Caderno tgi camilasponchido

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BARRA FUNDA

NOVOS PERCURSOS NOVOS OLHARES

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Av MarquÊs de são Vicente. Fonte da autora

Universidade de são paulo instituto de arquitetura e urbanismo

CAMILA POMBEIRO SPONCHIADO 8081920 TGI I - 2017

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“Muito mais do que um espaço urbano fechado, recortado por ruas e avenidas, construído com blocos de concreto e lajes de aço, a dominar todas as paisagens, a cidade é um território de relações no qual cada cidadão/cidadã busca satisfazer suas necessidades e realizar seus quereres. (...) É uma realidade viva, pulsante. Ela é composta e compõe uma rede de fluxos de pessoas, mercadorias, 3 matérias: energias em constante movimento.” (JACOBS, J.)


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introdução questionamentos projetos e autores

lugar história tecido urbano conclusões

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desenho (in)urbano conceito contexto e agentes conclusões

ensaio partidos e diretrizes inserção projeto

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introdução

questionamentos.

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Esse trabalho parte do desejo de projetar uma cidade caminhável. Partindo do presuposto e da consciÊncia da precariedade das cidades brasileiras, foi observado vários autores que estudam o assunto, tais como: jane jacobs, jan gehl, willian h. whyte e a urbanista amanda burden. Esses autores ajudaram a me questionar o que faz as pessoas se apropriarem das ruas; qual a ordem e intensidade que esse convite deve ser feito; como um projeto urbano pode ser desenvolvido para que haja esse convite. há várias maneiras de se fazer esse convite e o estudo minuncioso da área e do comportamento das pessoas irá dar a resposta para um bom desenho urbano.

o principal desafio desse trabalho é estudar a melhor maneira de inserir um verdadeiro desenho urbano, pautado sempre na primazia do pedestre, em um solo brasileiro e paulistano. a primeira dificuldade são as referências urbanas, ainda muito modernas. a segunda e mais crítica são as políticas públicas, muito fracas e flexíveis para a ação descontrolada do mercado imobiliário, como será explicitado mais adiante. Nessa fase inicial, focando na questão central do projeto foram levantados alguns projetos que, de alguma maneira ajudam a pensar o novo conceito de cidade , recente no Brasil, mas já estrtuturado no exterior.

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Projetos e autores. fonte: conferência ted . amanda burden

Projeto Lower Manhattan . Amanda Burden esse projeto desenvolvido pela urbanista Amanda Burden tem como inserção inicial uma área totalmente degradada, no baixo hudson, local de um cais abandonado, usado à época como um aterro. Além da potencialidade de localização não explorada, por estar próximo ao centro de nova iorque, havia também um potencial paisagístico devido a visão para a outra margem do hudson e do próprio rio. se bem explorado, ele poderia ser um local muito importante de convergência de pessoas buscando lazer e tranquilidade na agitada Manhattan. Amanda conseguiu criar uma espacialidade e uma outra vivência para esse lugar. explorou o contato com a água e um paizagismo favorecendo sombras e lugares para sentar. a partir de uma desenho ela conseguiu proporcionar o convite tão desejado pelos cidadãos de nova iorque. principalmente no Brasil, país com abundância de locais degradados a margem de rios e córregos, ainda se insiste em construir grandes avenidas e marginais ao longo dos mesmos.

fonte: conferência ted . amanda burden

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Revitalização da orla do Brooklin . Amanda Burden assim como no projeto anterior, essa área, apesar do seu grande potencial, estava abandonada. Consistia antes do projeto em um local de galpões abandonados, lixo e solidão. MAis uma vez, a então diretora do planejamento urbano de nova iorque desidiu intervir e mais uma vez mostrou comptensia e visão paisagística e urbana. o parque se encheu de pessoas assim que inaugurou. o convite estava feito e aceito pela população. O contato com a água foi explorado em um guarda corpo que também funciona como mesa, proporcionando uma vista singular de manhattan

fonte: conferência ted . amanda burden

Então qual é o truque? Qual é segredo para se fazer um espaço urbano de qualidade? e o mais importante, que as pessoas gostem de ir, que sejam atraídas para ele? O segredo é não pensar no espaço como um urbanista ou arquiteto, mas sim como ser humano. Você usa seu senso de humanidade. Fazer um espaço que você gostaria de ficar.

