revista sida

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Oferta de um laço da SIDA

Ciência da Saúde Humana

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Sumário Entrevista - Abraço

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Documento — A Sida no Mundo

Reportagem—Laço Humano Crónica— Sida , a doença

Passatempos

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Pág.6

Pág.7

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A Sida e os famosos Patrocinios

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Webgrafia

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Entrevista As repórteres da nossa revista, foram à associação ABRAÇO. Fizeram uma entrevista aos responsáveis da mesma.

1.Então, como nasceu a associação ABRAÇO? A nossa associação nasceu de um grupo de amigos que, em 1991, se confrontou com a doença, um deles foi internado e levado à morte, com grande pena nossa… 2. O que achava o grupo de criar uma associação contra a sida? O nosso grupo achava, como muitas outras pessoas, que a população portuguesa não estava à espera, nem sequer preparada para enfrentar o vírus HIV. Por isto mesmo quando nos apareceu a doença, todos nós concordámos em criar algo que ajudasse o nosso povo a combater a sida. 3. E, de que maneira, acham que ajudaram as pessoas? Realizando dezenas de campanhas, uma centena de sessões nas escolas por todo o país, com o objectivo de, tanto ajudar psicologicamente os nossos doentes, como prevenir o contágio da doença. 4. A ajuda de profissionais e de voluntários foi importante? Foi, porque sem as suas ajudas nunca conseguiríamos ter realizado todos os nossos grandes feitos!!! 3


Documento

A sida no mundo A universidade da Califórnia, nos Estados Unidos da América desenvolveu alguns estudos estatísticos sobre a sida, referindo o nome de André Raposo, investigador português, mundialmente conhecido. Apresentamos dois dos seus vários estudos estatísticos: Gráfico 1 Este gráfico mostra como a Sida afeta a população

Gráfico 2 agentes de prevenção

Este gráfico de barras mostra os agenraparigas rapazes

agentes de transmição

tes de prevenção e os de transmissão, nos dois sexos.

85%

90%

95%

100%

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Documento

A sida no mundo

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Reportagem

Laço Humano No dia 27 de maio pelas 14H realizou-se no Pavilhão da escola MDS (Mestre Domingos Saraiva) a formação do Laço Humano no âmbito do projecto “ A minha escola e a prevenção VIH/SIDA”. A Professora Sílvia Ramos foi a coordenadora desta iniciativa que registou uma grande adesão.

Esta iniciativa visava chamar a atenção para a doença e suas formas de combate e prevenção. Aguardemos com expectativa novos eventos com a mesma finalidade

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Crónica A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunode- causar infecções na garganta e na vagina; o ficiência Humana (VIH), que, ao entrar no

citomegalovirus um vírus que afecta os olhos

organismo humano e ao penetrar no sistema

e os intestinos; a toxoplasmose que pode

sanguíneo, começa de imediato a reproduzir- causar lesões graves no cérebro; a criptosse dentro dos linfócitos T4 (ou células CD4)

poridiose, uma doença intestinal; o sarcoma

acabando por matá-las. As células CD4 são,

de Kaposi, uma forma de cancro que provoca

precisamente, os elementos do sistema imu-

o aparecimento de pequenos tumores na pele

nológico que dão indicações às restantes cé-

em várias zonas do corpo e pode, também,

lulas para a necessidade de proteger o orga- afectar o sistema gastrointestinal e os pulnismo contra agentes invasores. A transmis-

mões.

são pode acontecer de três formas: relações A SIDA provoca ainda perturbações como sexuais; contacto com sangue infectado; de perda de peso, tumores no cérebro e outros mãe para filho, durante a gravidez ou o parto problemas de saúde que, sem tratamento, e pela amamentação. podem levar à morte. Esta síndrome manifesO VIH é um vírus bas-

ta-se e evolui de modo diferente de pessoa

tante poderoso que,

para pessoa.

