Porção Carolina Paz texto de Douglas de Freitas
PORÇÃO - CAROLINA PAZ Texto de Douglas de Freitas Revisão Marfísia Lancellotti Tradução Cristóvão Pantaleão Crédito das Imagens Bruno Arrais e Vitor Guedes (páginas 14-15, 26, 55, 56 e 57) Salvador Cordaro (página 25) Gui Gomes (páginas 39 e 41)
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PRÊMIO FUNARTE DE ARTE CONTEMPORÂNEA 2013
O programa de ocupação dos espaços expositivos da Funarte em suas representações regionais alcança seu objetivo maior neste momento de grande diversificação de linguagens no campo das artes visuais. Os editais passaram portanto a incorporar estas diversas formas de expressão e suportes e a deixar em aberto o debate sobre sua amplitude reunindo inúmeras tendências. É fundamental para nós possibilitar à arte contemporânea lançar mão de opções cada vez mais amplas e realizar interfaces com outros campos das artes em toda sua extensão. Os editais, abertos a propostas de todo o país, possibilitam o diálogo entre artistas e proposições contemporâneas, neste momento de grandes transformações na vida social e política. Os artistas e obras que aqui estão representam parte destas mudanças ao exercer a liberdade de expressão e criação e ao propor novas formas de fazer, ver e interpretar essa realidade, anunciando um novo olhar sobre o ser humano e sua capacidade de renovar e transformar o meio por onde circula e intervém. Gotschalk da Silva Fraga (Guti Fraga) Presidente da Funarte
O programa de ocupação das galerias para as representações regionais da Funarte em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Recife, concebido em 2003 e iniciado em 2004, para atender à expansão do campo das artes visuais, incorporou todas as possibilidades de linguagem que vieram surgindo desde a modernidade até as propostas contemporâneas mais recentes. Idéias renovadoras e artistas de várias origens tiveram a oportunidade de conviver nestes espaços e debater a função da arte hoje, em um momento onde todas as tendências podem dialogar entre si, em um mundo cada vez mais diverso e aberto ao processo criativo e à reflexão, podendo incorporar proposições consideradas convencionais e experimentais em um mesmo espaço e tempo. Possibilitou-se ainda que propostas de diversas regiões pudessem ser realizadas em outros locais, de forma a estabelecer um diálogo enriquecedor e multíplice, mostrando que as artes visuais estão em permanente renovação, em um processo de assimilação de fronteiras antes delimitadas por outros segmentos artísticos, científicos, tecnológicos e sociopolíticos. Os projetos aqui apresentados são parte de toda a potencialidade que a arte contemporânea produz hoje no Brasil, compatível com a produção internacional, propositiva e renovadora, diversa e crítica, livre e em irreversível desdobramento. Francisco de Assis Chaves Bastos (Xico Chaves) Diretor do Centro de Arte Visuais
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Uma porção dilacerada do cotidiano: objetos, pinturas e vídeo-ações de Carolina Paz Douglas de Freitas
Em sua produção, Carolina Paz concede status de arte a objetos e situações banais do cotidiano. Seu procedimento é encontrar, no corriqueiro, elementos de potência estética e potencial para a arte. A artista fala constantemente de um “esgarçar do tempo”, em dilatar ações e objetos criando um ruído, deslocando-os e reposicionando-os perante o mundo. Um ótimo exemplo para tal procedimento adotado pela artista é o vídeo sem título de 2011 (página 49). Nele a mesa está posta, com uma toalha colorida e rebuscada, sobre ela é posicionado um pires, uma xícara que, na sequência, colherada a colherada, vai se enchendo de açúcar. O procedimento se repete por setenta e dois longos minutos, até que, como em um fade out de cinema, todo o vídeo se converte em um branco de açúcar. Por acúmulo a imagem se desconstrói, xícara, pires e toalha se apagam com o açúcar. Como em um relógio de areia, decorrido todo o tempo, tudo está cheio e a areia cessa. Essa rotina cotidiana do cerimonial do café permeia parte significativa da produção recente da artista. Mais que as relações culturais, históricas e de poder que o café carrega ou simboliza, das quais a artista é consciente, uma vez que sua formação primeira é em ciências sociais, o olhar aqui é outro. Seu trabalho propõe deslocar o trivial ato da rotina cotidiana da cultura ocidental, encarando essa ação e os elementos que a circundam, como xícara, pires e o próprio líquido, com formalidade e requinte. O vídeo ‘Amargo’ (página 29) parece ser síntese deste processo. Pouco se vê da situação onde a ação está inserida, uma vez que o ângulo da gravação e o corte de cena idealizados pela artista apresentam apenas uma vista aérea de uma xícara cheia de café, que vai sendo degustada lentamente, não sabemos se ao ritmo de uma conversa, ou em uma reflexão solitária. Em ‘Contato’, de 2013 (página 27), como em uma série de objetos criados pela artista, louças que contém café são articuladas por uma delicada linha dourada. Nesse trabalho especificamente, a linha laça a asa de uma xícara, passa por dois pequenos pregos e se amarra à asa de uma segunda xícara. Elas se encaram de longe e, frente a frente, apresentam o café no limite de derramar. Assim a artista cria a tensão do trabalho e apazigua o conjunto através de um jogo de forças, com estremo silêncio e delicadeza.
