”, conta. O mecânico já marcou presença em oito etapas municipais e em cinco regionais dos Jogos do Sesi, vencendo uma edição e ficando em terceiro lugar em outras duas. As vitórias também o projetaram internacionalmente, fazendo com que ele participasse de três Jogos Mundiais da Indústria, dois deles realizados no Brasil, nos anos de 2004 e 2009, e outro na Estônia, em 2010. Neste último, ele e a delegação brasileira ficaram em quinto lugar na categoria “xadrez rápido”. Segundo ele, essas vitórias só foram possíveis graças ao apoio que recebe da Albras. “A empresa tem me ajudado com recursos necessários para o bom resultado nos jogos”, afirma. O último título conquistado foi a etapa regional dos Jogos do Sesi, o que o credenciou para a etapa nacional dos Jogos, que deverá acontecer ainda no primeiro semestre deste ano, no Rio de Janeiro. 12

O xadrez possibilitou a José Otávio conhecer países como a Estônia, no leste europeu

No Maracanã (RJ), o alumínio será empregado na fachada principal e nas portas internas de acesso ao estádio

O reconhecimento pela qualidade dos produtos da Hydro tem possibilitado a participação do grupo em um dos eventos mais importantes do planeta: a Copa do Mundo de Futebol, cuja próxima edição ocorre no ano que vem, no Brasil. Em uma corrida contra o tempo, o país está trabalhando para construir e reformar estádios em vários estados, e o alumínio da Hydro está sendo utilizado nesta tarefa. Quem assistir aos jogos no Maracanã – estádio que fica no Rio de Janeiro e que receberá sete jogos da Copa, incluindo a grande final – poderá notar as peças extrudadas de alumínio fabricadas pela Hydro na fachada principal e nas portas internas de acesso. “A função dessas peças é montar uma esquadria de alumínio para fechamento de vãos”, explica Marcelo Santos, gerente comercial da Hydro Itu.

Segundo Marcelo, esta foi a primeira vez que a Hydro Itu forneceu produtos para o Maracanã e isso representou uma responsabilidade diferente para os envolvidos no processo. “Toda a fábrica está ciente que estamos fornecendo alumínio para a obra do Maracanã e todos ficaram empolgados”, completa Marcelo. Outro estádio que receberá jogos da Copa e está sendo reformado com a ajuda da Hydro Itu é a Arena Pernambuco, no Recife, que está recebendo 50 toneladas de perfis extrudados para sua fachada. O serviço está sendo executado pela Hedron Engenharia, uma empresa paranaense. Alumínio também na Bahia A Hydro também está contribuindo para a sustentabilidade no funcionamento dos estádios brasileiros. A estrutura

de sustentação dos painéis solares que abastecem o Estádio Governador Roberto Santos, em Salvador (Bahia), é toda feita com peças fabricadas em alumínio extrudado e anodizado produzido pela Hydro Itu. Elas compõem a estrutura de sustentação dos módulos, dispositivos que convertem a energia da luz do sol em eletricidade. “A Hydro tem se esforçado para divulgar no mercado esta tecnologia que ainda é pouco conhecida no Brasil, inclusive fazendo seminários”, comenta Marcelo Santos. O Estádio de Pituaçu, como é conhecida a arena baiana, é forte candidato para funcionar como Centro Oficial de Treinamento na Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. 13


BRASAP integra equipes brasileiras de B&A

Usuários-chave auxiliam na mudança do sistema

Com o sistema as unidades terão uma rotina mais afinada por meio da uniformização dos processos Fotos: Arquivo Hydro

de Metais Primários venha a implantar o sistema”, afirma Sigurd Nes, gerente de Tecnologia da Informação de B&A.

Empregados de várias unidades da Hydro se uniram para implantar o BRASAP

As operações da área de B&A no norte do Brasil deram mais um passo para a integração de práticas e processos com as demais unidades da Hydro pelo mundo. Já está em processo de implantação do sistema HAMP SAP, que foi intitulado de BRASAP pelas equipes nacionais.

