habitação arouche

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Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de São Paulo

Camila Neri orientação de Álvaro Puntoni

projeto seis

caderno três

edifício urbano na área central de são paulo projeto habitação largo do arouche

estúdio 3



projeto habitação largo do arouche

Apresentação eleição e levantamento

mapa Gegram do entorno centro de São Paulo

Em vista do seu crescente esvaziamento, a intenção da discilpina é a de ocupação e readensamento do centro de São Paulo: projetos de edifícios típicos urbanos de habitação que também disponham de lojas/ serviços no pavimento térreo, construídos em “vazios” da área central da cidade, dentro do perímetro da Operação Urbana Centro. Pertencente à este exercício, apresenta-se neste caderno o projeto de edifício habitacional localizo no Largo do Arouche. Com uma implantação típica das praças brasileiras, a área do largo é uma “ilha” verde rodeada por vias de circulação de automóveis, com tráfego mediano se considerarmos sua centralidade. Sua peculiaridade é a predominância de edifícios habitacionais, cuja função se mantém nos dias de hoje, com seus térreos comerciais que

abrigam pequenas lojas, bares e restaurantes. Essa sobreposição de funções – uma praça central e local ao mesmo tempo – dá ao Largo características de passagem e permanência (contemplação e lazer). Apesar de sua deterioração dada, entre outros motivos, pelo processo de gentrificação do centro e pelo elevado Costa e Silva (o “minhocão”), o Largo ainda de mantém nessa dicotomia urbana, servindo de passagem e retiro. A área é bem atendida de infraestrutura e serviços urbanos, como veremos na análise cartográfica. Devido a sua proximidade com os bares da avenida Vieira de Carvalho, tradicional área de bares da cidade, tem intensa ocupação noturna durante toda a semana, atividade já incorporada pela população local.


projeto habitação largo do arouche

Levantamento cartográfico aproximação urbana do objeto

bases cartográficas tfg Thelma Cardoso junho de 2011 localização do terreno

edifícios tombados

áreas áreas verdes verdes

principais ruas comerciais

cortiços cortiços


projeto habitação largo do arouche

Levantamento cartográfico Aproximação urbana do objeto

cultura público cultura privado esportivo privado

transportes

cptm

equipamentos

metrô

creche e primário fundamental e médio educação de jovens

sobreposição de informações importantes

educação


ão

metrô república

as

praça da república

id

ed. itália

largo do arouche

o

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av. duque de caxias

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“minhocão”

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rua do arouche

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vevd. pres. costa e silva

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projeto habitação largo do arouche

Área estudada

Localização

Fonte: Google Earth


projeto habitação largo do arouche

O entorno O entorno que envolde o Largo é caracterizado por locais de passagem e ruas de comércio, como a rua do Arouche especializada em lojas de calçado - e a Avenida São João. A proximidade com a Praça da República cria um diálogo entre esses espaços de comtemplação urbanos através da Av. Dr. Vieira de Carvalho. O terreno escolhido encontra-se à sudoeste do largo, a área mais degradada por conta da proximidade com o elevado Costa e Silva, e área limítrofe da Operação Urbana.

Vista do mercado de flores. Da esqueda para a direita: Rua do Arouche em direção ao minhocão; edifícios de esquina com comércio no térreo; vazio do estacionamento e do lote do restaurante; empena do edifício lindeiro.

Da São João em direção ao Arouche. Mercado de flores, Rua do Arouche ao fundo, restaurante e vazio à direita.

