Ações Emergenciais Brumadinho
ABRIL/2019
Agenda
▪ Visão geral ▪ Estruturas de contenção de rejeitos e limpeza da água – Córrego Ferro-Carvão
▪ Manejo e disposição do rejeito – Córrego Ferro-Carvão ▪ Manejo, disposição do rejeito e limpeza da água – Rio Paraopeba ▪ Controle ambientais
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Premissas gerais
•
Todas as estruturas de contenção são descomissionáveis
•
Planejamento e execução de obras e intervenções em conjunto com CBMMG
•
Contenção emergencial do rejeito
•
Tratamento emergencial das águas do Córrego Ferro-Carvão
•
Garantir segurança para o próximo período chuvoso
•
Remoção máxima dos rejeitos oriundos da B1, B4 e B4A
•
Garantir segurança hídrica para comunidades e municípios atingidos
•
Comunicação transparentes envolvendo stakeholders
•
Priorizar soluções técnicas que minimizem o impactos em Comunidades e Meio Ambiente
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Estruturas do Projeto Frente Estruturas de contenção de rejeitos e limpeza da água – Ribeirão FerroCarvão Manejo e disposição do rejeito – Ribeirão FerroCarvão Manejo, disposição do rejeito e limpeza da água – Rio Paraopeba
Objetivo
Escopo
▪
Estabilizar os depósitos de rejeitos e reduzir o aporte de sedimentos para o rio Paraopeba.
▪ ▪
Implantar Estação de Tratamento de Água.
▪
Diques e barreiras provisórios entre barragem I e confluência com o Rio Paraopeba
▪
Dique 1 locado na melhor posição para execução rápida; demais estruturas sendo reavaliadas; barreiras descomissionáveis de rápida execução
▪
Remover o material depositado na calha do rio Paraopeba.
▪
Quantificação dos depósitos de sedimentos e rejeitos no trecho fluvial entre a foz do ribeirão e a seção Fecho do Funil.
▪
Elaborar e executar programa de dragagem do material depositado.
▪
Identificar os principais cursos de água afluentes , calcular as vazões de contribuição e dimensionar as estruturas de desvio. Identificar as confluências com retenção de água e implantar canais de drenagem para a calha do ribeirão.
▪ Retirada das águas superficiais
▪ Controle ambientais
Plano de descomissionamento
▪
Interceptar as contribuições de águas superficiais das vertentes ao ribeirão FerroCarvão. Minimizar dispersão de manchas de sedimentos no Rio Paraopeba Reabilitar toda a área impactada entre B-I e rio Paraopeba
▪
Projetar e implantar estruturas de contenção de sedimentos na calha do ribeirão FerroCarvão (Diques Filtrantes de Estabilização e de Sedimentação)
▪
Apresentação da solução proposta de barreiras antiturbidez para aplicação no Rio Paraopeba
▪
Avaliação da eficiência da solução
▪
Avaliar melhor alternativa entre remoção total ou parcial com reflorestamento e/ou reaproveitamento das áreas pelas comunidades
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Agenda
▪ Visão geral ▪ Estruturas de contenção de rejeitos e limpeza da água – Córrego Ferro-Carvão
▪ Manejo e disposição do rejeito – Córrego Ferro-Carvão ▪ Manejo, disposição do rejeito e limpeza da água – Rio Paraopeba ▪ Controle ambientais
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Estão previstas 4 estruturas para contenção do rejeito no Córrego Ferro-Carvão Dique 1 e Dique 2
Barreira Hidráulicas Filtrante
Cortina de Estacas Prancha
▪ Objetivo
▪
Contenção da maior massa de rejeitos remanescente no vale do córrego
▪
Contenção imediata de rejeitos carreados do remanescente entre o Dique 2 e a cortina estaca prancha
Estabilizar a declividade e fixar o nível de base do entalhe da calha fluvial.
