Respirar em Campinas
Centro de Apoio Psicossocial no Centro Expandido de Campinas com terapias Alternativas
SAÚDE PARA ALÉM DA SAÚDE Para que as trocas sociais ocorram, para que a vida seja vivida.
Sumário
01
Apresentação | 09
Introdução | 13
03
Justificativa | 17 Exemplo na cidade | 21 Objetivos Gerais | 25 Objetivos Específicos | 26
05
Área de Estudo – Centro Expandido de Campinas | 29
Análise Urbanística | 31 Projeto Urbano | 57
07
Análise de Caso | 67
Referências Bibliográficas| 77
01. Apresentação
Apresentação Centro de Apoio Psicossocial é um serviço de saúde com caráter aberto e comunitário que atua com uma ótica multidisciplinar, ou seja, tem uma equipe multiprofissional.
“Lugar de referência e de cuidado, promotor de vida, que tem a missão de garantir o exercício da cidadania e a inclusão social de usuários e de familiares.” (Manual de ambientes, 2013)
Sendo assim, o projeto a ser desenvolvido priorizará uma arquitetura mais humanizada e que traga estrutura suficiente para atender o máximo de pessoas possível, visando a melhora das mesmas.
09
Desenho elaborado pela autora. 2020
Desenho elaborado pela autora. 2020
10
02. Introdução
Introdução No Brasil, em 2013, foi feita a Reforma Psiquiátrica que trouxe um avanço para esse tipo de tratamento e uma nova visão sobre as doenças, baseadas no entendimento e na valorização do ser humano. Com essa reforma, os CAPS (Centro de Atenção
Psicossocial)
passaram
a
substituir
os
leitos
psiquiátricos. Os CAPS atuam com o tratamento das doenças de forma que os usuários consigam se reintegrar na sociedade
e ainda sim tenham acompanhamento clínico, o que antes da reforma psiquiátrica e de sua criação, em 2002, os usuários ficavam enclausurados, sem contato com a sociedade e a família. Doenças psicológicas atingem cerca de 23 milhões de pessoas no Brasil, segundo o portal EBC e de acordo com a ONU, de 75% a 85% das pessoas no mundo todo não têm acesso a
tratamento adequado, ainda por esse motivo, acredita-se que as posições de destaque no ranking de doenças que mais atingem a população mundial se da pela falta de tratamentos adequados e acesso a informação sobre esses.
No entanto, por mais que a substituição de leitos psiquiátricos
por CAPS seja um enorme avanço para os tratamentos de tais doenças, ainda não abordam maneiras alternativas de tratamento
como:
reiki,
musicoterapia,
acupuntura,
cromoterapia, yoga... Apesar de estarem ganhando seu espaço, esses tratamentos ainda são muito restritos e de difícil ou quase nenhum acesso para a rede pública de saúde.
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Foto: Douglas Amorim. 2018
Foto: Douglas Amorim. 2018
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03. Justificativa
Foto: Douglas Amorim. 2018
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Justificativa
As cidades são lugares de trocas sociais, então porque não levar essas trocas de forma mais humanizada e leve possível para que já sofre? A Associação Brasileira de Psiquiatria afirma que transtornos mentais são a segunda causa dos atendimentos de urgência, a sobrecarga dos sistema público de saúde e necessidade crescente nos dias atuais levantou a discussão do tema aqui trabalhado, levando em consideração pessoas com baixo índice aquisitivo e que tem mais facilidade de chegar ao centro da cidade de Campinas. A falta desse tipo de equipamento e a enorme lacuna de terapias alternativas e espaços humanizados é o que idealiza o projeto.
18
Imagem desenvolvida pela autora. 2020. Google Earth
Hospitais Particulates
CAPS - CambuĂ
Ă rea de estudo
19
Foto: Douglas Amorim. 2018
20
Exemplo na cidade Cândido Ferreira Foi fundada no ano de 1924 com o intuito de cuidar de pessoas com doenças psicológicas. A priori, era um ambiente que não tinha em seu regimento a “liberdade”, seguindo o
antigo sistema manicomial.
O Cândido Ferreira conta com projetos institucionais como: coletivo da música, coletivo do esporte, coletivo dos encontros na arte, entre outros. Também, existe o projeto NOT (Núcleo de Oficinas e Trabalho) que tem como objetivo gerar renda para os usuários os e integrar, pois tem como público alvo
pessoas de baixa renda. Para participar, o usuário deve ser encaminhado por algum serviço de saúde da cidade.
