ANO 1 | EDIÇÃO 78| DIÁRIO | Sexta - feira, de 17 DE MAIO DE 2013 - R$ 1,00

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Cachoeirinha, 17/05/2013 ■ Pág. 1 ►Contracapa

►política

Cachoeirinha será contemplada com Unidade de Pronto Atendimento

Idosos estão vivendo com menor qualidade de vida ■Página ■Página12 3

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ANO 1 | EDIÇÃO 78| DIÁRIO | Sexta - feira, de 17 DE MAIO DE 2013 - R$ 1,00 Circulação nos municípios de Cachoeirinha, Gravataí, Alvorada, Canoas e Sapucaia do Sul

A cura

►apoio

A poucos passos da

Fé, coragem e persistência na superação do Câncer de Mama √Mamografias tem maior procura com ações como do programa da Secretaria da Saúde √Moradora de Cachoeirinha, relata como foi realizar a mastectomia radical e conta que a doença precisa ser enfrentada de frente √Ações do IMAMA

vitória Família Suzin busca apoio da comunidade para transplante de medula do pequeno Daniel, de 10 anos ■Página 7 ►esporte

Preparação para a Copa de 2014 começa por Gravataí ■Página 9 ►polícia

Tornozeleiras eletrônica ■Páginas 5, 6 e 7

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Opinião correiodecachoeirinha@gmail.com 3497-1078

Meta atingida

A Campanha de Vacinação contra a Gripe A em Gravataí ultrapassou a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e imunizou 84,45% do público alvo residente no município. Ao todo, 52.436 pessoas foram vacinadas, sendo 34.093 dentro dos gru-

pos prioritários e 18.393 portadores de doenças crônicas. Os únicos grupos prioritários que não alcançaram as metas de vacinação foram o de gestantes e os trabalhadores em saúde. Eles chegaram a 70,3% e 75,45% de cobertura, respectivamente. LOTERIAS

Opinião Ferrovias: hora de agir Os problemas da infraestrutura brasileira já se arrastam há anos. Diante do crescimento da atividade econômica, essa situação se agrava ainda mais. Muitos erros e apenas alguns acertos foram cometidos nesse período. No entanto, mais do que olhar para o passado e discutir o que se fez ou o que se deixou de fazer, o momento requer uma mobilização em torno de ações práticas. A finalização da Ferrovia Norte-Sul é uma dessas possibilidades objetivas. A obra será um dos principais fatores para diminuir a defasagem estrutural do País. Sem ela, o transporte de um contêiner da cidade de São Paulo até o porto de Santos tem um custo aproximado de R$ 1.200,00. Com esse mesmo valor, é possível atravessar os Estados Unidos, de costa a costa, sobre os trilhos. Portanto, o preço pago por uma carga que trafega 4,3 mil km em solo americano é o mesmo de outra que percorre 120 km no Brasil. Na Assembleia do Rio Grande do Sul foi instalada uma frente parlamentar para buscar apoio e, principalmente, mobilizar a gestão pública em torno da qualificação e da ampliação do modal ferroviário. O trabalho já colheu bons resultados: ainda na legislatura anterior, quando a frente era uma comissão especial, incluímos as questões comerciais do Mercosul no debate da Ferrovia Norte-Sul. Além disso, cobramos ações da concessionária que atende parte dos trechos para minimizar deficiências existentes. Agora, os esforços vão se concentrar para fazer a obra avançar. No contexto da economia global, o Brasil já fez o mais difícil: constituiu uma produção pujante e competitiva. Nesse cenário favorável, resta abrir novos trilhos para o progresso – trilhos de trem! Apesar de complexo, esse desafio é muito menor do que nossa capacidade de trabalho e superação. Zilá Breitenbach | Deputada estadual/PSDB

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PREVISÃO DO TEMPO

quinta-feira Mín.17°, máx. 28° Sol com algumas nuvens. Não chove.

Artigo do dia ATLAS Condenado por Zeus a sustentar o globo por toda eternidade, Atlas – personagem da mitologia grega – faz lembrar a classe média brasileira. Há algum tempo, vem sendo vergonhosamente extorquida pelo Estado. Este último, como forma de custear os famigerados “programas sociais”, muitos deles flagrantemente eleitoreiros, tem impingido à classe média verdadeiro martírio. Indubitavelmente, tem sido ela a faixa da população que mais perdeu espaço e importância, especialmente do ponto de vista econômico. Os tentáculos da Receita Federal a chicoteiam e a dilaceram. A classe média deste país tem arcado com a maior parte do elevado custo do mastodôntico Estado brasileiro. Um Estado excessivamente pesado, corrupto, ineficiente e incompetente. Um Estado que, historicamente, vem sendo acometido por uma letargia nascida, em grande parte, do jogo político que, por um lado, garante privilégios para alguns poucos, enquanto, por outro, lança a maioria da população às traças, sem a devida e necessária prestação dos serviços públicos. Educação, saúde, saneamento, transporte, segurança... Nenhum, absolutamente nenhum, serviço público vem sendo prestado a contento. Assim, a classe média acaba por ser penalizada duplamente. Paga, a duras penas, escola privada, previdência complementar, segurança terceirizada, plano de saúde, pedágio, etc., para que possa sobreviver nesta selva chamada Brasil. Paga por serviços que deveriam ser prestados pelo ente público. Verdadeiro estelionato institucionalizado, sob o olhar omisso daqueles Poderes que, em tese, deveriam contrabalancear e fiscalizar o Executivo. Farinha

