Estudo sobre a Iluminação Natural em um Espaço

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“A arquitetura também deve ser vista como um elemento que precisa ter eficiência energética. A eficiência energética na arquitetura pode ser entendida como um atributo inerente à edificação representante de seu potencial em possibilitar conforto térmico, visual e acústico aos usuárops com baixo consumo de energia. Portanto, um edifício é mais eficiente energticamente que outro quando proporciona as mesmas condições ambientais com menor consumo de energia.”

Definição da Malha

(Lambert at all, 2014, p.21)

Objetivo Geral Analisar as condições de conforto visual em um ambiente interno.

Tabela de Fator de Utilização K n K<1 9 1 <= K < 2 16 2 <= K < 3 25 K>3 36

minantes da Iluminância Adequada Metodologia Peso 1 Estudo da quantidade 0 de luz natural dentro 1 do ambiente, tomando como referência as NBR 5413 (Iluminância de interiores) e NBR 15215

a 40 anos a 55 anos de interiores). Superior (Mediçao da 40 iluminância Primeiro, foi utilizada a NBR

15215 para obter a divisão da sala através da malha e o modo de como realizar Importante a medição: abriu-se asCrítica janelas, foram marcados os portância pontos e a medição foi realizada com o luxímetro, em cima do plano de trabalho. Por fim foram analizados os resultados à luz da NBR or a 70% 30% a 70% Inferior a 30% 5413. De acordo com a NBR 5413, a iluminância de interiores recomendada é determinada através do uso que é estabelecido no ambiente. Ela é dividida em três valores, e a utilização de um deles é feita a partir da tabela de fatores de determinantes da iluminância. Nesse caso, para uma sala de aula os valores apresentados pela NBR são os seguintes:

Malha obtida a partir da tabela de fator de utilização

Identificação da Iluminância Recomendada Fatores Determinantes da Iluminância Adequada Características da tarefa Peso e do observador -1 0 Idade

Inferior a 40 anos

40 a 55 anos

Superior

Velocidade e precisão

Sem importância

Importante

Crítica

Refletância do fundo da tarefa

Superior a 70%

30% a 70%

Inferior a 30%

200 lux - 300 lux - 500 lux Nessa análise, o valor da iluminância recomendada é de 300 lux, pois ao somar os pesos dos fatores é obtido o valor final de -1 (-1+0+0) e nesse caso, segundo a norma, deve-se tomar o valor mediano.

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Conforto Ambiental II Verificação Experimental das condições de iluminação natural da sala D304 da UNICAP

Andressa Zerbinatti, Camila Colaço Felipe Carvalho, Thais Ferreira Prof.: Paula Maciel Data: 04/04/2017


Resultados: Realizou-se a medição no dia 28/03/2017 às 10:30 na sala D304. Com as seguintes condições de medição: Céu: Parcialmente encoberto Características do ambiente: Sala retangular com aberturas na lateral esquerda, cor predominantemente branca no teto e nas paredes. O layout direciona o campo de visão dos alunos perpendicularmente às aberturas. As esquadrias de correr, com moldura fina, de alumínio e vidro com condições opacas (devido à sujeira), são divididas ao meio por um pilar. Características externas: Pouca visibilidade da abóbada celeste, edificações ao redor em cor branca e materiais reflectivos, porém bloqueadas pela massa de vegetação.

Iluminância Mínima Todos os os pontos da sala atendem à iluminância mínima que, segundo às recomendações da NBR 5413, é 10% da ilumiância recomendada. Nesse caso, como a recomendação é de 300 lux, a mínima seria de 30 lux.

Iluminância Recomendada Poucos pontos da sala atendem a recomendação da NBR 5413 de 300 lux. Isso é devido ao componente de luz diurna que leva em consideração a visibilidade da abóboda celeste, os componentes refletidos externos, que tem relação à cor e o material externo, e os componentes refletidos internos, que tem relação à cor e o material externo. Nesse caso a pouca visibilidade da abóboda celeste e a densa vegetação diminuem a entrada de luz natural no ambiente, necessitando assim o complemento com luz artificial.

Pontos da sala que atendem à recomendação

1160

260

80

72

940

220

100

59

920

260

93

53

990

202

80

47

Gráfico de decaimento da luz natural na sala

Fila 1

Atendem à iluminância recomendada

Fila 4 Fila 2 Fila 3

Não atendem à iluminância recomendada

Referências Bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) - NBR Tabela de Fator de Utilização 15215-4 Iluminação natural - Parte 4: Verificação experimental K n das condições de iluminação interna de edificações - Método K<1 9 de medição. Rio de Janeiro, 2005. 1 <= K < 2 16 2 <= K < 3 25 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) - NBR K>3 36

300

5413 Iluminâncias de interiores. Rio de Janeiro, 1992.

LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; O. R. PEREIRA, F. Eficiência Energética na Arquitetura. 3ª ed. Eletrobrás/Procel, Rio de Janeiro, 2014.

Conforto Ambiental II Verificação Experimental das condições de iluminação natural da sala D304 da UNICAP

Andressa Zerbinatti, Camila Colaço Felipe Carvalho, Thais Ferreira Prof.: Paula Maciel Data: 04/04/2017


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