ao entrar no organis-

A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida

mo, dirige-se ao siste-

(SIDA) matou mais de 20 milhões de pessoas

ma sanguíneo, onde

nos últimos 20 anos e, até hoje, não foi pos-

começa de imediato a

sível encontrar nem uma cura nem uma vacina

replicar-se, atacando o sistema imunológico,

eficazes para lutar contra esta ameaça que destruindo as células defensoras do organis- afecta pessoas de todas as idades, em todos mo e deixando a pessoa infectada os continentes. (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir alguns tipos de tumores (cancros). Entre essas doenças, encontram-se a tuberculose; a pneumonia; a candidose, que pode

Sob a acção do vírus, a função de defesa fica enfraquecida e deixa a pessoa infectada, ou seropositiva, mais vulnerável em relação à actuação de bactérias e vírus, que provocam as chamadas doenças oportunistas. seropositivos, sendo bastante raras entre as pessoas que não sofrem de imunodeficiência. Foi precisamente a ocorrência de algumas destas doenças, nos Estados Unidos da Amé7


Crónica rica entre jovens aparentemente saudáveis,

tidade de células que são destruídas diaria-

que, em 1981, levou à suspeição da existência mente. de uma nova patologia. Os primeiros casos

O VIH apenas afecta os humanos, só neles foram detectados em homossexuais masculi- sobrevive e se reproduz e pode ser transminos, de tal forma que a doença chegou a ser tido de três formas: por contacto sanguíneo; identificada como GRID («Gay-related

através do sémen e dos fluidos vaginais nas

Immune Deficiency»), antes de se perceber

relações sexuais; de mãe para filho, o que

que a SIDA podia afectar todas as pessoas,

pode ocorrer durante a gestação, no momen-

independentemente da idade, sexo, estado

to do parto e durante o aleitamento.

de saúde ou localização geográfica.

Apesar de não existirem fármacos capazes

A SIDA é uma síndrome, ou seja, de um con- de eliminar por completo o vírus do organisjunto de sintomas e sinais que não dizem res- mo, os medicamentos anti-retrovíricos exispeito apenas a uma doença. É uma síndrome

tentes conseguem baixar a quantidade do ví-

de Imunodeficiência porque o vírus deixa o

rus para valores mínimos e preservar a fun-

sistema imunológico deficiente; e é Adquiri-

ção imunológica do organismo, retardando a da, uma vez que resulta da acção de um agen- evolução da doença e proporcionando aos sete externo ao organismo humano. ropositivos uma maior esperança e melhor A infecção com o VIH caracteriza-se por

qualidade de vida.

quatro fases diferentes. Ocorre primeiro o

O diagnóstico faz-se a partir de análises

período de infecção aguda, até quatro sema- sanguíneas para detectar a presença de antinas após o contágio e no qual o seropositivo é corpos ao VIH. Estes anticorpos são detecafectado por diversos sintomas pouco carac- tados, normalmente, apenas três a quatro seterísticos, semelhantes aos de uma gripe, e manas após a fase aguda, não podendo haver cuja causa, normalmente, passa despercebida uma certeza absoluta sobre os resultados a doentes e médicos. nos primeiros três meses após o contágio. Segue-se um período que pode durar dez a

As primeiras análises a um infectado podem 15 anos (em alguns casos mais em outros me- dar um resultado negativo se o contágio foi nos), no qual, embora o vírus se continue a recente, por isso, os testes devem ser repemultiplicar, o seropositivo não apresenta

tidos quatro a seis semanas e três meses

quaisquer sintomas. Nesta fase, apesar de o

após a primeira análise. O período em que a

vírus continuar a matar as células CD4, o or-

pessoa está infectada, mas não lhe são deganismo consegue repor quase a mesma quan- tectados anticorpos, chama-se «período de 8


Crónica janela». Com os testes actualmente disponí- No caso dos recém-nascidos, filhos de mãe veis é possivel detectar a infecção mais ce-

seropositiva, os testes aos anticorpos só

do e reduzir este «período de janela» para 3 têm completa validade ao fim de 18 meses, a 4 semanas. O teste usado é o ELISA

já que os anticorpos existentes no seu orga-

(«Enzime Linked Immuno-Sorbent Assay»).