do mesmo saco. Diga-se de passagem, um saco tomado de gatunos, muitos deles beneficiados por privilegiados planos de carreira e benesses vitalícios. Enquanto isso, a classe média segue pagando a pesada e, cada vez mais, insuportável conta. Aumenta-se, ano após ano, a arrecadação, na mesma medida que aumenta o caos das escolas, estradas, hospitais e presídios, por exemplo. Criminosa e tirana equação. Sobram comerciais – pagos a preço de ouro –, faltam ações capazes de transformarem os discursos de campanha em práticas efetivas. O Brasil mais parece um eterno e cômico – não fosse trágico – arremedo. Copiamos dos países desenvolvidos apenas o invólucro, jamais o conteúdo. Importamos apenas imagens, olvidamos o mais importante. Ganham apenas alguns poucos: bancos e grandes empresas, que, por meio de vultosos lobbies corrompem pessoas e comprometem estruturas. As “agências reguladoras” – surgidas sob a égide da decantada eficiência – não passam de cabides de emprego e de moeda de troca em benefício de interesses escusos. O cheiro fétido que brota dos corredores do Planalto (síntese do asqueroso Estado brasileiro), vez por outra, é escamoteado por iniciativas que só aparentemente agraciam os mais pobres. Doam-se migalhas como forma de não dividir o bolo. A tática, apesar de angariar os votos dos maiores bolsões de miséria, é incapaz de ocultar as homéricas contradições sociais. Tática que não arrefece o sentimento de injustiça e de quase ódio. Sentimento que encontra eco e terreno fértil no vexatório estado em que se encontra a classe média brasileira. Gilvan Teixeira | profgilvanteixeira.blogspot.com.br

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Pingo nos IS Ex-vereador Neli Gonçalves | neli.goncalves39@gmail.com Fones: 3470-1349 e 9226-0390

Minuto de sabedoria Nem tudo o que nos aborrece e faz sofrer é, forçosamente, um mal. Quando os irmãos de José o venderam, o que parecia um mal se tornou maravilhoso bem, pois lhe deram oportunidade de chegar a ser governador do Egito. Tenha confiança no Pai, que sabe extrair o bem daquilo que nos parece um mal. Não se desespere. Confie e siga a frente!

Fatos políticos ■Entre as várias denuncias de corrupção e desvio de dinheiro de cofres públicos, que foram e estão em investigação tem causado grande preocupação e um descrédito muito forte na classe política que administram a nossa sociedade, mas é perfeitamente reconhecível, que as autoridades Federais, Estaduais e o próprio Judiciário, especialmente o Ministério Público, tem feito a sua parte com muita precisão. Entre os agentes políticos é sabido e notório que existem homens e mulheres que não rezam a cartilha do bem. Está no voto de cada cidadão brasileiro a responsabilidade de escolher seu administrador e ou seu parlamentar. Não podemos ser omissos e cumprir com nosso dever.

Salve 47 ■A nossa querida Cachoeirinha está completando 47 anos de independência política administrativa de Gravataí. O nosso município tornou-se uma grande referência. A população, de cerca de 17 mil habitantes em 1966, aumento para aproximadamente 120 mil habitantes. Atualmente Cachoeirinha está em 5º lugar em volume de arrecadação entre os 497 municípios do estado, é considerado um dos melhores municípios para viver e investir em negócios. Ruy Teixeira, José Prior, Natalio Schalaim (in memorian) Padre Jeremias (in memorian) e Guilherme Ullmann (também in memorian): estes foram os grandes heróis que não podem ser esquecidos. Hoje podemos destacar, José Stédile, 8 anos Prefeito, e atualmente Vicente Pires, que está no segundo mandato, como a segurança do bom desenvolvimento da nossa Cidade. Parabéns para todos nós habitantes de Cachoeirinha.

José Stédile em alta ■ Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren), em reconhecimento a sua atuação em benefício dos profissionais da categoria. No Club Farrapos na Capital o deputado recebeu uma linda placa em homenagem com o título Amigo da Enfermagem. Parabéns.

Necessidade obrigatória ■ È um pouco constrangedor, mas a verdade é que estamos precisando importar profissionais médicos que queiram não só altos faturamentos, acima de tudo ter solidariedade humana com as pessoas das periferias de grandes metrópoles. Mesmo com expressivo número de médicos, a maioria deles não se dispõe a trabalhar em comunidades distantes e mais carentes. Em Cachoeirinha são raros os profissionais de bom censo, que encaram sua profissão de forma a servir a comunidade, e muito mais difícil ainda encontrar um que cumpra seu horário e jornada de trabalho, conforme estabelecido em contrato. Se os médicos contratados que atuam nas Unidades de Saúde cumprissem 50% da jornada estabelecida não haveria filas enormes de espera por uma consulta. Não faltam médicos, mas há a necessidade importar profissionais para amenizar uma demanda que causa sofrimento a comunidade.


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22 anos de CLJ Geral correiodecachoeirinha@gmail.com 3497-1078

No próximo domingo, 19 de maio, às 19h, na Igreja Matriz São Vicente de Paulo, será realizada uma missa em comemoração aos 22 anos do grupo de jovens CLJ – Curso de Liderança Juvenil. Estarão presentes os primeiros jovens e casais que fizeram o curso pela Paróquia São Vicente de Paulo.

Medidas de cuidado à saúde da mulher mostram crescimento em Cachoeirinha Mamografias e outros exames tiveram maior procura com ações como do programa Viva Mulher foto: divulgação/pmc

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saúde da mulher, mais especificamente os cuidados com o câncer de mama – que atinge predominantemente o gênero feminino –, ganhou discussão reforçada nos últimos dias com o anuncio da atriz Angelina Jolie da retirada dos seios visando a evitar a doença. Longe da ciência avançada – e cara – ao alcance de uma artista milionária, tratamentos e diagnósticos mais simples e rotineiros salvam muitas mulheres. Em Cachoeirinha, a procura pela realização de exames preventivos quanto ao câncer de mama e de colo de útero aumentou consideravelmente nos últimos anos. Desde 2009,

por exemplo, os exames de mamografia tiveram aumento superior a 200%. No ano de 2012, houve um aumento de mais de 98% no número de exames de colo de útero realizados no município em relação ao ano de 2008. Também em 2012 foram realizadas 400 consultas ginecológicas a mais em relação ao ano anterior. “Não queremos transformar essas ações de saúde em uma guerra de combate ao câncer, e sim, numa luta em busca da saúde e do bem estar.” As palavras do secretário municipal de Saúde, João Tardeti, sintetizam o trabalho de saúde pública realizado no município, através das unidade de saúde. ■Sueli Pires, o prefeito, Vicente, e o secretário de Saúde, João Tardeti