Senti um enorme orgulho em ser escolhido para participar do projeto, por entender a importância dele para as empresas hydro Paragominas e hydro Alunorte.” ALdo ALMEidA, LÍdER dA FREnTE dE SUPRiMEnToS do BRASAP

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O HAMP SAP é o sistema global de gestão da Hydro para empresas da cadeia do alumínio e irá substituir os antigos sistemas de ERP utilizados na Hydro Paragominas e na Hydro Alunorte, respectivamente. O objetivo do SAP é estabelecer uma rotina mais afinada dentro da cadeia, por meio da uniformização dos processos e de uma melhor comunicação entre as plantas, o que irá refletir positivamente na tomada de decisões dentro das empresas. Em novembro passado, ocorreu o lançamento oficial do projeto, que será implantado primeiro na Hydro Paragominas, com começo das operações previsto para julho de 2013. “Seis meses depois, o projeto deverá ser concluído também na Hydro Alunorte. A Albras ainda não participará, mas a unidade poderá acompanhar e observar a implantação para caso, no futuro, a área

Para virar realidade, o BRASAP precisou da mobilização de uma equipe multiprofissional e qualificada para vencer os desafios que cada fase apresenta. Desde novembro, 57 empregados da Hydro que exercem suas atividades na Hydro Alunorte, Hydro Paragominas e Albras foram deslocados para o escritório do projeto da Companhia de Alumina do Pará (CAP), em Barcarena, para trabalhar exclusivamente na implantação do novo sistema. Eles estão divididos em várias frentes, que são responsáveis por adaptar áreas como a de Controle, Finanças, Projetos, Produção, Vendas, Manutenção e Suprimentos, ao novo sistema. “Acredito que o objetivo de reunir este grupo foi para que pudéssemos ficar perto de nossos colegas das operações, acreditando que podemos desenvolver muito melhor o projeto estando próximos de nossos pares e contando com seu apoio e suporte”, afirma Aldo Rodrigo Almeida, que é analista de Comércio Exterior na Hydro Paragominas. No BRASAP é líder da frente de Suprimentos, que é conhecida por Material Management (MM, ou Gerenciamento de Materiais). Para Aldo, o benefício maior que o projeto trará às empresas será a integração do módulo MM com as áreas de Controladoria, Finanças e Vendas, gerando maior aderência e segurança ao processo de compras. Para que isso aconteça, a integração entre as áreas tem sido fundamental. “O mais interessante foi poder compilar de forma estruturada e didática todos os processos de negócio do módulo de MM com meus colegas Jerry Monteiro, Lauro Cunha e Leôncio Bitar, e isso foi resultado da colaboração dos colegas compradores, supervisores e gerentes do departamento de Procurement (Suprimentos) da Hydro no ano de 2012. Sem o apoio deles esta tarefa não teria sido possível”, lembra o analista.

Para cada módulo de implantação do SAP na Hydro Paragominas e na Hydro Alunorte foram escolhidos “usuários-chave”, empregados que irão auxiliar a mudança se dedicando em tempo integral ao projeto. Eles foram eleitos pelo amplo conhecimento nas áreas em que atuam e seu envolvimento ao longo de todo o processo é classificado pelo Comitê Gestor do BRASAP um fator essencial para o sucesso da implantação. O sistema fará parte de uma instância global hospedada na Noruega e cujo suporte é de responsabilidade da área de Information Systems (Sistemas de Informação), também neste país, com a ajuda de uma organização local de apoio em Barcarena e Paragominas. O projeto está sendo executado em conjunto com a empresa “Accenture Brasil”, parceria que foi elogiada por João Cláudio, líder da frente de Manutenção (módulo SAP PM). “É um trabalho realizado através de transferência