‘Átimo’ (página 31) e ‘Volta’ (página 33), pinturas a óleo hiper realistas de xícaras de café, são executadas com sofisticada precisão. Guardadas por antigas molduras reconfiguradas, criam uma relação objetual com o espaço. Nesse processo, objeto se torna bidimensional em sua representação pictórica, para se colocar novamente como objeto no espaço, passando a atuar como relicários que, ao invés de guardar relíquias, fazem lembrar esses objetos. Por sua configuração, essas pinturas não se isentam de uma leitura a partir do ponto de vista da história da arte. Apesar de serem desenvolvidas a partir de imagens fotográficas, citam o apuro dos detalhes da pintura barroca, e elementos compositivos da pintura pré-renascentista. Em ‘Volta’, por exemplo, uma colher ascende de uma xícara perfeitamente centralizada. A cena é pintada sobre um fundo dourado que remete instantaneamente ao céu divino da arte bizantina, que vive em embate constante com a banalidade da cena pintada, e do corte escolhido pela artista (uma xícara de café jamais seria o motivo de uma pintura bizantina ou mesmo barroca; seria, no máximo, um estudo de capricho técnico de um pintor). Revelação (página 47), um pouco mais antiga, remete diretamente à historia da arte, e mais precisamente à história da pintura. Ao contrário dos outros trabalhos, em ‘Revelação’ não há ruído entre a maneira de pintar e o motivo pintado; é como se um detalhe de planejamento de uma grande pintura do século XVII fosse removido e remontado, e é nesse ruído que reside o trabalho. O estudo da técnica clássica de planejamento foi também o ponto de partida para a pesquisa que resultou em ‘Abraço’ (página 15). Na obra, a artista prensa com o peso do próprio corpo e amarra com um forte cordão dourado um volume de 100 travesseiros de plumas de ganso. Prensados, eles perdem dois terços do seu volume, e ganham densidade. Amarrados e apoiados no chão viram um grande corpo, pesado. Os travesseiros pouco lembram a maciez e a leveza das plumas, e parecem querer escapar das amarras, romper o cordão, que no final do volume cede ao chão como que em alívio pelo esforço de contenção que faz. Aqui aparece mais uma vez um dado importante para a artista, dar unidade a partir de grande quantidade, reformatar ou remodelar formas já existentes. Em alguns casos, um elemento industrial ou ação se repete inúmeras vezes em um mesmo trabalho, a fim de dar corpo, criar unidade esvaziando as coisas de suas informações através do excesso, para então ganhar outro sentido, outra forma.
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Em ‘Todo o tempo’ (página 19) a artista deixa de apresentar, ou representar o objeto, para apresentar apenas o resultado de uma ação. Em síntese, é o resquício do café cotidiano, a marca que costumamos ver nos móveis, ou no pires, deixada por acidente. Nesse trabalho que a artista retoma a banalidade do café cotidiano em termos quantitativos, e ele se estende entre ser único e ser trezentos, três mil ou três milhões. Resultado da repetição de um procedimento, a obra não tem tiragem, e ao mesmo tempo, a falta de controle sobre o líquido, e até certo ponto sobre o procedimento, transforma cada uma das carimbadas da xícara em um desenho. A consequência dessa ação, uma marca circular sobre o papel, algumas vezes quase cheia, outras vezes apenas sugerida, acaba por suscitar a passagem do tempo, seja através da contagem objetiva do relógio, ou da indicada pelas fases da lua e demais ciclos da natureza. Se o tempo é uma constante, e por isso pode ser marcado, o trabalho faz lembrar que cada instante tem suas especificidades, e que todo o tempo é diferente. No conjunto, o trabalho de Carolina Paz é um olhar poético sobre o cotidiano, seus objetos, suas ações, suas histórias, sobre o desacelerar e fazer notar o tempo que passa despercebido. Não que a artista tenha a ambição de parar o tempo, é fato dado que o tempo não para, sua tentativa é desacelerar o ritmo de percepção das coisas, é justamente fazer perceber – como no “vídeo do açúcar” – que lentamente o tempo morre, pensando essas ações, objetos e matérias sob condições formais e simbólicas, e em um exercício constante de construção de novas formas a partir de formas já existentes, de remodelar e reconstruir o que já está. Tudo se configura através da busca de um milagre das pequenas coisas, em ver interesse e beleza nos instantes perdidos, em uma porção dilacerada do cotidiano.