Da Rua do Arouche em direção ao Largo. À esquerda, o lote; ao fundo o Largo; à direita o mercado de flores. Fonte: Google Street View


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O vazio eleito

O vazio escolhido compreende o número 366 do Largo do Arouche, terreno onde ficam uma pequena churrascaria e um espaço comercial fora de funcionamento, com gabarito de dois andares. Este “vazio” se estende ao terreno lindeiro: o restaurante La Casserole. Uns dos primeiros bistrôs de São Paulo - e o edifício da Academia Paulista de Letras. Bem em frente ao mercado de flores. Vazio entre apas, posto que o terreno se constitui pelas duas metades: o vazio (insignificante) + o restaurante (significado)

O partido do presente projeto tem a preocupação de analisar os fatores urbanos, históricos e culturais para sua formação. O entorno se faz muito presente no partido do projeto: as sacadas floridas fazem parte da identidade do Arouche; a preservação das vizuais são de grande importância. O gabarito dos edifícios vizinhos torna este projeto a transição entre o tradicional restaurante de pé-direito simples, e o alto edifício art deco.


projeto habitação largo do arouche

O vazio eleito

O terreno

Croqui para a primeira entrega

101 7,4 8

398

9,0

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7,7

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SANTA CECÍLIA

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O terreno é praticamente um retângulo regular: com aproximadamente 10 metros de fachada e 40 metros de extensão. O restaurante, ao lado do terreno, tem praticamente as mesmas dimensões, somando ao terreno o sobro de potencial contrutivo (ver item legislação).

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

Ao seu lado, o edifício da Academia Paulista de Letras, com empena de 11 andares de altura.

DO

A

A

LAR GO

AVEN

IDA

ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS

V

Ao lado do La Casserole, um estacionamento ocupado pelo projeto da aluna Susan Ritschel. O terreno é quase plano, com leve inclinação para sudoeste, como vemos nos cortes.

Fonte: Google Earth

LARGO DO AROUCHE

B

escala 1:3000

corte A fachada sul

corte B

fachada leste


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Aproximação histórica

O bairro

O restaurante

Na Folha da Manhã de novembro de 1925, aparece a seguinte reportagem sobre as feiras livres, instituidas pelo prefeito Washington Luís em 1914 na cidade de São Paulo:

“O francês não se alimenta, se delicia”, Roger Henry, fundador do restaurante.

“Por mais que se esforcem e se esfalfem esfregando o cimento não conseguem os lixeiros, gastando litros e litros de creolina, abafar o mau cheiro, muito augmentado nos dias de sol. No largo do Arouche, por exemplo, as familias, terminadas as feiras, têm receio da fedentina que dura horas e horas. Além disso a feira do Arouche está mal localizada, pois essa praça pública é uma das mais movimentadas da cidade, ponto de ligação que é entre os bairros das Perdizes, Lapa, Barra Funda e outros, sendo por isso mesmo enorme o transito de vehiculos.” Largo do Arouche ou Praça das Flores, assim era chamado o local de tráfego intenso que se acalmou com o tempo (e com o esvaziamento do Centro). Seu nome foi alterado várias vezes: Largo do Ouvidor, Largo da Artilharia, Praça Alexandre Herculano. O atual é uma homenagem ao Marechal José Arouche de Toledo Rendon. No local, diversos floristas foram instalando-se aos poucos, com a retirada das bancas existentes na Praça da

“Baseados neste conceito, os franceses Roger Henry e sua mulher Fortunée (mais conhecida como Dona Touna) inauguraram o La Casserole, em 1954, exatamente onde ele é até hoje: em frente ao romântico Mercado de Flores do Largo do Arouche. (...) República pelo prefeito Armando de Arruda Pereira. Assim, o Largo do Arouche transformou-se no Mercado das Flores, oficializado em 1953, preservado até hoje e situado em frente ao vazio escolhido para o processo deste exercício projetual.

A localização diz muito sobre a essência do bistrô. Ir ao La Casserole é mais que ir almoçar ou jantar. É fazer um programa cultural. Naturalmente o cenário bucólico do antigo centro de São Paulo mudou em 50 anos. Mas a atmosfera parisiense do restaurante permanece intacta. Da janela o visitante ainda contempla o colorido mercado de flores e alimenta o corpo e o espírito.” Fonte: Site do restaurante


