Praรงa
Oliveira Lima
Apresentação: Trabalho desenvolvido na deira de Paisagismo I, da Universidade Católica de Pernambuco, com a orientação da professora Lea Cavalganti e visa o desenvolvimento de uma praça a fim de desenvolver paginação, uso adequado da vegetação e do mobiliário e a adequação do projeto às NBR 9050 e 16537 . Desenvolvido por: Felipe Carvalho Thais Ferreira
Mapa de Fluxos
Mapa de Fluxos Escala 1:500
Com a análise do mapa, percebe-se que existe um fluxo contínuo de pedestres nas calçadas. Contudo, a caminhada dos transeuntes não se torna contínua ou agradável, devido a: - Má condiçoes das superfícies das calçadas; - Fiteiro exintente que, associado à calçada estreita, bloqueia a passagem dos pedestres; - Falta de travessias seguras, com faixas de pedestres adequadas, rampas e pisos táteis; - Déficit de vegetação e sua implantação incorreta.
Mapa de Permanência
Mapa de Pemanência Escala 1:500
Com a análise, percebe-se que a região é mais de passagem que permanência, pois não hé um tratamento adequado da praça a fim de convidar as pessoas a permanecerem no local. O déficit de pessoas permanecendo no local ainda pode ser associado com: - A falta de mobiliário urbano, como bancos postes de iluminação para pedestres; - O déficit de vegetação e por conseguinte a falta de sombreamento. Devido a existente de um fiteiro existente, há uma maior aglomeração de pessoas ao redor dele, mas elas não possuem um mobiliário adequado para permanecerem.
Ruas Compartilhadas O termo rua compartilhada surgiu devido a necessidade de devolver os espaços públicos para os cidadãos, pois vivemos em uma cultura onde o carro é priorizado ao invés do caminhar. Dessa forma, aplicar esse termo é projetar espaços onde haja uma caminhada agradável e segura, onde os automóveis circulem no seu devido lugar e os pedestres tragam de volta vitalidade para o local. Um dos principais objetivos de um projeto dessa natureza é diminuir a segregação entre os diferentes modos de deslocamentos, mas sem que o carro seja priorizado. “Isso implica retornar a rua como um espaço público, mais do que uma via de circulação, a partir de estratégias de pacificação do trânsito motorizado, assim como intensidade e em nível de serviço. (Tella e Amado, 2016)” Esse tema vem sendo amplamente discutido no âmbito urbano, principalmente pelos paisagistas. Sendo assim, foi escrito um manual sobre ruas compartilhadas pelo Dèrive Lab, onde são apontadas diretrizes para a obtenção de uma rua compartilha, as quais podem ser resumidas pela seguinte tabela. Tratamento das Superfícies
Padrões definidos e tratamentos diversos das superfícies são utilizados para gerar indicações visuais e hápticas aos usuários, identificando que o contexto urano mudou. Geralmente utiliza-se uma mesma cor e textura para demarcar a área de um espaço compartilhado.
Nível entre calçada e via
Reduz-se a importância das calçadas para estimular os pedestres a circularem livremente através de toda rua, no lugar de restringir sua mobilidade a caminhos isolados e diferenciados.
Entradas/ Saídas
É de grande importância que a transição ou entrada e saída desde uma rua ou espaço “comum” esteja claramente demarcado para alertar os condutores que estão entrando em um novo e diferente contexto
Balizas Iluminação de pedestres
As balizas geralmente são instaladas nas frentes das casas para prevenir a intrusão veicular, tanto no trânsito como no estacionamento em espaços não permitidos.urbano, caracterizado por condutas distintas. Para a escala de pedestres sugere-se uma iluminação tênue que promova condutas tranquilas e amenas. Em certas ocasiões propõe-se o uso de luz branca para melhorar a visibilidade das características próprias dos pisos distintivos.
Mobiliário Urbano
Instalação desses elementos promove o uso comunitário dos espaços compartilhados e favorece a graduação da apropriação e cuidado dos mesmos. Estas instalações também ajudam a interromper as viagens lineares reforçando o compromisso dos condutores ao novo contexto.
Arborização
A arborização das ruas ou espaços compartilhados gera os mesmos benefícios que a instalação de mobiliário urbano, além de favorecer a integração da paisagem urbana com a rua e gerar benefícios termo ambientais.
Estacionamento
A oferta de espaços para estacionamento geralmente é delimitada e os mesmos costumam estar claramente conformados por diferentes padrões que indiquem o uso do espaço.
Arte Pública
A arte é um elemento opcional, mas qualquer que pode ser uma forte distinção para os espaços compartilhados. Os artistas locais costumam contribuir a desenhar os signos, portais e superfícies.
O Estudo de Caso - St Johannesplan & Praça Konsthall / White O estudo de caso escolhido é de um projeto de revitalização de uma praça a qual costumava ser um lugar silencioso, separado das movimentadas ruas principais. Dessa forma, foi aplicado os conceitos da Rua Compartilhada a fim de trazer mais vitalidade para o bairro.
