9 minute read

SEMANA DA GASTRONOMIA DESTACA OS SABORES DE OLIVEIRA DO HOSPITAL

Desde segunda-feira até 12 de Março, a Semana da Gastronomia de Oliveira do Hospital reúne 21 restaurantes que prometem apresentar os produtos genuínos e autênticos identitários do território. A iniciativa que é realizada no âmbito da Festa do Queijo Serra da Estrela de Oliveira coloca à mesa e no centro das atenções os melhores sabores do concelho, promovendo a gastronomia local, que pode ser saboreada nos restaurantes aderentes espalhados de norte a sul do concelho.

Pifaradas, Grupos de Concertinas, Tunas, Gaiteiros, entre outros. A festa encerra pelas 23h00 e reabre às 10h00 de domingo. Neste dia, pelas 10h30, acontece a apresentação e degustação do queijo convidado, além da demonstração de cães de pastoreio às 14hoo no Largo da Capela de Sant’Ana e da apresentação do projecto Queijo da Serra com Salicórnia, às 15h00, pela Universidade de Coimbra.

Advertisement

De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo, a Festa do Queijo Serra da Estrela é um evento crucial para a economia local, gerando condições de negócio e riqueza para seus produtores e impulsionando a ocupação na indústria da restauração e hotelaria.

A Semana da Gastronomia, que faz parte da Festa do Queijo Serra da Estrela, acontece entre 6 e 12 de Março, e tem como objectivo promover a gastronomia local do concelho de Oliveira do Hospital.

Ao todo, 21 restaurantes aderiram à iniciativa e oferecem pratos típicos como o borrego criado neste concelho da Beira Serra e confeccionado nas diversas formas tipicamente locais; o arroz de suã; os torresmos serranos; a feijoada dos pastores; o arroz de fressura de borrego; ou a tibornada de bacalhau. A refeição não fica completa sem que sejam degustados os enchidos acompanhados pelo vinho do Dão e, claro, o rei da festa, o Queijo Serra da Estrela.

Para a vereadora do Turismo e da Cultura da Câmara de Oliveira do Hospital, Graça Silva, a Semana da Gastronomia alavanca os melhores sabores, convidando os visitantes e turistas a descobrir a identidade do concelho através da sua gastronomia.

Entre os pratos que compõem a ementa destacam-se o borrego criado no concelho da Beira Serra e confeccionado nas diversas formas tipicamente locais, o arroz de suã, os torresmos serranos, a feijoada dos pastores, o arroz de fressura de borrego e a tibornada de bacalhau. A refeição não fica completa sem os enchidos acompanhados pelo vinho do Dão e o Queijo Serra da Estrela, rei da festa. Entre as sobremesas a genuína tigelada e o requeijão com doce de abóbora ou mel são as mais destacadas.

Ricardo Figueiredo, em representação da ADI –Agência para o Desenvolvimento Integrado de Tábua e Oliveira do Hospital, parceira na organização, assegurou que estão “reunidos todos os ingredientes para virem degustar o que de melhor há no nosso território”.

Para Graça Silva, vereadora do Turismo e da Cultura do Município oliveirense, o evento vai muito além da semana em si e é um projecto que pretende dar a conhecer a carta gastronómica da região. A vereadora adiantou ainda que os estabelecimentos envolvidos no evento “estarão identificados com um selo próprio e com um pendão” para que os visitantes possam reconhecer os espaços onde podem degustar do que melhor se produz no concelho. O convite é para que os visitantes “venham mais cedo” e descubram a “identidade do concelho através da sua gastronomia”.

Os 21 restaurantes aderentes ao evento são os seguintes: a L’ Artista Pizzaria, Pedro’s, Albergaria do Choupal, Almeidense, Laranja Azul, Casa dos

Frangos, Casa Portuguesa, Cristina, João Brandão, O Cantinho, O Dinis, O Gouveia, O Leque, O Túnel, Olea, Olhar sobre o Alva, Quinta dos Sisos, Tasquinha dos Marques, Varandas Verdes, Vinha do Vale e Root’s. A Semana da Gastronomia é um evento que já faz parte do calendário anual do Município oliveirense e que tem como objectivo promover os sabores autênticos e genuínos da região. Com uma vasta carta gastronómica, o evento conta com a participação de vários restaurantes aderentes e promete deliciar todos os visitantes que se desloquem a Oliveira do Hospital para participar neste evento tão especial

Do Arroz E Da Lampreia

Montemor-o-Velho tem nas festas concelhias que realiza anualmente em Setembro a sua maior realização festiva, altura em que veste os seus melhores trajes, engalana as suas ruas e apresenta-se à região - que convida com insistência e verdade - com o orgulho de uma vila e de um concelho que começou a escrever a sua história ainda antes de Portugal declarar a sua independência. Terra de gente laboriosa, divide a sua força de trabalho entre o amanho dos campos do Mondego, os braços que empresta ao trabalho disponível na Figueira da Foz, o mesmo fazendo com Coimbra. Equidistante e encravada entre estes dois pólos urbanos de bem maior dimensão, Montemor não se tem deixado abafar por nenhum deles, com ambos mantendo relações fraternas, conseguido segurar a sua identidade como concelho, como terra, e como a capital da região que produz o melhor arroz de Portugal, o arroz carolino.

