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ESTUDANTES CONSIDERAM O JORNAL IMPRESSO IMPORTANTE

1- Qual a importância que um jornal impresso tem nos dias de hoje?

2- Ainda faz sentido ler jornais em papel?

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3 - Costuma ler jornais impressos? E livros? Porquê?

O “Campeão” procurou saber, junto da comunidade universitária de Coimbra, a sua opinião sobre estas questões.

conseguir prolongar a sua história durante mais tempo, o que não acontece com um jornal. Normalmente, um jornal lê-se no máximo em algumas horas, ao contrário de um livro que pode demorar dias, se não mesmo, algumas semanas a ser terminado.

Nome: Rita Pardão

Idade: 21 anos

Curso: Ciência da Informação com Menor em Jornalismo e Comunicação momento agradável e prazeroso. Não tenho dúvida de que muitos ainda preferem ler jornais em papel, onde temos a vantagem de poder folhear as páginas, ver fotos e ilustrações associadas ao que estamos a ler e sentir o cheiro do papel e da tinta.

Nome: Beatriz Chaíça Idade: 22 Curso: Ciência da Informação

1. Actualmente, um jornal impresso consegue deter uma grande importância no sentido em que, ainda existem muitas pessoas que preferem a sua utilização ao formato online. Acredito que ainda pode ser um meio de comunicação poderoso sendo que consegue juntar num único lugar várias secções de informação, como economia, desporto e até jogos como as palavras cruzadas ou sudoku, que de outra forma estariam dispersas. São uma óptima forma de passar o tempo para aquelas pessoas que por diversos motivos não terão com que o ocupar.

2. Claro! Na minha perspectiva, inúmeras pessoas não teriam acesso à informação se não fosse através do jornal. Habitantes de locais e povoações onde o acesso à Internet é mais escasso não teriam a possibilidade de se informar sobre diversos assuntos e sobre o que está a acontecer no mundo se não fosse pelo formato físico. E lá está, como referi, são uma excelente ajuda no combate, tanto ao tempo como também à solidão.

1. Tendo em conta a actualidade, em que a maioria das pessoas tem acesso à Internet e a recursos informacionais digitais, creio que o jornal impresso perdeu um pouco a importância, especialmente para a comunidade mais jovem. No entanto, ainda existem imensas pessoas que preferem a leitura do jornal em papel, seja por uma questão de hábito ou preferência, a verdade é que a experiência táctil e visual que um jornal impresso proporciona é claramente diferente de um ecrã.

3. Admito que leio menos do que gostaria. Talvez por falta de tempo. Mas como estudante universitária da Licenciatura em Ciência da Informação com Menor em Jornalismo e Comunicação, sei bem a importância da veracidade das informações partilhadas pelos meios de comunicação, e a credibilidade e confiança são qualidades que definem, para mim, os suportes físicos. Nas aulas de jornalismo lá nos pede para levarmos um jornal impresso de vez em quando, mas sem dúvida que durante o tempo de faculdade, aquilo que mais leio são artigos científicos em suporte digital. Talvez nas férias consiga colocar as leituras em dia e possa folhear um livro, só pelo gosto de o fazer.

Nome: Eduardo Lemos

Costa

Idade: 21 anos

Curso: Licenciatura em Gestão

Ojornal impresso teve o seu início há muitos séculos e durante anos foi o único meio de informação para milhões de pessoas por todo o mundo. Reconhecendo-lhe a função de informar com rigor e verdade, o jornal impresso sempre foi visto como um comunicador credível e seguro que existe para servir o mundo. Nele é possível folhear de frente para trás e encontrar dos mais diversos acontecimentos, desde sociais, políticos, económicos, personalidades, criminalidade, entre tantos outros.

O jornal tem a sua devida importância, tornando-se essencial, significativo e indispensável, quando nos faz pensar e reflectir sobre o que está para além da notícia.

