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Doentes com cancro são “postos em risco pelas administrações dos IPO”
OSindicato Independente dos Médicos (SIM) alerta para o facto de existirem milhares de doentes oncológicos em risco por conta das decisões das administrações dos Institutos Portugueses de Oncologia. Em comunicado, o sindicato liderado por Jorge Roque da Cunha, sublinha que “os médicos dos Institutos Portugueses de Oncologia (IPO) de várias especialidades prestam serviço de urgência, aberta ao exterior 24 horas por dia, 7 dias por semana, a todos os doentes inscritos no respectivo IPO (largos milhares) que necessitem de assistência. Não se trata sequer de uma urgência interna pois o seu âmbito extravasa muito o dos doentes internados”.
Nesse sentido, o SIM lamenta que “os Conselhos de Administração daquelas instituições entendam que tal actividade não se trata de um serviço de urgência interna e muito menos externa, não havendo como tal lugar ao pagamento do valor remuneratório do trabalho suplementar que tem vindo a ser feito por outras instituições hospitalares”.
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Perante esta realidade, o sindicato defende que é necessário tomar uma atitude. “os médicos dos IPOs terão de equacionar a sua disponibilidade para continuar a assegurar tal actividade urgente aos fins de semana e feriados e exigir um cumprimento rigoroso dos limites (diários, semanais e anuais) do trabalho suplementar”, conclui o comunicado.