www.cangurubh.com.br | Abr 2017 | nº 19
Criando filhos em BH
EXEMPLAR GRATUITO PARA escolas PARCEIRAS
De Beagá para a Disney quem é a primeira brasileira a vender
obras na galeria de arte do parque
Pele de bebê
Como evitar que a secura do outono cause danos
Spa para crianças? elas também se divertem
com os mimos
Colecionadores mirins Entenda como o hábito de colecionar pode ser positivo
Palestrantes
Um desafio novo a cada dia!
“POr que COntrOlAr As finAnçAs é um AtO De AmOr?”
“DisCiPlinA sem DrAmA: COmO inCentivAr As muDAnçAs De lOngO
mara luquet
PrAzO nO seu filhO”
Colunista da rádio CBN, das emissoras de TV Rede Globo e Globo News
tina Bryson
estela renner Diretora do filme “O Começo da Vida”
dia 06 de maio de 2017
8h Welcome coffee
Dever De tODA mãe”
Dr. Drauzio varella
Psicoterapeuta, autora do best-seller “Disciplina sem drama” e “O Cérebro da Criança”
“O COmeçO DA viDA: O que O DOCumentáriO me ensinOu”
“CuiDAr DA PróPriA sAúDe, um
Médico cancerologista, colaborador do jornal “Folha de S.Paulo” e do programa “Fantástico”, da Rede Globo
“COmO trAzer Os PAis PArA O jOgO”
marcos Piangers Jornalista e escritor, autor do livro “Papai é Pop”
PROGRAMAÇÃO
8h30 Abertura - Ivana Moreira.
Maksoud Plaza, São Paulo
8h45 “Por que controlar as finanças é um ato de amor?” - Mara Luquet
Inscrições pelo site:
www.seminariodemaes.com.br
10h30 Coffee break e sorteio de brindes 11h “Disciplina sem drama: como incentivar as mudanças de longo prazo no seu filho” - Tina Bryson 12h30 às 14h Horário livre para almoço
Realização
Patrocínio Master
Patrocínio
14h “Cuidar da própria saúde, um dever de toda mãe” - Dr. Drauzio Varella 15h30 “O começo da vida: o que o documentário me ensinou” - Estela Renner 17h Coffee break e sorteio de brindes 17h30 “Como trazer os pais para o jogo” - Marcos Piangers
4nesta edição apresenta
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Primeiras palavras
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Padecendo no Paraíso, por Bebel Soares e Tetê Carneiro
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Artigo, por Milena Almeida F. Gonçalves
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Saúde sem (hiper) tensão
Nossos leitores www.cangurubh.com.br Missão Instagram Eles dizem cada coisa Canguru viu e curtiu
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D
ados do Ministério da Saúde mostram que, atualmente, mais de 30 milhões de brasileiros sofrem de hipertensão arterial. Popularmente conhecida como pressão alta, a doença é influenciada por diversos fatores, tais como: história familiar, excesso de sódio, sedentarismo, estresse, obesidade, tabagismo, diabetes, doenças renais e algumas medicações. É o que explica o médico Adelino de Melo Freire Jr., gerente de vacinas do Laboratório São Marcos e coordenador de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Felício Rocho. A incidência é maior em homens e em pessoas com idade avançada — segundo o médico, 50% das pessoas com mais de 60 anos têm hipertensão e o percentual chega a 75% naquelas com mais de 70. É importante que as pessoas estejam sempre atentas e se consultem regularmente com um médico — pode ser um clínico geral ou o médico da família. “A hipertensão é uma doença silenciosa, e muitas vezes o indivíduo fica anos com a pressão arterial alterada sem perceber”, alerta Freire Jr. O diagnóstico da hipertensão também não é feito de uma vez só. De acordo com o médico, com exceção dos casos de emergência, quando o resultado da medição
Verdadeiro tesouro: coleções de Pedro Matsushita começaram a ser guardadas quando ele tinha 3 anos
Corrente do bem Mundo Kids Moda Comprinhas
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Para ler com seu filho, por Leo Cunha Viagens, modo de usar, por Luís Giffoni Na Pracinha, por Flávia Pellegrini e Miriam Barreto
Artigo, por Silvia Grebler Myssior Crônica, por Cris Guerra
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Freguesas de spa: amigas gostam de se divertir e se embelezar em espaço cheio de mimos
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Reportagens
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Saúde | Como proteger a pele no tempo seco Lançamento | Livros ensinam educação financeira para as crianças Comportamento | Coleções podem ser mais que apenas um hobby Diversão | Cinco spas em Belo Horizonte onde as crianças podem relaxar de forma divertida Personalidade | Conheça Karin Arruda, que vai vender suas obras de arte na Disney
Canguru
. abril 2017
está drasticamente alterado, um único episódio de aumento de pressão não é suficiente para diagnosticar a doença. “Vários fatores também alteram a pressão arterial momentaneamente, por isso é preciso que ela seja aferida em situações e dias diferentes para se chegar a um diagnóstico.” Em casos sintomáticos, as queixas mais comuns são dores de cabeça, que podem vir acompanhadas de palpitação. O maior risco da hipertensão é provocar acidente vascular encefálico e doenças renais crônicas que demandam hemodiálise.
CUIDADOS PARA QUEM TEM E PARA NÃO TER Prática de atividades físicas Alimentação saudável, com redução do consumo de sódio na dieta Não fumar
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De Beagá para a Disney: Karin Arruda será a primeira brasileira na galeria de arte do parque de Orlando
Nossa capa Isabela, de 9 anos, é filha de Luiza Alves Schieber e Nazário Nicolau Maia Gonçalves de Faria Foto: Gustavo Andrade
fotos: [1] gustavo andrade
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SHUTTERSTOCK
seções
VACINE-SE NO SÃO MARCOS. Para se proteger, entre em contato com a nossa Central de Atendimento e agende a sua vacinação. Responsável técnico: Dr. Cláudio M. M. Cerqueira - CRM MG 6888.
Em caso de suspeita de dengue, procurar o serviço de saúde e evitar a automedicação.
Fique ligado!
Em abril, são celebrados o Dia Mundial da Atividade Física (6) e o Dia Mundial da Saúde (7). Que tal aproveitar as datas para fazer um check-up e ver se sua pressão está normal?
Coleção de boas histórias Há tempos a repórter Rafaela Matias vinha propondo uma matéria sobre crianças colecionadoras. E há tempos eu vinha resistindo, sempre com o argumento de que essa reportagem só valeria a pena se encontrássemos personagens incríveis, com coleções impressionantes e absolutamente inusitadas. Hoje sei que estava sendo um pouco míope. Nunca fui colecionadora de nada – a não ser de bagunça nas gavetas. Confesso: organização não é o meu forte. Na infância e na idade adulta, jamais consegui colecionar nada. E meus dois meninos estão indo pelo mesmo caminho. Filhos de peixe...Talvez por isso eu nunca tenha pensado nas coleções sob um ponto de vista pedagógico: o que o ato de colecionar pode ensinar de positivo às crianças? Você também não? Então não deixe de ler a matéria que começa na página 30. A gente sabe que é na infância que alguns bons hábitos, como organização e disciplina, devem ser formados. E é por esse motivo que outra matéria me deixa muito orgulhosa nesta edição, a que fala sobre a coleção de livros Meu Dinheirinho, que será lançada pela Scrittore, editora que também publica a Canguru. A satisfação não é por causa da minha bagagem profissional, com mais de uma década de dedicação ao jornalismo econômico. É, sim, consequência da minha firme convicção de que uma relação saudável com dinheiro – que faz toda a diferença na vida de qualquer pessoa – começa a ser construída na infância. Ajudar os pequenos a construir uma relação sadia com dinheiro vai muito além da discussão sobre dar ou não dar mesada. E é essa a reflexão que a Canguru propõe aos seus leitores e às escolas parceiras. Com os educadores financeiros Carlos Eduardo Costa e Fabrício Pereira Soares, a Scrittore desenvolveu a coleção de livrinhos infantis que será distribuída nas escolas parceiras da Canguru (a rede de instituições de ensino que distribuem a revista) e comercializada no mercado. O texto sobre a artista Karin Arruda, que mora em Belo Horizonte e se tornará a primeira brasileira a vender suas obras na galeria de arte da Disney, também merece destaque. A Canguru de abril, não tenho dúvida, é uma coleção de boas histórias.
Ivana Moreira, Diretora de conteúdo ivana@canguruonline.com.br
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Canguru
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foto: gustAvo andrade
4primeiras palavras
Diretor executivo: Eduardo Ferrari Diretora de projetos especiais: Ivana Moreira
Ivana e os filhos Gabriel e Pedro www.cangurubh.com.br Diretora de conteúdo: Ivana Moreira Editora: Cristina Moreno de Castro Editor de arte: Anderson Almeida Repórter: Rafaela Matias estagiária: Daniele Franco Colaboradores DESTA EDIçÃO: Cris Guerra,
Leo Cunha e Luís Giffoni Fotógrafo: Gustavo Andrade revisora: Shirley Souza Sodré
Gerente de comunicação e marketing: Camila Capone estagiário de marketing: Filipe Cerezo diretora Comercial: Suellen Moura executivA de conta: Laura Ramos Atendimento a leitores e escolas parceiras:
Gabriela Linhares
A Canguru é uma publicação mensal da Scrittore Comunicação e Editora Ltda. CNPJ 12243254/0001-10, Rua Alberto Bressane, 223, Belo Horizonte/MG, CEP: 30240-470 Tiragem: 25 000 exemplares Impressão: Log&Print Gráfica e Logística S.A. Distribuição: VIP BH
Gratuita na rede de escolas parceiras*.
