Revista trimestral. Exemplar de beneficiário. Venda proibida.
ANO 8 • DEZEMBRO 2018 • EDIÇÃO 30
Hospital Cassems de Corumbá: Inauguração da décima unidade hospitalar da Cassems marca um novo tempo para a saúde da região oeste de Mato Grosso do Sul 34 EM MOVIMENTO
Confira alguns cuidados para se exercitar no calor 8
ORGULHO CASSEMS
Conheça a história de Isabel Muxfeldt e sua paixão pelo artesanato 74 CASSEMS • CAIXA POSTAL 6520 • CEP 79.010-970 • CAMPO GRANDE • MS
O seu tempo é especial para nós
Em cada fase da vida, o tempo passa de uma forma diferente. Por isso, o Laboratório Bioclínico está sempre perto de você, com 17 unidades em Campo Grande que trabalham no seu tempo, pois sabemos que são os bons momentos que valem a pena. Unidade Central
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O laboratório da sua vida. 2 //
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Editorial
RETROSPECTIVA O ano de 2018 foi de muito trabalho e conquistas para nós, beneficiários Cassems. Inauguramos em julho o primeiro serviço de quimioterapia de toda a região, seguindo o mesmo padrão de qualidade dos procedimentos realizados em outros centros, como Campo Grande. Estamos trabalhando para melhorar nossos hospitais do interior em todos os sentidos, tanto no quesito eficiência, quanto no humanização. Queremos que as pessoas se sintam acolhidas. O programa de assistência à Saúde, Cassems itinerante, está fortalecido e nos ajudando a driblar a concentração dos médicos especialistas nos grandes centros. Em 2018, aproximadamente 6.510 pessoas foram atendidas em todo o Estado. Com isso, o paciente não precisa se deslocar em busca de atendimento e reduzimos, significativamente, o reembolso. Sempre com o objetivo de prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida dos servidores públicos, ampliamos também os programas de prevenção “Casal Grávido”, “Odontologia para Bebês” e Cozinha Experimental para o interior. Mais um sonho dos beneficiários Cassems foi realizado. Corumbá é o coração do Pantanal, sempre de portas abertas às pessoas e, agora, ao futuro, com o mais moderno e inovador hospital da região. O novo Hospital é equipado
com tecnologia de ponta, centro de especialidades médicas e de diagnóstico por imagem, profissionais treinados, atendimento humanizado. Um centro de referência em saúde com cuidado integral da prevenção ao tratamento. Junto com o hospital, entregamos uma nova unidade regional da Cassems. Mais uma vez, mostramos que é possível sim fazer saúde de melhor qualidade. Esse ano foi, também, de amadurecimento e de fortalecimento do nosso modelo de gestão. Investimos constantemente na qualificação da nossa equipe e colhemos os frutos desse investimento. A Cassems é considerada uma das 10 melhores empresas para se trabalhar no Centro-Oeste, segundo o ranking da Great Place To Work e seguimos com voz ativa no debate nacional da saúde, através da nossa presença fortalecida na Unidas, entidade que congrega todos os planos de saúde de autogestão do Brasil. Agradeço a todos os colaboradores, conselheiros e diretores pela parceria e dedicação. Que possamos continuar firmes e unidos para seguir avançando em 2019. Que seja um ano de muito esforço coletivo, de humanização ainda maior no nosso atendimento e que, em conjunto com você, beneficiário, possamos voltar nosso olhar, cada vez mais, à prevenção, à qualidade de vida. Desejo a todos um ano de muita saúde e prosperidade!
LEITOR
Foto: Marcos Volkopf
A seção Leitor é um espaço para o diálogo entre a equipe da revista Viver Cassems, beneficiários e os leitores. Para esclarecer dúvidas, fazer elogios ou reclamações, mande um e-mail para comunicacao@cassems.com.br ou fale com Ricardo Ayache, em ricardoayacheresponde@gmail.com. Gostaria de prestar elogio ao funcionário da Cassems Pedro Ito, o qual não economizou esforços para nos atender e também pela agilidade para resolver os problemas da minha cirurgia. Atencioso e comprometido com o seu serviço. Sou imensamente grata pelos esforços dele para me atender. André Luis da Silva Lima
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Índice
NESTA EDIÇÃO CAPA
Hospital Cassems de Corumbá Inauguração da décima unidade hospitalar da Cassems marca um novo tempo para a saúde da região oeste de Mato Grosso do Sul
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EM MOVIMENTO Confira alguns cuidados para se exercitar no calor
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LAZER Os sabores sul-matogrossenses e sugestões de locais para apreciá-los em Campo Grande
Giro Cassems
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BEM-ESTAR Inteligência emocional. Você sabe o que é?