Porém,
está
localizado
no
distrito
de
Sousas,
aproximadamente 10 km do centro de Campinas o que
dificulta seu acesso. Seus projetos são de extrema importância para o tratamento de pessoas que sofre com doenças psicológicas, apesar de não abordarem tratamentos mais alternativos como os citados na introdução ao tema. Com um projeto arquitetônico que visa o bem estar do usuário, a facilidade de acesso e técnicas alternativas e novas, a probabilidade de melhora é muito maior, o que contribui para
o município como um todo.
21
Fachada Candido Ferreira. Imagem: Carlos Exaltação. 2018
Imagem: Caco Rios. Jan 2020
22
04. Objetivos
Objetivos gerais O limite da área é formado pela Avenida Moraes Sales, Rua Irmã Serafina, Avenida Anchieta, Avenida Brasil, Avenida Dr. Alberto Sarmento, Avenida Sylvio Morô, Avenida Prefeito Faria Lima e Avenida João Jorge. -
Usufruir das potencialidades, Fácil acesso Evitar o bloqueio causado pela linha férrea Implantar corredores limitados para pedestres Ligar os principais terminais de ônibus da área
TERMINAL CENTRAL
Imagem desenvolvida pelo grupo. Google Earth. 2020
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Objetivos Específicos Atender a população que não tem oportunidade ou acesso à tratamentos psicológicos adequados, seja por falta de instrução ou por falta de condições financeiras, através de um centro de tratamento especializado em uma abordagem alternativa, juntamente com áreas livres. O projeto tem como objetivo um Centro de Apoio Psicossocial com foco em terapias alternativas e que garanta que pessoas com baixo poder aquisitivo possam ter acessos a tratamentos e informação. A escolha do tema Centro de tratamento para doenças psicológicas, veio a partir de tais informações, contidas acima e através de vivências presenciadas por causa de algumas doenças psicológicas, além de observar que grande parte da população que utiliza o Sistema Único de Saúde não tem acesso a informações sobre ou até mesmo a tratamentos adequados.
O local que será trabalhado é o centro expandido de Campinas, que é o ponto nodal da cidade no que se diz respeito a transporte público e tem acesso fácil da maioria dos bairros tendo aproximadamente 60 linhas de ônibus.
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05. Ă rea de Estudo
Centro Expandido de Campinas
Delimitação da área de estudo. Imagem desenvolvida pela autora. 2020. Google Earth
29
30
06. Anรกlises Urbanisticas
Histรณrico
ESCALA 1:25.000
33
ESTAÇÃO PAULISTA (CAMPINAS/JUNDIAÍ) ESTAÇÃO FUNILENSE (CAMPINAS/COSMÓPOLIS) ESTAÇÃO RAMAL SOROCABANA (CAMPINAS/INTERIOR) ESTAÇÃO GUANABARA (CAMPINAS/MOGI-MIRIM)
1774
Primeira Missa na Matriz Velha 1790 - Cultura da cana de açúcar 1835 - Início da Cultura do café