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fonte: conferência ted . amanda burden

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Revitalização do Centro de Melburne . Jan Gehl Melburne é a segunda maior cidade da austrália. fundada em 1835 e teve seu traçado inspirado em los angeles e londres. Seu crescimento se deu no sentido essencialmente horizontal, afastando-se cada vez mais do centro e tornando a vida nos subúrbio uma referência de vida saudável. em 1994 o governo local lançou um projeto entitulado como “places of people”, cujo maior objetivo era trazer as pessoas de volta para o centro. gelh se utiliza principalmente dos becos entre edificações para criar vielas de comércio, bares e cafés, gerando uma atmosfera agradável e acolhedora ao pedestre. essa foto, tirada 20 anos após a implatação do projeto original, mostra um centro totalmente incorporado pelas pessoas

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fonte: http://www.le6eme.com.br/cidades/2016/1/21/a-escala-humana-de-melbourne-australia. acesso em 17.06.2017

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Fonte: https://ensaiosfragmentados. com/2013/05/16/embarcadero-sao-francisco-eua/. acesso em 17.06.2017

demolição da embarcadero freeway . são francisco Após o terremoto de 1989 que devastou a cidade de São francisco, EUA, uma de suas principais freeways teve que ser demolida, devido ao compormetimento estrutural da estrutura. Ao invês de ser reconstruída como uma freeway, foi elaborado um plano de reurbanização para toda área ao redor da Embarcadero. projetou-se , então, um grande boulevard, com espaços verdejados, bondes elétricos, ciclovias e, consequentemente, menos espaço para os carros. claro que o resultado não foi perfeito, mesmo porque em um caso como esse, outras políticas públicas deveriam ter sido implantadas. porém as pessoas se apropriaram desse local e os índices indicam um aumento do deslocamento a pé e de ciclistas.

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lugar

história.

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a expansão do bairro se iniciou entre os anos de 1864 e 1867 devido a contrução da ferrovia sorocabana railway, Ponto obrigatório de passagem para o escoamento de açucar e, principalmente, de café, indústrias se instalaram , a partir de 1900, na região devido ao baixo valor da terra e facilidade para o escoamento de seus produtos. Uma das mais emblemáticas a se instalarem na região foi as INDÚSTRIAS MATARAZZO. assim, necessitando de mão de obra, tanto para os armazéns, fábricas e para a própria ferrovia, imigrantes, em sua grande maioria italianos começarama povoar a região, assim como negros alforriados. o bairro configurou-se então como misto.

a etimologia do próprio nome remete tanto ao local de várzea, próximo ao rio tiÊte, como , na linguagem de dante “barafonda”, significa “lugar de bastante confusão. por ser um bairro confinado entre a ferrovia e o rio, sempre se tornou um lugar a margem, com uma conotação negativa aos ouvidos dos paulistanos. sempre associada à operários, boêmios, negros, a lixo e poluição. O largo na banana, atual Memorial da américa latina, era conhecido, por exemplo como local de lutas de capoeira e comércio ambulantes de comestíveis, tendo como principal venda a banana. Segundo Brunelli, foi no largo também que surgiu o samba paulista.

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Tipologia de habitação

o rio

A tipologia das habitações tipo capomastri, concentram mais ênfase na fachada, sobrados geminados, de 2 a 3 quartos, segundo Brunelli 2006. hoje, essa tipologia se encontram mais a leste do bairro, a tipogia na área de estudo, próxima à estação barra funda, mais tradicional, é a mostrada na imagem. Como em outras regiões de são paulo, vilas operárias foram construídas, para abrigar a maior quantidade de trabalhadores possível. Atualmente os sobrados são somente encontrados em 4 quadradas da área de estudo, prevalecendo a habitação em torres, frequentemente ligadas a uma de escritórios, devido a ação do mercado imobiliário.

fonte: sara brasil, 1930

Rua thomas edison. fonte da autora, 2017

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Assim como a maioria das cidades modernas, as várzeas eram lugares evitados, onde, pela cultura do século XIX, eram propagadores de miasmas, causadores de epidemias. Finalizado em 1920, a abertura dos canais do rio tietê retificados , valorizaram a princípios as áreas da várzeas, que, na concepção da época, agora estavam protegidas das doenças. Posteriormente , a retificação causou problemas de inundações , tornando-se uma área de constantes obras urbanas para aumento das galerias pluviais e alargamento do tietê. A presença de rios invisíveis, como o córregos da água preta, que atravessa totalmente a avenida pompéia , totalmente canalizado, também agrava ainda mais a drenagem das águas. Atualmente a vários projetos citando a renaturalização dos córregos, o aterramento da marginal para a conformação de um parque linear ao longo da várzea, estão sendo estudados, porém ainda se levará muitos anos para a possibilidade real de implatações. Por enquanto, fica-se no desejo e na utopia

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tecido urbano.

localização em são paulo o estudo se inicia com uma primeira inserção do bairro no contexto metropolitano e distrital. a localização se dá a partir dos eixos viários estruturantes, bairros adjacentes e a localização do distrito da barra funda. O distrito da barra funda compreende uma área de 5,6 quilometros quadradose está localizado no centro oeste de São Paulo. Está compreendido na subprefeitura da lapa, juntamente com mais 5 distritos: seis distritos: Lapa, Perdizes, Vila Leopoldina, Jaguaré e Jaguara. Os seus limites fisícos são: marginal tietê e os distritos de santa cecília, perdizes, lapa e bom retiro. Dentre os distritos da subprefeitura, a barra funda apresenta a menor população, somente 12 920 habitantes. isso compreende uma densidade de 27,3 hab/he, uma desidade muito baixa comprado com 176 hab/he do seu distrito vizinho, perdizes. a faixa de renda média é de 15 salários minímos, principalmente localizado a sul do distrito, na fronteira com perdizes e santa cecília.