* Instituições particulares de educação infantil que se encarregam de enviar a revista aos pais de seus alunos na mochila dos estudantes. A relação das escolas parceiras pode ser consultada por anunciantes.
Para anunciar: Suellen Moura: (31) 3656-7818 e (31) 9 9114-0115 suellen@canguruonline.com.br Para falar com a redação: mande e-mail para redacao@canguruonline.com.br Endereço: Avenida Flávio dos Santos, 372, Floresta, Belo Horizonte – MG – CEP: 31015-150 (31) 3656-7818 Artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam, necessariamente, a opinião da revista e de seus responsáveis.
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apresenta
Criando filhos em BH
www.cangurubh.com.br | Mar 2017 | nº 18
EXEMPLAR GRATUITO PARA ESCOLAS PARCEIRAS
Pra ficar fortinho
Lobinhos em Beagá
Dicas para uma
GRUPOS DE ESCOTEIROS CELEBRAM 100 ANOS
na cidade e não param de crescer
MERENDEIRA SAUDÁVEL
Do you speak english?
Apps que educam
VEJA COMO AJUDAR AS CRIANÇAS
7 APLICATIVOS QUE DIVERTEM
a praticarem inglês em casa
e ensinam
Hora do esporte É cedo demais para matricular seu filho na natação ou no futebol? Saiba quais são os benefícios e os prejuízos (sim, eles podem ocorrer) na escolha de uma modalidade
CANGURU ED 18.indd 1
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Canguru Conteúdo rico e relevante, que vem preencher uma lacuna editorial importante em BH. Parabéns à jornalista Ivana Moreira pela idealização e realização da Canguru! Vida longa à revista eletrônica! – Schubert Araújo A revista tem reportagens excelentes, que abordam temas atuais. Carinho com a família toda! – Cristiana Lobo A Canguru não poderia ser melhor: abrangente, informativa e muito divertida. – Patrícia Aranha Adoro os conteúdos da revista. Aprendo muito com a experiência dos profissionais e especialmente com a das outras mães. Parabéns! – Jac Dantas
Sou fã da revista e do site... amo! Fico ansiosa pela chegada da revista, que recebemos no Colégio Batista, onde meu filho estuda. Muito grata pelas dicas e informações tão úteis. – Ingrid Saraiva Eu queria morar dentro da revista Canguru! Amo cada matéria. – Clara Lara
Encontro Canguru Foi maravilhoso o encontro com a dra. Juliana Franco (Disciplina positiva: superando birras)! Parabéns pela iniciativa, Canguru! Esses encontros mensais são muito importantes para a gente. Parabéns, dra. Ju! Foi sensacional! Já estou implementando suas orientações por aqui. – Ana Paula Menegatti Lara Parabéns à Canguru por essa brilhante iniciativa de divulgação e à dra. Juliana pela excelente palestra, que tocou várias pessoas, inclusive eu! Depois dessa experiéncia serei completamente diferente com meus filhos! Obrigada. – Veronia Gripp A palestra foi muito boa!!! Também saí de lá mais do que tocada, saí disposta a introduzir os ensinamentos e práticas da disciplina positiva em minha família. – Alessandra de Araújo Pereira
Escoteiro, sim, senhor! Sou pai de um aluno do Coleguium e recebo a revista mensalmente. De antemão, gostaria de parabenizar pelo conteúdo oferecido por vocês. No exemplar deste mês, obtive uma grata surpresa em reviver uma parte da minha história pela matéria intitulada “Escoteiro, sim, senhor!!”. Ao ler o artigo, observei um equívoco natural em relação à lei escoteira, pois muitos acham que são dez leis, quando, na verdade, é apenas uma lei contendo dez artigos. Fora esse pequeno e justificável equívoco, excelente matéria. – Bruno Macedo Lima
Merendeira com saúde A lancheira saudável é consequência dos hábitos saudáveis em casa. Se não estiver claro para os pais que alimentação é coisa séria, não adianta culpar a lancheira, ou seja, uma refeição apenas. – Juliana Almeida
Histórias que rendem livros Associação oferece apoio para a publicação de livros infantis que contribuem para a formação moral das crianças
Q
uem sonha em escrever um livro sabe como é difícil publicar uma obra no Brasil. Por isso, muitas boas histórias inspiradas no cotidiano das pessoas e que contêm grandes ensinamentos acabam ficando esquecidas. Na literatura infantil não é diferente. E foi pensando nisso que a Associação Educore lançou, em agosto de 2016, o Infanciar.org.br, uma plataforma on-line de financiamento coletivo para publicações
infantojuvenis que levam o selo Pedagogicamente Responsável, uma chancela conferida a conteúdos que despertam a vontade de fazer o que é certo e espalhar o bem. Modelo colaborativo O financiamento coletivo, ou crowdfunding, é uma forma de fazer com que pessoas interessadas em viabilizar uma ideia contribuam com uma quantia escolhida, e, em troca, recebem recompensas. O projeto é
concretizado quando a meta — valor necessário para a publicação — é alcançada no prazo estabelecido. Se você tem boas histórias infantis e está em busca de uma oportunidade para publicá-las, entre em contato com a Educore pelo telefone 2126-7012 ou pelo e-mail diretoria@educore.org.br. E você que quer ver essas ideias ganhando vida, acompanhe e apoie as campanhas de crowdfunding em infanciar.org.br!
Como funciona
fale com a canguru Entre em contato por e-mail: redacao@canguruonline.com.br ou deixe um comentário em nossas redes sociais.
Para mais informações, acesse o site educore.org.br!
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Canguru
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www.cangurubh.com.br
Todos os meses, a Canguru promove seminários gratuitos sobre temas relacionados à educação dos filhos. Fique atento à programação dos próximos eventos.
Pezinhos na moda
Novos blogueiros
Quem for sorteado vai levar voucher de 800 reais para gastar na Bibi
Caminho de Pedras e Flores é o nome do blog da pedagoga Marcela Bracarense, inaugurado, não por acaso, no dia 21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down. Ali, ela vai abordar maneiras de alcançarmos uma sociedade mais inclusiva e suas expe-
Em abril, a Canguru vai deixar os pezinhos dos nossos pequenos leitores na moda! A loja Bibi do BH Shopping (piso Mariana) vai presentear uma de nossas leitoras com 800 reais em compras. Não é demais? Acesse nosso portal em www.cangurubh.com.br para conferir as regras e saber como participar!
Na CBN Às terças e quintas, às 10h40, acompanhe ao vivo o boletim Canguru: criando filhos em BH. Todos os áudios estão disponíveis no portal cangurubh.com.br.
Palestra
fotos: divulgação
Como ensinar nossos filhos a lidar com a inclusão Fabiana Geise Braga é psicóloga há onze anos no projeto assistencial Novo Céu, que atende pessoas com paralisia cerebral grave, aqui em Belo Horizonte. Mariana Rosa é jornalista, escritora e, principalmente, mãe da Alice, uma garotinha que nasceu prematura extrema e desenvolveu paralisia cerebral e síndrome de West. As duas vão unir suas experiências para levar a pais e mães a importância de as crianças conviverem bem com as diferenças. Quem for ao encontro ainda vai ganhar um exemplar do livro infanto juvenil Tony e Nina, de Marismar Borém. O evento – gratuito, mas com vagas limitadas – será no dia 29 de abril (sábado), às 10h30, no anfiteatro do Pátio Savassi. Faça sua inscrição em www.cangurubh.com.br.
riências como mãe de Augusto, um lindo menino autista de 6 anos. Meu Dinheirinho é o nome do blog do palestrante, professor e consultor Carlos Eduardo Costa, que vai discutir a educação financeira para crianças. Leia as postagens dos nossos blogueiros em www.cangurubh.com.br.
fotos: gustavo andrade
Bem-vindos!
Promoção
você está pronto para mudar para o Buritis?
Veja quantos atletas mirins apareceram em nossa timeline com a hashtag #cangurubh. Parabéns, crianças! Continuem praticando esportes por toda a vida. E tem mais fotos em nossas redes sociais!
João Lucas, de 1 ano e 5 meses, já pratica natação. “Meu pequeno está crescendo muito rápido!”, diz a mãe coruja @acamillabueno.
Duda, 5 anos, a filha mais velha do nosso blogueiro Fernando Dias (@cursovouserpai), estava prontinha para a patinação!
Próxima missão: Cangurus no papel Será que seu filho ou sua filha consegue desenhar um canguru? Estamos curiosos para saber como ficaria a nossa mascote no olhar da criançada. Faça uma foto do desenho, poste no Instagram e marque a hashtag #cangurubh para que a gente possa ver a imagem. Vamos publicar algumas fotos na revista de maio e em nossas redes sociais!
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Canguru
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fotos: reprodução instagram
Esse é o esporte eleito pelo Bento, de 1 ano e 9 meses. “Essa escolha nasceu do fascínio que ele sente pelos cavalos. Ele conta os dias para encontrar o amigão, o ‘PAvalo’!!”, conta @cleidisouza.