É exactamente o arroz carolino e a sua reconhecida qualidade, fora e dentro das fronteiras do país, que permite a Montemor promover uma outra realização, meses antes das festas concelhias. Realização essa que aos poucos se foi transformando no maior Festival do Arroz e da Lampreia, aproveitando estes dois produtos que, juntos, só ali se conjugam como uma realidade gastronómica muito apreciada. O rio Mondego ladeia a vila de Montemor e desde sempre se assumiu como um rio estruturante para a comunidade da região e para garantir um certo nível de vida entre os habitantes de todo aquele espaço que se espraia pelos campos do Mondego. Montemor e o rio Mondego têm entre si uma relação de paixão azeda que os abraça umas vezes, os afasta outras tantas. A sua convivência pacífica é de tempos a tempos interrompida pelas cheias desregradas do rio que, num ápice banha tudo quanto é campo agrícola daquela zona, invade e incomoda habitações que na pacatez do rio confiaram em demasia, espraiando-se as suas águas muito para além das margens que não resistem à força das águas e se deixam destruir com graves prejuízos para a produção agrícola. Nessas alturas, até os campos que já entram no concelho de Soure têm idêntico destino, com as águas do rio Pranto a não se ficarem atrás e in- vadirem, também elas, as margens daquele outro lado de Alfarelos.

Nos anos em que o Mondego se modera e não perde as estribeiras, os campos de Montemor são um jardim verdejante, com quilómetros e quilómetros de arroz a perder de vista e constitui o ganha pão de muitos dos seus produtores. Com os campos inundados de água, a planta do arroz muito verde antes de entrar na época do amadurecimento, preenche aguilhadas e aguilhadas verdejantes, com uma planta que se apresenta milimetricamente da mesma altura, garantindo uma harmonia de vistas que nenhuma outra consegue.

BOM ARROZ COM MELHOR LAMPREIA QUE BEM FICAM…

Mas não só de arroz faz Montemor o seu maior trunfo gastronómico. Apesar da lampreia ter vindo a diminuir nos últimos anos, Montemor tem o privilégio de estar perto da foz e por ali subirem as lampreias a caminho das zonas altas do rio, cujo instinto as propulsiona para a desova. Montemor faz da sua apanha uma actividade velha de muitos anos e até Ereira, uma aldeia que da sede do concelho pouco dista, ganhou nome e fama pela forma como trata esta especiaria, cujos amantes fazem quilómetros para com ela se deliciarem.

Com arroz de lampreia não tem nada que saber: ou se gosta a bom gostar ou se detesta. As fotos documentam bem quanto esta ementa é tentadora.

NÃO DAR UM SALTO

A MONTEMOR NESTA ALTURA É RENUNCIAR

A UMA OPORTUNIDADE DE OIRO

Os governantes do concelho de Montemor aprenderam ao longo dos anos, e com particular acuidade nos últimos, a casar estes dois produtos –arroz e lampreia – de forma a fazer com eles uma iguaria rara (só há nesta altura do ano), paixão dos seus apreciadores, a par de outros mais que a não apreciam. Ainda bem, dirão os primeiros, porque a escassez deste ciclóstomo, a lampreia, a tornaria ainda mais cara se mais gente dela gostasse.

Aliado a outros produtos e a outros aproveitamentos culinários que o arroz carolino permite e enriquece (o arroz doce por exemplo), o arroz de lampreia de Montemor deu azo ao festival que decorre nesta altura e ao longo de uma semana bem preenchida ( do dia 10 a 19) e se tem vindo a revelar uma iniciativa feliz, a que a organização acrescenta outros motivos de atracção, passando pela exposição de produtos artesanais da região, pela animação com artistas de nomeada, pela actuação de grupos e associações regionais que ali se mostram garbosamente às gentes da sua terra.

Portanto, caro leitor: não se faça rogado. Montemor espera por si e aguarda a sua visita. Deixe-se convidar. Consulte o programa e decida-se.

AA lampreia do rio Mondego, aquela com que Montemor e Penacova cativam os visitantes, é considerada das de melhor qualidade das que sobem alguns rios do país. O Rio Vouga dizem que também garante essa qualidade, o Minho (rio) também, mas curiosamente o Rio Águeda, um dos afluentes do Vouga é um rio de menor dimensão mas onde se colhem, mais ou menos pela calada, bons ciclóstomos. Penacova tem muita tradição no arroz de lampreia mas desde que na Ponta Açude os técnicos se esqueceram de assegurar de forma eficaz a subida da plateia rio acima, o número de exemplares que chega a Penacova é hoje bastante menos. Razão pela qual os restaurantes de Penacova aderentes a esta iniciativa gastronómica se vejam nos últimos anos aflitos para garantir esta iguaria aos seus clientes. Telefonar antes talvez seja uma boa opção para os interessados.