Viva Mulher O Programa Viva Mulher incentiva à realização de exames preventivos como mamografia e o citopatológico. Atuando desde 2009, o programa é presidido pela primeira-dama do município, Sueli Pires, e realiza, ainda, palestras nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e junto à comunidade, levando orientação sobre a realização do autoexame,

além de disponibilizar acompanhamento psicológico para as diagnosticadas. Conforme Sueli, cerca de 200 mulheres foram diagnosticadas com câncer e encaminhadas para tratamento de o início das atividades. “Quando mais cedo é descoberto [o câncer], maiores as chances de cura, e é exatamente esse o foco do nosso trabalho, incentivar as

mulheres a fazerem os exames preventivos regularmente.” A partir da orientação do programa, as mulheres procuram as UBS, onde são encaminhadas para a realização dos exames. Em caso de diagnóstico preliminar, a paciente é encaminhada para as próximas etapas, que são a consulta com o mastologista no Centro de Especialidades

Clínicas do Município, e após, para a biópsia que determinará o grau de evolução da doença. “No caso de nódulo palpável no seio, a biópsia é paga pelo município e realizada no Hospital Padre Jeremias, caso contrário é encaminhada para os hospitais de Porto Alegre para situações mais complexas. Todo o processo é ágil.”

Está na hora

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Correio de Cachoeirinha


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"Sim! O câncer de mama tem cura" Moradora de Cachoeirinha, aposentada passou por mastectomia radical e conta que a doença precisa ser enfrentada de frente

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atriz mais famosa de Hollywood anunciou ao mundo que retirou as duas mamas. Angelina Jolie descobriu, após um exame genético, que tinha grande chance de desenvolver câncer de mama e de ovários. Assim, ela decidiu se antecipar e realizou uma dupla mastectomia preventiva. A atitude da atriz levantou uma discussão e trouxe o assunto de volta às rodas de conversa: o câncer de mama, o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo, segundo o Instituto do Câncer (INCA), com taxa de 22% de novos casos por ano. A aposentada Maria*, de 61 anos, moradora de Cachoeirinha, foi diagnosticada com câncer de mama em 2010. O choque e a realidade a

■Atriz mais famosa de Hollywood Angelina Jolie

atingiram de forma brusca, já que ela sempre realizava todos os exames e não tinha nenhum sintoma. “Os sintomas mais comuns são secreção nos mamilos, dores ou alterações na pele. Eu não tive esses sintomas

mais óbvios, apenas um desconforto na mama, como se tivesse batido. Eu sempre realizei meus exames em dia – jamais ficava mais de um ano sem fazer a mamografia. Além disso, não tinha nenhum

caso na família”, conta Maria. Como o desconforto não passava, ela decidiu procurar um mastologista em Porto Alegre. Lá, ela fez exames de mamografia, ecografia e ressonância

magnética. Após tantos exames, ela perguntou para a médica se era câncer. “A resposta foi que poderia ser câncer, que havia essa possibilidade. Quando finalmente chegaram os resultados, e o câncer foi confirmado, eu não acreditei”. Maria conta que foi difícil aceitar a ideia, no começo, porque a informação que ela tinha é que demorava muitos anos para formar um nódulo, e a mamografia de menos de 12 meses não tinha indicado nada. “Achei que comigo nunca ia acontecer. O meu chão caiu, principalmente por eu ser uma pessoa com ensino superior, com acesso a informação. Fiquei me perguntando por que eu? Como isso foi acontecer comigo?”, relata. Em março de 2010,

quando foi diagnosticada, por um momento Maria pensou que o resultado estava errado. “As pessoas até me pediram para consultar outro médico, mas eu já tinha feito os exames no Núcleo Mama, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Lá, os médicos se reúnem para fazer um estudo de cada caso, com uma equipe multidisciplinar. Eu estava sendo atendida por vários médicos, e gostava muito do atendimento, além de o meu convênio cobrir tudo”, explica. Embora tenha sido um choque, a aposentada conta que em nenhum momento se desesperou com a notícia negativa. “Eu me dei conta de que tinha um câncer em um órgão externo. Eu poderia viver sem uma mama, pelo menos estaria viva”.

A cirurgia e o tratamento cabelo foi um simples detalhe no meio de todos os desconfortos. Tive enjoo, diarreia, perdia muito líquido, chegava a desmaiar”, relembra. Uma das maiores preocupações da maioria das mulheres é a queda de cabelo. Maria conta que isso não a preocupou. “A médica me avisou, e quando meu cabelo começou a cair eu decidi raspar, pois era muito ruim, eu perdia cabelo pela casa, então optei por raspar logo. Minhas irmãs, minha família, procuraram perucas para mim e sempre me apoiaram muito”, relata. Esse apoio, inclusive, foi fundamental para a recuperação da aposentada. Segundo ela, a força da família, do marido e dos dois filhos, foi extremamente importante. “Eles me

auxiliaram muito e isso é algo muito importante para o paciente. Há casos que os maridos abandonam, tem muito preconceito, até porque a doença está relacionada com a finitude, e todo mundo tem medo de pensar sobre isso”, explica. O câncer de mama tem um alto índice de cura, desde que seja diagnosticado cedo e tratado. “Após a cirurgia, eu não me senti menos feminina, me senti livre de algo que poderia me matar, me livrei da doença”. O convênio a ajudou muito nesse processo. “Ele me deu muito suporte. Sei de mulheres que esperam mais de seis meses para fazer a cirurgia, eu tive condições clínicas de fazer logo”.