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Douglas de Freitas É bacharel em Artes Plásticas pela Faculdade Santa Marcelina, com formação complementar em cursos livres de curadoria e crítica de arte. Desde 2008 trabalha na curadoria e programação do Museu da Cidade de São Paulo, rede de exemplares arquitetônicos tombados pelo patrimônio histórico. Entre 2010 e 2012 foi coordenador dos projetos do Edital de Arte na Cidade da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo (7 projetos de grande escala em espaços públicos). Como Curador, realizou a performance de Maurício Ianês, as instalações de Tatiana Blass, Lucia Koch, Iran do Espírito Santo e Felipe Cohen na Capela do Morumbi; e a instalação de Sandra Cinto, na Casa do Sertanista. Foi selecionado na Temporada de Projetos 2012 do Paço das Artes (SP) com projeto na categoria Curadoria. A mostra Instável reúne obras de Ana Paula Oliveira, Laura Belém, Laura Vinci, Marcelo Moscheta, Geórgia Kyriakakis, Maurício Ianês e Marina Weffort. Também em 2012 realizou a curadoria da exposição ‘Película’ do artista Júnior Suci, na Galeria Virgílio; e em 2013 a curadoria da exposição ‘Jogo de Memória’, do artista Reynaldo Candia, no mesmo espaço. Também em 2013 realizou a curadoria da exposição de Thaís Beltrame na galeria Movimento – RJ. Atualmente atua também como coordenador de projetos e orientador do acompanhamento de artistas no ateliê coletivo 2e1 em São Paulo. Foi selecionado do programa Máquina de Escrever 2013, do Capacete Entretenimentos, grupo de estudos e trabalho que investigará práticas em curadoria e crítica de arte, e que teve como resultado uma publicação. Também em 2013 foi premiado pelo Proac de Artes Visuais, com o projeto Fachada 2e1, a ser realizado em 2014 com obras de Débora Bolsoni. Wagner Malta Tavares e Laura Vinci.
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A lacerated portion of everyday life: objects, paintings and video-actions by Carolina Paz Douglas de Freitas
In her production, Carolina Paz grants the status of art to objects and banal everyday life situations. Her procedure is to find, in the ordinary, elements of aesthetic power and potential for art. The artist constantly speaks of a “rip of time”, in dilating actions and objects creating a noise, displacing them and repositioning them in the world. A great example for such procedure adopted by the artist is an untitled video from 2011 (page 49). In the video a table is set with a colorful and labored towel, over it is placed a saucer, a cup, that following, spoon by spoon, is being filled with sugar. The sequence is repeated for seventy-two long minutes until just like a fade out in a movie, the entire video is converted into white of sugar. By accumulation the image is deconstructed, cup, saucer and towel fade with the sugar. Just like in an hourglass, after all the time, everything is full and the sand ceases. This daily routine ceremonial of the coffee permeates significant part of the recent production of the artist. More than cultural, historical and power relationships that the coffee carries or emblematizes, of which the artist is conscious, since her first training is in social sciences, the look here is another. Her work is to displace the trivial act of everyday routine of Western culture, seeing this action and the elements that surround her, such as cup, saucer and the liquid itself, with formality and refinement. The video ‘Amargo [Bitter]‘ (page 29) appears to be the synthesis of this process. Little is seen of the situation where the action is inserted, since the recording angle and the cut-scene all conceived by the artist present only an aerial view of a cup full of coffee, which is being savored slowly, what we do not know whether it is to the rhythm of a conversation or in a solitary reflection. In ‘Contato [Contact]’, from 2013 (page 27), as in a series of objects created by the artist, tableware containing coffee are articulated by a delicate golden thread. In this work specifically, the line loops the wing of a cup, passes through two small nails and ties to the wing of a second cup. They face each other from afar and, face to face, present the coffee at the edge of spilling. So the artist creates the work tension and soothes the joint through a trial of strengths with supreme gentleness and silence.