Contrato padrão e demais condições estão disponíveis em nosso plantão de vendas. As condições ora indicadas poderão sofrer alterações sem prévia comunicação ou anuência dos interessados, para adequação ao mercado. Valor de R$ 370.150,00 apresentado refere-se ao imóvel de 3QS, à unidade 1008, bloco 1 do empreendimento Eco Vitta. Valor de R$ 452.657,00 apresentado refere-se ao imóvel de 2QS COB, à unidade 1904, bloco 2 do empreendimento Eco Vitta. O citado valor não engloba impostos, taxas e reembolsos, contratualmente previstos. Tabela de preços Janeiro/2017. Oferta válida até 30/04/2017 ou enquanto durarem os estoques. Esta oferta não é cumulativa com outras promoções. RI nº 106.836 do 1º Ofício de Imóveis Belo Horizonte.
por Rafaela
Matias
Acharam algum mico morto lá? BEATRIZ, 8 anos, filha de Ana Paula Pedrosa e Rodrigo Afonso Petrillo Silveira, quando ficou sabendo que a Fnac ia fechar.
Ira é um pecado capitão. Porque ela comanda todos os outros pecados...
Hora de depilar a maldade!!!!
Mamã e vamo , s “milks à haker ia” ho je?
Queria tanto q ue che rápido ga o meu anivers sse para e ár u me tr ansfor io, numa m mar ocinha de 6 an os!
VALENTINA, 5 anos, filha de Júnia Neves de Oliveira e Andrei Patrick Scoralik Minucci, em referência ao bordão da personagem Ladybug (“Hora de aniquilar a maldade”). BÁRBARA, 4 anos, filha de Tatianne Barcelos e Eduardo Dutra.
GISELE, 5 anos, filha de Erika Estrada de Melo e Antônio de Melo.
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Se seu filho também diz pérolas, envie a frase para o e-mail redacao@cangurubh.com.br.
fotos: arquivo pessoal
ALEX, 9 anos, filho de Queila Ariadne Batista e Alexsandro dos Santos Tavares.
edição Camila
Capone por Rafaela
O que está rolando de útil, divertido ou curioso na web e nas redes sociais
Pequena modelo
Um super-herói de verdade
40 anos de um clássico
Ele não tem poderes mágicos, tampouco precisa de uma identidade secreta. Mesmo assim, como um super-herói, ajuda diariamente a salvar um pedacinho da humanidade. O Batman Mineiro, incorporado pelo biomédico Rodrigo Perdigão, aparece em pontos da capital com um intuito ainda mais nobre que o de combater o mal: ele tenta resgatar a fé e a fantasia da criançada. As aparições — sempre gratuitas — já foram realizadas em aeroportos, comunidades carentes e hospitais da cidade. “A ideia é alegrar os pequenos e levar até eles um pouquinho de fantasia”, afirma. Algumas das ações contam com a ajuda de uma versão mirim do Capitão América, fofamente interpretado pelo filho de Rodrigo, Rafael, de 3 anos. Festas de aniversário também já receberam a visita do Batman voluntário e, agora, Rodrigo pretende levar os encontros às praças da cidade, selecionando grupos de crianças para participar. Os critérios de seleção são sigilosos, mas Rodrigo garante que o mais importante é que os guris sejam realmente fãs do homem-morcego. Se você conhece um pequeno assim, escreva uma mensagem na página do Facebook Batman BH City. Quem sabe ele será o próximo recrutado para receber essa BATvisita!
O disco Os Saltimbancos faz quarenta anos. Que tal matar saudade dessa clássica peça infantil adaptada por Chico Buarque e ainda apresentála aos seus filhos? Acesse a playlist no Spotify utilizando nosso QR Code ou o link http://bit.ly/40Anos.
Fofa de tão brava
Tem como não morrer de amores por essa brava pequenina e seu tênis fofo que faz barulho? Derretase usando nosso QR Code Canguru ou acesse o link:
Ingressos que salvam
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foto: arquivo pessoal / divulgação
http://bit.ly/ PequenaModelo.
fotos: reprodução
http://bit.ly/BravaeFofa.
Laura Izumikawa, fotógrafa, se diverte com sua filha até nas horas de soneca do bebê. De super-heróis a ícones do cinema, confira os cliques divertidíssimos no Instagram, usando nosso QR Code Canguru ou o link
Matias
Em fevereiro, a veterinária Karina Tenório Murta Bregunci recebeu um presente: alguns organizadores do Carnaval Kids, que aconteceu no dia 27 de fevereiro, no Mineirão, destinaram a sua comissão da venda de ingressos para o tratamento do filho do meio de Karina, Henrique, de 2 anos, que sofre com uma epilepsia de difícil controle. Como a arrecadação foi maior que a demanda financeira da família, Karina e o marido decidiram utilizar a renda para ajudar também outras crianças. Assim foi criado o projeto Ingressos do Bem, e o primeiro beneficiado foi Pedro Henrique Moreira, de 4 meses, que tem uma doença rara e precisa fazer um transplante de intestino em Miami (EUA). Os fundos ajudarão a custear o tratamento. Interessados em contribuir com o projeto podem colaborar com a venda de ingressos ou fazer doações. Basta entrar em contato pelos telefones 9.8856-7275 e 9.9722-3980. Os eventos são divulgados em facebook. com/ingressosdobem.
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por Rafaela
Matias e Daniele Franco
eu já fui
criança
40 000
Carlos Drummond de Andrade
menores de 18 anos desaparecem, por ano, no Brasil. Ao todo, são 250 000 desaparecidos, em média, segundo dados do Ministério da Justiça.
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Contando carneirinhos
Quantas horas seu filho precisa dormir e como deve ser o sono dele para garantir o descanso ideal? Os dados abaixo, fornecidos pelo Grupo de Estudos do Sono da Sociedade Brasileira de Pediatria, mostram exatamente como deve ser o descanso em cada idade: Recém-nascidos (até 30 dias de vida): 16 a 20 horas, em média, por dia – ciclos de sono com 1 a 4 horas de duração, intercalados por período de vigília de 1 a 2 horas, seja de dia ou de noite; Lactentes (1 a 12 meses): 14 a 15 horas, caindo para 13 a 14 horas em torno do sexto mês — ciclos noturnos de sono começam a ficar mais longos que os diurnos entre 6 semanas e 3 meses; após os 6 meses, há cerca de duas sestas diurnas por dia, de 2 a 4 horas; 1 a 3 anos: 12 horas — sono noturno consolidado e uma sesta por dia (de 1,5 a 3,5 horas); 3 a 6 anos: 11 a 12 horas — redução das sestas diurnas, que param de ocorrer em torno dos 4 a 5 anos; 6 a 12 anos: 10 a 11 horas — o sono noturno começa a ficar diferente nos dias de semana e fins de semana; Adolescentes: o ideal é ter 9 horas de sono, mas o mais comum é haver esquema de horários irregular e apenas 7 horas de sono por dia. Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria, modificado de Mindell JA, Owens J. A Clinical Guide to Pediatric Sleep. Editora Lippincott, Williams & Wilkins, 2003.
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Andreza Goulart Referência em tutoriais de maquiagem na web, a blogueira e youtuber Andreza Goulart nasceu em Itajubá, no Sul de Minas. Desde pequena, mostrava sua paixão por cores e pincéis quando coloria suas bonecas com lápis de cor e canetinha. Em 2008, criou um blog que leva seu nome, no qual dá dicas de produtos e técnicas de maquiagem. No YouTube, seus vídeos já somam mais de 35 milhões de visualizações.
Gusttavo Lima
fotos: reprodução
A falta de pesquisas sobre sapatos infantis fez a designer mineira Ana Paula Lage, 31, mudar o rumo de sua tese de mestrado. Empenhada em criar um calçado que melhorasse o quadro que mostrava 75% das crianças com mais de 7 anos com problemas nos pés, ela criou o sapatinho Noeh. Testado e desenvolvido com o suporte de especialistas do Senai e da UFMG, ele simula a marcha descalça, que, de acordo com as pesquisas de Ana Paula, permite o correto desenvolvimento dos pés dos bebês. “O material do Noeh imita o solo irregular ao qual os pés humanos estão adaptados a se desenvolver. Com micropartículas poliméricas, a palmilha dá maior conforto à criança e liberdade para o pezinho se desenvolver”, conta. Disponíveis para compra no site www.noeh.com.br em três modelos com cinco cores, os sapatinhos custam 154 reais e podem ser usados por crianças entre 6 meses e 2 anos e meio, durante a chamada fase de rápido desenvolvimento da marcha.
fotos: [1] pixabay, [2] divulgação
Descalço, porém calçado
Muito antes de se tornar um dos mais influentes poetas brasileiros, Drummond viveu sua infância em Itabira, na Grande BH. Filho de uma família de fazendeiros, estudou na capital mineira e, mais tarde, com os jesuítas em um colégio no Rio de Janeiro, de onde foi expulso por “insubordinação mental”. Voltou a Beagá e começou a sua carreira de escritor, colaborando com o jornal Diário de Minas.
O sertanejo nasceu na cidade de Presidente Olegário, no noroeste mineiro, batizado como Nivaldo Batista Lima. A paixão pela música começou bem cedo, aos 5 anos, por influência do pai, que coordenava a música da Folia de Reis na cidade e frequentemente levava o filho para cantar também. Começou a se apresentar profissionalmente aos 12 anos, primeiro com o nome de batismo, Nivaldo, e depois com o nome artístico que usa até hoje: Gusttavo Lima.