de conhecimento e fácil disponibilidade para ajudar e encontrar soluções. São pessoas experientes que visualizam riscos negativos futuros nos orientando a encontrar melhores formas de evitá-los ou mitigá-los”, comenta o engenheiro. Até a implantação completa do BRASAP, ainda há um ano pela frente. “Acredito que o momento mais desafiador se dará quando estivermos a pleno vapor, convertendo, testando e validando dados do sistema anterior e, ainda, quando estivermos junto às operações multiplicando os conhecimentos adquiridos ao longo da caminhada”, declara Aldo Almeida, da frente de Suprimentos. Após a conclusão, os empregados voltam para as empresas de origem, porém, com novas experiências, mais conhecimento e como parte da história de um projeto que promete revolucionar a gestão das empresas de B&A do Brasil.

João Cláudio (primeiro à esquerda) lidera a equipe responsável pela frente de Manutenção

Experiência compartilhada A integração entre pessoas de diferentes empresas é uma vantagem do trabalho conjunto. Algumas já passaram por mudanças semelhantes nos locais onde trabalham, como é o caso de João Cláudio dos Santos Júnior, que é engenheiro mecânico na Hydro Paragominas e líder da frente de Manutenção (módulo SAP PM). Ele participou da implantação do sistema Oracle na Albras e na Alunorte – há sete anos – e se sente reconhecido profissionalmente por ter sido chamado novamente para uma missão parecida, além de feliz de poder reencontrar velhos amigos. “É um trabalho enriquecedor. Nessa troca de experiências, identificamos as boas práticas das empresas e procuramos, de forma consensual, aplicar ao desenho de projeto, que é a fase que estamos vivenciando atualmente”, comenta João Cláudio. Ele considera um desafio maior a implantação começar pela empresa na qual ele trabalha, pois cabe a todos os envolvidos representar o “Hydro Way” na forma de trabalhar com o novo sistema de gestão no Brasil. “Lembrando que o projeto BRASAP não é de TI, mas de negócio, ou seja, não visa apenas a implantação do HAMP SAP, mas também a de uma gestão focada em custos e nosso desafio maior, juntamente com a grande responsabilidade da equipe, é implantarmos de forma harmoniosa sem causar grandes choques no dia a dia das pessoas”, completa.

Segurança a qualquer hora e em qualquer ocasião

A todo momento estamos expostos a situações que põem em risco a nossa vida e a das pessoas a nossa volta. Foi pensando nisso que a área de Bauxita e Alumina da Hydro colocou a segurança como tema central dos brindes de fim de ano entregues em 2012 para seus empregados. Junto aos kits, um caderno trouxe dicas para a segurança dentro e fora da Hydro. Confira algumas dessas dicas: Em casa: • Acostume-se a trancar sempre portas e portões de acesso a sua casa. • Esteja alerta à presença de suspeitos nas imediações, principalmente na hora de chegada e saída. Desconfiando de algo, aguarde, dê a volta no quarteirão e chame a Polícia Militar pelo fone 190. Com crianças: • Mantenha camas, armários e outros móveis longe das janelas. • Mantenha os produtos tóxicos em suas embalagens originais. Nunca os coloque em embalagens de alimentos/bebidas. No trânsito: • Evite estacionar em locais soturnos. Olhe sempre ao redor de seu carro antes de se aproximar para abri-lo. • Use sempre o cinto de segurança e viaje com as portas do carro trancadas e os vidros fechados ou com abertura mínima. Na internet: • Evite colocar dados pessoais (número de telefone, de documentos pessoais e endereço) em blogs e redes sociais. • Mantenha atenção redobrada no que seus filhos estão acessando na internet. Sites e blogs inapropriados devem ser bloqueados. No local de trabalho: • Comunique ao seu chefe toda e qualquer anormalidade ou defeito que notar na máquina ou ferramenta que for utilizar. • Sempre use equipamentos de segurança e não fume em lugares onde se guardam explosivos e inflamáveis. 15


A vida ĂŠ seu maior presente. Cuide-se bem!


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