1842
Campinas é reconhecida como cidade 1842 - Mercado Internacional Café Campinas 1872 - Cia. Paulista de Estrada de Ferro
1875 - Cia. Mogiana de Estrada de Ferro 1876
Prolongamento da Cia. Paulista até Rio Claro 1882 - Imigrantes estrangeiros em Campinas 1887 - Cia. de Água e Esgoto 1889 - Estação Funilense
1900
Epidemia da febre amarela 1908 - Mercado Municipal
1924 - Estação Ramal Sorocabana 1991 - VLT Edifícios Verticais em estilo Art´déco 1940
1948 - Rodovia Anhanguera 1987 - CONDEPACC 1988 - Lei de Uso e Ocupação do Solo
1991 - 6 - Plano Diretor
34
Setores
ESCALA 1:25.000
35
SETOR 1: VILA INDUSTRIAL E BONFIM SETOR 2: CENTRO COMERCIAL E DE SERVIÇO SETOR 3: CENTRO HISTÓRICO SETOR 4: BOTAFOGO E VILA ITAPURA SETOR 5: JARDIM GUANABARA E BONFIM
36
Dados Censitรกrios
ESCALA 1:25.000
37
UTB 18: PARTE INTEGRANTE
UTB 19: PARTE INTEGRANTE UTB 30: PARTE INTEGRANTE UTB 34: PARTE INTEGRANTE UTB 55: PARTE INTEGRANTE
38
Legislação
ESCALA 1:25.000
39
ZONEAMENTO ZM2 ZONEAMENTO ZC2
ZONEAMENTO ZC4
40
Morfologia Urbana
ESCALA 1:25.000
41
1: ORTOGONAL DE TRAÇADO ABERTO + IRREGULAR
Ortogonal de traçado aberto + irregular
Edificações mais adensadas 2: GRANDE VAZIO URBANO
Edificações seguem a
Edificações pouco adensadas:
legislação da testada do
grande vazio urbano
lote de 8m
3: ORTOGONAL DE TRAÇADO SEMI-ABERTO + IRREGULAR
Não segue a legislação da
Quadras de 10.000
testada do lote de 8m e
m²
nem recúos frontais e
Edificações menores
laterais
e geminadas
4: ORTOGONAL DE TRAÇADO FECHADO + ADENSADO Ortogonal de traçado fechado Não segue a legislação da testada do lote de 8m e nem recúos frontais e laterais
5: ORTOGONAL DE TRAÇADO FECHADO + RADIAL Edificações seguem a legislação da testada do lote
42
Topografia
ESCALA 1:25.000
43
725 700 675 650 625
44
Hidrografia e Ă reas verdes
ESCALA 1:25.000
45
PRAÇAS
MACIÇO ARBÓREO
CANTEIROS
CÓRREGOS APARENTES
ÁREA VERDE PRIVADA
ÁREA VERDE PÚBLICA EM DESUSO Imagem 1: Córrego da Avenida Orosimbo Maia Fonte: Autoria do grupo, 2020
Imagem 2: Pátio da Fepasa Fonte: Prefeitura de Campinas, 2018
Imagem 3: Instituto Agronômico Fonte: IAC, 2018
Imagem 4: Praça Napoleão Laureano Fonte: Portal G1, 2020
46
Hidrografia e Ă reas verdes
ESCALA 1:25.000
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INSTITUCIONAL
QUADRA MISTA
COMÉRCIO
LOTE VAZIO
SERVIÇO
VAZIO URBANO
RESIDENCIAL
CANTEIROS E PRAÇAS
TIPOLOGIAS DE USO UNIFAMILIAR 1 - H-1 e H-2 2 - H-3 e H-4
Fonte: Desenvolvido pelo grupo, 2020 MULTIFAMILIAR 3 - HMV-1,2 e 3 4 - HMV-4 5 - HMV-4
Fonte: Desenvolvido pelo grupo, 2020
6 - HMV-5
3
1
4
5
COMÉRCIO, SERVIÇO E INSTITUCIONAL 1 - CSE
2
2 - CSE-1
3 - CSE-2, CSE-3 e CSE-4 Fonte: Desenvolvido pelo grupo, 2020 USO MISTO
4 - CSE-5 5 - CSE-6
3