4moda
Moro num país tropical O outono começou no dia 20 de março. Mas como no Brasil o tempo segue quente e a paisagem colorida, nada impede que as estampas tropicais continuem matando a saudade do verão. Inspiradas em elementos como palmeiras, frutas, flores e animais, as peças são alegres e combinam perfeitamente com a infância. Lucas Henrique Carvalho Pinto, de 2 anos, ficou uma graça com a blusa da loja Flor do Dia! por Rafaela
Macacão R$ 289,90 Lilica & Tigor BH Shopping, 3286-6005. www.lilicaetigor.com
Matias Camisa de tucano 43,00 Flor do Dia Rua Dom Silvério, 150, loja 7, Centro, Contagem, 3353-4555.
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Conjunto R$ 99,90 Mineral Kids BH Outlet, 3338-0111. www.mineralmarisol.com
Maiô R$ 69,90 Hering Kids Shopping Cidade, 3912-9166. www.heringkids.com.br
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Saia R$ 139,00 Calvin Klein Jeans Kids, Boulevard Shopping, 2514-3536. www.calvinklein.com.br
Camisa R$ 25,90 Riachuelo, Shopping Del Rey, 2129-3300. www.riachuelo.com.br
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fotos: [1] gustavo andrade; [2] divulgação
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Preços pesquisados em março de 2017. A Canguru não se responsabiliza pela alteração de preços ou pela falta de produtos. Imagens ilustrativas.
edição Rafaela
Matias
Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim? Selecionamos deliciosas sugestões para presentear quem você ama no domingo de Páscoa (16). Tem para todos os gostos! Chocomonstros (caixinha de bombons que acompanha uma touca com movimento)
49,90
R$ Cacau Show Shopping Cidade, 3272-7118. www.cacaushow.com.br
Kit Gourmet (contém um avental, um chapéu e pastilhas de chocolate ao leite)
63,90
R$ Kopenhagen Pátio Savassi, 3292-9263.
www.kopenhagen.com.br
Dindas (wafer com marshmallow, nos sabores morango ou algodão doce)
9,90 (cada)
Chocolates Brasil Cacau Boulevard Shopping, 2512-2131.
www.chocolatesbrasilcacau.com.br
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Canguru
Ovos de massinha
39,99
R$ PBKIDS Avenida do Contorno, 6061, loja 311 A, piso 2, 3288-3930. www.pbkids.com.br
fotos: divulgação
R$
Preços pesquisados em março de 2017. A Canguru não se responsabiliza pela alteração de preços ou pela falta de produtos. Imagens ilustrativas. . abril 2017
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4Saúde
Para manter a pele de bebê Confira as dicas para deixar sua criança protegida mesmo com a chegada do tempo seco Franco
Que a baixa umidade relativa do ar é uma grande vilã das funções respiratórias de crianças e adultos todo mundo sabe. Mas e a pele? Durante o período sem chuvas, a barreira natural do corpo contra as ameaças externas também fica sensibilizada e pede cuidados especiais, tanto para o cuidado da própria superfície epitelial quanto para a proteção dos órgãos internos. Cláudia Márcia de Resende Silva, dermatologista, pediatra e presidente do Comitê de Dermatologia da Sociedade Mineira de Pediatria, afirma que o tempo seco pode acarretar uma série de lesões na pele da criança. “A pele costuma coçar bastante quando está ressecada, e a criança, ao se coçar, pode se ferir e permitir a entrada de microrganismos causadores de doenças.” A reação mais comum da pele ao tempo seco é a pitiríase alba, segundo a dermatologista Adriana Biagioni, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. A doença se manifesta por manchinhas brancas na pele e também pode causar coceira. “As pessoas costumam confundi-la com micose ou inci-
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dência de vermes, mas é simplesmente a pele pedindo hidratação”, esclarece. Outra doença desencadeada pelo tempo seco é a dermatite atópica, comum em crianças, que, por não produzirem o sebo que hidrata a pele com a composição adequada, costumam ficar com lesões em locais específicos, como a parte anterior dos joelhos e dos cotovelos. “A dermatite atópica é uma doença geralmente causada por fatores genéticos e que aparece a partir dos 3 meses de vida, podendo sumir depois”, diz Adriana. E como proteger os pequenos com a chegada do outono, que é um período naturalmente mais seco? As especialistas concordam e insistem em uma simples premissa: hidratação é fundamental. Mais do que a própria hidratação tópica (diretamente sobre a pele), é importante que as crianças sejam hidratadas de dentro para fora, de acordo com a dermatologista Moema Lisboa. Segundo ela, o consumo de água e de frutas e verduras com alto teor de líquido nesses períodos continua tão essencial quanto no verão. Confira outras dicas para cuidar da pele das crianças e evitar o ressecamento e o aparecimento de lesões.
Bochechas rosadas: o tempo seco, típico do outono, pode gerar irritação na pele dos pequenos
6 cuidados básicos #1 Usar hidratantes próprios para crianças, sem corante nem perfume, no máximo três minutos depois do banho, compostos de ureia, lanolina, manteiga de karité ou glicerina;
#2 Não esfregar a toalha ao foto: pixabay
por Daniele
enxugar a criança; ela somente deve ser passada de forma que
absorva a água, sem friccionar a pele;
#3 Tomar banho com água morna, de no máximo dez minutos;
#4 Usar pouco sabonete, preferindo os de glicerina. Se a criança tomar mais de um banho por dia, só usar sabonete em um deles;
#5 Evitar roupas de tecidos sintéticos; dar preferência a roupas de algodão;
#6 Não agasalhar a criança com roupas que ela não consiga tirar sozinha, uma vez que o suor também pode trazer malefícios para a pele se ficar retido nas peças.
Fonte: Cláudia Márcia de Resende Silva, dermatologista, pediatra e presidente do Comitê de Dermatologia da Sociedade Mineira de Pediatria; Adriana Biagioni, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica; Moema Lisboa, dermatologista
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4Lançamento
O dinheirinho dos nossos filhos
Aula de educação financeira: Carlos Eduardo Costa dá palestras em escolas para falar sobre a importância de usar o dinheiro de forma consciente
Coleção de quatro livros de Carlos Eduardo Costa e Fabrício Pereira Soares aborda os pilares da educação financeira para as crianças: ganhar, gastar, poupar e compartilhar Franco
Engana-se quem pensa que dinheiro não é assunto para ser discutido com crianças. Elas participam cada vez mais ativamente do orçamento familiar e precisam se conscientizar sobre seu papel nos gastos e nas economias da família. É o que afirma Carlos Eduardo Costa, que lança neste mês, pela editora Scrittore, que também publica a revista Canguru, a coleção Meu Dinheirinho, assinada em conjunto com o administrador e cientista social Fabrício Pereira Soares. A coletânea reúne livrinhos com histórias feitas para as crianças lerem e entenderem o que Carlos Eduardo chama de pilares da educação financeira: ganhar, gastar, compartilhar e poupar. Em linguagem simples, a história de uma família comum com um casal de filhos vai se desenrolando à medida que os pequenos Duda e João Pedro vão aprendendo um pouco mais sobre como usar seu dinheiro. “O livro traz uma sugestão de abordagem para que pais e escolas tratem da educação financeira e da consequência dos bons hábitos na vida das famílias”, afirma Carlos Eduardo. O autor, que é bacharel em ciências econômicas, mestre em administração, palestrante, professor e consultor, ainda enfatiza a importância dessa abordagem desde os primeiros anos da infância. “Enquanto crianças, os filhos têm participação intensa na vida econômica da família, e, futuramente, como adultos, eles têm muito mais chances de sere bem-sucedidos, que é o que todos os pais desejam para seus filhos.”
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Pai de uma menina de 8 anos e de um bebê de 6 meses, Carlos Eduardo contou um pouco da própria história e de suas vivências na narrativa da obra, já que as crianças que a protagonizam têm o nome de seus filhos e uma rotina parecida com a deles.
Presente para as escolas
UM POUQUINHO DA HISTÓRIA A coleção Meu Dinheirinho é dividida em quatro livrinhos: Moedinhas que Valem um Milhão, para a criançada aprender a poupar; O que Vou Ser quando Crescer, para ensinar a ganhar; Volta às Aulas, para aprenderem a gastar; e O Bem Compartilhado, ensinando os pequenos a compartilhar seus bens. As situações apresentadas geram identificação imediata com qualquer família. É o caso do trecho que mostra como os filhos ajudaram a pesquisar o preço do material escolar no início do ano letivo ou outro que descreve como a família se mobilizou para participar de uma campanha do agasalho. As lições da obra servem de inspiração não apenas para famílias, mas também para as escolas. “É importante que escola e família estejam conectadas nesse sentido, cada uma fazendo sua parte. A escola, ao ensinar os aspectos de forma geral, e a família, ao atribuir valores a eles”, aconselha Carlos Eduardo. O lançamento de Meu Dinheirinho será no dia 4, para convidados, na sede da Porto Seguro, em Belo Horizonte.