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distrito da barra funda รกrea de estudo 1 2 3

jardim das perdizes

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campus unesp

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uninove

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play ball - aluguel de quadras

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bourbon shopping

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west plaza shopping

allianz parque terminal barra funda

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1

distrito da barra funda

4 3 7 22

2

5

8

23 0

300 m


infraestrutura de transporte os meios de tranporte são e foram essenciais para a conformação do bairro, tanto na morfologia como na demografia, afinal o bairro ganhou forma e vida a partir da construção da Sorocabana Railway, como já dito. depois da configuração do metrô, do trem e da construção da Estação, Luiz Antônio Pompéia (Embraesp) afirmou em uma entrevista para o VEA em 1987: “A Barra Funda está destinada a um boom imobiliário fantástico nos próximos anos (...) poderia ser tão atraente quanto Perdizes (...) É um bairro bem servido por avenidas, pelo transporte urbano, próximo ao centro. O que mais alguém pode querer?” Na mesma reportagem, o presidente do Metrô à época afirmava: “O certo é que, em cinco anos, a Barra Funda será outro bairro”. Os trens da linha rubi e diamante fazem a conexão com osasco e a grande são paulo e a linha vermelha leva a zona leste, sentido Itaquera. No estudo no plano de deslocamento de São Paulo, prevê a instalação de mais duas linhas, passanod na região: a linha laranja, ou linha das universidades, fazendo a ligação da Brasilândia com a São Joaquim, e a linha marrom, ligando Aryrton senna com a Brasilândia. A construção dessas linhas era prevista para 2020, porém por falta de verba, foi adiada até 2040. Há também a previsão de contrução de mais 4 estações e a conexão com o metro da estação água branca.

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A estação Barra Funda

Avenida Aloysio Biondi. Fonte da autora, 2017

Avenida Marquês de São Vicente. Fonte da autora, 2017 A conformação dessas linhas (laranja e marrom) tratará mais fluxo para a estação barra funda e para toda a região em geral, aumentando assim a demanda de empregos, habitações e consequentemente o mercado imobiliário atuará ainda mais forte. por isso a grande importância de diretrizes e políticas urbanas consolidadas. os corredores de ônibus de encontram na avenida marques de são vicente, e na francisco matarazzo, fazendo pricipalmente a conexão entre centro a zona oeste. Atualmente a região conta com ciclovias nas avenidas marquÊs de são vicente, pompéia e sumaré, mesmo que precarizada e perigosa, com mostra a imagem. também no plano de mobilidade, está prevista a ampliação da ciclovia , transpassando em mais dois pontos a marginal tietê

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Como o segundo principal ponto nodal de são paulo faz integração com a CPTM, com o metrô e com ônibus interurbano e interestadual. porém apesar de ser uma integração de modais de transporte o acesso a estação pelos pedestres é conturbado e desenhado sem importância. o melhor acesso que se tem é uma passarela por cima da avenida auro soares. Porém, para quem chega pelao viaduto antartica, pela avenida ordem e progresso ou ainda pela Aloysio Biondi, é obrigado a passar por ruas com calçadas ruins, mal iluminadas e perigosas. não sem razão, a quantidade de estacionamentos perto da estação é enorme.

Avenida Bento Teobaldo Ferraz. Fonte da autora, 2017

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estudo de circulaçþes

corte AA a a

f f b

b e

e

g

c

g

c

h d

corte BB

h

d

corte CC

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estudo de circulaçþes

corte FF

corte DD

corte GG

corte EE

corte HH

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PONTE

PONTE

Uso e Ocupação do solo V

V

V

V

V

V

V

V

V

V

V

FEDERAÇÃO PAULISTA DE FUTEBOL

torres residênciais próximo a av. ordem e progresso. fonte da autora, 2017

V V

C.P.T.M

P

V

V

V

C.P.T.M

C.P.T.M.

C.P.T.M.

PRAÇA DOUTOR JOÃO PEREIRA MONTEIRO JÚNIOR P

mapa de cheios e vazios. fonte da autora, 2017 A morfologia de ocupação do solo no distrito da barra funda é configurada por indústrias, fábricas e galpões. os lotes são amplos e espaçados, normalmente entre eles se tem estacionamentos, serventes da edificação ou privados. Os usos são primordialmente indústrias e serviços, apesar de que nas margens das avenidas marquês de são vicente, francisco matarazzo e ordem e progresso exista uma pequena quantidade de comércio, principalmente concéssionárias de veículos e motéis. Na margem da ferrovia se encontram vários lançamentos imobiliários, normalmente servidos de torres de habitações, lâminas de escritórios e galerias de lojas no térreo.