foto: meramente ilustrativa/divulgação

E foi com esse pensamento que Maria encarou a cirurgia de mastectomia radical (a retirada total do seio) e um esvaziamento axilar (já que tinha os linfonodos comprometidos). Em abril, um mês após o diagnóstico, a paciente se viu em uma cirurgia para a retirada de um tumor de 6 cm. “Eu lembro de que quando estava me preparando para fazer a cirurgia, a médica me disse: ‘Tu vais acordar amanhã sem a mama’. Eu respondi: ‘Não, eu vou acordar sem o tumor’”. Depois da cirurgia e do pós-operatório, Maria enfrentou a pior parte da doença: as sessões de quimioterapia. “Foram oito sessões de quimioterapia a partir de maio, com um intervalo de 21 dias. Essa foi a fase mais difícil. A queda do

■Maria encarou a cirurgia de mastectomia radical (a retirada total do seio)


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Pensamento positivo

IMAMA Após passar por todo esse processo, Maria decidiu que gostaria de ajudar mais. Assim, ela se inscreveu para ser voluntária do IMAMA, o Instituto da Mama do RS. Por meio desse serviço, ela leva informação e apoio a outras mulheres e alerta para o câncer de mama. “Todos os anos o IMAMA promove uma caminhada, em Porto Alegre, para alertar para a doença. No ano passado, participaram cinco mil pessoas”, conta. O IMAMA oferece diversos serviços para os pacientes, como o Banco de Perucas. “Quando estava em tratamento, eu não sabia que isso existia. Uma peruca é muito cara, mais de mil reais. Eu comprei a minha, mas o IMAMA oferece perucas para mulheres que precisam. Inclusive doei as minhas depois para o Instituto”. Além desse serviço, o IMAMA oferece oficinas e palestras sobre o câncer de mama, principalmente em empresas, possui um Núcleo Jurídico - que Maria destaca como um importante serviço, já que muitas mulheres não sabem dos seus direitos -, grupos de ajuda, suporte psicológico, fisioterapia, suporte nutricional e orientações gerais. “Eu entrei no IMAMA para dar uma contribuição no sentido de evitar que outras pessoas passem por aquilo que eu passei. Antes, eu tinha que cuidar de mim, para poder colaborar nessa luta em prol da saúde da mama”, descreve. A aposentada destaca, em suas palestras com o grupo, que é muito importante que as pacientes peçam aos seus ginecologistas que realizem o exame da mama. “Muitos médicos não fazem, por questões de serem acusados de assédio, então é essencial que as pacientes peçam para que o exame seja feito. Outra questão é o autoexame: uma vez por mês, as mulheres deveriam tirar um tempo para si e fazer esse exame, que não tem custo nenhum e pode ajudar a diagnosticar cedo o problema”, explica.

Mesmo enfrentando todos os problemas da quimioterapia, Maria sempre manteve o pensamento positivo. Tentava manter uma rotina normal, saía, não faltava a atividades familiares, não se isolava. “Na época, o Paul McCartney fez um show em Porto Alegre e eu queria muito ir. Até pedi para uma enfermeira para fazer a quimioterapia em um período mais espaçado de tempo, mas ela não autorizou (risos). Assim, meus filhos e minha família montaram toda uma estrutura para que eu pudesse assistir ao show. Foi muito emocionante”, conta. Tanto Maria quanto sua família trataram a doença de uma forma leve, sem tentar se fazer de vítima. “Eu lembro de uma vez que meus cabelos começaram a nascer e a médica sugeriu que eu os raspasse de novo para que eles nascessem parelhos. Pedi para o meu filho fazer isso e ele pegou uma máquina de cortar cabelo e fez estilo Ronaldinho. Tirou fotos, brincou, demos risada. Recebemos visita e ele mostrou pra todo mundo o que tinha feito”, relata. Foi o filho que também pediu à mãe para que ela parasse de usar lenços. “Começava a época do verão e as perucas eram muito quentes, então comecei a enrolar lenços na cabeça. Um dia ele me disse para tirar os lenços, pois ficava mais bonito sem nada”, explicou. Maria fez um acompanhamento com psicólogo e explica que isso ajuda muito durante o processo. “Existem certas coisas que a gente prefere falar com um profissional, alguém que lida

com aquilo”, comenta. Ela ainda falou sobre a ajuda que recebeu visitando e participando de grupos nas redes sociais, de pessoas que passaram pelo mesmo problema. “Existe o grupo Amigas do Peito e o Rosa e Choque Guerreiras Contra o Câncer, esse último aqui do Rio Grande do Sul. Nós nos encontramos, o último foi no Shopping Wallig, em Porto Alegre, e uma senhora que tinha há pouco tempo sido diagnosticada foi participar desse encontro e ficou feliz, pois nos viu tomando sorvete, num shopping, nos divertindo, vivendo a vida normalmente”. Após a quimioterapia, Maria passou pela radioterapia, durante dois meses. Em todo esse tempo, ela optou por não fazer a reconstrução da mama. “Para colocar a prótese, precisava de no mínimo mais um mês após a cirurgia, ou mais de um ano após a radioterapia. Por enquanto eu uso um expansor, já que fui indicada para fazer a retirada da outra mama, para não desenvolver um novo tumor. Quando eu retirar a outra, pretendo fazer a reconstituição”, explica. Ela conta também que no momento em que foi diagnosticada se preocupou em avisar à família, principalmente a sua filha, para que todas informassem ao médico o caso e fizessem os exames necessários. “Tenho quatro irmãs, então as informei do que estava acontecendo, além de avisar as minhas sobrinhas e minha filha, para que elas se prevenissem e não passassem por isso”, conta.