Contudo, o mundo vive em constante mudança e cada vez se está a tornar mais tecnológico, levando os parâmetros da comunicação e informação a serem debatidos através de um ecrã. Hoje tudo é imediato, tudo é notícia e através de um clique a percussão torna-se gigantesca.

3. Em termos de comparação, leio com mais regularidade livros, mas sempre que tenho a oportunidade gosto de folhear um jornal. Sendo estudante na Universidade de Coimbra, é nos pedido, frequentemente, para lermos, sobretudo artigos ou estudos de casos, o que acaba por sair fora do formato de livro ou jornal, mas nos tempos livres, tento sempre compensar com outras leituras, neste caso, livros. A minha escolha recaí sobretudo em livros pelo simples facto de

Tendo em conta outras realidades, não tenho dúvidas que o jornal impresso é de extrema importância, por exemplo pessoas que não têm acesso á Internet ou regiões em que o acesso a rede é limitado. Nestes casos, o jornal impresso é sem dúvida uma fonte de informação indispensável.

Para além disso, na Internet existe imensa desinformação, e o jornal impresso é uma fonte de credibilidade e confiança.

2. Sem dúvida que sim, faz todo o sentido. A resposta é mesma quando me perguntam se ainda faz sentido ler um livro físico. Tal como disse em cima, as experiências táctil, visual, sensorial, são algo que fazem da leitura um

1. Não sei bem. Depende do ponto de vista por onde se pegar, mas sinto que em geral tem vindo a ter uma importância decrescente devido ao aumento de novos meios de consumir notícias que se apresentam como mais convenientes.

2. Julgo que sim. Hoje em dia é necessário reduzir o tempo que passamos em frente a ecrãs e os jornais em papel constituem uma oportunidade de o fazermos.

3. Não, não costumo ler jornais impressos. Livros sim, mas normalmente opto pelo formato audiobook. Para mim torna-se mais difícil ler em formato físico por impedir que possa fazer outra coisa ao mesmo tempo. Audiobooks podem ser ouvidos enquanto aspiro ou lavo a louça ou faço crochet. E as notícias posso ouvir no telejornal enquanto tomo refeições.

Para além deste motivo, jornais impressos apresentam notícias de diversas áreas e temas, mas infelizmente eu acabo por gravitar mais para notícias sobre certos tópicos e não vejo a necessidade de ler o resto. Neste aspecto, as notícias online que me aparecem sugeridas já vêm personalizadas com base nas minhas preferências, o que pode não ser ideal, mas é conveniente.

Nome: Inês Zuzarte Reis

Claver

Idade: 20 anos

Curso: Jornalismo e Comunicação hoje? Com certeza. O digital, na minha opinião, nunca poderá ultrapassar a notoriedade cultural e histórica que um jornal impresso representa. Afinal de contas, é graças ao jornal (símbolo indiscutível desta nossa área e tradição) que hoje em dia nos podemos chamar “jornalistas”. Para além disso, considero que a notícia escrita, apesar de ser cada vez menos consumida, é uma fonte de credibilidade para o utilizador, isto é, tendo em conta a febre pelo imediatismo e a tendência à proliferação de fake news que os media digitais apresentam. Penso que o jornal impresso não deve desaparecer, e não o irá fazer, precisamente pelo que representa para o jornalismo e para a credibilidade da informação neste paradigma tecnológico.

2. Como já dei a entender anteriormente, sim, claro que sim. Os jornais continuam a ser um símbolo de informação, de notícia. É parte do costume: quando bebemos um café, quando esperamos pelo comboio, quando esperamos o intervalo antes de ter aula, quando passeamos pela Faculdade e encontramos algum ou outro jornal d´A Cabra ou do Diário de Coimbra... Não será o jornal parte do nosso património e da nossa história?