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Estacionamentos privados, motéis e imóveis para alugar ou vender são abundantes na região estudada, significando a decadência de usos como os indústriais e galpões. As possíveis explicações são de demora e difculdae para o transporte, preferindo assim glebas ao longo do rodoanel, e/ou o interesse crescente do mercado imobiliário, assim a facilidade de venda do terreno por um preço ligeiramente mais alto. O bairro se configura como uma “terra de ninguém” e uma colcha de retalhos, que em uma mesma perspectiva se pode encontrar imóveis totalmente degradados, fábricas ativas e torres habitacionais de alto padrão. Os novos empreendimentos se concentram ao longos das grandes avenidas, principalmente.

imóvel abandonado na av marquês de Sâo vicente. fonte da autora, 2017

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conclusões. Desde os anos 90 a Barra Funda vem sofrendo grandes tranformações, devido, pricipalmente a atuação do mercado imobiliário e de agentes estatais, como operações urbanas, fazendo com que em 10 anos (do censo de 2000 ao de 2010) a população residente dobrou, e continua com um percentual de crescimento de 1,04%. Um dos principais motivos é a grande quantidade de vazios urbanos, terrenos e loteamntos subutilizados e da grande oferta de trasportes de baixo e alto carregamento, que em uma metropole como São Paulo é uma estratégia de venda. Mesmo o bairro senod mal visto , devido a sua história de ocupação, discursos segregantes, colocando o empreendimento como uma ilha, não se misturando com o “lado de lá”, é cada vez mais comum e estimulado pelos cidadãos, sem compreender o que isso gera de desenho urbano. Cada vez estão somente interssado na sensação de segunraça que um muro motiva.

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serviço

galpões e fábricas

uso misto

comércio

residência

empresarial

entretenimento

estacionamento

edifícios abandonados ou desocupados

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desenho (in)urbano

conceito.

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Na realidade brasileira se observa um distanciamento claro entre planejamento urbano, normatizado pelo plano diretor, e arquitetura. o primeiro sendo a ação individual sobre a trama urbana, e o segundo como a atuação superficial sobre o lote ou a gleba. o desenho urbano, portanto viria para preencher o gap entre esses dois conceitos, como o estudo da forma e da conformação do espaço urbano. Portanto com o desenho urbano pretende-se um controle maior da forma física da cidade. O planejamento urbano tem uma maior abrangência, determinado índices, coeficientes, zonas. Estes são necessários, porém não consegue definir uma fisionomia.

já arquitetura, em seu outro extremo, se limita a intervensões pontuais. A somatória é uma cidade de edificações individuais e desconexas. O desenho urbano, então, visualiza uma cidade mais conectada entre seus edifícios e cidadãos. Ele busca uma maior unidade na construção da cidade, e, contemporaneamente, foi agragada a vertente “cidade caminhável”, priorizando o caminhar e o percurso do pedestre e dos modais alternativos, como: bicicletas, VLT’s. Portanto, o desenho urbano permite uma nova forma de apreender, visualizar, pensar e agir sobre a cidade.

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contexto e agentes. o contexto de desenho urbano, no qual se insere o projeto é de uma trama fragmentada por vários agentes, como a ferrovias, a marginal, grandes glebas. Mesmo como esse desenho urbano entrecortado, há pelo distrito um particular interesse, como já foi exposto, do mercado imobiliário pelo barato preço da terra, por ser uma região desvalorizada atualmente, porém com um vislumbre de supervalorização, pelos equipamentos de lazer lindeiros, como o Allianz Parque e dois grandes shoppings e pela densa (com possibilidade de expansão) infraestrutura de transportes. Atualmente, o preço do metro quadrado construído nos empreendimentos imobiliários localizados na região de estudo está entre 10.000 e 12.000 reais. Em sua maioria, o discurso de venda é o mesmo: afirmam a segurança reforçada no prédio, suprido de câmeras, vigias e muros altos; a grande diversidade de atividades de lazer disponíveis para os moradores, como: saunas, piscinas aquecidas e/ou cobertas, quadras de tênis e campos de mini golf, academia, etc; a facilidade de deslocamento para qualquer lugar da cidade, seja pela marginal ou pelo terminal; da disponibilidade de diversas atividades de entretenimento nos arredores; e a confirmação do isolamento espacial e social entre os que vivem ali e “os outros”, nunca mencionando a Barra Funda. Os conjuntos normalmente contam com torres comerciais, torres empresariais com um térreo comercial privilegiando os moradores, sem grandes contatos com a rua. Outro atrativo para o mercado imobiliário é a concentração de universidades nos arredores do terminal, como a uninove e o campus da unesp.