Sem medo do diagnóstico Uma das principais preocupações de Maria é o atendimento oferecido pela própria cidade. “Precisamos voltar o olhar para a nossa cidade. As mulheres têm aonde ir, onde procurar um atendimento? Muitas nem sabem onde um mastologista atende, não sabem que tem direito à consulta. Assim, muitos se deslocam a Porto Alegre, pois não sabem o que funciona em sua cidade”, comenta. Outro problema destacado por Maria é que muitas mulheres tem medo de encontrar algo. “Quem procura, acha. Mas é melhor saber, o quanto antes, para poder curar a doença. Porque quando uma pessoa adoece, a família inteira adoece. Tudo isso pode ser evitado se for encontrado cedo o problema. É claro que o tratamento é doloroso, mas é curável”. Segundo ela, a mulher se preocupa com tudo, marido, filhos, cães, gatos, a casa, a limpeza da casa, e lá, em último lugar, se preocupa consigo mesma. “A mulher nunca se coloca como prioridade. Mas se acontecer algo com ela, vai atingir a família toda. Todos serão prejudicados”. A aposentada destaca que Cachoeirinha já deveria ter um mamógrafo. “A cidade tem que assumir seus próprios problemas e manter, sem precisar que os moradores se desloquem para outros locais”. Maria informa para todas as mulheres que o diagnóstico de câncer não é uma sentença de morte. “Eu sempre pensei: ‘eu tenho uma doença, ela tem um tratamento.’ A médica me disse: ‘nós vamos lutar juntos e vamos vencer.’ Temos uma batalha, temos que lutar. Há vida depois do câncer. Além de tudo, há a reconstituição, a mulher não vai ficar mutilada”. Ela conta que nunca se sentiu menos feminina. “Eu gosto de nadar, uso biquíni, nado sem problemas, uso blusa de alcinha. Se até a Angelina Jolie, que vive da imagem dela, fez a cirurgia, por que eu teria algum problema? Eu não vivo da minha imagem, e dá pra reconstituir. A gente precisa enfrentar as coisas na medida do tamanho que elas são, não fazer um drama maior. Tem partes difíceis? Tem. Mas depois que passa e você se vê curada, é muito melhor”.

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Obras do estádio do Cruzeiro seguem em ritmo acelerado A semana foi de muita movimentação na obra do novo estádio do Cruzeiro. Com o término da instalação do poço artesiano que irá abastecer a irrigação do gramado, nesta manhã começaram as obras do acabamento

da terraplanagem para a instalação do gramado. Na última segunda-feira(13), a construtora Engemold retomiu a instalação dos módulos das arquibancadas do novo estádio cruzeirista.

Preparação para a Copa de 2014 começa por Gravataí

O

Simulação de um acidente na ERS 118 na noite desta quarta-feira foi o primeiro exercício visando os jogos do Mundial no Estado

primeiro Exercício Simulacro para Copa do Mundo de 2014 no Rio Grande do Sul foi realizado nesta quarta-feira (15), no Km 17 da ERS 118, em Gravataí. O abalroamento entre um caminhão que transporta produtos químicos e um ônibus com 30 passageiros, que se dirigia ao Beira-Rio, estádio que sediará os jogos no mundial no Rio Grande do Sul, foi o cenário da

simulação coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/RS). O teste reuniu Forças das polícias estadual, federal e agentes municipais de Gravataí, além de empresas médicas. De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros de Gravataí, capitão Iremar Charopen, que comandou o exercício, os procedimentos padrões para o incidente simulado foram discutidos durante meses

■Cidade se preprara para a Copa 2014

pelos integrantes da Comissão Estadual de Segurança para Grandes Eventos (Coesge), grupo que envolve a participação das forças policiais das três esferas de governo. Segundo informações da SSP/ RS, entre cinco e 11 simulados deverão ocorrer até março de 2014, em situações variadas que podem acontecer durante a Copa do Mundo. A simulação envolveu um acidente entre um ônibus com turistas, que passavam pela rodovia e colidiu em um caminhão de gás. Além de atendimento a feridos, o incidente previa o vazamento de produto químico, incêndio, presença de populares e manifestação de ambientalistas. O exercício envolveu 15 viaturas e 115 pessoas, entre

■O atendimento a pessoas feridas no acidente foi um dos exercícios realizados

policiais, médicos e figurantes. Participaram do exercício: Brigada Militar, Polícia Civil, Instituto-Geral de Perícias, Polícia Rodoviária (Estadual e Federal), Forças Armadas, Defesa Civil de Gravataí e equipes médicas vinculadas a empresas privadas, além de órgãos ligados ao meio ambiente, como a Fepam.

Dezessete gols marcaram a XVII Copa Aldeião Na noite da última terça-feira (14) ocorreu a terceira rodada da 1ª fase da XVII Copa Aldeião de Futsal Municipal Série B, organizado pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Esporte, recreação e Lazer (SME). Destaque para a goleada do Nativus por 9 X 3 sobre o Jaraguá F.C. Já no jogo anterior, o Estrela Futsal, uma das

equipes mais tradicionais do futsal da região, e que ficou afastado das competições em Gravataí durante três anos, iniciou bem sua caminhada na competição fazendo 4 X 0 no Lokomotiv. Já no jogo que abriu a rodada, muita igualdade entre Liverpool e Unidos Futsal, que acabou vencendo a partida por 1 X 0, marcando seu gol aos 2 minutos do 1º tempo.

■Somilação aconteceu em frente ao Parque de Eventos na ERS 118

Jornal Contrata:

Entregadores de Jornal Requisitos básicos: Ensino Médio Completo Carteira de Motorista Categoria A Conhecimento em vendas * Desejável ter carteira de clientes Salário compatível com a função e ótimo ambiente de trabalho e comissionamento Interessados devem enviar currículo com foto para correiodecachoeirinha@gmail.com Ou marcar entrevista pelo fone: 51-3497-1078 na parte da manhã


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Polícia correiodecachoeirinha@gmail.com 3497-1078

STF pode mandar para casa 23 mil detentos no Brasil A falta de vagas em presídios brasileiros para o cumprimento de pena em regime semiaberto tem feito juízes mandar detentos para prisão domiciliar. O Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar recurso de processo iniciado no Rio Grande do Sul — um ladrão foi mandado para casa por falta de vaga no semiaberto.

A repercussão geral do caso já foi reconhecida pelos ministros do STF e, se mantida a decisão favorável ao condenado, mais de 23 mil presos que hoje cumprem pena no fechado, de forma inadequada, poderão solicitar o benefício de ficar em casa.