Autor do livro fará palestras gratuitas nas instituições parceiras da Canguru e pais ainda vão ganhar coleção
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fotos: [1] arquivo pessoal; [2] divulgação
por Daniele
Capas do Meu Dinheirinho: a coleção vem com quatro livros
Educação financeira na infância é uma das bandeiras que a Canguru defende com muito empenho. A direção da revista acredita no poder desse aprendizado para o futuro das crianças. Por isso, com o apoio da Porto Seguro Vida e Previdência e da corretora TGL, vamos levar essa discussão para as escolas parceiras — uma rede de instituições de educação infantil que distribui a publicação mensalmente. Autor da coleção Meu Dinheirinho, o educador financeiro Carlos Eduardo
Costa fará palestras para os pais nas escolas. Além de informação de qualidade, que transforma a vida das famílias, os pais que comparecerem à palestra vão levar para casa, como presente para seus filhos, a coleção — e com direito a autógrafo! A ação será gratuita para doze escolas parceiras da Canguru. Instituições interessadas só precisam agendar uma data ligando para o telefone de atendimento às escolas parceiras da Canguru: 4020-2472. Há disponibilidade entre abril e junho.
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4Comportamento
Meu divertido
tesouro
Três coleções: Pedro Matsushita começou a colecionar pedras aos 3 anos, mas hoje guarda Gogo’s, cartas de Pokémon e livros
Ao mesmo tempo que entretêm, as coleções podem tornar as crianças mais curiosas e atentas, contribuindo para o desenvolvimento de qualidades importantes
No número 2564 da avenida Afonso Pena, uma casa branca com janelas de madeira guarda um pedacinho do sonho de quase toda criança: uma infinidade de jogos, piorras, bonecas, carrinhos, cavalinhos de pau, lanternas mágicas, instrumentos musicais, fantoches, livros e discos. O Museu dos Brinquedos, que funciona em Belo Horizonte desde 2006, é fruto da coleção que uma menina chamada Luiza de Azevedo Meyer começou a cultivar aos 3 anos da idade. Logo que aprendeu a falar, a pequena correu atrás do que queria com a determinação de um profissional do mundo dos negócios e começou a guardar bonecas, jogos e outros artefatos que preencheriam, no futu-
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Bonecas eternizadas: a coleção que Luiza de Azevedo Meyer começou aos 3 anos deu origem ao acervo do Museu dos Brinquedos
ro, uma casa inteirinha. O hábito prevaleceu durante a adolescência e a vida adulta, e o gostinho da infância acompanhou Luiza até o dia de seu falecimento, aos 87 anos, no ano 2000. Os seus dez filhos e 23 netos herdaram a coleção e, hoje, administram o museu, que é aberto ao público e guarda 5 000 brinquedos de diferentes países e gerações. Algumas peças datam do fim do século XIX, e o local já foi visitado por quase 200 000 pessoas. Tudo por causa de uma menina e sua coleção. É claro que nem todo acervo toma proporções como essa, mas o ato de colecionar contribui de várias maneiras para a formação da meninada e pode, sim, ser incentivado pelos pais. [1]
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fotos: [1] museu dos brinquedos / divulgação; [2] gustavo andrade
por Rafaela
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a maioria. Era tão importante para ele que em um aniversário me pediu para dar pedras de lembrancinha”, conta a mãe, a nutricionista Priscilla Hollerbach. Por volta dos 5 anos começou a colecionar bonequinhos chamados Gogo’s e pedia de presente até para o Coelhinho da Páscoa, no lugar do chocolate. Quando conheceu os Pokémons, encantou-se pelo desenho, aí descobriu as cartas e não parou mais de colecioná-las, acumulando até agora cerca de 600. Incansável, Pedro mantém ainda uma coleção de livros, com todos os exemplares de O Diário de um Banana e de Capitão Cueca. “Ele lê e relê os livros, que ficam em um lugar especial na estante”, conta a mãe.
Quem também começou bem novinha foi Isabela Schieber Gonçalves, de 9 anos. Com apenas 4, ela ganhou a sua primeira boneca Polly e não teve dúvidas de que queria iniciar uma coleção. Hoje, a pequena tem uma verdadeira cidade, com mais de 30 bonecas e bonecos, casas, iate, clube, carros, motor-home e food trucks, sem contar a infinidade de roupinhas, sapatos e acessórios. “É a minha brincadeira preferida”, conta ela, que também coleciona bonecas da marca Ever After High e já acumula vinte exemplares. Se a diversão é importante, o que está por trás dela é ainda mais. Observar a forma como a criança lida com a sua coleção auxilia os pais a perceberem alguns aspectos significativos da personalidade dos pequenos, como o perfeccionismo, a minuciosidade, a curiosidade e a capacidade de criar estratégias para alcançar seus objetivos. “Além disso, ajuda a criança a lidar com as frustrações, já que nem sempre as coisas saem conforme o planejado, e ensina o valor do esforço e da conquista”, explica Maria Luíza. Pedro Fiuza, de 12 anos, por exemplo, coleciona moedas estrangeiras desde o fim do ano passado e a sua principal motivação é o desafio. “A coleção me lembra quanto foi duro adquirir cada moeda, mas, com esforço, eu consegui.” Ele
Isabela Gonçalves, de 9 anos, começou sua coleção de bonequinhas Polly há cinco anos
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Memória de viagem: Pedro Fiuza quis guardar uma lembrança do Equador e assim iniciou sua coleção de moedas
divide o acervo com a madrinha, a veterinária Maria Teresa Fiuza, que mora na Irlanda e mantém o hábito de levar moedas e notas dos países que visita. Pedro decidiu que faria o mesmo quando viajou para o Equador, em dezembro de 2016, de onde ele não queria levar apenas fotos e objetos comprados. “Queria uma lembrança que realmente me conectasse ao lugar, por isso decidi fazer como minha madrinha e iniciar uma busca por moedas antigas locais. Dediquei um dia inteiro de viagem para isso, e é uma das memórias de que eu mais gosto”, conta.
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fotos: gustavo andrade
“A coleção ajuda a criança a se organizar e aprender a tomar decisões”, afirma a psicóloga e psicoterapeuta Maria Luíza Rocha de Andrade. Isso porque os pequenos colecionadores precisam escolher, por exemplo, quais peças trocar, se querem interromper uma coleção e começar outra e qual é a melhor forma de guardar seus objetos. “Isso ajuda a desenvolver o senso de responsabilidade, pois é a própria criança quem vai criar, manter e cuidar do que escolheu colecionar”, diz Maria Luíza. A psicóloga explica ainda que crianças colecionadoras tendem a ser mais curiosas e atentas. Essas são características que Pedro Yoshiro Hollerbach Matsushita, de 12 anos, apresenta desde cedo. O espírito de colecionador nasceu com ele, e com apenas 3 anos, sem incentivo de ninguém, montou a sua primeira coleção, de pedras, inspirada no próprio nome. “Em nossas caminhadas pelo sítio do avô, ele ia catando pedrinhas. Sentávamos na beira do rio e era lá que ele pegava
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De uma geração para a outra A possibilidade de passar a coleção por gerações é outro ponto forte do hábito. Aos 16 anos, o estudante Juan Conde experimenta a sensação de ensinar ao irmão mais novo, Fernando Fellipe, de 5 anos, as técnicas que aprendeu também com essa
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Seus personagens favoritos estão no Minas Shopping. CIRCUITO COM LADYBUG
SALA DO MESTRE FU | TRAVESSIA DOS TELHADOS DE PARIS | SALÃO DO VILÃO HAWK MOTH
ATIVIDADES COM ALVINNN!!! E OS ESQUILOS
para crianças de 4 a 10 anos
JOGO DAS BOLAS | ESCALADA VERTICAL | JOGO DOS CANOS COLORIDOS
1 A 30/abril
praça de eventos
EVENTO GRATUITO
foto: gustavo andrade
De família: Fernando, de 5 anos, tomou gosto por colecionar graças ao irmão mais velho, Juan, que tem acervo de 3 000 produtos da marca Hot Wheels
idade. Juan, que é hoje um dos administradores do grupo Colecionadores de Miniaturas de Minas Gerais, possui um acervo com cerca de 3 000 produtos da marca Hot Wheels e outra inspirada na franquia Star Wars, com peças exclusivas. Já o mais novo elegeu bonecos de super-heróis da Marvel e da DC Comics como seu carrochefe e não deixa dúvidas do que acha mais legal em ser um colecionador. “Estar junto do meu irmão, expor com ele alguns brinquedos diferentes e compartilhar nossos objetos. Foi ele quem me incentivou e me deu peças dele para começar a minha própria coleção. Hoje, fazemos isso juntos”, conta orgulhoso. Como a maior parte das atividades que compõem a educação dos pequenos, o equilíbrio é fundamental, e é preciso ter cuidado para que a coleção, a princípio algo positivo, não se transforme em uma obsessão. “Tudo que se torna o centro absoluto e que passa a ocupar quase todo o tempo de uma pessoa traz uma luz amarela, um alerta. É o mesmo cuidado que se tem com os jogos eletrônicos, por exemplo. Os adultos devem cuidar para encontrar a medida certa, de forma que não prejudique as outras atividades da criança, nem ocupe demasiadamente seu pensamento”, arremata Maria Luíza.
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SEGUNDA A SÁBADO: 10H ÀS 21H30* DOMINGO: 12H ÀS 19H30*. * INÍCIO DA ÚLTIMA TURMA. SUJEITO À LOTAÇÃO. CONSULTE O REGULAMENTO.
