Carolina Furtado l Portfólio

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Carolina Furtado Arquitetura & Urbanismo




Trabalhos Selecionados | 2016


Revista Parahyba . 2011

Requalificação de Edifícios e Áreas Urbanas . 2011

Design from the inside out: homemaking on Årstafältet . 2015


REVISTA PARAHYBA O Editorial PET é um projeto advindo da iniciativa dos bolsistas do Programa de Educação Tutorial (PET) da Escola de Arquitetura da UFMG. A revista PARAHYBA integra o plano de atividades do PET, e sua principal intenção é criar uma rede reflexiva e crítica sobre as questões de arquitetura, cidade e cultura, aberta a todos os campos do saber. Uma abordagem multidisciplinar se institui, então, como fundamental para a materialização dessa ideia. A carência de um espaço que compile a diversificada produção da Escola de Arquitetura da UFMG, ao mesmo tempo em que reuna reflexões e discussões provenientes de outras instituições e áreas do conhecimento é também força motriz para essa iniciativa. As contribuições para a revista poderão ser obtidas por meio de editais abertos sazonalmente a todos que se interessem em discutir os temas propostos para cada edição. É de igual interesse do Editorial a colaboração de estrangeiros, principalmente latinoamericanos, cuja atual produção acerca da cidade ainda é pouco valorizada e analisada, embora suas dinâmicas sociais, políticas e econômicas, condições físicas e circuitos culturais se assemelhem ao nosso contexto. Dessa forma, espera-se que essa zona de confluência de pontos de vista seja de fato construída, de modo a questionar os processos de transformação e inovação relacionados à arquitetura, à cidade e à cultura contemporânea.

REVISTA PARAHYBA | 2011/1 | PET UFMG . BELO HORIZONTE . BRASIL

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REQUALIFICAÇÃO ED. TIRADENTES Por acreditar que o entendimento à respeito do contexto onde se irá construir, ou mesmo requalificar, seja a base de qualquer projeto, tentou-se trabalhar com um pensamento abrangente capaz de verificar qual seria o impacto e papel da Arquitetura dentro da realidade onde o edifício se insere: o hipercentro de Belo Horizonte. O Edifício Tiradentes, objeto da requalificação, encontra-se abandonado em uma área de potencial uso dentro da cidade. Resultado da superposição de 14 pavimentos e projetado para fins comerciais, teve suas unidades transformadas em residenciais. Situado em uma área dinâmica, estruturada com equipamentos urbanos, comércio e serviços, escolheu-se por manter parte dessa dinâmica dentro do edifício, reservando seus três primeiros pavimentos à uso comercial.

REQUALIFICAÇÃO DE EDIFICAÇÕES E ÁREAS URBANAS | 2011/1 | UFMG. BELO HORIZONTE . BRASIL

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UNIDADE DE 26m²

REQUALIFICAÇÃO ED. TIRADENTES Cada unidade residencial possui sua morfologia própria, e o espaço interior dos apartamentos pode ser configurado com alguma liberdade, atendendo à necessidade de diferentes perfis de moradores e à demanda por arquiteturas que dêem conta da mutabilidade e velocidade de transformação dos modos de viver.

UNIDADE DUPLEX REQUALIFICAÇÃO DE EDIFICAÇÕES E ÁREAS URBANAS | 2011/1 | UFMG. BELO HORIZONTE . BRASIL

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UNIDADE DE 52m²

REQUALIFICAÇÃO ED. TIRADENTES O edifício, resultado da superposição de 14 pavimentos, além do subsolo, projetado para fins comerciais, foi requalificado e suas unidades transformadas em residenciais. Contudo, uma vez situado em uma área dinâmica, estruturada com equipamentos urbanos, comércio e serviços, escolhemos por manter parte dessa dinâmica dentro do próprio edifício, que conta com seus três primeiros pavimentos destinados a uso comercial.