‘Átimo [Trice]’ (page 31) and ‘Volta [Turn]’ (page 33), hyper- realistic oil paintings of coffee cups, are executed with sophisticated precision. Saved by ancient reconfigured frames, create an objectual relation to space. In this process, the object becomes two-dimensional in its pictorial representation, to stand again as an object in space, starting to act like reliquaries that instead of keeping relics remind these objects. For their configuration, these paintings are not exempt from a reading from the point of view of art history. Despite being developed from photographic images, they mention the style of the details of Baroque painting, and compositional elements of the pre-Renaissance painting. In ‘Volta’, for example, a spoon rises up from a cup perfectly centered. The scene is painted on a golden background that leads instantly to the divine sky of Byzantine art, which lives in constant struggle between the banality of the painted scene and the artist chosen cut (a coffee cup would never be the subject of a Byzantine painting or even Baroque, it would be at most a technical whim study of a painter). ‘Revelação [Revelation]’ (page 47), a little older, directly refers to the history of art, and more specifically to the history of painting. Unlike other works, in ‘Revelação’ there’s no noise between how to paint and painted object, it’s like a detail of draping of a large seventeenth-century painting had been removed and reassembled, and it is in this noise that work lies. The study of classical technique of draping was also the starting point for the research that produced ‘Abraço [Hug]’ (page 15). In this work, the artist presses her own body weight and ties with a strong golden cord to a volume of 100 goose feather pillows. Pressed, they lose two thirds of their volume and gain density. Tied and laid on the ground they become a big body, heavy. The pillows little resemble the softness and lightness of the feathers, and seem to want to escape from the shackles, break the cord, which at the end of the volume falls to the ground as if in relief for the containment efforts it does. Here, once again, appears to the artist an important piece of data, which is give union from a great amount, reformat or remodel the already existing forms. Often an industrial element or action is repeated many times in the same work in order to give body, creating unity, emptying things from their information through the excess and then acquire another sense, another form.
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In ‘Todo o Tempo [All the Time]’ (page 19) the artist stops presenting or representing the object to display only the result of an action. In short, is the remnant of the everyday life coffee, the brand we use to see in the furniture, or in the saucer, left by accident. In this work, in which the artist takes the banality of everyday life coffee in quantitative terms, and it extends between single being and being three hundred, three thousand or three million. Result of repetition of a procedure, the work has not run, and at the same time, the lack of control over the liquid, and to some extent on the procedure transforms each one of the stamped of the cup on a drawing. The consequence of this action, a circular mark on the paper, sometimes almost full, sometimes only suggested, ultimately raising the passage of time, is through the lens of the clock counting, or indicated by the phases of the moon and other cycles of nature. If time is a constant, and therefore can be flagged, the work reminds us that each moment has its own specifications, and that is all time is different. On the whole, the work of Carolina Paz is a poetic look at the everyday life, their objects, their actions, their stories, about the slow and do notice the time passing unnoticed. Not that the artist has the ambition to stop time, it is fact that time does not stop, her attempt is to slow the pace of perception of things, is precisely to realize - as in the sugar video - where time slowly dies, thinking these actions, objects and materials in formal and symbolic conditions, and in a constant exercise of building new shapes from existing shapes, remodel and rebuild what is already done. Everything is configured through the search of a miracle of the little things, to see interest and beauty in the lost moments, in a lacerated portion of everyday life.
