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Conselho de Administração da ABMG faz balanço positivo dos três anos de actividade

da Presa e Valeirinha (Município de Mira), construção das redes de Carapetos, Chãs, Porto Luzio, Casal da Areia, Casal dos Moutinhos, Ninho de Grou, Casal dos Silvas e Casal Raposo (Município de Montemor-o-Velho) e a construção das redes de Simões, Lourenços, Mogadouro, Marco do Sul – 2.ª fase (SAR de Almagreira, Município de Soure).

Prontos a serem apresentados, assim que as candidaturas sejam abertas, encontram-se mais seis projectos, em fase de revisão, entre os quais: a ampliação da rede SAR da Lagoa, ampliação da rede SAR de Mira, Portomar, Valeirinha e Presa, rede de esgotos do Poceirão (prolongamento da rede de esgotos dos Resgatados), construção da rede de drenagem de Catarruchos, Arneiro, Tecelão, Pelicanos e Bizarros, construção das redes de Camparca, Casalinhos e Bairro da Estação, de Casal da Venda e Vale da Borra, contrução das redes de Ribeira da Mata e Cabeços e ETAR Ribeira da Mata.

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OConselho de Administração da empresa Intermunicipal Águas do Baixo Mondego e Gândara realizou, hoje (9), uma visita de trabalho às empreitadas concretizadas no Município de Mira.

De acordo com o presidente do Conselho de Administração, Mário Jorge Nunes, esta visita, que acontece três anos depois da entrada em funcionamento da agregação de serviços municipais de água e saneamento básico dos três municípios, Mira, Montemor e Soure, “é importante para fazer uma avaliação àquilo que foi o nosso plano de investimentos e os nossos objectivos estratégicos”.

Por outro lado, Mário Jorge Nunes refere que os investimentos que estão a realizar, de cerca de 10 milhões de euros, são integrados no Portugal 2020, que está a terminar, e que têm já preparados projectos na ordem dos 15 milhões de euros para os próximos sete anos, para apresentar às Autoridades de Gestão dos Fundos Comunitários, daí a necessidade de fazer este balanço.

De referir que a ABMG aprovou, em Assembleia-Geral, um orçamento para 2023 no valor de mais de sete milhões de euros e um Plano de Investimentos de cerca de nove milhões de euros, do qual constam investimentos com recurso a fundos próprios de 1,3 milhões de euros. A propósito do Portugal 2030, a ABMG já tem finalizados os projectos referentes à ampliação da rede de drenagem

Questionado sobre se o objectivo de fornecer água aos munícipes a baixo custo tem sido conseguido, o presidente do Conselho de Administração assume que até agora o tarifário padrão da empresa intermunicipal está “muito abaixo da média nacional” e “abaixo da média regional”, mas que “é necessário consciencializar as pessoas” e afirmou que a água é um bem “escasso” e cada vez mais existem fenómenos meteorológicos e fenómenos climatéricos extremos. “Períodos de seca obrigam-nos a um grande investimento, não só para a melhoria da qualidade da água, mas acima de tudo para a melhoria do serviço”, frisou.

“É um desafio muito grande para os próximos tempos e que implica grandes investimentos. Os consumidores, os nossos munícipes, têm de nos acompanhar nesse esforço”, concluiu.

Já Raul Almeida, vice-presidente da ABMG, assumiu ainda que este será o seu grande legado no município de Mira, porque “nós sabemos ao segundo o que é que se consome, quando há avaria, onde é que há um problema e isso permite controlar a qualidade da água, e além desse legado físico, também deixo um legado financeiro, porque a água e saneamento davam um milhão de euros de prejuízo ao município de Mira e neste momento a ABMG é uma empresa sustentável financeiramente.

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