Apenas 67 presos se habilitaram, até agora, para usar tornozeleiras de monitoramento no RS

A

Secretaria da Segurança Pública reconheceu que só 67 presos do regime semiaberto se habilitaram, até agora, para utilizar tornozeleiras eletrônicas como forma de monitoramento. O início dos testes depende do deferimento da Vara de Execuções Criminais (VEC) de Porto Alegre. O Estado confirmou ainda já ter 400 equipamentos à disposição e mais 116 presos interessados em aderir à tecnologia. De acordo com a Superintendência de Serviços Penitenciário (Susepe), todos devem ser instalados ainda no primeiro semestre através do incentivo de convênios mantidos com empresas para aproveitar a mão de obra carcerária. A tornozeleira permite controle entre o

Meta é implantar 400 equipamentos até a metade do ano e mil até dezembro trajeto da casa e o local de trabalho do preso, proporcionando uma fiscalização. Para ter direito ao benefício, o detento, além de ter progredido para o regime semiaberto, ainda deve preencher requisitos como ter residência fixa, emprego formal e bom comportamento. O secretário da Segurança, Airton Michels, reagiu ao posicionamento do Ministério Público, que é contrário à medida sob a alegação de relaxamento da prisão. Michels contra-atacou afirmando que os juízes devem ter atenção ao aplicar penas aos infratores, especialmente os de pequenos delitos. O secretário ainda disse que é necessário avaliar o comportamento dos presos sobre a aceitação das tornozeleiras, já que não é uma obrigação e existe a possibilidade da per-

manência no semiaberto, com garantia de alimentação e moradia sem custo ao apenado. Michels entende que a medida representa economia, já que o gasto por preso é de R$ 1,2 mil e o aluguel da tornozeleira éde R$ 260. A Susepe justificou que demora para implentar o sistema decorreu do processo de licitação, que reduziu o valor do aluguel da unidade de R$ 550 para R$ 260. O Rio Grande do Sul soma hoje 5,4 mil presos nos regimes aberto e semiaberto na Capital e região Metropolitana, onde o projeto vai ser implementado na primeira etapa. Até o final do ano, a Susepe pretende oferecer mil tornozeleiras. O investimento é de R$ 2,5 milhões. Saiba mais Feita em borracha, com fibra ótica por

dentro, a tornozeleira mede 9 cm de largura e vem com uma bateria acoplada, com carga de 24 horas de duração. Quando a bateria estiver no fim, a tornozeleira vibra. O próprio monitorado deve recarregá-la na luz diariamente. Os equipamentos foram adquiridos em regime de comodato (espécie de aluguel). Cada preso vai ser monitorado entre a casa e o local de trabalho, com o cálculo de tempo máximo para o deslocamento. Dependendo do tipo de crime que cometeu, deve respeitar áreas de exclusão do trajeto, de onde não vai poder se aproximar. Como o assaltante de bancos das agências, por exemplo. Após o fim do expediente, quando chegar em casa, o monitorado vai dispor de um tempo - até as 22h - para percorrer de 5 a 10 qua-

dras no perímetro da residência. Nos fins de semana, o monitorado pode circular dentro da cidade entre 8 e 22h. As informações do trajeto, localização e velocidade são repassadas instantaneamente à Susepe. Há quatro alertas diferentes em que a equipe está preparada para agir com um plano de contingência. Se a bateria estiver ficando sem carga, a Susepe entra em contato para que o monitorado lembre-se

de carregar. Também há alertas para desvio de rota, rompimento ou dano do equipamento e entrada em área de exclusão. Caso não haja o contato em alguma dessas situações, o detento passa a ser considerado foragido do sistema. Se estragar a tornozeleira, ele responde a processo-crime por dano ao patrimônio público. Todas as regras foram determinadas pela Justiça, em conjunto com a Susepe.

Homem é preso com arma de fogo em Cachoeirinha Policiais civis da 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Cachoeirinha prenderam, na manhã de ontem (16), C.E.A., de 42 anos de idade. Ele estava na posse de um revólver calibre .22 com a numeração raspada, além de cinco munições intactas de mesmo calibre. Os policiais executaram o cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pela Vara Criminal da Comarca de Cachoeirinha, e monitoravam o suspeito após o recebimento de denúncia de que ele ameaçava de-

safetos com aquela arma. Segundo o delegado Rafael Liedtke, o preso possui antecedentes policiais pela prática, em tese, dos crimes de ameaça, lesão corporal e vias de fato. Ele foi conduzido até a 1ª DP de Cachoeirinha e, após a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante (pelo crime do artigo 16, parágrafo único, inciso IV, do Estatuto do Desarmamento - Lei nº 10.826/2003), foi encaminhado ao Presídio Central de Porto Alegre.


Cachoeirinha, 17/05/2013 ■ Pág. 11

Silvio Santos X Pânico

Entretenimento

Sempre polêmico, o 'Pânico na Band' já causou muito prejuízo à emissora. Um dos casos mais famosos é o processo de Silvio Santos contra

correiodecachoeirinha@gmail.com 3497-1078

a atração. Cada vez que o 'Pânico' exibir qualquer imagem relacionada (ou citar) Silvio, 100 mil reais deixam a conta da Band.

João Kléber e Marcelo de Carvalho trocam farpas em estúdio

O

clima entre João Kléber e Marcelo de Carvalho, vice-presidente da RedeTV!, esquentou por esses dias. Os dois trocaram farpas na frente dos funcionários durante a entrega de estúdio. Quem esta-

Cruzadas

va presente garante que até objetos voaram. "Ninguém sabe porque a briga começou e nem quis saber. Todo mundo abaixou a cabeça e seguiu trabalhando. Melhor não se meter. Um sempre dá chilique, e o outro é vice presidente...",

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

© Revistas COQUETEL 2011

Entendeu Vacina oral contra a poliomielite Enfeites de fantasias

Taxa pa- Sucesso ga ao prode prietário Waldick de táxi Soriano

(?) Peixoto, Ligar; repórter juntar Aproximar até tocar

Gênero musical de Tom e Elis

Região de Acre e Roraima (abrev.)