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empreendimentos lançados desde 2007

empreendimentos a serem39 lançados até 2019


Agentes produtores do tecido urbano bairro novo | 2004 O concurso do Bairro Novo lançado em 2004 foi promovido em conjunto com o IAB e o prefeitura de São Paulo. Ele tinha como proposta construir um repertório de possibilidades de planos urbano para a Barra Funda, ainda muito carente de tal planejamentamento. O incomodo frente a uma área tão bem servida de infraestrutura de transportes e tão bem localizada na malha urbana de São Paulo, porém com terrenos imensos vazios ou subutilizados era latente. De certa forma o concurso proporcionou uma nova possibilidade par o bairro e uma oportunidade de revisão da Operação Urbana, além de estimular o desenvolvimento da região. No termo de referência do edital, se colocava questionamentos de como seria um bairro ideal, em uma cidade moderna, justa e bonita, no século XXI.

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“Como deve ser o bairro ideal para morar em São Paulo no século XXI? Quais as características de suas ruas, seus espaços públicos, suas habitações, seus locais de trabalho e de lazer, seu abastecimento local? Como se deve nele circular: a pé, de automóvel, com veículo especial? E qual a mescla de atividades mais adequada para obter a melhor qualidade de vida possível, maximizando a tecnologia de ponta deste século e refletindo a cultura e os hábitos paulistanos, cosmopolitas? Qual o projeto de um novo grande bairro que possa ser exemplar e paradigmático de uma São Paulo metrópole global, mais justa, moderna e bonita?” (TERMO DE REFERÊNCIA DO CONCURSO DO BAIRRO NOVO, 2004)

Perspectiva do projeto vencedor. Fonte Vitruvius.

Todos esses questionamentos deveriam ser respondidos de forma projetual, elaborando um conjunto de intensões que respondessem a: infraestrutura urbana, sistemas de espaços livres, transporte público, questões ambientais, qualidades paisagísticas, legislação e gestão. O concurso do bairro novo objetivou a viabilização do projeto pelo mercado imobiliário, porém de uma forma unificada, onde um todo era vislumbrado, e não como ilhas independentes e desconexas. o bairro teria um desenho urbano.

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OUCAB

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O projeto de intervenção no tecido urbano já estabelecido vinha desde 1995, naquela época como operação urbana. Ápos quase 20 anos, foi aprovada pela câmara e sancionada pelo prefeito a época, Fernando Haddad, em 2013 a Operação Urbana Consorciada da Água Branca. A lei se moldou ao novo plano diretor vigente e ao estatuto das cidades. Ela está compreendida na macroárea de estruturação Metropolitana, de acordo com o Plano Diretor Estratégico, inserida no arco tietê, no setor da orla ferroviária e fluvial. Essa macroárea compreende zonas com boa infraestrutura de transportes e baixa ou subutilização de glebas. Dentre os objetivos da operação está a implantação de habitações com interese social e equipamentos públicos de educação, cultura e saúde, devido a grande oferta de sistema de transporte estruturado. Prevê melhorias no sistema de circulação e mobilidade, de áreas verdes, adensando-as, e de drenagem (a reforma das galerias subterrâneas por onde passam os córregos da água preta e sumaré). Além de um concomitante adensamento populacional, com o aumento do C.A. máximo para 4,0v

Além das obras pontuais para o sistema viário e de drenagem, realizado pelo IAB - SP, em 2015, um concurso para a gleba da arena barra funda e do CET, próximo á marginal. com a remoção da favela existente no local em 2004, e com o aval da OUCAB, pediu-se um programa que compreendia habitações de interesse social, um equipamento público e a realocação ou não as construções existentes. O projeto ganhador, do Estúdio 41, revela um pensamento projetual com ênfase no pedestre e preocupado com a forma com que ele será executado. Por esse motivo elaboram uma estrtura de faseamento do projeto, ou seja, a divisão em etapas para facilitar sua implantação. O projeto já foi contratado pela comissão da OUCAB em outubro de 2015.

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OUCLB Os estudos para essa operação se baseam na segregação espacial gerada pela ferrovia. Instalada em meados do século XIX, rente ao sopé das encostas do maciço central da cidade, a ferrovia favoreceu a transformações do bairro lindeiros, para um uso quase que majoritariamente industrial, e outros menores, danoo suporte ao primeiro. A transposição do lado sul para o norte, e vice versa, se dá por meio de vários viadutos e túneis, além de ser uma solução cara, torna ainda mais necessário a volta para as tranposições ao rés do chão. No entanto, essa disposição, fez com que ocorre-se uma segregação espacial e social entre a porção sul , subindo o espigão, e norte, entre a ferrovia e o rio tietê. A parte mais sul desenvolveu-se habitações de alto e médio padrão, e usos comerciais e de serviços adjecentes. Porém, a porção ao norte, se tornou vazios urbanos intercalado com edificações e grandes lotes subutilizados, um sistema viário descontinuo, uma drenagem ineficiente e densidades demográfias baixíssimas. Essa difernça pode ser observada quando se compara os bairros da lapa, pompéia e perdizes, ao sul, e baixo da lapa e barra funda, ao norte.