▪ Proteger a ponte da LMG-813. ▪ Impedir carreamento de detritos para o rio Paraopeba
Fase
Premissas / Dimensionamento
Descomissionamento
▪
Limpeza de fundação em andamento
▪
Locação no ponto mais a jusante sem interferência com comunidades e na propriedade da Vale:
▪ ▪
Sem necessidade de supressão vegetal
▪
Operação: avaliar periodicamente assoreamento / necessidade de limpeza para capacitação total antes das chuvas 2020.
Método construtivo anexo: Bombeiros solicitaram remoção total do rejeito na fundação, método será adaptado;
▪ Estrutura a ser descomissionada ▪ Condição precedente: estabilização da região a
▪
Projeto conceitual pronto; verificação da locação no campo
▪
Locação: locais favoráveis sem afetar comunidades e largura mais estreita para garantir exequibilidade
▪
Método construtivo: lançamento e agulhamento de blocos rochosos
▪
Operação: avaliar periodicamente assoreamento e alteamento
▪ ▪
Estrutura a ser descomissionada
▪
Garantir a entrega de água limpa ao rio Paraopeba
montante, em termos de carreamento de rejeitos Importância da estrutura
▪ ▪
Fundamental para garantir a retirada do rejeito Garantir a entrega de água limpa ao rio Paraopeba
Condição precedente: estabilização da região a montante, em termos de carreamento de rejeitos
▪
Projeto executivo e construção.
▪
Locação: extremo jusante do ribeirão FerroCarvão.
▪
Método construtivo: cravação de estacas metálicas com cota rebaixada no vão central para vertimento (TR=50 anos).
▪
Operação: formação de remanso para formar ponto de captação para a ETA. Necessidade de dragagem
▪ ▪
Estrutura a ser descomissionada
▪
Permitir a dragagem do cone de dejeção sem causar erosão regressiva.
Condição precedente: estabilização da região a montante, em termos de carreamento de rejeitos
6
Estruturas de contenção
7
Dique 1 e 2 – Dimensionamento e Resultados Esperados
Fatores considerados no Dimensionamento
Resultados Esperados
▪ ▪
▪ ▪
Estudo hidrossedimentológico
Estudos de Estabilidade
– Verificação das condições de fundação
▪
Locação / Dimensionamento
– A locação do maciço e de seu reservatório está prioritariamente em área de propriedade VALE
– Menor largura do vale, jusante da barragem IV
▪
Fluxo de água (velocidade)
Contenção de sedimentos período seco
– Capacidade de retenção de 200 m³/ha.ano
▪
Contenção de sedimentos período chuvoso
– Esperado em função dos estudos hidrossedimentológicos em desenvolvimento, um carreamento de 1.000 m³/ha.ano
Operação / Manutenção
– Monitoramento de deslocamentos – Monitoramento do assoreamento
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Diques 1 e 2 – Etapas do desenvolvimento período seco 2019
a partir do período chuvoso 2019/2020
Evolução do Projeto Estudo de Viabilidade Fev/19 ▪ Estudo locacional - OK ▪ Estudo hidrológico preliminar da área alagada para TR 100 anos ▪ Dimensionamento da estrutura ▪ Método executivo - OK ▪ Alinhamento com CBMMG - OK
Conceituação Abr/19 ▪ Confirmação do estudo locacional - OK ▪ Reavaliação da dimensionamento da estrutura em função do refinamento do modelo hidrológico
▪ Validação da solução com SEMAD
Construção Até Set/19
Operação Durante a retirada/estabilização dos rejeitos
▪ Acessos de serviço
▪ Rotina de limpeza e manutenção
▪ Estoque do material de construção do dique
▪ Monitoramento ambiental
▪ Limpeza da área do dique
▪ Retenção de sedimentos durante Reabilitação da área do colapso ▪ Planejamento da próxima fase
▪ Construção do dique
▪ Limpeza da área alagada