COIMBRA

Av. Fernão de Magalhães, 87 - 3000-175 Coimbra

Telef.: 239 823 805 - Fax: 239 824 012 coopagricoimbra@sapo.pt

LOJAS

Taveiro 239 981 622

S. Silvestre 239 963 280

Figueira da Foz 233 425 554

Maiorca 233 930 195

Tondela 232 813 360

A21.ª edição do Festival do Arroz e da Lampreia | Sabores do Campo e do Rio, de Montemor-o-Velho, regressa já amanhã para uma semana que promete trazer os melhores sabores à região.

De 10 a 19 de Março, o Arroz é o rei do certame e a acompanhá-lo está a rainha do costume por esta altura – a lampreia.

Com uma inspiradora vista para o Castelo de Montemor-o-Velho, o Largo da Feira acolhe o Festival para receber milhares de visitantes e apreciadores de boa gastronomia e sobretudo para os amantes destas duas iguarias.

O genuíno arroz carolino do Baixo Mondego e a intensa lampreia pescada no rio Mondego preparam-se assim para brilhar ao longo de 10 dias de Feira, sempre acompanhados pelos sabores do campo e do rio,

MONTEMOR-O-VELHO VIVE A 21.ª EDIÇÃO DO CERTAME FESTIVAL DO ARROZ E DA LAMPREIA COMEÇA JÁ AMANHÃ COM MUITO SABOR

numa viagem à excelência da gastronomia da região, apurada ao longo das gerações. Com entrada gratuita na tenda, o Festival tem este ano uma programação reforçada e inclui ainda viagens de comboio turísticas também gratuitas.

Estas viagens de comboio turístico realizam-se nos dias 11, 12, 18 e 19 de Março, entre as 15h00 e as 18h00, com três percursos temáticos, onde será possível conhecer o património edificado, agrícola e natural do concelho. O veículo vai circular “numa rota para a apreciação dos nossos monumentos, da nossa vila, do Centro Náutico, do Castelo, de tudo aquilo que possa ser apreciado pelos nossos turistas”, tratando-se de uma forma de “aliviar a pressão junto da tenda”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão.

Vão ser 10 dias onde a gastronomia da região vai estar em destaque e a programação promete surpreeender

“Temos de criar sempre motivos de diversão fora da tenda, porque a tenda tem momentos em que chega ao ponto de rotura, tal é a afluência de pessoas”, acrescentou o autarca.

Este ano, o certame acontece em três vertentes: nos restaurantes aderentes, na tenda do evento e, ainda, no ‘site’ do festival onde terá informações e conteúdos específicos. Desta forma,

Feche o círculo de rentabilidade com o conjunto de serviços mais completo e avançado do mercado. Consulte o seu técnico Pioneer e comece já a tirar o máximo partido do seu investimento a 21.ª edição do Festival do Arroz e da Lampreia | Sabores do Campo e do Rio, de Montemor-o-Velho, preenche-se com cultura, arte e boa gastronomia. A animação complementa a ementa deste evento gastronómico na perfeição e que foi pensada para todas as idades e gostos.

A tenda, instalada no centro da vila, vai contar com cinco tasquinhas, oito espaços de bares e petisqueiras, seis espaços de doçaria tradicional, uma zona infantil dedicado inteiramente à brincadeira e onde as crianças vão poder experimentar, provar e aprender a arte da cozinha, com os sempre animados e produtivos workshops para os mini-chef, um mercado de produtos endógenos, assim como um espaço de exposição de artesanato, institucional, comércio e serviços.

Será também neste espaço, com 4.200 metros quadrados, que vão decorrer os concertos, com vários artistas, entre os quais Mónica Sintra (10 de Março), Marco Rodrigues (11 de Março) e Herman José (18 de Março). Para além destes artistas, vão actuar ranchos e grupos folclóricos locais e ainda diversos DJ.

Ao todo serão 12 os restaurantes aderentes à inicia- tiva que aceitaram o desafio e vão servir os sabores mais apurados da região, reforçando os valores e o espírito do Festival de promoção da gastronomia do concelho e da região.

Também à distância de um clique, no telemóvel ou no computador, está disponível uma deliciosa edição digital, em www. festivalarrozlampreia.pt, para ser (virtualmente) degustada nos quatro cantos do mundo.

Com uma programação que promete surpreender em todas as vertentes, o Festival do Arroz e da Lampreia | Sabores do Campo e do Rio é promovido pelo Município de Montemor-o-Velho, conta com a parceria estratégica da Turismo Centro de Portugal e integra a Região de Coimbra – Região Europeia de Gastronomia 2021/2022 – “A Million Food Stories”.

This article is from: