Paisagemeambiente trabalho

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ARQUITETURA PAISAGEM E AMBIENTE

TP1 - TRABALHO PRÁTICO 1

Bárbara Porfírio Costa Camila Renata Félix de Oliveira Camilla Cássia Fernandes Alves Carolina Furtado Pereira Guilherme de Paula Cunha Marina Senra Prado Raphaela de Souza Alves Professor João Júlio Vitral Amaro

Belo Horizonte 2014


1.

Introdução Este trabalho consiste no exame do sítio natural correspondente á área

delimitada pelo retângulo formado pelas vias: Afonso Pena; Getúlio Vargas; Cristóvão Colombo, Bias Fortes e Álvares Cabral. Este sítio natural deve ser examinado na situação anterior á definição das quadras propostas por Aarão Reis quando do planejamento da cidade de Belo Horizonte. Foram analisados, para fins de comparação, antigos registros de mapas da hidrografia e do antigo arraial. Avaliamos criticamente a proposta de Aarão Reis quanto ao seu traçado urbanístico, dimensões das vias, quadras e lotes, orientação solar, usos privados dos lotes, praças e interseções.

LIMITES DO SÍTIO EXAMINADO


2.

Exame do sítio natural “Mas, em Belo Horizonte, o terreno é mais graciosamente acidentado; a zona mais fértil e luxuosa; a agua, aproveitada de vários córregos e nascentes, mais abundantes; o horizonte mais vasto, mais agradável, mais ameno e, por entre todos estes prodígios dons da natureza mineira, formigam: cascatas, grutas, ruinas, tanques, coretos, chalets, viveiros, gaiolas, alamedas frondosas, clareiras; todos os grandes atrativos dos jardins notáveis, reunindo, num só ponto, os encantos dos campos Elísios, do Parque Monceaux, das Buttls-Chaumont, do campo de Marte, do Parque Monceaux, e de todos os jardins de que se ufana Paris.” (CAMARATE, 1985, p. 174).

O mapa ao lado mostra as características naturais do relevo da cidade de Belo Horizonte. Extraído da Prefeitura Municpal da cidade, o mapa revela quais áreas são mais planificadas (emverde) e quais as áreas íngremes (em vermelho). Essa declividade, dada em percentuais, acusa, inclusive sob o ponto de vista das Leis de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS), quais as áreas que podem ou não ser ocupadas regularmente. Somadas às manchas de declividade, de leitura mais adequada do que o traçado de curvas de nível, obtém-se uma noçao de que a cidade é mais planificada em sua porção central e sua declividade vai aumentando gradativamente em direção a SUDOESTE, onde se encontra a Serra do Curral, já localizada na Regional Centro Sul da Cidade – área de estudo e intervenção da disciplina. Sabe-se que o relevo, no entanto, também é moldado e condicionado pela hidrografia. Nesse caso, observa-se no mapa uma grande mancha azul localizada a NOROESTE, conhecida como Lagoa da Pampulha. Baseado no mapa ao lado, é possível concluir que a formação de lagoas está ligada à declividade do terreno natural, formando vales planificados originalmente férteis , onde os rios e córregos vão percorrendo terrenos em declive e se dirigem a locais planos, formando,, enfim as lagoas. BACIA HIDROGRÁFICA de um curso d’água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações para esse curso d’água e rios menores que desaguam em rios maiores (afluentes).


Quando existem desníveis de terreno natural, das áreas mais altas para as mais baixas, ocorre uma orientação dos fluxos de água. No caso de Minas Gerais e especificamente da capital mineira, as bacias hidrográficas e sub bacias recebem o nome de ENDORRÉICAS, que se caracterizam por sistemas hídricos naturais que desaguam em lagos. O mapa ao lado tem uma delimitação básica do que seria a área de intervenção. Nele se observa pequenas declividades, a canalização do Córrego Acaba Mundo e o seu paralelismo em relação ao traçado urbano interno à Avenida do Contorno. Tendo em vista essa localização, é preciso entender de onde vem esse curso d’água e porque sua presença no cenário urbano tem sido ignorada ou até mesmo inexistente. A área de intervenção, que também compreende também a região da Escola de Arquitetura, podemos perceber claramente que existe uma diferença entre o curso d’água canalizado, que se encontra na sua maioria interior à Avenida do Contorno, que foi, pouco a pouco sendo delimitado e conformado pelo traçado urbano multiaxial e quadriculado idealizado por Aarão Reis. Com relação ao sítio natural, é encontrado uma maior declividade do terreno na porção nordeste, onde a distância com o córrego é maior. Nesta parte criam-se planícies, como no local que houve a instalação da Praça da Liberdade. Quando o córrego vai caminhando em direção a SUL, sua forma natural vai aparecendo, assim como o traçado urbano vai sendo diluído e muitas vezes se encontra uma tentativa de adequação do curso natural com o traçado irregular posterior a Aarão Reis (externo à Av. do Contorno.) Através do estudo do livro A Apreensão da Forma da Cidade de Eliane Kohlsdorf, é possível fazer um exame do sítio natural de acordo com a percepção da forma de uma cidade e de como projetar. Ou pensar uma ocupação sobre o terreno para que tenha uma boa apreensão, resultando em uma boa relação com a paisagem, com o meio ambiente e as declividades. Segundo Kohlsdorf a apreensão do lugares dá-se, necessariamente, a partir de sua forma física, conforme diversas abordagens arquitetônicas e estudos cognitivos. É preciso que se observe os lugares como composições plásticas, ou totalidades dos elementos físicos.


Como já foi observado, a área possui um declive proveniente do córrego AcabaMundo, por isso são encontradas áreas planas próprias para a instalação de pontos de chegada do olhar, logo para o comércio e pontos de lazer. E seguindo paralelo as curvas de nível várias vias chegando aos planos, criando permeabilidade. Lugares de percursos responsáveis pela percepção das cidades ou de suas partes a partir de acessos ou visões (KOHLSDORF, p. 166).


3.

Traçado urbanístico O plano elaborado para a cidade de Belo Horizonte retoma a cultura técnica e

cuidado com a estética que eram dominantes no pensamento do urbano do século 19; bem como apresenta influências do plano de l’Enfant para Washington, a reforma de Haussman em Paris, e do projeto de La Plata, onde todas as questões contemporâneas se mostram pontos de partida interessantes para a elaboração da nova capital. Com esse embasamento técnico, Aarão Reis propôs uma nova cidade estruturada em três zonas: urbana, suburbana e de sítios, sendo as duas primeiras delimitadas por uma avenida de contorno. A zona urbana, onde está inserida nossa área de interesse, é caracterizada por um traçado geométrico, sendo o cruzamento das vias em ângulo reto interrompido por diagonais a 45 graus. Foi dada grande atenção às áreas verdes e paisagismo do local, propondo-se um grande parque em posição central, e a zona urbana articulou-se em torno de um centro administrativo formado pelo palácio do governo e pelas secretarias, onde iria se desenvolver o bairro Funcionários. Ainda na zona urbana se situaram o bairro Comercial, conjugando as praças do Mercado e da Estação, os palácios do Congresso e da Justiça, a Municipalidade, uma capela, um hotel, escolas, hospital e jardim zoológico. A zona suburbana possuía quarteirões maiores do que a urbana e menor cuidado paisagístico, sendo para ela projetados outros equipamentos como hipódromo, cemitério, casas de máquina e esgoto, oficinas do ramal férreo e os reservatórios de água da cidade. Para expressar o novo Brasil que se pretendia construir com a república, a construção da nova capital mineira sobre o antigo arraial a partir de sua total modificação, pode ser entendida como uma metáfora da ruptura que se pretendia introduzir para o pensamento da época. O simbólico atuou, portanto, como elemento ordenador da implantação dos principais edifícios públicos, como é o caso do centro cívico constituído, numa esplanada elevada, pela praça da Liberdade, dominada pelo Palácio do Governo e delimitada, nas laterais, pelas secretarias de estado.