▪ Definição dos controles ambientais ▪ Definição da metodologia de operação / manutenção 9
Dique 1 - Locação
P04 El. 793,4m
P05
P02
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Dique 1 – Construção (1/2)
11
Dique 1 – Construção (2/2)
12
Dique 2 – Locação e área de inundação
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Barreira Hidráulica (Filtrante) 1 – Dimensionamento e Resultados Esperados Fatores considerados no Dimensionamento
Resultados Esperados
▪ Locação – A jusante do Dique 2 e a montante das estacas pranchas – Local de menor largura do leito – Necessidade de barreiras complementares em trechos de
▪ Redução imediata do aporte de sedimentos no rio
▪ ▪ ▪
gradiente elevado do córrego Estudos de estabilidade Operação / Manutenção – Monitoramento de deslocamentos e assoreamento Dimensionamento – Dimensionamento das faixas de transição - critérios de filtro (permeabilidade, coeficiente de uniformidade e não colmatação);
▪ ▪
Paraopeba; Redução da velocidade do fluxo, minimizando carreamento a jusante. Monitoramento avaliação da necessidade de desassoreamento ou alteamento
▪ Rapidez na liberação para a construção; ▪ Eixos posicionados em trechos mais estreitos e com menor espessura de lama;
▪ Altura limitada de forma a facilitar o licenciamento e manter a área alagada nos limites da área impactada.
▪ Descomissionamento após estabilização / reabilitação da área afetada 14
Barreira Hidráulica (Filtrante) 1 – Etapas do desenvolvimento período seco 2019
a partir do período chuvoso 2019/2020
Evolução do Projeto Estudo de Viabilidade Fev/19 ▪ Estudo locacional - OK ▪ Estudo hidrológico preliminar da área alagada para TR 100 anos ▪ Dimensionamento da estrutura ▪ Método executivo - OK
▪ Alinhamento com CBMMG - OK
Conceituação Abr/19 ▪ Confirmação do estudo locacional - OK ▪ Reavaliação da dimensionamento da estrutura em função do refinamento do modelo hidrológico ▪ Validação da solução com SEMAD
Construção Até Ago/19
Operação Durante a retirada/estabilização dos rejeitos
▪ Acessos de serviço
▪ Rotina de limpeza e manutenção
▪ Estoque do material de construção
▪ Monitoramento ambiental ▪ Planejamento da próxima fase
▪ Construção do BH 1 ▪ Definição da necessidade de alteamento
▪ Definição dos controles ambientais ▪ Definição da metodologia de operação / manutenção
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Barreira 1 – Metodologia executiva
Seção transversal
Seção longitudinal
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Cortina de Estaca Prancha – Dimensionamento e Resultados Esperados
Fatores considerados no Dimensionamento
Resultados Esperados
▪ Locação – Seção fluvial imediatamente a montante da Rodovia
▪ Fluxo de água (velocidade) – Redução da velocidade (v) no cone de deposição. – Redução da declividade (S). – Redução da potência hidráulica PH=v . S ▪ Contenção de sedimentos período seco – Possibilidade de retenção de material na faixa das
▪
▪ ▪
LMG-813. – Seção fluvial que atua como controle do nível de base do material depositado no vale. – Seção fluvial que permite a remoção do material até a foz do rio Paraopeba. Dimensionamento Hidráulico – Vazão de projeto TR=50 anos, com possibilidade de galgamento para vazões maiores. – Vertedouro em soleira livre no vão central, com bacia de dissipação e transição para não erodir os encontros da ponte . Dimensionamento Geotécnico – Fundação. – Análise estabilidade. Operação / Manutenção – Sistema de captação das bombas da ETA deslocados para a ombreira esquerda facilitando sua manutenção
areias grossas.