4Diversão
Elas também merecem Conheça cinco spas em Belo Horizonte onde as crianças podem relaxar de forma divertida por Rafaela
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Se, para você, criança só se diverte brincando com terra, correndo na grama e fazendo sujeira, saiba que o seu conceito pode estar ultrapassado. Bom, ao menos é o que defende um grupo de quatro amigas frequentadoras do spa infantil do salão de beleza Petit Salon Magic, no Belvedere. Marcella Colini de La Roca, de 9 anos, Manoela Pinheiro Lodi, Marcela Fernandes Gouthier e Larissa Freitas de Barbosa Silva, de 8 anos, gostam mesmo é de uma boa sessão de relaxamento e beleza. Fazer as unhas, receber massagem, arrumar o cabelo e, claro, botar o papo em dia com as amigas. Nas taças, suco para hidratar a conversa. “A minha parte preferida é a máscara facial, que deixa a minha pele mais lisinha”, acredita Marcella Colini. A xará, Marcela Fernandes, defende a massagem com pedras como o melhor momento. Fã do procedimento, ela costuma acompanhar a mãe no spa de seu prédio e garante: “É muito relaxante”. Apesar dos trejeitos de madame, tudo
não passa de uma grande brincadeira — ou deveria ser. “O objetivo do spa para crianças não é ser terapêutico, é ser divertido. Significa uma brincadeira pra elas”, explica a gerente do Petit Salon, Mariana Passos. Se for assim, tudo bem. Mas a pediatra Adriana Auzier Loureiro, do Departamento Científico de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta para alguns cuidados que os pais devem tomar antes de levar os pequenos a espaços como esse. “Quando a experiência é vivenciada como uma brincadeira, não há prejuízos, contudo, se for encarada pela criança como um local para tratamento estético e perda de peso, deixa de ser um ambiente saudável”, afirma. Além disso, a integridade física da criança deve ser respeitada e é preciso que os pais avaliem o local previamente, certificando-se de que o espaço seja lúdico e os tratamentos feitos com produtos hipoalergênicos e fórmulas próprias para o corpo infantil.
Brincando de relaxar: amigas adoram frequentar spa para crianças no Belvedere
gustavo andrade
Quer levar seu filho?
Veja onde os pequenos podem receber banhos coloridos, máscaras de argila e outros serviços
Petit Salon Magic
O espaço oferece um spa day para crianças a partir de 5 anos, com duração de duas horas. O serviço inclui massagem, máscara de argila, penteado, manicure e pedicure (com desenhos divertidos nas unhas), lanche e brindes. Preço: R$ 260,00. Rua Juvenal Melo Senra, 500, loja 13, Belvedere, 3140-6087. www.petitsalonmagic.com.br
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Spa Lótus
Máscara facial de argila rosa, massagem com velas aromatizadas, hidromassagem com óleos essenciais para crianças e cromoterapia fazem parte do pacote. Tudo isso para crianças a partir de 6 anos. Preço: a partir de R$ 300,00. Rua Arturo Toscanini, 48, Savassi, 2555-3135. www.spalotus.com.br
Spa Premier
Para meninas com 5 anos ou mais, o spa dura em média quatro horas. Os pacotes podem incluir massagem, esfoliação corporal e, o mais pedido, banho com pétalas de rosas. Preço: a partir de R$ 100,00. Alameda da Serra, 119, pilotis, Vila da Serra, 3286-8596. www.spapremier.com.br
Spa Ben Vivere
Pequenas a partir de 4 anos podem usufruir itens como massagem relaxante, banho de espuma, spa dos pés e das mãos e manicure. Preço: R$ 300,00. Rua Pernambuco, 618, Savassi, 3286-8329. www.clinicabenvivere.com.br
Spa Mitra
O procedimento dura 1h30 e inclui massagem relaxante, banho de imersão e escalda-pés. Pode ser adaptado conforme a idade, incluindo outros itens, como máscara facial de argila. A partir de 7 anos. Preço: R$ 210,00. Rua Arturo Toscanini, 61, Santo Antônio, 3658-9665. www.spamitra.com.br
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4Personalidade
reprodução
Nem parece de papel
gustavo andrade
Nas mãos certas: quadrinhos feitos por Karin foram ao conhecimento de um vice-presidente da Disney
De mala e cuia para a Disney: Karin Arruda será a primeira brasileira a vender quadros na galeria de arte do parque temático
Uma artista na terra do Mickey Conheça Karin Arruda, a moradora de Beagá que foi convidada para vender suas obras de arte na Disney por Rafaela
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“Onde os sonhos se tornam realidade.” Esse é o tema do Magic Kingdom, uma das principais atrações dos parques do Walt Disney World, em Orlando, nos Estados Unidos. Para a artista plástica Karin Arruda, de 43 anos, a frase não poderia soar mais verdadeira. Especialista em esculturas de papel, ela foi convidada no fim do ano pas-
sado para integrar o seleto quadro de profissionais que expõem e vendem suas obras na galeria de arte da Disney. Hoje, são cerca de trinta artistas de todo o mundo e Karin será a primeira brasileira, levando quadros temáticos com esculturas dos personagens da marca. “Esse é um sonho antigo e me pegou de surpresa. Dei alguns quadros de presente para amigos que moram na Califórnia e um deles mostrou a um dos vice-presidentes da Disney. Ele me indicou na galeria e começamos a negociação”, revela. Agora, falta registrar poucos documentos junto às autoridades americanas para que Karin embarque de mala e cuia para a terra do Mickey, na primeira quinzena de junho. Quem está em êxtase com a ideia é o filho dela, Thomas, de 8 anos. Orgulhoso, ele não se cansa de espalhar a notícia de que a mãe, artista, vai trabalhar no parque de diversões mais famoso do mundo. E, claro, de que ele vai morar lá. Para evitar desilusões, ela alerta: “Vamos morar em Orlando e na cidade também haverá
escola e responsabilidades”. Mesmo assim, Thomas sabe que, estando perto de tantos brinquedos, a curtição nos fins de semana está garantida. Hoje, o pequeno colhe o que a mãe começou a plantar quando tinha a sua idade. Filha de uma artesã, Karin aprendeu técnicas artísticas bem pequena e, aos 9 anos, entrou para uma escola de artes de Brasília, sua terra natal. Ficou na instituição até os 18 anos e, em 1992, veio para Beagá cursar medicina veterinária na UFMG. O amor pelos bichos não conseguiu superar o amor pelas telas e, em 2012, Karin se especializou em esculturas de papel, inspirada pelo ilustrador brasileiro Carlos Meira e pelo artista americano Jeff Nishinaka, decidindo fazer da arte a sua profissão definitiva. As suas esculturas são feitas quase integralmente em papel, utilizando bisturis, tesouras e outros instrumentos para dar forma aos personagens. E essa brincadeira dá trabalho: cada obra demora de quinze a sessenta horas para ser finalizada.
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Cadê os quadros da Disney? Você pode ter sentido falta das esculturas com personagens da Disney nesta reportagem. Afinal, foram elas que chamaram a atenção de uma das maiores empresas do mundo e que serão vendidas por lá. Não foi possível reproduzi-las aqui por uma questão contratual fechada entre Karin e a instituição americana, que pediu até mesmo que ela apagasse as imagens de suas redes sociais. A partir de agora, Karin apenas poderá expor as obras que serão vendidas na Disney mediante prévia aprovação da empresa.
Contos que não acabam mais! Poucos livros são tão gostosos de ler para uma criança quanto os contos cumulativos. Eles se baseiam em uma situação básica que se repete inúmeras vezes, com elementos que vão se somando ou diminuindo. Assim, a leitura põe em jogo a enumeração, a memória, a lógica, o absurdo e até
leo cunha e os filhos Sofia e André
mesmo a adivinhação. As crianças adoram, e a gente também! No Brasil temos mestres nesse gênero, como Ana Maria Machado (Camilão, o Comilão, Pimenta no Cocoruto, O Domador de Monstros) e Tatiana Belinky (O Grande Rabanete, Os Dez Sacizinhos). Mas escolhi falar de dois livros mais recentes nesta edição.
Sete Patinhos na Lagoa é certamente o livro que mais li para o meu filho Dedé. Agora ele já tem 8 anos, mas até os 6 era leitura obrigatória, pelo menos uma vez por semana. No final, eu já sabia quase de cor e inventava variações, contando a história com sotaque caipira, ou nordestino, ou português... Nada era capaz de alterar o humor fino, o ritmo contagiante e o saboroso nonsense da aventura dos sete patinhos às voltas com Barnabé, um jacaré bem guloso. Não por acaso, o livro ganhou muitos prêmios, foi traduzido em várias línguas e republicado em diversos países, sempre com as expressivas imagens de Laurent Cardon. Sobre os autores Caio Riter, gaúcho, é escritor e professor, com uma obra premiada que passeia por vários gêneros. Laurent Cardon, francês radicado no Brasil, é escritor e ilustrador, com dezenas de obras publicadas.
AMBRÓSIO SUMIU. Texto de Graziela Hetzel, imagens de Fernando A. Pires. Editora DCL, 2016.
SETE PATINHOS NA LAGOA. Texto de Caio Riter, ilustrações de Laurent Cardon. Editora Biruta, 2013.