1 - HCSE 2 - HCSE-1 3 - HCSE-2, 3 e 4 4 - HCSE-5
Fonte: Desenvolvido pelo grupo, 2020
48
Pontos de Interesse Urbano
ESCALA 1:25.000
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SAÚDE
CULTURA, LAZER E ESPORTE
COMÉRCIO
INSTITUIÇÃO RELIGIOSA
SERVIÇO
EDUCAÇÃO
TRANSPORTE Imagem 1: Hosp. Beneficiência Portuguesa Fonte: Autoria do grupo, 2020
Imagem 2: Mercado Municipal Fonte: Autoria do grupo, 2020
Imagem 3: SESC Campinas Fonte: Autoria do grupo, 2020
Imagem 4: Estação Cultura Fonte: Portal G1, 2020
Imagem 5: Terminal Rodoviário + Terminal Metropolitano Fonte: Wikipedia, 2016
50
Linhas de Ônibus
ESCALA 1:25.000
51
PONTOS DE ÔNIBUS
LINHAS ÁREA 2: 211, 220, 241, 242, 244, 249
FUTURO BRT
DESLOCAMENTO ÁREA 2 LINHAS ÁREA 1: 335, 171, 190
LINHAS ÁREA 3: 312, 352, 369, 333, 353, 377
DESLOCAMENTO ÁREA 1
DESLOCAMENTO ÁREA 3
Fonte: EMDEC
REGIÕES ÁREA 1 (AZUL CLARO): OURO VERDE; VILA UNIÃO; CORREDOR
AMOREIRAS;
CAMPO
BELO;
AEROPORTO
DE
VIRACOPOS REGIÕES ÁREA 2 (VERMELHA): CAMPO GRANDE; PADRE ANCHIETA; CORREDOR JOHN BOYD DUNLOP REGIÕES ÁREA 3 (VERDE): BARÃO GERALDO; SOUSAS; AMARAIS; RODOVIA CAMPINAS/MOGI MIRIM; CORREDOR ABOLIÇÃO REGIÕES ÁREA 4 (AZUL ESCURO): NOVA EUROPA; JAMBEIRO; ESTRADA VELHA DE INDAIATUBA
52
Diagnรณstico Urbano
ESCALA 1:25.000
53
ÁREAS COM PATRIMÔNIOS QUE SÃO SUBUTILIZADOS LINHAS FÉRREAS QUE FORMAM BARREIRAS FÍSICAS
VIAS SOBRECARREGADAS E COM LEIS INEFICIENTES ÁREA COM GRANDE CONCENTRAÇÃO DE EDIFÍCIOS SUBUTILIZADOS COMPLEXOS TOMBADOS COM ÁREAS VERDES E EDIFÍCIOS SUBUTILIZADOS ÁREA COM RISCO DE ENCHENTES
LINHA FÉRREA DA FEPASA AINDA EM USO CONTINUAÇÃO DA LINHA DESATIVADA DA CIA. MOGIANA ENCHENTE NA AVENIDA OROSIMBO MAIA CALÇADA ESTREITA DA RUA BARÃO DE JAGUARA
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Diretrizes Urbanas
ESCALA 1:25.000
55
TERMINAIS JÁ EXISTENTES
REGIÃO CENTRAL QUE SERÁ BENEFICIADA COM NOVA INFRAESTRUTURA REGIÃO PROPOSTA PARA UM NOVO TERMINAL DO BRT PROPOSTA DE LIGAÇÃO ENTRE OS PRINCIPAIS TERMINAS DO CENTRO REDISTRIBUIÇÃO DO FLUXO DA REGIÃO SUL, DIMINUINDO O FLUXO DE VEÍCULOS PRIVADOS E PÚBLICO DAS AVENIDAS CENTRAIS NOVO
FLUXO
PROPORCIONADO
POR
NOVOS
MODAIS QUE ATENDERÃO PRINCIPALMENTE OS BAIRROS GUANABARA E VILA ITAPURA CORREDOR PROPOSTO PARA A EXPANSÃO DA LINHA DO BRT, INCLUINDO A RECUPERAÇÃO DE EDIFÍCIOS TOMBADOS PRESENTES NELE ÁREA
COM
PREDOMINÂNCIA
DE
SERVIÇOS
E
INSTITUIÇÕES QUE SERÁ BENEFICIADA COM A IMPLANTAÇÃO DE NOVOS MODAIS
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Plano Geral
ESCALA 1:7.500
57
PARTIDO
CONCEITO
Corredores que integrem INTEGRAÇÃO
transporte público, pedestre e patrimônio; Novos modais para melhor conforto e redistribuição do tráfego; Maior o fluxo, maior visibilidade,
OCUPAÇÃO
maior o interesse de ocupação.