A Operação Urbana Consorciada Lapa Brás, abrangendo: tem como objetivo principal o favorecimento de estudos sobre impacto ambiental, impacto econômico, plano urbanístico e de comunicação para um possível aterro das linhas rubi e diamante da CPTM por uma extensão de 12 km. Em sua superfície seria construída uma via de fluxo moderado, com tratamento paisagístico , prevendo: passagens em nível, cilcovias, arborizção intesa, fazendo assim a conexão entre a porção sul e norte. A agrangÊncia da operação é dividida em 8 grandes setores, unindo seus potencias e carências em comum. a divisão também é feita entre áreas de transformação induzida, com maior controle do governo, por serem áreas de maiores contrastes , e áreas de transformação incentivada, funcionando semelhante a outras operações com o alinhamento entre mercado e governo, o segundo sempre gerindo a atuação do primeiro.

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mercado imobiliário O mercado imobiliário é um dos grande e mais influêntes agentes de produção do tecido urbano, atuando em todo mundo, praticamente da mesma forma. Com a cidade de São Paulo e com a Barra funda não seria diferente. Farei então um estudo breve sobre as suas formas de atuação sobre o tecido urbano e os agentes envolvidos. Não será o objetivo determinar e analisar cada forma de ação do mercado, somente estabelecer um panorama geral, como subisídio para a justificativa do projeto e da escolha da área. A princípio, segundo RAMOS (2006) existem três agentes propulsores: o incorporador, o construtor e o financeador. o primeiro se encarrega da procura por lugares para sua atuação. Normalmente são locais com baixo custo inicial da terra, porém com alguma atrativo que possa ser utilizado no discurso de venda, como proximidade de pontos de entretenimento e lazer, e de grandes eixos de circulação e capacidade (no caso de transportes públicos), como marginais, terminais metro-rodo-ferroviário. Eles não são responsáveis pelas escolhas dos projetos a serem implantados. Os contrutores, normalmente, são responsáveis apenas pela excussão da obra. E os financeadores são atuantes indiretos, fornecendo recursos financeiros em troca de propaganda ou uma parte do imóveis. Os grandes lucros gerados por essas intervenções se dão pela diferença gritante do preço de compra do terreno desvalorizado e o de venda do imóvel construído, e pela repetição de modelos já vitoriosos. Naturalmente, o discurso agregado a venda das unidades, como já falado, se estrutura na qualidade de vida diferenciada dos moradores, das mil possibilidades de lazer inseridas, na proximidade de tudo que é essencial e, atualmente, nos parcelamentos e financeamentos a longo prazo, normalmente vinculados a um sistema de créditos disposto pelos financeadores.

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Esse processo a princípio não é de todo prejudicial para a cidade, se fosse ocorrendo conjuntamente com determinações e diretrizes impostas pelo Estado. O que na verdade gera as paisagem que hoje assolam a maioria das cidades brasileiras é a falta de relações dos empreendimentos entre si e com a cidade. A maioria deles dá as costas para a cidades e as relações estabelecidas são intracondominiais. Um exemplo claro dessa repulsa ao urbano: são as unidades que estabelecem relação visual com cidade, são vendida a um preço inferior das que só olham para dentro do conjunto. Os empreendimentos, como já dito, se transformam em ilhas independentes do tecido urbano, e a sua relação com a cidade se restrige a muros, com arames farpados e cercas elétricas. As ruas ao redor dos condominios verticias se tornam perigosas, pouco atratativas e vazias.

Jardim das perdizes. Fonte http://www.maber.com.br/lancamento/jardim-das-perdizes-varzea-da-barra-funda-sao-paulo-sp/1900/

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conclusão. tanto mercado imobiliário e o estado já se consientizaram que a barra funda é um território com grandes potencialidades, porém extremamente subutilizado. Isso fica claro com a quantidade de novos empreendimentos que estão em contrução e outros já construídos, e pela quantidade de projetos urbanos e operações urbanas para essa região. não muito tempo irá se passar até que o distrito se transforme em um local com grandes torres residênciais e empresariais, galpões ainda abandonados e deteriorados, comércio somente nas grandes avenidas, ruas não convidativas, apesar de largas e confortáveis. um bairro sem integração e sem vida nas ruas.

Perspctiva da área em 2002. Desenvolvimento da autora.

