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Candidaturas para 11.ª edição do Porto Solidário já estão abertas

Na terça-feira (31), a Câmara Municipal do Porto (CMP) abriu as candidaturas ao Porto Solidário. Esta é a 11.ª edição do programa que oferece apoios à renda e prestação bancária para famílias em situação de emergência habitacional. Este ano, a atribuição ascende aos 2,65 milhões de euros. As candidaturas estão a decorrer desde as 9h00 da manhã e podem ser submetidas através da página da Internet da empresa municipal Domus Social, do Gabinete do Inquilino Municipal ou da Junta de Freguesia da área de residência dos interessados na inscrição. Recentemente, e em comunicado, a autarquia sublinhou que “o valor atribuído tem em conta a taxa de esforço e os rendimentos do agregado familiar, prolongando-se por dois anos”.

De recordar que os beneficiários de edições anteriores e de edições em curso podem também recandidatar-se, desde que o actual apoio “termine até três meses depois da data de abertura das novas candidaturas”, salienta o Município.

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Desde 2014, a CMP já investiu mais de 13 milhões de euros no programa Porto Solidário. Na última edição foram atribuídos, em média, cerca de 200 euros por mês às famílias portuguesas. Tendo em conta a 9.ª e 10.ª edição, são mais de 1.200 as famílias que, actualmente, beneficiam do programa.

Opresidente do Conselho Económico e Social, Francisco Assis, considerou hoje que a região de Coimbra deve ter uma presença mais activa na vida nacional, para que o país não viva apenas entre duas grandes áreas metropolitanas.

“Coimbra é talvez um dos exemplos de uma região que pode e deve ter uma presença mais activa na vida nacional. É também, para mim, um pouco misterioso que Coimbra não tenha uma intervenção maior na vida nacional”, admitiu.

Durante a cerimónia de instalação da comissão instaladora do NERC-ACIC – Conselho Empresarial da Região de Coimbra (CERC), Francisco Assis apontou a importância que este tipo de associações pode vir a ter para que a região de Coimbra possa voltar a afirmar-se e a recuperar o peso que já teve na vida nacional.

“Todas as políticas nacionais ganharão se a voz de Coimbra se fizer ouvir mais intensamente, disso não tenho a mais pequena dúvida. Não é só do interesse de Coimbra, é do interesse do país, que Coimbra tenha uma voz mais activa na vida nacional”, defendeu.

Ao longo da sua intervenção, o presidente do Conselho Económico e Social evidenciou ainda que, para tal, toda a região de Coimbra deve estar articulada.

“Para o Porto é muito importante que isto não se esgote numa dicotomia entre Lisboa e o Porto, porque isso é altamente desfavorável para a região norte do país. E também acho que é vantajoso para Lisboa, porque a macrocefalia lisboeta prejudica também a própria cidade de Lisboa e a própria região metropolitana de Lisboa, mesmo que, por vezes, não seja imediata esta constatação”, acrescentou.

Também o presidente da NERC-

ACIC- Conselho Empresarial da Região de Coimbra, Vítor Batista, vincou a importância de Coimbra e dos seus empresários voltarem a ter “uma voz forte”.

“Contamos, no prazo de três meses, apresentar alguns resultados, com um plano [de acção e programa], para que Coimbra volte a ter uma voz forte, principalmente as suas empresas, num difícil momento como é aquele que se atravessa”, alegou.

Ao longo da sua intervenção, Vítor Batista recordou que a voz da extinta ACIC – Associação Comercial e Industrial de Coimbra “era ouvida nos variados fóruns nacionais”, daí o dia de hoje ser “o dia do arranque de um projecto ambicioso” e “aberto a todas as empresas e instituições que nele queiram participar”.

O CERC resulta da vontade da NERC – Associação Empresarial da Região de Coimbra refundar a extinta ACIC – Associação Comercial e Industrial de Coimbra, que em 2023 completaria 160 anos.

Ao Conselho Empresarial da Região de Coimbra associaram-se cerca de duas dezenas de personalidades de várias áreas e mais de 200 empresas.

Nos próximos três meses, será desenhado e debatido o seu plano de ação, bem como o seu programa, de forma a “tentar construir um futuro participado e recuperar e refundar o património da ACIC”.

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