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Cortina de Estaca Prancha– Etapas do desenvolvimento período seco 2019
a partir do período chuvoso 2019/2020
Evolução do Projeto
Estudo de Viabilidade Fev/19 ▪ Estudo de alternativas ▪ Contratação da solução de estaqueamento ▪ Contratação das estacas prancha
Construção Abr/19
Operação Durante a retirada/estabilização dos rejeitos
▪ Fornecimento de estacas prancha
▪ Rotina de limpeza e manutenção
▪ Cravação das estacas
▪ Planejamento da próxima fase
▪ Monitoramento ambiental
▪ Consolidação estrutural das estacas prancha
▪ Definição do método executivo ▪ Alinhamento com CBMMG
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Cortina de Estaca Prancha – Construção (1/2)
19
Cortina de Estaca Prancha – Construção (2/2)
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Tratamento de Água do Córrego Ferro-Carvão Estação de Tratamento Objetivo Fase
▪ Tratamento da água a montante da cortina metálica, de forma a enquadrar a água em uma condição que possa ser lançada no rio Paraopeba
▪ Engenharia e implantação ▪ Locação: A ETA será implantada no local conhecido como Fazenda
Premissas / Dimensionamento
▪ ▪
▪ Descomissionamento
Importância da estrutura
Iracema, a cerca de 700m do ponto de captação da água, que será montada a montate do barramento metálico Dimensionamento: atendimento à resolução Conama 430/11, art. 16 Método construtivo: estruturas de tanques pré-montados (para dar agilidade), planta de químicos modulares, bacias escavadas e impermeabilizadas com PEAD, filtros de zeólita e barriletes compostos por bombas, tubos e conexões Operação: 24h/dia e 7 dias por semana
▪ Estrutura Descomissionável. Uso futuro à definir ▪ Condição precedente: Recuperação completa da faixa entre o barramento rompido e a estrada Alberto Flores
▪ Fará o tratamento da água do Córrego Ferro-carvão antes do lançamento no Rio Paraopeba 21
Estação de Tratamento de Água – Dimensionamento e Resultados Esperados
Fatores considerados no Dimensionamento
▪
Locação
– Fazenda Iracema
▪
Dimensionamento
Resultados Esperados
– Devolução da água do Córrego Ferro-carvão ao Rio Paraopeba, com turbidez abaixo de 100 NTU e atendimento à resolução Conama 430/11, art. 16.
– A ETA está dimensionada para uma vazão máxima de 2.000 m³/h. através de um sistema de floco decantação com posterior filtração com zeolitas;
– Sistema com redundância operacional, para garantir o tratamento ininterrupto (ex: bombas hidráulicas em stand-by)
▪
Operação / Manutenção
– 24h/ dia e 7 dias por semana
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Estação de Tratamento de Água – Etapas do desenvolvimento período seco 2019
a partir do período chuvoso 2019/2020
Evolução do Projeto
Estudo de Viabilidade Fev/19 ▪ Ensaios de sedimentação do rejeito
Conceituação
Construção Obra: abr/19 Comissionamento: mai/19
Abr/19 ▪ Dimensionamento definitivo do Sistema
▪ Definição das etapas do ▪ Especificação técnica processo e insumos dos esquipamentos
▪ Terraplenagem ▪ Fornecimento de equipamentos ▪ Montagem do Sistema
▪ Dimensionamento inicial ▪ Elaboração dos ▪ Testes do Sistema de documentos de tratamento engenharia para fabricação e implantação ▪ Contratação do
Operação Durante a retirada/estabilização dos rejeitos ▪ Rotina de limpeza e manutenção à montante da estaca prancha ▪ Rotina de limpeza da bacia de decantação ▪ Monitoramento ambiental ▪ Planejamento da próxima fase
fornecimento, montagem ▪ Elaboração do e operação do sistema procedimento de limpeza, operação e manutenção ▪ Elaboração dos indicadores de qualidade
23
Necessidade de tratamento - Estação de tratamento (1/3) Localização
24
Necessidade de tratamento - Estação de tratamento (2/3) Necessidade
Tratamento da água do córrego FerroCarvão para evitar que o rejeito carregado pela água chegue até o Rio Paraopeba
Premissas utilizadas ▪ Vazão de bombeamento: 2.000m3/h
▪
Atendimento do CONAMA 430
▪
Atendimento do CONAMA 367 no índice de turbidez (<100NTU)
25