Graziela Hetzel já tinha explorado os contos cumulativos em obras como Pipoca, um Carneirinho e um Tambor. Agora, no recém-lançado Ambrósio Sumiu, ela volta ao formato, na história inusitada de uma aranha de estimação que, um belo dia, desaparece. O menino “dono” da aranha fica muito aflito e vai rodar toda a casa pra descobrir onde a aranha foi parar, e mais, o que ela estaria fazendo? Mas aranha passeia? Joga bola? Vai à praia? Uma delícia de livro, para ser lido mostrando à criança as imagens de Fernando Pires. imagens: reprodução
Enquanto se prepara para o grande dia, a artista recorda a primeira vez que esteve na cobiçada terra onde agora será o seu local de trabalho. “Eu tinha 15 anos e o que mais me chamou a atenção por lá é o que me chama atenção até hoje: o cuidado com os detalhes”, lembra. É com esse mesmo cuidado que Karin pretende produzir suas obras, permitindo que os visitantes levem um pouquinho da magia para casa. Quem tiver a sorte de embarcar para Orlando (lembrando que o aeroporto de Confins já faz voos diretos pra lá!) poderá conhecer um pouco mais do trabalho de Karin e comprar seus quadros temáticos por uma média de 500 dólares. Os brasileiros que ainda estão sonhando com este momento poderão fazer encomendas de outros quadros, que não sejam dos personagens da empresa — por questões contratuais, eles só podem ser vendidos in loco. O contato para pedidos será feito pelo site www.karinarruda.com.
foto: gustavo andrade
4para ler com seu filho
Sobre os autores Graziela Hetzel, carioca, escreve para crianças e jovens e acumula livros e prêmios. Fernando A. Pires, paulista, é arquiteto, escritor e ilustrador.
Leo Cunha O escritor Leo Cunha publicou mais de cinquenta livros, como Um Dia, um Rio (Ed. Pulo do Gato) e Cachinhos de Prata (Ed. Paulinas). Recebeu os principais prêmios da literatura infantil brasileira, como Jabuti, Nestlé e João-de-Barro. leocunha@canguruonline.com.br
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4viagens, modo de usar
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Estação das águas Luís Giffoni
fotos: [1] Reprodução / Flickr de Vicente Eugênio
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Se você busca um bom descanso com a família durante a Semana Santa, em lugares sem muito agito, com belas paisagens para desfrutar, comida deliciosa no almoço e no jantar incluída na diária, mais passeios a pontos pitorescos, ofereço uma dica: vá ao Sul de Minas, junto à Serra da Mantiqueira. Conheça o Circuito das Águas, a região em que águas minerais e termais brotam da terra que já foi cheia de vulcões no passado distante. Não é uma estação de águas, mas uma estação das águas; são tantas, tão diferentes e saudáveis, elas jorram ao longo de nossa mais bonita cadeia de montanhas. Há fontes alcalinas, ferruginosas, sulfurosas, carbonatadas, quentes, fervendo... Há aquelas que dizem rejuvenescer, há as que juram curar tudo. Basta colhê-las nos parques, nos balneários, nos hotéis, nas piscinas. Estão por todos os lados. As crianças vão se esbaldar. Você encontrará muitas águas em
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Caxambu, São Lourenço, Cambuquira, Lambari, Passa Quatro, Poços de Caldas (foto). Qualquer uma dessas cidades possui infraestrutura para receber você e os filhos, com uma tradição de hospedagem que remonta à primeira metade do século XX, desde os tempos em que os cassinos eram legais e fortunas mudavam de mãos todas as noites. Os hotéis, mesmo os menos estrelados, atendem e acolhem bem o visitante, oferecem pratos regionais, nacionais e internacionais, levam a cachoeiras imensas ou pequenos paraísos na serra, mostram onde se pode pescar a truta que tão bem se aclimatou àquela altitude, ensinam o nome dos pássaros que habitam as matas. Se quiser, você e as crianças podem até conhecer uma floresta de araucárias, raridade que a sorte preservou para descobrirmos um pouco da vegetação presente no Brasil antes de Pedro Álvares Cabral. Se preferir, pode escalar um pico com quase 3 000 me-
tros e ter uma visão do Vale do Paraíba com a cúpula da Basílica de Nossa Senhora Aparecida ao fundo. Ou visitar o santuário da primeira santa nascida no Brasil, Nhá Chica, que fica em Baependi, onde existem também mais de 100 cachoeiras. Ou percorrer um vale encantador que já foi uma experiência hippie única, comunitária, com gente do mundo inteiro, em Aiuruoca. Ou atravessar a Mantiqueira até Resende, no Rio de Janeiro, passando ao lado do Pico das Agulhas Negras, por muito tempo considerado o mais alto do país. Se apreciar queijos, saiba que está na capital nacional do queijo. Do gorgonzola ao camembert, do minas ao gruyère, há toda uma produção sofisticada para atender todos os gostos. Alguns produtos alcançaram fama no exterior. A distância de BH não é grande, as estradas são boas, com diversas opções de acesso. Os hotéis nesta época estão em promoção, com preços bem acessíveis. Negocie, assim conseguirá melhorar o custo-benefício. Além disso, lá no Sul de Minas, sobretudo nas áreas mais elevadas, o clima ameno nos livra das agruras deste eterno verão belo-horizontino. E as crianças trarão de volta um sabor adicional deste acolhedor País das Gerais.
Luís Giffoni é cronista, romancista e palestrante. Autor de 26 livros, tem nas viagens uma de suas paixões. Nelas aprende a diversidade do mundo e das pessoas, experiência que acaba traduzindo em suas obras. Neste espaço, dá dicas sobre como aproveitar o mundo com os pequenos. giffoni@canguruonline.com.br
4na pracinha
4padecendo no paraíso
Cinco anos na pracinha
Beijo polêmico
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O Na pracinha é um movimento que incentiva o uso do tempo livre para o brincar na infância e o resgate da relação criança/cidade com a ocupação dos espaços públicos pelas famílias. O brincar e o contato com a natureza são fundamentais para a saúde física e mental da criança. Criado pelas mães Flávia Pellegrini e Miriam Barreto, o projeto promove eventos brincantes gratuitos e compartilha dicas de passeios pela capital mineira. www.napracinha.com.br
Soares
foto: reprodução
Como os passeios já faziam parte de uma rotina com as crianças, resolvemos sair por aí, avaliando os pontos positivos e negativos de praças e parques da cidade, relatando todos os cantinhos para quem, assim como nós, queria curtir a infância de seus pequenos em contato com a natureza na cidade. Outros pais se identificaram e, quando percebemos, lá estávamos nós, realizando encontros brincantes. O Na pracinha, inicialmente, surgiu como um blog para compartilhar dicas e opiniões sobre inúmeros assuntos Hoje, tornouse um movimento de incentivo do brincar livre, perto da natureza e em família. Que acredita que é através do brincar que a criança se expressa, aprende, convive, experimenta, percebe o mundo, se desenvolve cognitiva, afetiva e socialmente. Ao todo, já foram realizados 45 eventos brincantes, entre Encontros, Estações Sensoriais, Piqueniques Literários, Musicais e Feiras de Trocas
por Bebel
fotos: patrícia de sá
Em março, o Na pracinha completou cinco anos de brincadeiras por Belo Horizonte. Estamos muito felizes porque, ao rememorar tantos momentos desse projeto, percebemos como foi uma mudança transformadora para nossas famílias. A natureza sempre esteve presente em nossa infância. Acreditávamos — e hoje ainda mais — que uma infância saudável é vivenciada com brincadeiras ao ar livre, na natureza, sem pressa, como na nossa época de criança. Uma infância feliz é aquela que pode ser compartilhada com a família e os amigos pelos espaços que a nossa cidade tem para nos oferecer. Este era nosso pensamento quando decidimos criar o Na pracinha. Em 2012, éramos mães recentes, ávidas por conteúdos voltados para o universo infantil. Trocávamos dicas por e-mail e em nossos passeios por pracinhas. Foi então que decidimos levar os questionamentos para uma plataforma virtual.
de Brinquedos. Mais de oitenta coberturas de parques, praças e museus estão na plataforma digital para que mais e mais famílias possam vivenciar Belo Horizonte com as crianças. Para a gente, o Na pracinha ressignificou a relação com a cidade. Colecionamos memórias por vários cantinhos. O projeto promove a felicidade da forma mais simples e pura, pelos sorrisos que são compartilhados conosco — e a gente comprova isso a cada edição. Agradecemos a todas as famílias que têm passeado com a gente durante esses cinco anos pelas praças e parques de Beagá, que têm feito dos seus fins de semana um momento para curtir junto e estreitar os laços com os pequenos e com a cidade. Deixamos o convite para continuarem passeando com a gente. Ainda há muitos novos lugares para conhecer e explorar. E se você não conhece o Na pracinha, passeie pelo site — www.napracinha.com.br — e depois com a gente, lá fora, perto da natureza. :)
O beijo entre pessoas do mesmo sexo ainda deixa muita gente chocada. “O mundo está do avesso!”, “Essa geração está perdida!” Minha mãe achava que a minha geração estava perdida. Minha avó achava que a geração da minha mãe estava perdida, minha bisavó devia achar que a geração da minha avó estava perdida. As pessoas estão assumindo o que sentem. Se fosse um casal hétero se beijando, alguém ia ficar chocado? Quando eu era adolescente, minha mãe achava um absurdo o tal do ficar. Beijar na boca por beijar, sem nem conhecer, sem estar namorando — e o que a gente fazia? Beijava muito! As pessoas podiam não beijar pessoas do mesmo sexo, pelo menos não em público, mas escondido, quem sabe?