nismo podem ter sido herdados da mãe. Ao

Pode usar-se também um outro teste, o

fim desse período, se a criança não apresen-

«Western Blot», para confirmar o resultado. tar anticorpos é porque o VIH não se enconAos seropositivos realizam-se também tes-

tra presente e o bebé torna-se seronegati-

tes de carga vírica para avaliar o nível de

vo. Nestes casos, pode também fazer-se

VIH no sangue. Estes, juntamente com os

uma análise para detectar a presença de ma-

exames para efectuar a contagem de células terial genético do vírus. CD4, são fundamentais para fazer um prog-

Usar sempre preservativo nas relações se-

nóstico sobre a evolução da doença. Se a

xuais, não partilhar agulhas, seringas, mate-

carga vírica for elevada e a

rial usado na preparação de

contagem das células CD4 bai-

drogas injectáveis e objectos

xa, e se o seropositivo não co-

cortantes (agulhas de acu-

meçar a fazer tratamento, a

punctura, instrumentos para

doença progredirá rapidamen-

fazer tatuagens e piercings,

te. Os testes à carga vírica

de cabeleireiro, manicura).

são, igualmente, importantes para avaliar a

Além dos preservativos comuns, vendidos em

reacção do doente aos tratamentos.

farmácias e supermercados, existem outros,

Os dois exames são, geralmente, repetidos

menos vulgares, que podem ser utilizados

de três em três meses.

como protecção durante as mais diversas

Uma pessoa saudável tem entre 500 e 1 500 práticas sexuais. células CD4 por mililitro de sangue. A sero-

É, também, preciso ter atenção à utilização

positividade transforma-se em SIDA quando de objectos, uma vez que, se estiverem em as células CD4 baixam para menos de 200

contacto com sémen, fluidos vaginais e san-

por mililitro de sangue, ficando assim o or-

gue infectados, podem transmitir o vírus.

ganismo mais desprotegido e tornando-se um alvo fácil das chamadas doenças oportunistas.

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Passatempos

A sida no mundo

ADF P B AV UDI OD F G H S DG GY I T P R E V E NÇ Ã OS E OA S OI F G DUAE DOR T I NH E I D U OAS F I ANE S I L V I AS K S Y OI S OI GH E DR E TI S S I D A F R I S S AOR I AR AR R E T AG S T R S DE G I D GO R I E V I NU NAML S A I ME D A J H R AVADAI G F I D ADF E I E T F S AI E T V F I UAH I V I F NS R F AY F G AI GHJ E F A D G NB C S E HL M I D G V S B HF E MA P I OT T A S C X S R T OR G A NI S MOA S F H R V B M Procura 7 termos sobre a sida: - Prevenção

- HIV

-Preservativo

-Sida

-sangue

-Sémen

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A Sida e os famosos

Esta doença não escolhe pessoas, não escolhe idades nem profissões. Prova disso mesmo é a notícia da morte de Freddy Mercury, o famoso vocalista do grupo Queen , que morreu com Sida em 24 de Novembro de 1991. Durante décadas esta banda contemplou-nos com o melhor que a música tinha para oferecer. Os seus fans receberam com enorme tristeza a notícia da sua morte. Freddy Mercury morreu com uma broncopneumonia.

Também em Portugal este vírus colheu vítimas no mundo dos famosos. António Variações foi um dos artistas mais conhecidos e um dos primeiros a admitir que sofria da doença. Quando Canção de Engate invadiu as rádios, já António Variações se encontrava internado no hospital. Transferido para a Clínica da Cruz Vermelha, morreu a 13 de Junho de 1984, com 39 anos, vítima de uma broncopneumonia, provavelmente causada pela SIDA. O actor holandês Jelle Balder, com quem também manteve um relacionamento amoroso, foi o seu companheiro até à morte. Especula-se que terá sido a primeira figura pública portuguesa a morrer vítima de SIDA.

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Patrocínios

Associações de apoia à sida

Associação ABRAÇO

Associação POSITIVO

Associação SER+

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Webgrafia

Wikipédia

Abraco.org.pt

Blog mds

Google imagens

Sida.home.sapo

Antoniovariacoes.pt

Revista realizada pelas jornalistas: Carolina Pinto Nº5 Beatriz Biléu Nº3

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