Captação - Estação de tratamento Detalhe do Sistema de Bombeamento
26
ETA - Estação de tratamento
27
ETA - Estação de tratamento Fluxograma
28
Limpeza do Material Sedimentado na Bacia da ETA - Estação de Tratamento (1/3) Dragagem da Bacia de Sedimentação
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Agenda
▪ Visão geral ▪ Estruturas de contenção de rejeitos e limpeza da água – Córrego Ferro-Carvão
▪ Manejo e disposição do rejeito – Córrego Ferro-Carvão ▪ Manejo, disposição do rejeito e limpeza da água – Rio Paraopeba ▪ Controle ambientais
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O plano de manejo do rejeito foi dividido em duas etapas
Contexto
▪ ▪ ▪ ▪ ▪
Plano de manejo inicial Acessos principais e secundários para o manejo inicial Plano de manejo total Acessos secundários para o manejo total Disposição final do rejeito
31
Plano de manejo do rejeito
Fatores considerados no Dimensionamento
Resultados Esperados
▪
Interferência entre acessos de serviço e acessos utilizados pelas comunidades
▪
Retornar o Córrego pelo menos para as suas condições originais, antes do acidente
▪ ▪ ▪
Utilização do ramal ferroviário sempre que possível
▪
Reconformação da paisagem local
▪
Necessidade de supressão para construção de novos acessos de serviço e ampliação de acessos existentes
▪
Necessidade de supressão para manejo do rejeito e conformação final da áreas impactadas
▪
Execução do manejo do rejeito em conjunto CBMMG
▪
Local de disposição do rejeito (PDE Menezes II e Cava de Feijão)
Aproveitamento de acessos existentes Logística do plano de manejo em área Vale, sempre que possível
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Plano de manejo do rejeito
Evolução do Projeto Estudo de Manejo Inicial
Estudo complementar de Manejo
Abr/19
•
•
•
•
Mapeamento do volume de rejeitos por estaca
Ago/19
•
Definição das prioridades para o manejo inicial
•
Alinhamento com CBMMG
•
Estudo de acessos principais e secundários
•
Estudo preliminar da logística de transporte
•
Mapeamento dos stakeholders
Projeto Executivo
•
Definição das prioridades para o manejo do rejeito Definição do local de disposição final do rejeito
Execução
A definir
•
•
Alinhamento e negociação com stakeholders Definição do método executivo para o manejo do rejeito
A definir
•
Adequação do ramal ferroviário para transporte rodoviário
•
Execução dos caminhos de serviço
•
Conclusão do manejo das áreas prioritárias para o período seco de 2019
•
Manejo do rejeito conforme prioridade e reavaliação do método executivo conforme produtividade real
Alinhamento com CBMMG •
Detalhamento do projeto de acessos
•
Definição dos controles ambientais
Estudo de acessos secundários
•
Planejamento integrado / Plano de ataque / Dimensionamento de frota / instalações de obra
•
Mapeamento dos stakeholders
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Plano de manejo do rejeito - Mapeamento do volume de rejeitos por estaca
Planta 34
Plano de manejo do rejeito - Estudo de acessos principais e secundรกrios
35
Plano de manejo do rejeito - Estudo preliminar da logĂstica de transporte
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Agenda
▪ Visão geral ▪ Estruturas de contenção de rejeitos e limpeza da água – Córrego Ferro-Carvão
▪ Manejo e disposição do rejeito – Córrego Ferro-Carvão ▪ Manejo, disposição do rejeito e limpeza da água – Rio Paraopeba ▪ Controle ambientais
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▪Manejo, disposição do rejeito e limpeza da água – no Rio Paraopeba Trecho 2 – Primeiros 2 km do Rio Paraopeba Objetivo
▪
Limpeza do leito e margens do Rio Paraopeba por um trecho de 2 km
Fase
▪
Engenharia e mobilização
▪
Locação: inicia no encontro do Córrego Ferro-Carvão com o Rio Paraopeba e se estende por 2 km a jusante deste ponto
▪
Método de execução: Limpeza do leito e margens do Rio Paraopeba, com utilização de escavadeiras para remoção de galhadas, bombeamento para tubos geotêxteis para confinamento e tratamento do percolado para posterior lançamento no corpo hídrico.