João Paulo (?): Karol Wojtyla Seis (?), Órgão-símbolo do período amor Erva de de duração da 2ª efeito refrescante Guerra (Hist.)

Henrique (?), rei absolutista inglês

Tom Cruise, ator dos EUA

Afirmativo Ivete Sangalo, cantora "Grato pela (?)", frase do comércio

(?) 9002, selo de qualidade Acusada

Alexander Fleming: criou a penicilina Amarrar

Chico Anysio, humorista cearense

(?) aeterDivisão Órgão da da polpa num: para audição da laranja sempre (latim)

Formato do ângulo de 90 graus

Vilão das histórias Disputas de Peter (fig.) Pan (Lit.)

Tombou Iniciação Estudo da Científica velocida- (abrev.) de da reação (Quím.)

Cercar; cincundar (?) rodoviário, obra viária de BH Evandro Mesquita, cantor brasileiro

M

Letra que identifica o remédio genérico

Agente aglutinante do solo

O Parque (?), espaço de inovação Crime comum no período de festas juninas

Formato do rodo do crupiê

Serviço Letra do realizado infinitivo verbal pela FAB (sigla)

2/ad. 8/cinética — penachos. 11/propositivo — tecnológico.

BANCO

Choca-se (fig.)

116

Solução N C I A N D E T G I C B A U N D I I R A R T I C A

E E U N Ç ÃO S V O I U I C I A C C HO A R R C O A N L ÃO

|

M A P R E E B I N C O C H O S P O S I R T A T A R F E R E L T Ã O G R O A E M N O L O E H L T A R

Filme

P C O M S A T P E NA P R O I S O P R E D CA P I A L B R O T E C O S O

Salas em Cachoeirinha

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Mercúrio e Vênus em Gêmeos vão deixar você mais fechado e reflexivo. Suas reflexões estarão voltadas para escolhas feitas no passado. Seu campo de energia se fortalece e a saúde melhora consideravelmente. Trabalho em alta.

Touro: Mercúrio e Vênus em Gêmeos prometem movimentar de maneira positiva suas finanças e os acordos de negócios que envolvam o aumento de seus rendimentos. O momento é ótimo para estar com amigos e ter uma boa conversa com seu amor.

Gêmeos: Mercúrio e Vênus em seu signo vão movimentar sua vida social, trazendo novas amizades e um novo amor a sua vida. O momento é ótimo para socializar. Acordos e reuniões de negócios também são beneficiados.

Leão: Mercúrio e Vênus em Gêmeos vão movimentar sua vida social e as amizades passam a ter maior importância em sua vida. Antigas amizades são renovadas e as novas chegam com mais facilidade. O amor pode estar entre elas.

Virgem:A Lua entra

Libra: Mercúrio e Vênus em Gêmeos vão movimentar seus projetos de médio e longo prazo, especialmente os que envolvem pessoas e empresas estrangeiras. O momento é ótimo para programar ou fazer uma longa viagem.

Escorpião: Mercúrio e Vênus em Gêmeos vão movimentar suas emoções mais profundas e trazer à tona questões do passado e crises vividas que devem ser deixadas para trás. Suas finanças são beneficiadas, especialmente as que envolvem parcerias e sociedades.

Capricórnio: Mercúrio e Vênus em Gêmeos vão movimentar seu dia a dia, especialmente o trabalho, abrindo portas e trazendo novas oportunidades. Caso esteja querendo mudar de emprego, o momento é agora. Boas propostas a caminho.

Aquário: Mercúrio e Vênus em Gêmeos vão movimentar seus romances e podem trazer uma pessoa bastante especial até você. O momento é ótimo para socializar, sair e se divertir. Caso seja comprometido, aproveite os bons momentos a dois.

Peixes: Mercúrio e Vênus em Gêmeos vão movimentar seus relacionamentos em família e sua vida doméstica. O momento é ótimo para receber amigos e parentes mais queridos em casa. Emoções em fase de equilíbrio.

Vênus unidos em Gêmeos movimentam sua rotina, trazendo novidades relacionadas a contatos feitos anteriormente. Um novo contrato pode ser assinado nos próximos dias. O momento é ótimo para as amizades e para o amor.

e Vênus em Gêmeos vão movimentar seus relacionamentos, tanto os pessoais quanto os profissionais. É hora de começar a pensar em firmar aquela sociedade ou começar o namoro tão esperado. Este é um ótimo momento.

O

Câncer:

Áries: Mercúrio e

Sagitário: Mercúrio

G Pão de milho arredondado

ninas que seguram placas (como ring girls) em seus programas. Segundo a fonte, ele alegou que elas só atrapalhavam e diminuiam seu tempo na frente da TV. Vai entender... Já está virando rotina os ataques de João Kléber

Horóscopo

www.coquetel.com.br

www.coquetel.com.br Músculo (?) do braço: o tríceps

contou uma fonte ao blog. Que coisa, hein?. Aparentemente, os dois sempre se deram bem. Até foram parar no chão durante uma gravação e caíram na risada. Bom, as aparências enganam... Ah, outra coisa, João proibiu as me-

em Leão e, em tenso aspecto com Saturno, deixa você mais fechado e preocupado com algumas emoções e escolhas feitas no passado. O momento pede recolhimento e introspecção. Cuide melhor de sua saúde.

