QUALIDADE DAS ÁGUAS NO PARAOPEBA E RESERVATÓRIO DE TRÊS MARIAS FACE AO DESASTRE EM BRUMADINHO
Ney Maranhão, Diretor Abril de 2019
ROMPIMENTO DA BARRAGEM DE BRUMADINHO
Barragem VI Barragem I
O QUE OCORREU E O SEU CONTEXTO
Barragem VI
Barragem I rompida
Barragem VI
BARRAGEM DA HIDRELÉTRICA DE RETIRO BAIXO
UHE RETIRO BAIXO
Bacia do Rio São Francisco Rio Paraopeba
Rio São Francisco
O rio Paraopeba, um dos principais afluentes do rio São Francisco, tem uma extensão de 510 km e sua bacia cobre 13 643 km² e 35 municípios. Sua nascente está localizada no município de Cristiano Otoni (MG) e sua foz está na represa de Três Marias, no município de Felixlândia (MG).
RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE TRÊS MARIAS
Estação Ecológica de Pirapitinga
RIO SÃO FRANCISCO
UHE TRÊS MARIAS
O DESENVOLVIMENTO DE UM DESASTRE NO TEMPO, OS DESDOBRAMENTOS ASSOCIADOS E A IMPORTÂNCIA DE DADOS OFICIAIS
• O caos que se estabelece e o ordenamento das informações. • Tempo envolvido no desenvolvimento do desastre em todas as suas consequências • As ações urgentes • A multiplicidades de atores envolvidos, com destaque para Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e órgãos gestores ambientais e de recursos hídricos • O acompanhamento da evolução do desastre e seus desdobramentos, a previsão/valiação de impactos e a adoção das medidas defensivas possíveis, a alocação de recursos físicos e humanos e as dificuldades de acesso • Desencontro de informações, desinformações, boatos, temores da população • Um desastre sempre excede aas expectativas e previsões. A busca de uma compreensão sobre sua evolução depende de mensurações de campo, monitoramento e mapeamento dos processos e efeitos, porque as condições pré-existentes ficam alteradas
Adaptações de Tendências Planejamento e Programas de Monitoramento
Especiais e emergenciais
Dados: • Coleta • Ensaios e determinações in-situ e laboratoriais • Validação (confiabilidade) • Interpretação e integração
de Acompanhamento
Feedback
Diagnóstico & decisões
Implementação
Capacitação continuada
Permanência das instituições e equipes
Registros e resultados rastreáveis e auditados Acreditação e intercalibração laboratorial
Fé pública, transparência e responsabilidade social DADOS OFICIAIS
Procedimentos e técnicas de coleta e ensaios normatizados segundo padrões internacionais
Contextualização e interpretação (causa / efeito & consequência)
Acurácia dos resultados
Imparcialidade e independência
Replicação de amostras e cadeia de custódia
Garantia da qualidade
Equipamentos com precisão requerida e aferidos
A EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA COM O DESASTRE DE MARIANA
• Semelhanças e diferenças no que respeita à qualidade das águas: • volume mobilizado com a ruptura da barragem do Fundão, • natureza do rejeito e velocidade da pluma, • erosão das margens até Candonga, • dificuldades de acesso e entendimento dos fenômenos. • Os primeiros dias pós-desastre e as manifestações na qualidade das águas: decaimento dos picos de concentração e turbidez e outros aspectos. • As informações contraditórias e os reflexos na população. • Mapeamento dos impactos. • Organização da resposta e da recuperação • A atuação conjunta ANA-IGAM-COPASA-CPRM
AS PREOCUPAÇÕES DOS ESTADOS, MUNICÍPIOS E INSTITUIÇÕES SITUADAS A JUSANTE DO RIO PARAOPEBA E O FOCO DESSA REUNIÃO
• Natureza do rejeito • Estimativas da quantidade de rejeito contido na barragem e que chegou ao Paraopeba; • Movimentação e estimativas de material depositado ao longo do Paraopeba até Retiro Baixo • Propagação e posição da pluma de rejeitos – acompanhamento e marcadores • Qualidade das águas do rio Paraopeba • Deposição esperada em Retiro Baixo • Contenção do ingresso de rejeitos no Paraopeba • Retirada do material depositado no Paraopeba • Monitoramento especial a jusante de Retiro Baixo e ações preventivas previstas
Obrigado Ney MaranhĂŁo Diretor ney.maranhao@ana.gov.br +55 61 2109-5629