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ou eliminada. Um livro é um objecto vivo que se dobra, que fica sujo, que se empresta, que cai e depois se levanta, é algo que pode ser descoberto e investigado, é algo que nos evoca sentimentos ou desperta as nossas memórias do momento ou da pessoa que o ofereceu, é um companheiro de viagens! Um livro ensina-nos a ter paciência, a ser curiosos, criativos e atentos, são ferramentas de desenvolvimento pessoal, literário, ortográfico... e poderia continuar infinitamente.

Apesar de tudo, nada nos garante que, num futuro, um livro ou um jornal digital não nos possa oferecer todas estas qualidades. Talvez, num futuro, os livros deixarão de ser utilizados, mas tenho a certeza de que nunca desaparecerão nem deixarão de ser importantes.

Nome: Nuno Sousa

Idade: 22 anos

Curso: Mestrado em Ciência da Informação criar soluções criativas para o jornal impresso continuar a ter o seu destaque.

2. Não

3. Não. Hoje, com o digital, existem alternativas mais facilitadas e com menos custos.

Nome: Rodolfo Silva

Idade: 23 anos

Curso: Biologia Celular e Molecular

3. Raramente, só se não tiver o telemóvel à beira ou tiver de me entreter, por exemplo, estando à espera do barbeiro ou do café. Vejo principalmente a parte desportiva e é só mais nesses casos. Já os livros leio em papel, prefiro porque é outra experiência, sinto que consigo entrar muito mais na história se tiver o livro físico, parece que sabe melhor do que estar a ler num telemóvel ou no computador, mas é interessante, porque no jornal não é assim. Acho que tem a ver com a parte fictícia da coisa, porque normalmente o jornal é só factos e isso posso ver pelo telemóvel.

Nome: José Mendes

Idade: 21

Curso: Direito

1. Enquanto meio de comunicação, um jornal impresso pode ajudar a fazer chegar informação (eventos correntes, cultura geral, lazer, etc.) a grupos que não tenham acesso a ela através de meios mais modernos como a Internet.

2. Se for o meio preferido do sujeito, sim.

1. Os media digitais são hoje uma realidade imparável e, em muitos aspectos, sobrepuseram-se aos media tradicionais, nomeadamente o jornal em papel. Se tem importância nos dias de

3. Tenho muito a agradecer à minha mãe por me ter educado sob uma consciência de leitura. Se hoje em dia leio livros e jornais é por ela. Os livros (assim como os jornais e qualquer tipo de escrita sob suporte físico) têm, na minha opinião, uma qualidade que os torna essencialmente únicos, e essa qualidade é precisamente a sua palpabilidade. A questão de “poder tocar” a informação é um factor que proporciona um sentimento de proximidade, de certeza, é uma característica que nos garante que a verdade permanecerá naquele sitio, inalterada, sem o risco de ficar sem bateria, ser hackeada, modificada, actualizada através do software

1. Hoje, o jornal impresso já não tem a mesma importância que tinha há alguns anos. Contudo, o jornal impresso nunca será extinto e daí continuar hoje a ter a sua importância de manter/preservar a leitura de notícias mais completas e mais atractivas. Cabe às empresas detentoras dos jornais

1. O exemplo que eu tenho, que é o do Jornal A Cabra, que agora também já não é impresso, é que acaba por transmitir uma informação importante, mas não há acesso a ele, eu sinto que não vejo o Jornal da Cabra impresso há bastante tempo. Ou seja, acaba um bocado por cair em desuso por conta das tecnologias, mas creio que tenha uma importância, principalmente para pessoas mais velhas.

2. Quando eu trabalhava num café, por exemplo, as pessoas mais velhas vinham sempre à minha beira pedir o jornal, acaba por ser o entretenimento deles, mas para o pessoal mais jovem acaba por cair em desuso e por não fazer muito sentido, porque todos temos um telemóvel e conseguimos ter acesso a notícias assim.

3. Não leio jornais impressos, pois, visto ter acesso a notícias e conteúdo informativo através da Internet, não vejo a necessidade de os adquirir. Leio livros impressos, pois prefiro-os às alternativas (e-books e audiobooks).

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