TIPOLOGIAS DE QUADRAS Tipo de quadra com terminal, ciclofaixa e rua fechada para circulação de pedestres
Tipo de quadra com rua fechada para circulação de pedestres e ciclofaixa
PONTOS DE ACESSIBILIDADE: OS TERMINAIS DE ÔNIBUS E BRT SÃO PONTOS DE CHEGADA NA CIDADE E NO CENTRO, PONTOS DE REFERÊNCIA E DE PARTIDA PARA OS CORREDORES CORREDORES DE LIGAÇÃO: VIAS COM MELHORIAS NA INFRAESTRUTURA DAS
CALÇADAS, EQUIPAMENTOS URBANOS E ILUMINAÇÃO
58
Projeto de Intervenção
ESCALA 1:7.500
59
PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS
TERMINAL CENTRAL
CORTES ESQUEMÁTICOS
ESCALA 1:75
ESCALA 1:75
60
Intervenções Urbanas
ESCALA 1:7.500
FAIXA DE SERVIÇO: LARGURA MÍNIMA DE 0,70M
FAIXA DE PASSEIO OU FAIXA LIVRE: LARGURA MÍNIMA DE DE 1,20M
61
FAIXA DE ACESSO: SÓ EXISTIRÁ SE A CALÇADA TIVER LARGURA MAIOR QUE 1,90M
ELEMENTOS PUBLICITÁRIOS: LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA, VISANDO promover a limpeza das fachadas e a despoluição visual nos comércios e patrimônios
PERCURSO: Criação de corredores com percurso para ser realizado a pé, visando conectar os patrimônios históricos da área, bem como um percurso que pode ser feito pelas ciclofaixas para visitar pontos mais distantes CALÇADA: READEQUAÇÃO
DO
PASSEIO
PÚBLICO,
AMPLIAÇÃO
DE
TRECHOS PARA GARANTIR acessibilidade, priorizando os pedestres MOBILIÁRIO URbano: Readequação do existente e inserção de novos mobiliários Colocação de postes de iluminação para aumentar a segurança
COMUNICAÇÃO VISUAL: PADRÃO
DE
COMUNICAÇÃO
VISUAL
COM
INFORMAÇÕES
HISTÓRICO-CULTURAIS PARA ATENDER AS NECESSIDADES DOS 4
PEDESTRES E CICLISTAS DURANTE O PERCURSO
62
Organização dos Corredores
ESCALA 1:7.500
63
CORREDOR - TIPOLOGIA 1 FAIXA DE ACESSIBILIDADE Piso tátil, rampa de acesso e sinalização FAIXA DE SERVIÇO Paisagismo, equipamentos e mobiliários urbanos ESCALA 1:500
CICLOFAIXA Faixa central com
CORREDOR - TIPOLOGIA 2
via de mão dupla
FAIXA DE ACESSIBILIDADE Piso tátil, rampa de acesso e FAIXA DE sinalização SERVIÇO Paisagismo, equipamentos e FAIXA LIVRE mobiliários Circulação urbanos exclusiva para pedestres, sem piso tátil
ESCALA 1:500
64
Detalhamento de projeto
Perspectivas corredores com canteiro central, árvores, mobiliários urbanos e piso tátil
65
Perspectivas corredores com ciclofaixa, piso tátil, sinalização e iluminação
DIRECIONAL
- Utilizado no sentido de deslocamento em áreas de circulação, para direcionar o caminho a ser feito - Textura com seção trapezional e largura entre 40 a 60 cm ALERTA - Perpendicular ao sentido de deslocamento - Indicado para rebaixamentos, obstáculos em balanço, entrada de estabelecimentos, embarque e desembarque, início e fim de rampas PAISAGISMO
Quaresmeira Rosa
Oiti
Gramínea esmeralda
Tibouchina granulosa
Licania tomentosa
Zoysia japonica
MOBILIÁRIO URBANO
Bancos de madeira
Lixeira seletiva
Postes de sinalização com indicação de pontos turísticos e acessibilidade
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07. Anรกlise de caso
1. Concurso Público Nacional de Projetos de Arquitetura e Complementares Fundo II - Distrito Federal Ano: 2016 Local: Riacho Fundo, DF Autores: Bernardo Richter, Fernando Caldeira de Lacerda, Pedro
Amin Tavares, Helena Engelhardt Wenzel de Carvalho, Guilherme Arnon Schmitt. Colaboradores: Priscila Milena Vicentim, Guilherme Figueiredo Teixeira Araújo, Maria Isabel Seibel Reis.
O projeto recebeu menção honrosa com destaque no concurso, direcionado para Unidades Básicas de Saúde (UBS). A proposta do projeto é criar um bem-estar a todos que frequentam a UBS, sejam pacientes, profissionais que ali trabalham e integrar o projeto à comunidade; possibilitando uma comunicação com os lotes vizinhos e maior permeabilidade.
