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feira vila bela

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FAVA MOEDA SOLIDÁRIA

(produto por Hugo Lessa e Victor Taffarel)

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Uma moeda artística para uma faculdade de artes. A Fava vem com um ideal de promover trocas num local de pleno desenvolvimento artístico. Existe para que sirva de forma a estimular as atividades acadêmicas entre os estudantes e professores. Sendo utilizada como crédito para trocas por serviços no meio acadêmico e troca em produtos artísticos produzido por estudantes. Num meio acadêmico público, a Fava precisaria ser controlada e gerida por um corpo competente e organizado, para isso o Banco da FAV surgiria. Um corpo gestor capaz de comandar os rumos monetários do projeto. Este corpo seria responsável pelo controle financeiro de produção, circulação e disposição da moeda no mercado. Por mais simbólico que a moeda venha a ter em seu cerne, ela é uma moeda como qualquer outra. Sua fabricação seguiria modelos de produção colaborativa, através de oficinas oferecidas pelo banco da Fav, assim como editais e concursos para escolha da arte sazonal da moeda. Num aspecto artístico, as obras expostas nas moedas deveriam receber novas artes a cada 6 meses, feitas nas oficinas colaborativas para o novo lote de moedas. As características físicas da moeda seguiriam padrões de produção modernos e artísticos artesanais para valorização de todos os modos de pro[122] propostas

dução artísticos da atualidade. A moeda teria sua forma e suas marcações de identificação através da impressão e corte a laser e sua arte e demais informações da moeda como valor e instituições seriam gravados por diferentes tipos de gravura e/ ou serigrafia, a ser definido pelo artista selecionado no semestre em questão. O principal meio de distribuição da moeda seria através de trabalhos acadêmicos feitos pelos alunos para com os professores da FAV, Coordenadores, diretores, agentes administrativos e colaboradores da FAV de outras instituições. Estes por sua vez entrariam com uma requisição no Banco da FAV para recompensar os alunos de uma maneira mais atrativa do que a tradicional “horas complementares”, cabe ao banco decidir a equivalência monetária da FAVA para com a quantidades de horas de trabalho exercidas. Com o requerimento aprovado o Banco disponibilizaria uma determinada quantidade para o requerente para compensação dos alunos. Através deste modelo a FAV teria uma economia solidária, mais capacidade de desenvolvimento de projetos e maior capital humano para o desenvolvimento de qualquer bem material e imaterial para a universidade e a sociedade.

Modelo inicial_FAVA

O estudo das feiras nos mostra o grande potencial de análises que partem desses eventos, e demonstra a sua importância na configuração das cidades como um todo e, mais especificamente, de Goiânia. Graças à complexidade do tema, foram possíveis abordagens de diversas perspectivas e vertentes e, seguindo uma ordem de trabalho que se desdobrou a partir dos referenciais teóricos, identificamos os conceitos importantes para as feiras e características marcantes por meio de levantamentos, visitas à campo e exercícios de utopia, tudo com o objetivo final de chegar em produtos que resultassem em possíveis intervenções a serem feitas nesses espaços. Assim, estabelecidas as principais problemáticas, puderam ser definidos objetivos finais a serem atingidos com o trabalho e os produtos gerados puderam atingir essas metas, mostrando que a feira é um espaço tão heterogêneo que permite intervenções de ordem arquitetônica e urbana, social, cultural, virtual e tecnológica, acadêmica, teórica, econômica… Portanto, a partir dessa pesquisa, espera-se que o tema das feiras possa ter ficado mais claro e que tenham sido despertados interesses a respeito dessa temática tão complexa, com ramificações tanto na esfera acadêmica quanto na esfera cotidiana.

CONCLUSÃO

Feira de Trocas (Goiânia, 2019)

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