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Aproximação programática

Restaurante

Habitação

Escola

fraguimentos de croqui para primeira entrega


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Legislação

De acordo com o sexto Artigo da Lei Operação Urbana, o potencial construtivo da área do restaurante ao lado do terreno permite que aumente-se o coeficiênte de aproveitamento até 12. “Artigo 6º - O potencial construtivo de áreas de terrenos contidos no perímetro da Operação Urbana Centro que sejam transformadas em áreas livres e verdes doadas à Prefeitura como bem de uso comum do povo, poderá ser aplicado no remanescente do próprio terreno ou transferido para outro imóvel situado no interior ou fora da área da Operação Urbana Centro.” “Artigo 7º - Para incentivar a restauração dos imóveis classificados como Z8-200, dos já tombados e dos que vierem a ser tombados pelo Poder Público na vigência desta lei e contidos na área da Operação Urbana Centro, será admitida a transferência de seu potencial construtivo, pelo seu valor equivalente, para outros imóveis localizados dentro ou fora do perímetro da Operação Urbana Centro (...)”

Condições climáticas

Dados Programáticos

Art. 185. Não será exigido recuo mínimo de frente nas zonas ZM-2 e ZM-3, ZMp, ZCP, ZCL, ZCPp, ZCLp, ZPI e ZEIS quando no mínimo 50% (cinqüenta por cento) da face de quadra em que se situa o imóvel esteja ocupada por edificações no alinhamento do logradouro, no levantamento aerofotográfico do Município de São Paulo, de 2000.

local: Largo do Arouche, 336

Art. 186. As edificações, instalações ou equipamentos, a partir de 6 m (seis metros) de altura em relação ao perfil natural do terreno devem observar recuos laterais e de fundos, que podem ser escalonados e dimensionados de acordo com a fórmula a seguir, respeitado o mínimo de 3 m (três metros): R = (H - 6) ÷ 10 onde: R = recuos laterais e de fundos; H = altura da edificação em metros contados a partir do perfil natural do terreno.

zoneamento: Zona Centralidade

Insolação

Ventos predominantes

Por localizar-se em meio a altos edifícios e sua face norte ser bloqueada por um edifício de 11 andares, a insolação terá de ser bem solucionada, podendo-se aproveitar amplamente do sol da manhã.

Os ventos predominantes sopram do sul e sudeste, porém não são constantes nem fortes. Rajadas de maior força e intensidade provêm do nordeste. Há outras variações de direção, no nível macro climático, mas as maiores v\riações ocorrem por conta da topografia irregular da região (vales e colinas) e pela verticalização. GWT São Paulo, SP - Fonte: Climatempo

área do lote: 395,377 m² distrito: república população [2010]: 56 981 densidade demográfica [hab/km²]: 24,774 Polar (ZCPb) coef. de aproveitamento: 6 a 12 taxa de ocupação: 0,5 a 0,7 taxa de permeabilidade: 0,15

escala 1:5000 Uso e ocupação do solo/ Subprefeitura da Sé/2004


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A segunda entrega e seus questionamentos

Nesta etapa pretendeu-se estudar as tipologias do edifício inseridas no vazio apresentado na primeira etapa. Para a construção desta segunda etapa, alguns textos e vivências da cidade foram muito marcantes. A fala do professor Luís Antônio Jorge me marcou e acredito que ela sempre pautará o meu pensamento de projeto: “Em projeto - e na vida - não trabalhamos com as respostas, mas com as perguntas que nos fazemos para encontrar as respostas.” A principal questão presente neste projeto é: como trabalhar com um terreno estreito e com a questão de preservação do restaurante? Trabalhar com o existente ou construir o novo? A palestra de Alejandro Aravena no evento Arq.Futuro me fez pensar sobre essa questão e em um artigo do livro “Los hechos de la arquitectura” encontrei uma resposta: “No tiene demasiado sentido preguntarse qué es la arquitectura, como si ella naciera con nosotros o, más exactamente, con nuestra pregunta. La arquitectura está allí en las obras que se conservan enteras o en ruinas, en proyectos, bocetos o escritos. No cabe inventarla, sino interpretarla y reconstruirla. Más sentido tiene, entonces, preguntarse por lo que la arquitectura ha sido. Desde esa claridad podemos preguntarnos también, qué podemos hacer de la arquitectura, o más bien, en la visión de Kahn, qué tenemos para ofrecerle.”