69
Ligação com o externo. 2016. Fonte: arquea.com.br
para a Unidade Básica de Saúde (UBS) no Empreendimento Parque do Riacho A ligação do edifício com a cidade acontece por uma grande varanda, tendo uma transição gradativa entre os espaços externos e internos, em que as pessoas se sintam protegidas (pela grande varanda) e tenham contato com o entorno arborizado. A varanda foi usada, para além de melhorar a ventilação e iluminação, e transformar o ambiente agradável, é um elemento arquitetônico tradicional no Brasil, sendo assim, o sentimento de pertencimento é aflorado, trazendo maior conforto aos pacientes e tendo um serviço público de saúde mais humanizado.
Varanda. 2016. Fonte: arquea.com.br
70
2. Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont Arquitetos: Billard Leece Partnership Localização: Austrália Área:600.0 m² Ano:2012 O centro de reabilitação tem como objetivo ser um ambiente residencial, ele está localizado ao lado de um centro de saúde chamado Kardinia, são conectados por uma rampa o que contribuí para a integração dos serviços. Apesar de bastante fechado para quem olha de fora, sua materialidade chama atenção. A fachada principal é revestida com madeira de cipestre branca, além de ser articulada com janelas auto-sombreadas conta com brises nas janelas que estão voltadas para os jardins.
71
Fachada principal do centro comunitário. Fonte: https://www.blp.com.au/portfolio/belmontcentre/
Sua forma e áreas verdes chamam atenção por darem uma característica mais confortável e, como o objetivo dos arquitetos, aconchegante, assim como residências. Com tudo, sua parte interna ainda da a sensação, observando pelo projeto, de bastante restrição nos cômodos, método que não deverá ser adotado no projeto do Centro de Apoio Psicossoial.
Janelas voltadas para área aberta. Fonte: https://www.blp.com.au/portfolio/belmontcentre/
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3. Centro Psiquiátrico Friedrichshafen Arquitetos: Huber Staudt Architekten Localização: Friedrichshafen, Alemanha Área: 3274.0 m² Ano:2011 Esse projeto, apesar de ser parte de um hospital, tem características a serem ressaltadas, a começar por sua materialidade: concreto aparente e a madeira sem tratamento. Com esse tipo de madeira implica ao local uma aparência mais aberta e arejada maior do que o projeto anterior. O concreto, da maneira trabalhada no projeto, traz uma sofisticação ao local. Além disso, o prédio conta com um amplo corredor totalmente envidraçado o que ajuda na observação da paisagem que o cerca e aproveita a iluminação natural. .
73
Foto aérea do centro psiquiátrico. Fonte: http://www.huberstaudtarchitekten.de/
Sua configuração com salas grandes de terapia com acessos ao jardim traz ao usuário maior confiança e tranquilidade em seu tratamento, apesar de ser configurado como hospital e tal segmento não ser mais uma possibilidade de espaço para tratamento no Brasil.
Jardim interno com vista para corredor envidraçado. Fonte: http://www.huberstaudtarchitekten.de/
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08. Referências Bibliográficas
Cromoterapia – Benefícios estéticos e promoção da saúde. Disponível em: http://revista.uniplac.net/ojs/index.php/uniplac/article/view/359 1 Impacto de um programa de musicoterapia sobre o nível de estresse de profissionais de saúde. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003471672013000300013&script=sci_arttext SOUSA, Luciana Gomes Cariri. O auxílio da acupuntura no tratamento dos sintomas da ansiedade e depressão. Faculdade Fasam.
BABENKO, Paula de Campos. Reiki: Um estudo localizado sobre terapias alternativas, ideologia e estilo de vida. São Carlos, 2004. Cândido Ferreira. Disponível em: https://armazemoficinas.com.br/ Ministério da Saúde. Manual de estrutura física dos centros de atenção psicossocial e unidades de acolhimento: orientações para elaboração de projetos de construção, reforma e ampliação de CAPS e de UA como lugares da atenção psicossocial nos territórios. Brasília, 2013.
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Walbert, Allan. Saúde mental: transtornos atingem cerca de 23 milhões de brasileiros. Disponível em: http://www.ebc.com.br/noticias/saude/2013/05/saude-mentalem-numeros-cerca-de-23-milhoes-de-brasileiros-passam-por. PESSATTI, Mirela Pilon. Intercessão arquitetura e saúde: múltiplas vozes na composição de territórios habitacionais. 2015 - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Campinas, SP.
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