Eu entendo que, quando a gente tem um filho, fica planejando a vida deles: “Vai estudar, vai se casar e vai ter filhos”. Só que a gente esquece que eles são pessoas, que eles têm escolhas e têm desejos e sentimentos. Que eles não são programáveis. A adolescência é assim, eles querem transgredir, querem experimentar o que ainda não foi experimentado. Essas experiências não têm nada de anormal, pode ser difícil de aceitar, pode chocar, pode te pegar de surpresa, mas é a realidade. E pode acontecer nas melhores famílias também! Lembrem-se de que mãe paga língua todo dia e que, um dia, quem poderá experimentar serão os nossos. Nossa preocupação deve ser para que não façam escolhas para satisfazer os outros, por modismos. Que as escolhas sejam conscientes.
Lembre-se de todas as mudanças comportamentais do último século e pense que muitas outras ainda virão, mesmo que a gente queira deixar tudo como está. Vamos nos preocupar com a promiscuidade, com o avanço da aids e da sífilis. Vamos orientar, mas nunca reprimir, porque reprimir cria uma barreira entre pais e filhos e prejudica o diálogo em família. E a falta de diálogo, essa sim, pode virar tudo do avesso!=
Padecendo no Paraíso é uma plataforma de apoio a mães coordenada por Bebel Soares e Tetê Carneiro. O grupo de discussão tem hoje mais de 7 000 membros. Na Canguru, as diretoras da Padecendo discutem assuntos como saúde, alimentação, sexo, viagens, inclusão e educação. www.padecendo.com.br
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Vínculo afetivo na sala de aula Se investigarmos o cenário recente da ação educacional nos locais de ensino, possivelmente notaremos déficits no ensino-aprendizagem relacionados à memorização, à defasagem no processo de construção de capacidades e competências e ao pouco estímulo ao pensamento crítico e autocrítico sobre o que é aprendido. A prática ainda está focada nos docentes, que definem a construção do conhecimento e como ele deve ser aprendido. Penso que ainda falta entender que existe uma distância entre a educação (aprendizagem) e a instrução (comando/memorização). Um possível recurso para esse tipo de situação relaciona-se ao aperfeiçoamento da forma como os alunos aprendem e como o professor pode atuar no desenvolvimento do ensino, levando à aprendizagem. Algo essencial que podemos destacar é a parte afetiva do ensino, além do psicológico e do pedagógico, que são chaves para o processo de ensino-aprendizagem. É necessário que o professor seja mais que um transmissor do conhecimento: ele deve ser um mediador e um parceiro nesse processo. O ensino de forma afetiva na rotina da sala de aula contempla os alunos de forma atenta, identificando-os como indivíduos autônomos, de confiança. Dando-lhes respeito, considerando a sua sabedoria e, principalmente, a posição de aprendiz de cada um. No entanto, existem falhas nesse precioso vínculo, resultado de possíveis condutas imaturas e superficiais no trato docente-discente, no qual o despotismo implica de forma errônea a ação do docente.
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É necessário que o professor seja mais que um transmissor do conhecimento: ele deve ser um mediador e um parceiro nesse processo Um mestre que atua de forma afetiva, como um formador que acredita em seu dever e vai além de ensinar os conteúdos didáticos, torna-se um indivíduo colaborador do processo de ensino-aprendizagem. Quando a relação do docente com o discente tem como base o vínculo afetivo, cria-se a oportunidade para a apropriação do conhecimento de forma diferenciada. O docente precisa constituir uma relação afetiva com os discentes e atentar-se que, como indivíduos, os alunos também possuem algo a acrescentar e que a aprendizagem se faz por meio das interações criadas. Lembrando que toda a ação docente inicia-se no próprio educador e, se esse possui o controle de seu campo mental e de seus pensamentos, irá atuar de forma positiva no interno do aluno. Desta forma, apenas o conhecimento do próprio ofício não é o bastante para qualificar o professor e quantificar tudo o que ele precisa saber para realizar, da melhor forma possível, esta grande tarefa que é educar.=
Milena Almeida F. Gonçalves é bióloga, pedagoga, especialista em ciências por investigação. Docente do Colégio Logosófico González Pecotche – Funcionários.
4artigo | Silvia Grebler Myssior
foto: arquivo pessoal
foto: arquivo pessoal
4artigo | Milena Almeida F. Gonçalves
A mentira das crianças Existe um consenso cultural de que devemos dizer a verdade. Os pais, que desejam transmitir aos filhos seus valores éticos, buscam uma certa coerência com as premissas que lhes parecem importantes, e a verdade costuma ser uma delas. Mas as pessoas querem saber se o que a criança conta, algumas vezes modificando a rea lidade, seria mentira ou fantasia. E se, às vezes, o que lhes parece inventado, poderia até ser admissível, sem que se corra o risco de a criança tornar-se uma mentirosa patológica. As crianças fantasiam, e precisam desse recurso para apreender a realidade. A causa da mentira é inconsciente. Mesmo que a criança “planeje” mentir por não poder admitir a verdade ocorrida, ela não sabe por que faz isso, nem o que a motiva a mentir. É por isso que o motivo para o ato de mentir não pode ser, algumas vezes, reconhecido por ela. Há momentos em que as crianças ainda não podem suportar não estar de acordo com seus ideais. Não ser tão poderoso, ou tão forte quanto almeja... não ter isso ou aquilo, ou mesmo não estar à altura dos anseios dos pais... Esses seriam alguns motivos que podem levar a criança a tentar burlar a realidade e se instalar na fantasia. Mas é claro que há mentiras e mentiras, e será necessário distinguir sua importância e gravidade. Mais do que não admitir a mentira, os pais precisam ouvir de sua criança o que ela tem a di-
Mais do que não admitir a mentira, os pais precisam ouvir de sua criança o que ela tem a dizer sobre isso zer sobre isso. E, a partir daí, ponderar com ela, fazendo valer o discernimento sobre a questão. Por vezes, a punição de um pai vai produzir uma humilhação desnecessária, e assim, não há como descrever como uma fórmula para se fazer frente à mentira. Cada situação deve ser examinada delicadamente, para que se revele o que há por trás disso, e se avalie a maneira de lidar. É claro que não se faz “vista grossa” ao fato, fingindo que não aconteceu. Nesse caso, o adulto estaria a se colocar como cúmplice de algo que não está sendo dito. Talvez o mais importante não seja apurar o fato em si, mas o que isso pode querer dizer de verdade. Então, como dizer a seu filho que ele não deve mentir? Você o fará, assim como o fará saber de todos os valores que são importantes para você, e que é seu desejo, mais do que puni-lo, transmiti-los à sua descendência. =
Silvia Grebler Myssior
é psicanalista de crianças, adolescentes e adultos, cofundadora do Primeiro Espaço: Clínica, Estudo e Pesquisa em Psicanálise da Primeira Infância (2000-2007), mestre em ciências da saúde da criança e do adolescente pela Faculdade de Medicina da UFMG e mãe de três filhos.
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Classificados
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cris guerra e o filho francisco
Vocabulário Afinidade, filho, é quando a gente tem muitas coisas parecidas com alguém. Pode ser uma coisa que a gente gosta de fazer, algo na vida que emociona a gente, pode ser uma vontade, um sonho — ou muitos deles. Afinidade também é o que faz duas pessoas quererem dormir de conchinha, por exemplo. Ou o que deixa a sensação de estar levando a outra pessoa com a gente, aconteça o que acontecer. Como se ela fosse uma parte de você e você, uma parte dela. A capacidade de fazer o outro rir é outra deliciosa afinidade. Rir é o que faz a gente voltar a ser criança. Quando alguém sabe rir e fazer rir, a gente diz que essa pessoa tem humor. E quando uma pessoa tem humor ela sabe rir principalmente de si mesma — até nas situações mais difíceis. Difícil é aquilo que dá trabalho. Ficar sem o seu pai, por exemplo, é muito difícil. Mas, se a gente se esforçar, consegue. Até porque não existe outra solução. Solução é o que resolve um problema. Um dia você vai ter o seu primeiro problema de verdade, vai encontrar a solução e vai aprender com isso. Ou vai descobrir que ele não tem solução — e vai aprender a se conformar. Problemas são importantes para fazer a gente crescer. Para crescer, eu queria que você aprendesse afinidade, humor, problema, solução. E queria que aprendesse vendo o Papai e a Mamãe juntos. Mas nem por isso vou ensinar a você a palavra frustração. Na
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Difícil é aquilo que dá trabalho. Ficar sem o seu pai, por exemplo, é muito difícil. Mas, se a gente se esforçar, consegue. Até porque não existe outra solução
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hora certa, você vai descobrir. E vai saber o que fazer com ela. Papai e Mamãe não vão poder estar juntos porque no meio do caminho tinha uma palavra que a gente também tem que aprender: surpresa. Que é o que acontece para nos mostrar que a vida não pode ser controlada. Surpresas podem ser boas, como a sua vinda, ou ruins, como a ida do seu pai. Por causa desta última, eu e você vamos ter que aprender afinidade de um outro jeito. Vamos aprender juntos. Não sou só eu que vou ensinar significados a você. Você também ainda vai me ensinar novos sentidos para muitas palavras, como já está fazendo com a palavra amor. E tudo isso só aconteceu porque eu e seu pai tínhamos uma afinidade muito grande.=
Cris Guerra é publicitária, escritora e palestrante. Fala sobre moda e comportamento em uma coluna na rádio BandNews FM e a respeito de muitos outros assuntos em seu site www.crisguerra.com.br. Na Canguru, escreve sobre a arte da maternidade. crisguerra@canguruonline.com.br
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