Croqui para a primeira entrega

Mas o que reafirmou fortemente a ideia de preservação foi a peça“Bom Retiro 958 metros”, que me fez refletir intensamente sobre a questão da memória da cidade e a perda de significado do espaço de acordo com a lógica urbana: a gentrificação do centro é cruel em muitos sentidos, mas creio que muito mais numa relação futura, mesmo que dicotômica, de quem não saberá a história do próprio bairro.

A padronização da habitação encaminha o habitante à uma vivência culturalmente pobre da cidade. É preciso criar a relação de indentificação com a habitação, criar afeto com o local de morada para preservar sua história. A solução para o projeto não seria reconstruir o restaurante, mas integrá-lo ao edifício projetado.

A inserção do edifício pré-maturo no entrno


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O partido

Para a construção de um partido é antes necessário compreender do que ele se constitui e qual seu significado. E em busca desse entendimento, alguns textos e experiências na cidade foram muito marcantes para a construção deste projeto. Ao dizer que o partido arquitetônico é a idéia preliminar do edifício a ser construído, ou uma prefiguração do objeto, que o projetista elege como ponto de partida e fio condutor, essa fala não abrange a totalidade dos modos de projetar, portanto não é universal, como também não o é o movimento do todo em direção à parte. A partir do momento em que optou-se na concepção do projeto por soluções mais rápidas e que permitam maior aproximação com a pré-fabricação como modo de minimizar os custos e simplificar a construçaõ do edifício, inverteu-se o raciocínio, portanto, a parte precede o todo. No entando, a concepção de uma totalidade para facilitar a compreensão do objeto também foi essencial.

Para esse exercício no centro histórico da cidade, o desafio é integrar o edifício à paisagem e preencher o vazio criado pelo contraste da empena com a construção de gabarito baixo. O exercício formal se faz de fora pra dentro: a construção tem antes a necessidade de preencher, ocupar o espaço, e a partir da forma exterior esculpir o interior do edifício nesse bloco hermético. Esse processo é percebido pela circulação vertical, que, afastada dos blocos de apartamentos, cria vazios a partir dos corredores que criam dinâmica visual e contribuem para a ventilação - tanto do edifício projetado quanto do edifício vizinho, que tem fosso de ventilação voltado para o sul. O projeto versa sobre diferentes escalas: histórico-cultural, urbana e social. Ao lado do edifício encontra-se o primeiro bistrô de São Paulo, o La Casserole, que, mesmo não sendo oficialmente tombado, é um patrimônio cultural da cidade. Sua localização também é repleta de signicado: o largo do arouche

que se transformou ao longo do tempo, acompanhando as mudanças do entorno e as reformas urbanas. O aspecto social e urbano se dá pela ocupação do vazio pela habitação de interesse social na área central - dotada de infra-estrutura. Além disso, o edifício prevê a integração do restaurante existente com o restaurante-escola, cuja renda será revertida em manutenção e melhorias para próprio edifício. O restaurante-escola vai além de um aparelho público, ele possibilita a permanência da história do local e renovação ao mesmo tempo, a partir da continuação da atividade e da conservação do patrimônio cultural. A cobertura do restaurante existente servirá como praça elevada aos moradores e horta comunitária para os restaurantes, integradando o primeiro pavimento de uso comum do edifício.