▪
Operação: 2 turnos, de segunda à sábado.
Descomissionamento
▪ ▪
Estrutura Descomissionável
Importância da estrutura
▪
Controle de turbidez e recuperação do Rio Paraopeba
Premissas / Dimensionamento
Condição precedente: Estabilidade dos níveis de turbidez do trecho do Rio Paraopeba
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Trecho 2 – Manejo, disposição e tratamento de água
Fatores considerados no Dimensionamento
Resultados Esperados
▪
▪
Locação
– Área da Fazenda Lajinha, às margens do Rio
– Remoção do rejeito acumulado nos 2 primeiros
Paraopeba
▪
Dimensionamento
– Volume estimado de rejeito dragado in situ: 350 mil m³ – Utilização da área denominada Faz. Laranjinha
▪
Limpeza do Rio
quilômetros do Rio Paraopeba
▪
Qualidade da água
– Devolução da água ao Rio Paraopeba, com turbidez abaixo de 100 NTU e atendimento à resolução Conama 430/11, art. 16
Operação / Manutenção
– 2 turnos, de segunda à sábado – Manutenções aos domingos
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Trecho 2 – Manejo, disposição e tratamento de água período seco 2019
a partir do período chuvoso 2019/2020
Evolução do Projeto
Conceituação Fev/19
Projeto Executivo Abr/19
Construção Início Dragagem: jun/19
▪ Contratação do ▪ Levantamentos, análises ▪ Terraplenagem da áreas fornecimento, montagem e volumetria de recebimento dos e operação do sistema bags ▪ Elaboração do plano de ▪ Aquisição de área para dragagem ▪ Montagem das dragas disposição dos tubos ▪ Inspeção com corpo de ▪ Remoção de galhada geotêxteis bombeiro ▪ Implantação do sistema ▪ Autorização dos órgãos de tratamento de água externos para início das ▪ Início da operação atividades ▪ Definição sobre a necessidade de implantação de filtragem
Operação Durante a retirada/estabilização dos rejeitos ▪ Operação das dragagem ▪ Condicionamento em tubos geotêxteis ▪ Tratamento da água ▪ Monitoramento ambiental ▪ Planejamento das próximas fases
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Limpeza - Rio Paraopeba (1/5) Localização
41
Limpeza - Rio Paraopeba (2/5) Necessidade
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Limpeza - Rio Paraopeba (3/5) Plano de Limpeza
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Limpeza - Rio Paraopeba (4/5) Solução
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Limpeza - Rio Paraopeba (5/5) Etapas de Limpeza
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Serviços preliminares - Rio Paraopeba (1/3) Inspeção do Corpo de Bombeiros
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Serviços preliminares - Rio Paraopeba (2/3) Remoção do Material Vegetal
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Serviços preliminares - Rio Paraopeba (3/3) Deposição do Material Vegetal removido do Rio
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Sucção e bombeamento - Rio Paraopeba (1/2) Dragagem com sistema de bombeamento
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Sucção e bombeamento - Rio Paraopeba (2/2) Acompanhamento dos Serviços de Dragagem
50
Agenda
▪ Visão geral ▪ Estruturas de contenção de rejeitos e limpeza da água – Córrego Ferro-Carvão
▪ Manejo e disposição do rejeito – Córrego Ferro-Carvão ▪ Manejo, disposição do rejeito e limpeza da água – Rio Paraopeba ▪ Controle ambientais
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Barreiras Antiturbidez - apresentação da tecnologia • A tecnologia proposta tem por objetivo minimizar a dispersão de manchas de sedimentos formadas pelo materiais finos suspensos na coluna d´água, sendo usada e consagrada em obras de dragagem de portos e canais de navegação em ambiente marinho e estuarino, conforme pode ser observado nas imagens a seguir. • Ressalta-se que a aplicação desse tipo de tecnologia para cenários acidentais em ambientes fluviais é inédita, sendo seu principal uso como ferramenta preventiva de retenção de manchas de sedimentos formadas pelo material fino suspenso na coluna d´água.