Com essa panorama, as seguintes questões se colocam: - essa é a cidade que queremos? uma cidade internalizada em edifícios. Um cidade dividida em nichos e ilhas; - Essas são as relações que gostariamos de ter com a rua? Ruas sombrias, pouco atrativas, e inseguras, onde o homem se torna refêm dos carros? - Mais carros nas ruas, portato mais congestionamentos? A partir do estudo do terrenos estremamente degrados e porém potenciais, fez-se uma amostragem de como era o cenário em 2002 e como seria o cenário da barra funda, em 2030,v se nenhuma intervensão fosse feita, se deixassemos o mercado imobiliário somente se portando de coeficientes e índices. a taxa de ocupação do solo, o coeficiente de aproveitamento e a taxa de permeabilidade são os definidos pelo plano diretor: 50%, 4,0 e 15%, respectivamente, diante desse cenário propabilístico percebe-se que tanto as operações urbanas, quanto o mercado imobiliário, quanto o plano diretor são geradores do desenho e desas relações. Diante desses fatores, cabe a nós, arquitetos e urbanistas melhorar esse cenário, para que ele estabeleça mais relações, e que essa conformação, esse desenho, seja pensado, seja estudado e não simplesmente conformado por ações pontuais e individuais, estabelecendo somente relações internas a elas.

Perspctiva da área atual. Desenvolvimento da autora.

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48 Perspctiva da área em 2030. Desenvolvimento da autora.


Como compreendido nas 3 operações estudadas: da água branca, Lapa-Brás, e o concurso do Bairro Novo, o adensamento populacional no distrito é necessário e essencial para o maior desenvolvimento e melhor qualidade urbana. Porém com o adensamento, a infraestrutura de transportes irá se adensar, e novos modais terão que suprir as pequenas distânciais, como a bicicleta e o andar. Esses novos modais, não muito propagados ainda no Brasil, consedem uma nova apreensão do espaço e da cidade. Juntamente com esses novos modais, necessários a uma nova Barra Funda, ocorre novos olhares para a cidade, novas sensações. Cabe a nós também fazer com que essas novas sensações e olhares se tornem agradavéis. Os meios são muitos, como já mencionados nos projetos referênciados, Fachadas ativas, comércios locais, pensar na escala do pedestre são só alguns exemplo a serem explorados. O terminal da barra é um ponto de atual convergências de pessoas em horários de pico. Com o adensamento da área esse fluxo se intensificará. pensar então em convergências de fluxos e eixos estruturantes do projeto para a estação é fundamental para o estímulo ao caminhar e a utilização do transporte público. As universidades presentes nas regiões linderas a estação também são polos convergÊntes, e portanto, também devem ser extremos de eixos de fluxos. Assim como a qualificação do caminho para esses locais também deve ser pensado na expansão desses centros, principalmente da UNESP, como um agente qualificador do espaço e de geração de conhecimento e programas culturais e sociais, auxiliando assim na consolidação do bairro.

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relações não estabelecidas relações estabelecidas

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4

ensaio

partidos e diretrizes.

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Tendo em vista os levantamentos, estudos e diagnóticos feitos, o ensaio projetual proposto sobre uma porção do território de estudo se desenvolve como um desenho urbano. O primeiro partido desenvolvido é a adoção de projetos dos oois concursos estudados: do bairro novo e da operação consorciada da água branca. Do primeiro, após um estudo sobre os projetos mais relevantes escolheu-se, a quadra, compreendida a leste da Pompéia, do projeto de Franscisco Spadoni, terceiro colocado do concurso, para ser implantado. Sobre o segundo concurso, foi implantado o primeiro colocado, proposto pelo Estúdio 41, que está se caminhando para a sua pela implantação, com contratos assinados com a comissão da OUCAB.

o PRojeto de Spadoni configura-se em torno de 2 eixos viários estruturantes, paisagisticamente tratado como boulevares bem arborizados. Ladeando esses eixos temos laminas com térreo comercial, fazendo com que essas alamedas se tornem convidativas ao pedestre. Junto a ferrovia, ele propõe a implantação de equipamentos. No projeto proposto para a OUCAB, os módulos são mais diversificados programaticamente, na parte sul, mas concentrado de residência e na sua parte norte, foi feita a implantação de um CEU e uma UBS. O diferencial desse projeto é o faseamento de sua construção, ou seja, a divisão do projetos em etapas de implantação. Esse procedimento facilita a sua implantação, tornando mais possível sua realização.