PAVIMENTO COMERCIAL

REQUALIFICAÇÃO DE EDIFICAÇÕES E ÁREAS URBANAS | 2011/1 | UFMG. BELO HORIZONTE . BRASIL

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ESTOCOLMO

ÅRSTAFÄLTET

VISITA DE CAMPO

VISITA DE CAMPO

DESIGN FROM THE INSIDE OUT: HOMEMAKING ON ÅRSTAFÄLTET Årstafältet, em Estocolmo, na Suécia, é a localização de uma proposta arquitetônica e social, cujo ponto central é uma forte rede formada por pessoas e um contraponto para os interesses do setor imobiliário que existem hoje na área, alvo de especulação. Para o desenvolvimento de uma região, um projeto deve beneficiar o máximo de atores possíveis. Neste caso, os motoristas desse ambiente social serão jovens estudantes e pessoas idosas, simultaneamente. Juntos, esse grupo intergeracional poderá contemplar experiências de trabalhar, brincar, aprender e conviver através de um processo de intercâmbio de saberes que dará suporte não somente a esses moradores, mas também ao entorno e às relações de vizinhança como uma comunidade. Olhando para essas duas parcelas da população – estudantes e idosos – a proposta pretende desconstruir os modelos de abrigos e asilos existentes e abrir as barreiras da idade.

DESIGN FROM THE INSIDE OUT: HOMEMAKING ON ÅRSTAFÄLTET | 2015/1 | KTH . ESTOCOLMO . SUÉCIA

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DESIGN FROM THE INSIDE OUT: HOMEMAKING ON ÅRSTAFÄLTET

Processo diagramático de concepção

Tipologia existente

Edificação projetada

Térreo aberto e permeável para fluxos

Fácil acesso ao campo e às lojas

Fachada sul: melhor vista e maior incidência solar

Quadra com previsão de mais edificações

Materialidade

DESIGN FROM THE INSIDE OUT: HOMEMAKING ON ÅRSTAFÄLTET | 2015/1 | KTH . ESTOCOLMO . SUÉCIA

O processo diário de trocas de conhecimentos e experiências é a chave para se envolver pessoas, criando uma rede que só é possível de acontecer junto a um ambiente adequado para se viver e envelhecer. Na Suécias, estatísticas confirmam quão ativa a população idosa é e quão alta é sua qualidade de vida. Apesar de todas as qualidades que os idosos podem somar à sociedade, o modelo de retiros para idosos é ainda um modelo de isolamento e segregação. Os estudantes, por outro lado, precisam pagar caros aluguéis para viver em Estocolmo. A proposta, portanto, prevê a junção desses dois grupos em uma mesma moradia. Desde que os mais jovens se comprometam a dedicar algumas horas para cuidar dos mais velhos, estarão isentos de pagar aluguel . Este modelo de moradia já existe em Denver, na Holanda, e vem se popularizando.

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ÇÃO DE EDIFICAÇÕES E ÁREAS URBANAS | 2011/1

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DESIGN FROM THE INSIDE OUT: HOMEMAKING ON ÅRSTAFÄLTET A necessidade de se criar cidades inovadoras e sustentáveis passa por questões como usos mistos, vizinhanças vivas, incentivo ao pequeno comércio, escolas de alcance de bairro e facilidade públicas, por cultura e por lazer, para além de soluções ecológicas.

Sustentabilidade e inclusão social são forças capazes de desenvolver e melhorar qualquer rede urbana, promovendo integração e segurança social. O conceito de SUSTENTABILIDADE, portanto, vai muito além de prever soluções que otimizem a utilização de recursos. É uma questão de projetar por meio de conceitos que valorizem microclimas e que dê conta de interpretar condições locais e realidades específicas, evitando generalizações.

ÇÃO DE EDIFICAÇÕES E ÁREAS URBANAS | 2011/1

É minimizar o consumo energético, reutilizar a água da chuva, aproveitar dos recursos locais, mas também projetar para as necessidades das pessoas. É criar espaços que estimulem o convívio, as trocas, as permanências, a criação de laços e vínculos. Um edifício sustentável, por tanto, é aquele pensado para suportar o bom uso tanto do meio ambiente quanto das relações humanas.

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