PLANTA GERAL DA CIDADE DE MINAS


4.

Dimensões - caixa de rolamento Entre os anos de 1976 e 1978 ocorreu em Belo Horizonte projetos elaborados

pela Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (PLAMBEL). Uma das experiências mais abrangedoras da criação de áreas ambientais que ocorrera em Belo Horizonte como parte integrante do Projeto da Área Central (PACE). A implantação do projeto teve início em 1979, e foi transferida, no ano seguinte, para a também extinta Companhia de Transportes Urbanos da RMBH (METROBEL). O PACE objetivava, no final dos anos 70, hierarquizar o sistema viário delimitado pela Avenida do Contorno, sistema viário originalmente projetado por Aarão Reis no período de 1891/94, seu intuito principal era resgatar o princípio de hierarquização estaelecido no projeto original de Belo Horizonte. Neste

Aarão Reis traçou duas

malhas ortogonais sobrepostas segundo um ângulo de 45°: a primeira de ruas de 20m de largura, espaçadas 120m de eixo a eixo; a segunda de avenidas de 35m de largura, uardando uma distância aproximada de 800m entre si. Com 50m de largura, a Avenida Afonso Pena foi definida pelo autor como o “lugar obrigatório do centro”. Essa estrutura indicava um tipo de hierarquização que deveria cumprir funções arteriais e coletoras de tráfego e as ruas seriam destinadas ao tráfego local. No entanto, o processo de verticalização e adensamento urbano que ocorrera logo depois em toda área Central, além de um significativo aumento dos índices de motorização entre 1980, 86 anos após sua inauguração, a capital já possuía 180 mil veículos, descaracterizando em grande parte o principio projetado para estas ruas. Como consequencia, ao final dos anos 70, praticamente todas as ruas e avenidas apresentavam o mesmo padrão de uso, utilizadas pelo tráfego de passagem. Gerando problemas como tráfego lento, degradação ambiental, aumento significativo do número de acidentes envolvendo pedestres, entre outros. Alguns fatores que contribuíram para o agravamento de circulação e o alto índice de atropelamentos na área central, foram: ●

aumento do progresso e da população na capital que levou ao aumento da demanda das viagens e da expansão da área urbana de maneira desordenada em direção aos municípios imediatamente vizinhos;


vários pólos geradores de tráfego foram criados nas periferias da capital causando grande impacto na circulação ao seu entorno, consequentemente, alterando as características dos bairros. (COSTA, 2008))

Na tentativa de revertes este quadro, o PACE/79 estabeleceu um rígido sistema arterial. A viabilização de tudo se deu através de um plano de circulação que inibia o ingresso e a circulação de tráfego de passagem no âmbito de cada área, direcionandoo para o conjunto de ias arteriais devidamente programadas e sinalizadas para proporcionar mais fluidez. Entretanto, o PACE/79 não foi totalmente implantado, apesar de ter atingido satisfatóriamente os seus principais objetivos. O projeto foi sendo descaracterizado lentamente não recebendo as devidas correções e ajustes que seriam necessários para garantir sua eficiência.


5.

Tamanho das quadras e lotes No planejamento da cidade de Belo Horizonte de Aarão Reis era dividida em

quadras regulares de dimensão 120m x 120m, com ruas largas que se cruzam em ângulos retos, e por algumas avenidas que as cortam em ângulos de 45º, formando quadras triangulares. Os quarteirões que não estavam reservados para prédios públicos, eram divididos em 24 lotes de 600m² cada. As medidas dos lotes variavam de acordo com a sua posição - 10x60m e 15x40m no meio dos quarteirões e 20x30 nas esquinas. Já os quarteirões triangulares eram divididos em 3 ou 4 lotes retangulares com área de 576m² e 3 lotes triangulares nas extremidades com áreas de 800m², 700m² ou 560m², dependendo da posição do quarteirão no traçado.