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população Residente estimada para a OUCAB

7.000

população Residente estimada para o Bairro Novo

11.000

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55 0

300 m


áreas verdes vias de pedestres

o faseamento. Somente com esses dois projetos implantados no território, já quase dobrariamos a população residênte na Barra Funda. Estimando que dessa população, uma minoria tenha carro, e a maior demanda de empregos se encontra no centro, mesmo que com a impantação desses projetos ocorra um aumento dos comércios e serviços para a região, ocorrerá uma densificação do fluxo de pedestres para o Terminal barra funda. A partir desse dado, tornou-se uma das diretrizes projetuais e eixo do projeto fazer a conexão dessas duas implantações com o terminal rodo-metro-ferroviário, enfatizando modais alternativos, como já exposto. Adota-se como diretriz também a expansão da UNESP, como já mencionado, tendo em vista a função social e educacional da mesma. Seguindo o pensamento do Estudio 41, a estratégia de faseamento do projeto também foi elaborada. Dessa maneira o controle sobre cada ação projetual pode ser estbelecida com maior rigor. A área de projeto foi determinada visando essa qualificação até o terminal, a gleba escolhida será pensada também como extensão do projeto de Spadoni, porém tendo em vista também suas peculiaridades, tendo em vista relações internas e externas ao projeto. o seus limites fisícos são: o projeto de Spadoni, o viaduto antártica, a marquÊs de são vicente, e a ferrovia.

edifícios preservados

4

0

fase 1 fase 2

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fase 3 fase 4

1 2 3 4

Banco self box edifício de escritório café

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inserção. De acordo com a Operação Urbana Consorciada Lapa-Brás, para diminuir a descontinuidade das via entre norte e sul da ferrovia, propõe-se a aterramento da mesma, para a construção de uma via parque. Porém, estudando os fluxos nessa área, a prospota de via é desnecessária, sendo possível o fluxo de veículos ser desviado para as avenidas e ruas adjacente, tendo em vista também a enfase do projeo no percurso a pé. No porcesso de projeto foi levado em consideração o total desmonte da área, exceto algum edifício que mereça permanecer, no projeto finalizado. A área de projeto é de aproximadade 2,5 hectares, compreendendo 7 quadras mais a ferrovia a ser trabformada em um parque. Em uma primeiro momento foi feito a esquematização de usos e ocupações para cada setor, buscando sempre a interrelação entre eles e a relações com a pré existência do local. O faseamento foi elaborado concomitantemente a setorização, sempre estabelecendo uma quantidade de habitações sociais e um equipamento para cada etapa. A ideia de construir sempre equpaentos âncoras, que funcionam como atratativos para o percurso. foi utilizado também fachadas ativas, explicadas no plano diretor e por Jan Gehl. O vislumbre é proprcionar passeios interessando e funcionais. Plataformas foram pensada entre alguns edifícios, afim de criar outras espacialidades e socialidades. nas habitações a diversidade foi obtida pela composição de edifícios torre co habitações de 100 a 120 metros quadrados e com lâminas para atender habitações de interesse social, HIS e HMP. Torres empresarias se conscetram próximo ao eixo da Marquês de São Vicente e Roberto Bosch. A avenida MarquÊs de São Vicente, por ser uma via estruturante para a região, foi projetada com térreos em quase toda a sua extenção, promovendo assim um maior convite para os pedestre, utilizando-se do conceito de fachadas ativas.

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b b

a 1 a

2

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relações do edifício.

equipamento de saúde

equipamento de educação

equipamento multifuncional e de lazer

equipamento cultural

60

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parque linear | aterro da ferrovia.

proposta de aterramento da ferrovia e conformação de um parque linear. Conexão com o lado sul da ferrovia (mais desenvolvido) Possibilidade de desenvolvimento mais acelerado para essa área. Aumento da caminhabilidade de região, auxiliando no fluxo em direção ao terminal

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detalhes projetuais .

alargamentos para a conformação de estares

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transformção da avenida em calçadão

corte BB

diminução da via para carro (de 12 para 7 metros) para a construção de uma ciclovia.

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detalhes projetuais .

espaço livre verdejado

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conformação de fachadas ativas com comércio, bares, café, restaurantes...

arborização e conformação de loggias

equipamento público de saúde (facilidade de acesso)

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detalhes projetuais .

perspectiva geral do projeto. perspectiva 1

perspectiva 2

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referências . GEHL, Jan. Cidade para Pessoas. Tradução Anita Di Marco. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013. BRUNELLI, U. S. Aidelli. et all. Revista Barra Funda. São Pailo: DPH, 2006. 108 p. Plno diretor estratégico. São Paulo, 2014. SP urbanismo. OUCAB. apresentação. Dezembro, 2016. CANUTTI, Rita Cassia. Planejamento urbano e produção do espaço na Barra Funda. São Paulo, 2008.168 p. RAMOS, Aluísio Wellichan. A Cidade como negócio: Aspectos da atuação do setor imobiliário e da relação público e privado na Barra Funda e na água branca. São Paulo, 2008. 289 p. Termo de referência da Operação Urbana Consorciada Lapa-Brás. BUCCI, Angelo. São PAulo: razões de arquitetura: da dissolução dos edifícios e de como atravessar paredes. São Paulo: Romano Guerra, 2010. GAVAZZA, Natássia. A cidade de Jane Jacobs e o planejamento urbano. Resenhas Online, São Paulo, ano 12, n. 137.02, Vitruvius, maio 2013 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/ resenhasonline/12.137/4736>. Jacobs, J. Morte e vida das grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

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