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Douglas de Freitas Is Bachelor’s degree in Fine Arts from the Faculdade Santa Marcelina, with additional training in free courses of curating and art criticism. Since 2008 is working in the curatorial and programming of the Museum of the City of São Paulo, group of architectural specimens listed by heritage. Between 2010 and 2012 he was coordinator of the projects of Call of Art at the City of the Municipal Secretary of Culture of São Paulo (7 large-scale projects in public spaces). As Curator, he has made the performance by Maurício Ianês, and installations by Tatiana Blass, Lucia Koch, Iran do Espírito Santo and Felipe Cohen at the ‘Capela do Morumbi’ and the installation of Sandra Cinto at the ‘Casa do Sertanista’. He was selected in the ‘Paço das Artes’ (SP) Project Season 2012, with a project in the Curator category. The ‘unstable’ exhibition brings together works of Ana Paula Oliveira, Laura Belém, Laura Vinci, Marcelo Moscheta, Georgia Kyriakakis, Mauritius Ianês and Marina Weffort. Also in 2012 he curated the ‘Película’ exhibition by artist Junior Suci at the Virgílio Gallery, and in 2013 he curated the ‘Jogo de Memória’ exhibition by Reynaldo Candia, at the same space. Also in 2013 he curated the Thais Beltrame exhibition at the Movimento Gallery - RJ. He was selected in the ‘Máquina de Escrever 2013’, from Capacete Entretenimentos program, a studies and working group which will investigate Curator practices and art criticism, what resulted in a publication. Also in 2013 he was awarded by the PROAC Visual Arts, with the ‘Fachada 2e1’ project, to be conducted in 2014 with works by Deborah Bolsoni, Wagner Malta Tavares and Laura Vinci.
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Carolina Paz Lives and works in São Paulo. She graduated in Social Science and she has a Masters in Media and Knowledge from the Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). She honed her studies in visual arts, among other institutions, at the Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) in São Paulo and at the Central Saint Martins in London. Her work is accompanied by Albano Afonso and Sandra Cinto at the Ateliê Fidalga since 2011. She has been participating in exhibitions in Brazil and abroad since 2007, including the single “Porção”, at the Northeast Division of the Funarte, Recife (PE); “sem. Os dois”, at Virgilio Gallery, São Paulo (SP), 2013, and “Íntima Ação” at Zipper Galeria, São Paulo (SP), 2012. She also participates on group exhibitions such as: Biennial of Cerveira, Portugal, 2013 “ Entre Comissários e Curadores”, Laboratório de Curadoria/Fábrica Asa, Guimarães, Portugal, 2012; 10th Edition of the Program of Exhibitions MARP in Ribeirão Preto (SP), 2012; “O Quarto das Maravilhas”, Emma Thomas Gallery, São Paulo, 2011, “Arsenal”, Baró + Emma Thomas Gallery, São Paulo, 2010; “Olheiro da Arte”, CCJE, Rio de Janeiro, 2010; among others. Awards and residencies: 1st place in Funarte Award for Contemporary Art 2013 - Northeast Division for Visual Arts, Recife, 2014; XI Biennial of the Reconcavo, 2012; Art Residency, Paraty Award for Contemporary Art, 2012. Public Collections: Art Museum of Goiânia (MAG), Art Museum of Rio Grande do Sul (MARGS). She is represented by Virgilio Gallery, in São Paulo.
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Carolina Paz Mora e trabalha em São Paulo. Formou-se em Ciências Sociais e é mestre em Mídia e Conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Aprimorou seus estudos em artes visuais, entre outras instituições, na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) em São Paulo e na Central Saint Martins, em Londres. Seu trabalho é acompanhado por Albano Afonso e Sandra Cinto no Ateliê Fidalga, desde 2011. Participa de exposições no Brasil e no exterior desde 2007, entre elas as individuais “Porção”, na Sala Nordeste da Funarte, Recife (PE); “sem. Os dois”, na Galeria Virgilio, São Paulo (SP), 2013 e “Íntima Ação”, na Zipper Galeria, São Paulo (SP), 2012. Integra mostras coletivas tais como: Bienal de Cerveira, Portugal, 2013, “Entre Comissários e Curadores”, Laboratório de Curadoria/Fábrica Asa, Guimarães, Portugal, 2012; 10ª Edição do Programa de Exposições MARP, em Ribeirão Preto (SP), 2012, “O Quarto das Maravilhas”, Galeria Emma Thomas, São Paulo, 2011, “Arsenal”, galerias Baró + Emma Thomas, São Paulo, 2010, “Olheiro da Arte”, CCJE, Rio de Janeiro, 2010; entre outros. Prêmios e residências: 1o lugar no Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2013 – Sala Nordeste de Artes Visuais Recife, 2014; XI Bienal do Recôncavo, 2012; Residência artística, Prêmio Paraty de Arte Contemporânea, 2012. Coleções públicas: Museu de Arte de Goiânia (MAG), Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS). É representada pela Galeria Virgilio, em São Paulo.