PLANTA CADASTRAL DE BELO HORIZONTE - 1942

A planta da nova capital foi apresentada por Aarão Reis em 1895 e em sua descrição enfatiza as características que possibilitam a boa circulação, higiene, conforto e a beleza: “(…) a planta submetida à aprovação do governo demonstra cuidadoso estudo e detido exame da topografia do terreno. (…) Foi organizada a planta da futura cidade dispondo-se na parte central, no local do atual arraial, a área urbana de 8.815.382m², dividida em quarteirões de 120×120m, pelas ruas largas e bem orientadas, que se cruzam em ângulos retos e por algumas avenidas, que as cortam em ângulos de 45º. Às ruas fiz dar largura de 20m, necessária para a conveniente arborização, a livre circulação dos veículos, o tráfego dos carris e os


trabalhos de colocação e reparações das canalizações subterrâneas. Às avenidas fixei a largura de 35m, suficiente para dar-lhes a beleza e o conforto que deverão, de futuro, proporcionar à população.” REIS, Aarão. Ofício n.26 de 23 de março de 1895, Capital. In: Revista Geral dos Trabalhos, vol. II: Comissão Constructora da Nova Capital. Rio de Janeiro: H. Lombaertes & C., agosto de 1896, p.59.

Tendo em vista todo esse perfil das quadras e lotes, podemos observar que mesmo afirmando que houve uma preocupação com o exame da topografia do terreno, os lotes foram divididos da mesma maneira em todas as quadras. Como cada quadra possui suas peculiaridades, as divisões dos terrenos deveriam ter levado em conta para que cada lote pudesse aproveitar melhor o terreno. Ainda que buscava-se uma cidade “moderna”, os lotes ficaram com uma fachada frontal estreita e muito alongados, refletindo uma postura bastante conservadora, comum em outras cidades do Brasil. Deste modo, esta forma de parcelamento dificulta o afastamento lateral nas implantações das habitações, ignorando os problemas relacionados à implantação e higiene dos edifícios. Embora estreitos, esses quarteirões possuem um área grande, pois a forma quadrada possui um perímetro escasso para uma superfície extensa. Os lotes das quadras triangulares possibilitaram uma ocupação com edifícios que aproveitaram a situação de fachadas extensas voltadas para a rua.


6.

Orientação solar das edificações O terreno em estudo, localizado em Belo Horizonte, recebe, conforme sua

topografia, sol de leste em grande parte de sua área. Indicando que a maioria das edificações ali localizadas podem receber esse sol mais ameno em suas fachadas. No desenho abaixo é possível perceber como as curvas de nível vão baixando, desde o ponto mais alto, onde está localizada atualmente a Praça da Liberdade, até o ponto mais baixo onde se encontra o Córrego do Acaba Mundo, hoje canalizado.

INSOLAÇÃO NO TERRENO

O traçado geométrico de Aarão Reis, com cruzamento das vias em ângulo reto interrompido por diagonais a 45 graus, proporciona às edificações localizadas a leste em cada quarteirão uma insolação privilegiada, enquanto as localizadas a oeste


recebem o sol mais quente à tarde ou permanecem na sombra, conforme a topografia do local.

INSOLAÇÃO NAS EDIFICAÇÕES

Se o terreno apresentasse um traçado mais orgânico e com quarteirões menores seria possível um melhor aproveitamento da insolação, proporcionando às edificações melhores condições de conforto térmico.


7.