MOBILIÁRIO URBANO/ ARBORIZAÇÃO O mobiliário foi distribuido de forma tal que estivesse sempre sombreado pela vegetação existente. Também foi optado por jardineiras com bancos para acrescentar a arborização existente, criando um espaço mais integrado entre pessoas e vegetação.
ILUMINAÇÃO A iluminação entrou tanto como um recurso arquitetônico de condução, mas também como um recurso para trazer a vitalidade ao espaço, a noite, período o qual as pessoas não circulavam pela região e deixava a cidade morta.
SUPERFÍCIES As superfícies foram tratadas de modo que distinguissem os espaços, dividindo por onde os modos de transporte passam. As calçadas receberam um desenho em sua paginação, a fim de valorizar o material escolhido, no caso o concreto.
NIVELAMENTO DA VIA Como proposto no Manual de Ruas Compartilhadas, o nivelamento da via foi realizado para eliminar barreiras entre os diferentes modos de locomoção, onde modos não motorizados e não poluentes são priorizados, ao invés dos automóveis. Os percursos foram definidos a partir de balizadores e do tratamento do piso.
O projeto A partir da análise do local, dos fluxos e permanências, e do estudo sobre ruas compartilhadas, foram domadas decisões projetuais a fim de atingir as diretrizes propostas pelo “Manual das Ruas Compartilhadas (2015)”.
ARTE PÚBLICA Valorização da arte pública existente, com a presenvação e o destaque para o busto de Oliveria Lima, figura a qual a praça homenageia.
MOBILIÁRIO URBANO Melhoria e valoriazação dos fiteiros existente, pois eles geram permanência no entorno. Assim, foram colocadas mesas para dar suporte à esses usos.
ILUMINAÇÃO/ ARBORIZAÇÃO/ SUPERFÍCIES Iluminação própria para pedestres foi acrescida, assim como arborização, para sombrar as áreas de estar como bancos e mesas. Para diferenciar o percurso dos carros e dos pedestres, foram utilizados dois tipos de materiais: o intertravado, para os veículos, e a pedra portuguesa, para os traseuntes; a pedra ainda recebeu um desenho, para valorizar o material.
NIVELAMENTO DA VIA Assim como é proposto no Manual das Ruas Rompartilhadas, uma via é referfilada. Com essa ação, as travessias realizadas dos pedestres se tornam mais seguras; o maior fluxo de pedestre tem mais mais liberdade na caminhada; os transeuntes possuem um passeio mais livre, sem estar retringido a uma calçada estreita, como está a atual situação da praça.
Padrão Atual
Ampliação da calçada com maior fluxo
Padrão Proposto
Nivelamento da faixa de rolamento
A’
C
B’ A
C’
B
Tabela de Mobiliário
Tabela de Vegetação Representação
Nome Popular
Figueira da Índia
Nome Científico
Altura Qnde da Muda
Ficus benjamina
8
AE
Jambeiro
Sibipiruna
Caesalpinia
Allamanda
Grama Batatais
Eugenia sp
Caesalpinia peltophoroides
Caesalpinia pulcherrima
Allamanda laevis
Paspalum Notatum Fluegge
1,5 m
2,0 m
0,3 m
0,3 m
5
Representação
Tabela de Pisos
Especificação
Quantidade
Poste para pedestres
47
Poste para pedestres
10
Bancos Port PQX351 - MMCITÉ
8
Para ciclos Edgetyre - MMCITÉ
14
Lixeira Nanuk - MMCITÉ
8
6
7
4
273 m²
Busto Oliveira Lima
1
Balizadores Elias MMCITÉ
37
Mesas Tably MMCITÉ
3
Mesas Tably MMCITÉ
5
Alegrete para Árvores
15
Fiteiro Pinecode MMCITÉ
3
Concreto Intertravado na cor cinza Medindo 0.1x0.2x0.06 Pedra Portuguesa na cor bege, cortada direto da pedreira Pedra Portuguesa na cor vermelha, cortada direto da pedreira Piso Tátil de alerta cravado na pedra portuguesa, 0.3 x 0.3 Piso Tátil direcional cravado na pedra portuguesa, 0.3 x 0.3
Planta Baixa Escala 1/200
Terra Preparada: 1/3 de Húmus 1/3 de Argila 1/3 de Terra Vegetal
Corte AA’ Escala 1:50
Piso Tátil Direcional caravdo na Pedra Portuguesa
Pedra Portuguesa Pó de Pedra Solo Compactado
Concreto Intertravado Pó de Pedra Solo Compactado
Arremate em Concreto
Corte BB’ Escala 1:50
Fundação em Contreto Terra Preparada: 1/3 de Húmus 1/3 de Argila 1/3 de Terra Vegetal
Pedra Portuguesa Pó de Pedra Solo Compactado
Arremate em Concreto Fundação em Contreto Pedra Portuguesa Pó de Pedra Solo Compactado
Corte CC’ Escala 1:50
Pedra Portuguesa Pó de Pedra Solo Compactado
Piso Tátil Direcional caravdo na Pedra Portuguesa
Piso Tátil de Alerta caravdo na Pedra Portuguesa
Arremate em Concreto Fundação em Contreto
Concreto Intertravado Pó de Pedra Solo Compactado