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Câmara vai reverter abate de 83 árvores previsto no projecto do Metrobus

ACâmara Municipal de Coimbra (CMC) analisa e vota, hoje (13) na reunião do Executivo, a proposta de reversão de abate de 83 árvores plantadas em espaço público no âmbito da empreitada do Metrobus.

No projecto aprovado estava previsto o corte de 142 árvores: 46 na rua D. João III; 53 na zona verde entre o Estádio Cidade de Coimbra e o Centro Comercial Girassolum, onde actualmente só existem 29; e 43 na rua Lourenço de Almeida Azevedo.

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O acompanhamento às obras do Metrobus que está a ser feito pelo Departamento de Espaço Público do Município tem vindo a procurar maximizar a manutenção de árvores ao longo do traçado, nos locais onde estas não coincidem com o canal de circulação. Neste sentido, foram revistos os projectos elaborados para a rua D. João III, para a zona verde entre o Estádio Cidade de Coimbra e o Centro Comercial Girassolum, e para a rua Lourenço de Almeida Azevedo, o que permitirá evitar o corte de 83 exemplares.

Na rua D. João III, ao longo da entrada nascente do centro comercial Alma, estava previsto o abate de 46 árvores de folha permanente, número que agora construção do canal, mantendo-se os restantes que não sejam afectados pelo canal ou por infra-estrutura enterrada cujo traçado não possa ser ajustado”, refere uma informação dos serviços.

Na zona verde entre o Estádio Cidade de Coimbra e o centro comercial Girassolum estava contemplada, no projecto anteriormente aprovado, a criação de um estacionamento, intervenção que implicaria o abate da totalidade das árvores existentes e a plantação de novas. Na altura foram identificadas no local 53 árvores, algumas das quais não vingaram, por razões fitossanitárias e biomecânicas, e actualmente existem 29 que, com esta revisão, serão mantidas, além de que serão ainda plantados novos exemplares. “Considerando o regime jurídico de gestão do arvoredo urbano, assim como as políticas de promoção de transição modal do transporte privado para o público e/ou de modos suaves, entende-se que a área dedicada a um estacionamento deve ser reduzida ao mínimo indispensável para permitir a largada de menores nas escolas próximas (zona de Kiss and Ride)”, informam os serviços. “Foi, portanto, feita uma proposta à Infraestruturas de Portugal (IP) de redução da área de intervenção, que considerasse igualmente a manutenção de todas as árvores existentes, assim como a plantação de novas árvores”, acrescentam.

Dos 43 abates propostos no projecto aprovado em 2017 para a Rua Lourenço de Almeida Azevedo, na altura com fundamento formal e estético para além do fitossanitário, propõe-se agora que sejam preservadas 32 árvores. A que está junto ao Instituto Maternal será mantida, ajustando-se para isso a curvatura do lancil. Desta forma, mantém-se o abate de 11 exemplares por imperativos fitossanitários ou por incompatibilidade com o traçado do Metrobus.

A Infraestruturas de Portugal deve garantir o acompanha- mento dos trabalhos, junto ao património arbóreo municipal, por técnico especialista em arboricultura urbana, para garantia de salvaguarda desse mesmo património.

Esta proposta de reversão dos abates considera a recente legislação que estabelece o regime jurídico de gestão do arvoredo urbano (Lei n. o 59/2021 de 18 de Agosto) e o contexto de alterações climáticas, além das premissas que levaram à tomada de decisão do abate. se propõe baixar para 24, poupando-se 22 exemplares. “Dos abates previstos, e após análise das infra-estruturas enterradas presentes no local e previstas executar, assim como revisitação do projecto pela equipa projectista, entende-se que apenas se deverão manter os abates indispensáveis à construção do canal, mantendo-se os restantes que não sejam afectados pelo canal ou por infra-estrutura enterrada cujo traçado não possa ser ajustado”, refere uma informação dos serviços.

Na zona verde entre o Estádio Cidade de Coimbra e o centro comercial Girassolum estava contemplada, no projecto anteriormente aprovado, a criação de um estacionamento, intervenção que implicaria o abate da totalidade das árvores existentes e a plantação de novas. Na altura foram identificadas no local 53 árvores, algumas das quais não vingaram, por razões fitossanitárias e biomecânicas, e actualmente existem 29 que, com esta revisão, serão mantidas, além de que serão ainda plantados novos exemplares. “Considerando o regime jurídico de gestão do arvoredo urbano, assim como as políticas de promoção de transição modal do transporte privado para o público e/ou de modos suaves, entende-se que a área dedicada a um estacionamento deve ser reduzida ao mínimo indispensável para permitir a largada de menores nas escolas próximas (zona de Kiss and Ride)”, informam os serviços. “Foi, portanto, feita uma proposta à Infraestruturas de Portugal (IP) de redução da área de intervenção, que considerasse igualmente a manutenção de todas as árvores existentes, assim como a plantação de novas árvores”, acrescentam.

Dos 43 abates propostos no projecto aprovado em 2017 para a Rua Lourenço de Almeida Azevedo, na altura com fundamento formal e estético para além do fitossanitário, propõe-se agora que sejam preservadas 32 árvores. A que está junto ao Instituto Maternal será mantida, ajustando-se para isso a curvatura do lancil. Desta forma, mantém-se o abate de 11 exemplares por imperativos fitossanitários ou por incompatibilidade com o traçado do Metrobus.

A Infraestruturas de Portugal deve garantir o acompanhamento dos trabalhos, junto ao património arbóreo municipal, por técnico especialista em arboricultura urbana, para garantia de salvaguarda desse mesmo património.

Esta proposta de reversão dos abates considera a recente legislação que estabelece o regime jurídico de gestão do arvoredo urbano (Lei n. o 59/2021 de 18 de Agosto) e o contexto de alterações climáticas, além das premissas que levaram à tomada de decisão do abate.

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