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Embarcações iniciam transporte de passageiros na próxima semana

Santana Lopes informou que já chegaram à Figueira da Foz os dois barcos que vão efectuar o transporte fluvial de passageiros entre as duas margens do Mondego no concelho, com capacidade total para cerca de 120 pessoas.

Os barcos, um deles movido a energia eléctrica, vão ligar diariamente, com várias carreiras, a zona de São Julião (na Figueira da Foz) ao Cabedelo, na margem sul do rio Mondego, com a finalidade de mitigar os constrangimentos de trânsito causados pelas obras que decorrem na Ponte Edgar Cardoso.

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Está previsto que a Infraestruturas de Portugal proceda ao encerramento nocturno da ponte, entre as 20h30 e as 6h30, com excepção para os veículos de emergência e nas noites de sexta-feira para sábado e de sábado para domingo, a partir da segunda semana de Março.

As duas embarcações deverão iniciar o transporte de passageiros, em modo experimental, a partir da próxima semana, estando o município a articular com o Hospital Distrital da Figueira da Foz e a Associação Comercial e Industrial a interoperacionalidade das ligações.

O presidente da Câmara da Figueira da Foz pretende também avançar ainda neste mandato com a construção da variante a Quiaios, numa extensão de cerca de três quilómetros, tendo apresentado hoje um esboço do eventual traçado.

De acordo com o primeiro esboço apresentado na sessão de Câmara, a futura variante deverá usar o traçado correspondente a um aceiro que já existe, dentro de uma área que é propriedade do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

Apesar de o traçado ainda não estar totalmente definido, Pedro Santana Lopes estimou que a futura variante possa representar um investimento entre os dois e os três milhões de euros e esteja lançada e em execução ainda neste mandato.

A futura via deverá ligar a localidade de Quiaios à praia com o mesmo nome, estando a ser debatida com o presidente da Junta de Freguesia de Quiaios, disse o presidente do município figueirense.

Ainda na sessão de Câmara, Pedro Santana Lopes defendeu que Marcelo Rebelo de Sousa devia efectuar um roteiro pela costa portuguesa a alertar para a necessidade do combate à erosão costeira.

O autarca, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, considerou que se trata de uma “questão tão lancinante”, que o Presidente da República “devia chamar a si o tema”.

A erosão costeira e o assoreamento do porto da Figueira da Foz têm sido uma preocupação de Santana Lopes desde o início deste mandato, com o autarca a defender “intervenções integradas” e em tempo útil para não se esbanjarem recursos.

Na reunião de hoje, o presidente do município figueirense disse que recebeu, por escrito, a garantia de que a Agência Portuguesa de Ambiente (APA) vai iniciar este mês a transposição de 100 mil metros cúbicos de areia na área costeira para reforço do cordão dunar, que já esteve prevista para Maio e posteriormente para Outubro.

A partir deste ano, estava previsto a transferência de 3,2 milhões de metros cúbicos na praia a sul na Cova Gala e dentro do mar, num investimento de cerca de 20 milhões de euros, mas essa intervenção foi adiada pela APA por dois anos.

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