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Câmara da Lousã quer criar 155 fogos para arrendamento acessível

ACâmara da Lousã pretende criar 155 fogos, de tipologias entre o T1 e o T3, para arrendamento acessível, na vila que é sede do concelho.

A proposta, que ainda aguarda um contrato-programa entre a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra e Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), estará inscrita nas verbas disponíveis do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), afirmou o vereador com o pelouro do urbanismo, Ricardo Fernandes.

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No concelho da Lousã, distrito de Coimbra, estão sinalizados 155 potenciais fogos com tipologias “que vão entre o T1 e o T3”, em imóveis municipais e particulares, aclarou.

“O número de fogos poderá alterar até à fase final de negociação. Podem ser mais ou menos, ainda não é um número fechado”, esclareceu.

Cerca de 40% dos fogos serão criados em imóveis municipais e 60% em imóveis de particulares, que terão de ser ad- quiridos pela Câmara da Lousã, ao abrigo do programa do PRR, referiu.

“Estamos a falar de imóveis construídos e, sobretudo, de reabilitação. Na maior parte dos casos dos imóveis municipais, tinham algum tipo de utilização, mas era residual, comparativamente com a potencialidade dos mesmos”, notou o vereador.

Segundo Ricardo Fernandes, na vila da Lousã “sente-se a necessidade de uma maior capacidade de resposta do parque habitacional”, nomeadamente no mercado de arrendamento.

“É também um importante passo para a regeneração do edificado e para se ter um contexto de maior vitalidade na vila”, realçou o vereador, escusando-se a avançar com um valor neste investimento, por o contrato-programa ainda não estar assinado.

Todos os imóveis em questão são moradias multifamiliares.

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