Acesse nosso site www.correiodecachoeirinha.com


Pág. 12 ■ Cachoeirinha, 17/05/2013

Sexta-feira, de 17 DE MAIO de 2013

por Carlos Panni médico

Idosos estão vivendo com menor qualidade de vida

O pessimista senta-se e chora... O otimista levanta-se e vai à luta! Um famoso palestrante, frente a uma grande plateia, contou uma piada muito engraçada e todos caíram na gargalhada. Foi longamente aplaudido. Em seguida, contou a mesma piada e apenas alguns riram. De novo contou a mesma piada e ninguém riu. Então ele disse: - Por que será que as pessoas riem apenas uma vez de uma piada, por melhor que ela seja, enquanto algumas passam a vida inteira chorando pelos mesmos infortúnios? Esta historieta nos faz pensar no quanto valorizamos mais (e sofremos mais ainda!) os problemas e dificuldades do dia a dia, enquanto, ao mesmo tempo, poderíamos valorizar mais (e sofrer muito menos!) as coisas e acontecimentos bons que povoam nossas vidas. É comum ouvirmos pessoas contarem suas histórias tristes com riqueza de detalhes e com lágrimas nos olhos, enquanto omitem, por esquecimento ou por menos valorizarem, os momentos felizes que viveram. Outras, não raramente, afirmam que em suas vidas nada está bom, mesmo que estejam bem alimentadas, bem vestidas, com casa para morar e outros confortos superiores aos desfrutados pela maioria das pessoas. Por que riem tão pouco e choram com tanta facilidade e persistência? Isto não é uma negação à existência do infortúnio nem uma crítica aos que sofrem os reveses da vida. Isto é uma análise do quanto a vida poderia ser mais leve, mais alegre e otimista se mudássemos o foco do nosso pensamento e dos nossos sentimentos. Podemos ter motivos para estar tristes, mas não podemos esquecer, desvalorizar ou negar as situações alegres e gratificantes. Temos as duas situações; cabe a cada um escolher a qual delas dar ênfase. Policiar os pensamentos, as conversas, o que lemos, vemos e ouvimos, para que sejam positivos, já é um bom começo. Evitar assistir as violências “ao vivo e a cores” que a televisão insiste em apresentar e reapresentar, invadindo nossos lares e nossas vidas, através de programas sensacionalistas, é outra medida salutar. Mudar de assunto (ou de calçada), quando pessoas negativistas nos abordam com a mesma cantilena de doenças, sofrimentos e tragédias, é uma defesa para mantermos o bom humor e alto astral. Enfim, sempre há do que reclamar, mas há muito mais a agradecer. Precisamos nos precaver contra o que é ruim, mas é fundamental valorizar e desfrutar o que é bom, salutar, gratificante e alegre. Entre uns e outros, a escolha é sempre de cada um de nós!

Contatos através do e-mail: carlospanni@terra.com.br

A

pesar do aumento da expectativa de vida da população brasileira, um estudo desenvolvido pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP aponta que os idosos estão vivendo com menor qualidade de vida, já que convivem mais tempo com doenças crônicas típicas da faixa de idade. De acordo com a pesquisa, exames e tratamentos preventivos ajudam a evitar esse processo. Segundo o médico geriatra Alessandro Campolina, parte desse aumento de tempo de enfermidade se deve à falta de políticas de prevenção eficientes e voltadas para a população mais velha. Ele é o autor da pesquisa que buscou avaliar a ocorrência de um processo chamado de compressão da morbidade. Esse conceito, surgido na década de 1980, lançava a hipótese de que, com o envelhecimento das populações, os anos ganhos pelas pessoas com a melhoria dos serviços de atendimento seriam anos vividos em bom estado de saúde. O estudo Segundo o estudo-base da pesquisa, até a década de 1970 e 1980, se tinha a ideia central de que o aumento de expectativa de vida da população seria uma espécie de fracasso em termos de saúde. — Os estudiosos pensavam que, embora conseguissem fazer as pessoas viverem mais tempo, elas viviam em uma situação de saúde pior — explica Campolina. A partir da década de 1980, as

pesquisas passaram a contrariar as hipóteses anteriores, afirmando que a população vivia mais e em um quadro de saúde bom. A nova teoria também levantava o ponto de que a população humana apresenta um limite máximo, ainda não estabelecido com precisão, de tempo de vida. À medida que a melhoria das condições de vida vai se estabelecendo, a população tende a se aproximar cada vez mais desse limite. Da mesma forma que a expectativa de vida ia sendo trazida para o limite máximo de vida da pessoa, o limiar de aparecimento de doenças crônicas, comuns na população idosa, também vai sendo empurrado. — Num primeiro momento, o tempo limite máximo de aparecimento das doenças crônicas não mudaria com o aumento da expectativa de vida. Posteriormente, observou-se que o início de aparecimento das doenças também é postergado, mantendo, e talvez diminuindo, o tempo de vida da pessoa portando a doença. A diminuição desse intervalo entre o aparecimento das doenças e a morte, a ciência dá o nome de compressão da morbidade. Análises em domicílio O projeto teve como objeto de avaliação participantes do Projeto Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), desenvolvido pela FSP, que acompanha idosos da cidade de São Paulo desde o ano 2000 em diversos aspectos, tais

como saúde e qualidade de vida. — No estudo, nos atentamos para aspectos sociodemográficos, condições de saúde, capacidades e desempenho de atividades de vida diária pela população idosa — ressalta Campolina. A coleta dos dados era realizada por uma equipe especializada, que colhia as informações nos domicílios e traziam os dados para análise. — O interessante, do ponto de vista temporal, era comparar a população de 2000 e de 2010 para saber se houve compressão da morbidade, e os estudos mais recentes estão nos dando uma resposta negativa para essa pergunta — completa o pesquisador. Prevenção e resultados O estudo buscou levantar a importância das medidas de prevenção das doenças crônicas na contribuição para a chamada compressão da morbidade. A conclusão é de que algumas das principais doenças crônicas que acometem a população idosa, entre elas a hipertensão arterial sistêmica, doença articular, doença cardíaca, diabetes mellitus tipo 2, doença mental, doença pulmonar crônica e doença cerebrovascular, uma vez prevenidas, contribuem de maneira significativa para a melhoria da qualidade de vida e para a longevidade dos idosos. Campolina ressalta que esses métodos preventivos não são frequentemente incentivados na população mais velha, e que isso é uma visão equivocada.


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