Avaliar proporções das áreas (vias, praças, interseções e usos privados Como é comum às cidades mineiras do período colonial, o arraial do Curral Del

Rey surgiu seguindo o traçado dos primeiros caminhos abertos. A planta originária do núcleo dito urbano possuía um traçado irregular, característico das vilas do período: as ruas são tortuosas e bastante longas, e se estabelecem como caminhos ao longo dos quais o casario era assentado. Não há padronização dos lotes, e o casario se estabelece no curso das vias do arraial, sem possuir afastamentos frontais. Anexos aos edifícios religiosos - as igrejas - é que se estabelecem os espaços públicos do arraial, os chamados largos. A concentração e o tamanho das edificações também é maior quanto mais perto se está das igrejas.

Imagem x: Planta do Arraial Curral Del Rey, com destaque para os largos da Matriz e do Rosário Sem fonte


8.

Observações críticas sobre a ocupação urbana em relação à questão da água “Olhei para fora onde o sol nosso de cada dia belorizonte fazia paisagem de Renoir aquelas figuras caminhando mergulhadas no mar da erva entre árvores se esfumaçando debaixo dum céu solvente – a paisagem que eu vira numa reprodução enquadrada e pendurada no escritório de Aníbal Machado” (NAVA, 1985, p. 66).

Na área estudada o projeto do traçado de Aarão Reis ignora o relevo e corpos d’água existentes, seguindo um gesto político e uma motivação ideológica. Os córregos foram canalizados e adequados ao traçado retilíneo, depois cobertos, retirados da visão e do relacionamento das pessoas com a cidade. Uma decisão prejudicial a natureza, ao meio ambiente, e aos habitantes, os privando de uma relação simbólica, de lazer ou de contato com a água. Com relação a paisagem, o traçado da área, como do restante do centro de Belo Horizonte projetado, pretendia ser enquadrada. O olhar era levado a pontos definidos nas grandes avenidas, como a Praça da Liberdade, mas não em todas as ruas, na maioria destas o traçado causa apenas cortes no terreno e menos permeabilidade aos lugares. Cria ruas de grande declividade e que apenas por acidentes, ou projetos arquitetônicos peculiares consegue uma boa vista urbana ou desenvolvimento dos usos e da relação com a paisagem. Os corpos d’água devem se apresentar na cidade de forma a terem como seguirem seu ciclo de energia - entropia - natural. Um córrego sem poluição cria possibilidade de ser usado como agua potável para a população, diminui o custo com tratamento dessa água, consolidando uma sustentabilidade para o lugar. A cidade deve ser pensada como um sistema, em busca de um equilíbrio energético. Então, alem de se pensar na ideologia dessa construção, aqui neste trabalho ligado a sustentabilidade e bom relacionamento entre energia, paisagem e economia. Deve-se pensar em totalidade dos elementos, em vias que sejam paralelas as curvas de nível, um entendimento das linhas de drenagem, etc. De forma ao resultado final ser uma cidade que respeita a natureza, os habitantes e desenvolvimento do capital.


Imagem Y: C贸rrego do Acaba Mundo na Vila Acaba Mundo Fonte: https://www.facebook.com/pages/Curral-del-Reycom/194711253893272


REFERÊNCIAS FÉLIX, Camila R. O desvelar da cidade: A percepção e o pensamento dos escritores de Belo Horizonte. PET Arquitetura, 2014 KOHLSDORF, Maria Elaine. A apreensão da forma da cidade. Brasília: Ed. UnB, 1996.NAVA, Pedro. Beira-mar. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. RIANCHO, Alfredo. Por Montes e Vales. Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte, Ano XXXVI, 1985 COSTA, Rosemary C. Monferrari. Medidas facilitadoras à mobilidade e segurança dos pedestres na área urbana. CEFET-MG. 2008 Manual de Medidas Moderadoras do Tráfego <http://www.bhtrans.pbh.gov.br/portal/page/portal/portalpublicodl/Temas/BHTRANS/ma nual-traffic-calming-2013/manual_traffic_calming.pdf> Acessado em Outubro/2014 Plano Urbanístico de Belo Horizonte <http://www.urbanismobr.org/bd/documentos.php?id=2780> Acessado em Outubro/2014


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