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Abraรงo (hug), 2013-2014 Cem travesseiros de penas prensados e amarrados com corda dourada e pingentes de cortina (One hundred feather pillows pressed and tied up with a golden string and curtain pendants) 48 x 65 x 306 cm
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Saturação (saturation), 2013 vídeo - 05’30”
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O tempo todo (All the time), 2013 301 registros do fundo da xícara com café sobre papel - primeira edição de tiragem infinita (301 stamps of the bottom of the cup with coffee on paper - first edition of an infinite series) 16 x 12 cm cada / each – instalação de dimensões variadas / installation of various dimension
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Dois (Two), 2013 xícaras, pires, linha dourada e café (cups, saucers, golden thread and coffee)
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Dobra (Fold), 2013 xĂcaras e linha dourada (cups and gold thread)
Contato (contact), 2013 xĂcaras, linha dourada, pregos e cafĂŠ (cups, golden thread, nails and coffee)
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Amargo (Bitter), 2013 vídeo - 09’40”
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テ》imo (trice), 2012 テウleo sobre tela, vidro, moldura reutilizada e caixa de madeira (oil on canvas, glass, reused frame and wood box) 50 x 30 x 4,5 cm
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Volta (Turn), 2012 贸leo sobre tela, vidro, moldura reutilizada e caixa de madeira (oil on canvas, glass, wood box and reused frame) 16,5 x 12 x 10 cm
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Ascenção (Ascension), 2012 óleo sobre tela, vidro, moldura reutilizada e caixa de madeira (oil on canvas, glass, reused frame and wood box) 39,7 x 29,8 x 7 cm
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Sil锚ncio (Silence), 2012 贸leo sobre tela, vidro e moldura reutilizada (oil on canvas, glass and reused frame) 15 x 13,5 x 3,7 cm
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Confinadas (Confined), 2012 vídeo - 22’00”
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P贸 (Dust), 2012 贸leo sobre tela, vidro e moldura reutilizada (oil on canvas, glass and reused frame) 13,5 x 9,7 x 2,5
sĂŠrie RelĂquia (Relic Series), 2012 grafite sobre papel jornal (graphite on newspaper) 42 x 29,7 cm
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Fim (The end), 2012 vídeo - 03’55”
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Revelação (Revelation), 2011 óleo sobre tela, vidro e moldura reutilizada (oil on canvas, glass and reused frame) 16 cm (diâmetro / diameter) x 3 cm (profundidade / depth)
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sem título (untitled), 2011 vídeo - 72’40”
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Venusiana (Venusian), 2011 贸leo sobre tela, vidro e moldura reutilizada (oil on canvas, glass and reused frame) 32 x 27 cm
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Odalisca (Odalisque), 2011 贸leo sobre tela, vidro e moldura reutilizada (oil on canvas, glass and reused frame) 31 x 26 x 5.5 cm
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Porção Carolina Paz curadoria Douglas de Freitas
Exposição de 21 de janeiro a 28 de fevereiro de 2014 Sala Nordeste de Artes Visuais|Recife Rua Bom Jesus, 237|Bairro do Recife|Recife - Pe
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Presidenta da República Dilma Vana Roussef Ministra de Estado da Cultura Marta Suplicy FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES Presidente Gotschalk da Silva Fraga – Guti Fraga Diretora Executiva Myriam Lewin Diretor do Centro de Artes Visuais Francisco de Assis Chaves Bastos - Xico Chaves Coordenandora do Centro de Artes Visuais Andréa Luiza Paes Coordenador do Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2013 - Sala Nordeste Fernando Cocchiarale Coordenadora de Comunicação Camila Pereira Representante Funarte NE/MinC Naldinho Freire AGRADECIMENTOS Chefe da RRNE/MinC José Gilson Matias Barros Chefe Substituto da RRNE/MinC Lucio Rodrigues
PORÇÃO Exposição de CAROLINA PAZ Sala Nordeste de Artes Visuais - Recife Curadoria Douglas de Freitas Coordenação Pedagógica e Produção Fernanda Simionato Educadoras Joana Liberal Morgana Brandão Assessoria de Imprensa Dani Acioli - Aponte Comunicação Agradecimentos Albano Afonso Daniel de Souza Fernanda Carvalho Izabel Pinheiro José Antonio dos Santos Marili Moya Regina Vasconcelos Sandra Cinto
Este projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2013 – Sala Nordeste de Artes Visuais Recife Distribuição gratuita, proibida a venda
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