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O processo projetual


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O projeto

Croqui. Corte longitudinal

“O Centro de São Paulo não pode ser entendido simplesmente como o centro de uma metrópole. Ele é sobretudo o lugar do exercício da cidadania, um espaço de convergência das mais diversas e até imponderáveis atividades: o palco da expressão diária referenciada em memórias e simbolos coletivos.” Marcelo Laurino in “Revendo o coração de São Paulo”, Caramelo 2)


planta tĂŠrrea acessos + restaurante + escola

11

11 3

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2 1

9

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6

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projeto habitação largo do arouche

implantação planta térrea

implantação

1. Circulação/Área Pública 2. Portaria 3. Acesso ao edifício 4. Acesso ao restaurante-escola 5. Entrada para restaurante La Casserole (primeiro ambiente) 6. Transição entre a entrada e a parte preservada do restaurante 7. Corredor com portas que permitem ou bloqueiam o acesso ao restaurante e ao terreno vizinho 8. Restaurante (sugundo ambiente: área preservada) 9. Acesso da escola ao restaurante 10. Circulação da escola 11. Vestiários

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escala 1:200 01

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Fonte: Google Earth


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primeiro pavimento área de usos múltiplos

plantas

1. Acesso ao edifício 2. Área de uso condominial 3. Sala de múltiplos usos 4. Acesso do restaurante/ Horta urbana (hortaliças de sombra) 5. Jardim

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2 5 4 3

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escala 1:200 01

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segundo pavimento horta urbana + área de uso múltiplo

1. Acesso ao edifício 2. Área de uso condominial 3. Horta urbana (hortaliças de sol) 1 2

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pavimento tipo habitação + circulação

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subsolo

1. Circulação 2. Salas administrativas 3. Cozinhas/Salas de aula 4. Acesso ao La Casserole 5. Estacionamento 6. Acesso ao edifício

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cortes

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corte longitudinal

“De fato, pela capacidade que os espaços públicos urbanos têm de oferecer possibilidades em práticas urbanas e de estimular o processo de acionamento de outros inúmeros objetos e usos, eles se encontram no cerne da questão da urbanidade e são, neste sentido, considerados instrumentos da urbanidade.” (MORAIS, 2012)


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elevações

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elevação frontal vista do largo do arouche

“(...) a concepção dos espaços públicos parece seguir uma lógica que associa qualidade de configuração físico-espacial e qualidade em termos de prática social. No caso dos grandes conjuntos habitacionais, a transformação empreendida pela renovação urbana apresenta-se como uma forma pragmática de ação: o projeto urbano não visa à constituição de uma cidade ideal, mas o início de um processo de mutação urbana suficientemente forte para alterar também os usos que se desenvolvem em seus espaços.” (MORAIS, 2012)


projeto habitação largo do arouche

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elevação lateral vista do terreno lindeiro


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perpectivas

primeira persperctiva que definiu o projeto atual

perspectiva arstística algumas alterações


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1. Fidalga 727, Triptyque 2. Edifício Louveira, Villanova Artigas 3 e 4. Ed. Res. em Aimberê, Andrade Morettin 5. Casa em Joanopolis, Una Arquitetos 6. Oficinas CIME, AD11 7. Edifício Jaraguá, PMR 8. Casa Rustici, Giuseppe Terragni 9. Casa del Fascio, Giuseppe Terragni 10. Playground Espéria, Waldemar Cordeiro

Da esquerda para a direita, de cima para baixo.

Referências e inspirações

RUBANO, Lizete. Cultura de projeto. São Paulo, 2001. BOURGET, Pierre. Habitations collectives.1950 FRENCH, Hilary. Vivienda colectiva paradigmática del siglo XX. Barcelona : Gustavo Gili, 2009. KOURY, Ana Paula. Grupo arquitetura nova. São Paulo : Romano Guerra : EDUSP : 2003. HALL, Peter. Cidades do amanhã. São Paulo : Perspectiva, [1995] 2007.

Intervenções em centros urbanos. 2006 VÁRIOS. Investigação São Paulo. São Paulo : Galeria de Arte São Paulo, 1990. São Paulo (município). Câmara Municipal. Comissão de estudos sobre habitação na área central. Relatório final. São Paulo: Câmara Municipal, 2001. Revista Summa+ nº 120: Habitação Coletiva. Março, 2012. MORAIS, Marcele T. A. Pacificação da cidade versus urbanidade in Vitruvius, 2012.


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maquete


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cobertura

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corte transversal

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