Barreiras Antiturbidez - conceito e aplicação ▪ As cortinas são utilizadas em nas obras em ambientes aquáticos como dragagens para controlar o espalhamento dos sedimentos em suspensão na água. ▪ Atuam como um filtro, evitando a dispersão das partículas sólidas existentes em suspensão na água (argila, silte, matéria orgânica, etc.) ▪ Contém um elemento flutuante (boias cilíndricas), que também atua como barreira de contenção e age na contenção de elementos sobrenadantes na água. ▪ Contém também a cortina, ou elemento filtrante. O tecido filtrante conta com pesos e/ou poitas na sua borda inferior, a fim de manter a verticalidade. ▪ Aplicação inédita em ambientes fluviais.
Barreiras Antiturbidez - Solução Proposta ▪ Deve ser considerado que para a instalação das barreiras devem ser selecionados trechos do rio com as seguintes características: - Existência de área adequada para montagem e movimentação das barreiras; - Possibilidade de instalação de estruturas adequadas para fixação dos cabos; - Trecho de rio com calado suficiente para movimentação de barcos com motores de potência adequada; - Acesso para instalação de base de apoio; - Existência de acesso para embarcação;
- Correnteza e velocidade do rio que permitam a instalação das barreiras e cortinas.
Solução Proposta (1/2) ▪ A disposição das barreiras foi idealizada na forma de “espinha de peixe” procurando minimizar quaisquer impactos na navegabilidade de embarcações pequenas, além de minimizar impactos na movimentação da fauna. ▪ O primeiro ponto, na região de Pará de Minas/São José da Varginha, visou a proteção do abastecimento público. A captação da empresa Águas do Brasil está posicionada no km115 do rio Paraopeba a partir da barragem B1. Margem
Barreira 2
Montante
Barreira 3 - Cerco Barreira 1
Margem
Barreiras Antiturbidez - Solução Proposta (2/2) ▪ Para o segundo conjunto, duas possibilidades foram levantadas na ocasião:
- próximo da potencial pluma determinada km 49,5; - instalação em pontos já com turbidez elevada km21 a jusante da operação de dragagem;
▪ O trecho próximo km21 possuía condições extremamente adversas para instalação e operação das barreiras e com muito material sobrenadante. Já o trecho do km50, na região de Juatuba, possuía condições ideais, com correnteza fraca, pouco material sobrenadante (naquele momento), calado adequado, área externa adequada para movimentação das barreiras e acesso à embarcação. Foi então definido esse ponto para a instalação do segundo conjunto de barreiras.
Avaliação da eficiência – Pará de Minas ▪ Pará de Minas - As barreiras de Pará de Minas possuem uma quantidade maior de análises, contendo resultados de turbidez dos quatro pontos monitorados desde 06/02 com um total de 70 conjuntos de medidas. A média da eficiência, ou seja, o percentual de turbidez abatido entre a primeira e terceira barreira, ficou em 13%, atingindo picos de até 32% de eficiência - A tabela anexa apresenta todas as medidas realizadas no período - Nos gráficos do slide seguinte é possível verificar a redução dos valores de turbidez no período entre 27/02 e 08/03
Avaliação da eficiência – Pará de Minas 27/02 – 08/03