ENTREVISTA Presidente da Cassems, Ricardo Ayache elenca os destaques de sua gestão
Momentos da inauguração do Hospital Cassems de Corumbá 66
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Gestão Participativa
SABORES À MESA De vilão a mocinho. Atualmente o ovo é considerado um superalimento
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SAÚDE CASSEMS Diretora de Assistência à Saúde da Cassems, a ginecologista e obstetra Maria Auxiliadora Budib explica a importância do projeto Parto Adequado
Conselhos atuam com união, participação e humanização 68
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VIDA SUSTENTÁVEL Campo Grande é a capital das araras
INFORMATIVO UTI Neonatal do Hospital Cassems de Três Lagoas completa três anos com mais de 200 atendimento
Orgulho Cassems
Conheça a história de Isabel Muxfeldt e sua paixão pelo artesanato 74
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Em Movimento
EXERCÍCIOS NO
CALOR INTENSO
Saiba quais os cuidados, as orientações e o que deve ou não ser ingerido durante a prática de exercícios em temperaturas elevadas Texto Clarissa de Faria Fotos Shutterstok
Com a chegada do verão, manter a saúde física e o corpo desejado é o anseio da maioria das pessoas. Ainda assim, com as altas temperaturas, algumas recomendações devem ser levadas em conta pelos praticantes de esportes e ou qualquer outra atividade física que possa exigir mais esforço. É muito comum, durante esse período, as pessoas aumentarem a carga de exercícios e em alguns lugares do País o calor pode ser prejudicial à saúde, causando desidratação, mal-estar e consequências até piores. O coordenador técnico de Educação Física da Cassems, Nakal Lourenço Fortunato da Silva, explica que, com a sensação térmica elevada, o processo de transpiração é maior — eliminar água do organismo — e, ao se fazer exercício durante o calor intenso, a perda de peso será em decorrência da desidratação. “Nesse caso, o peso eliminado corresponde à massa de água, e não de gordura. Sabe-se que praticar atividade física em horários de picos de calor excessivo pode desencadear uma série de agressões ao estado fisiológico do indivíduo e, além da desidratação, a queda na resposta imunológica, a regulação da temperatura corpórea e a instabilidade das enzimas (importantes no processo de armazenamento de energia)”, detalha e destaca: “A hidratação do organismo é primordial, por isso a ingestão de água/isotônicos é essencial para reposição e a própria manutenção do organismo”, comenta.
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O profissional pontua que existem atletas que não ingerem água durante a atividade física, porém, “para indivíduos não adaptados ao meio, essa premissa deve ser analisada de acordo com o princípio da individualidade biológica, ou seja, o que vale para uma pessoa não necessariamente vale para outra”, afirma. Mas se engana quem acha que os exercícios durante esse período podem ser praticados a qualquer hora do dia. O cuidado, nessas horas de sol escaldante, deve ser ainda maior. O profissional alerta que o horário entre as 10h e as 16h não é recomendável para atividade física ao ar livre e o ideal é que as práticas sejam entre o início da manhã, o fim da tarde e noite. “Lembrando que, independentemente do período do dia, a disposição entre os indivíduos pode variar muito. O treino noturno para pessoas que têm dificuldade para dormir não é indicado, uma vez que atividades noturnas de alta intensidade deixam o organismo ainda mais acelerado após a prática”, explica. Levando em consideração os horários ideais atividades físicas, o profissional pontua algumas peculiaridades para cada tipo de indivíduo. Nakal destaca que a vontade e engajamento na escolha dos exercícios são essenciais para obter qualquer tipo de êxito. No entanto, algumas atividades podem ser determinadas em função de algum problema que a pessoa apresente, tais como: • Diabetes — Musculação três vezes na semana. Medir os índices glicêmicos antes, durante e após, e ingerir uma fruta antes da atividade; • Dor nas costas — Musculação. Fortalecer principalmente músculos abdominais e dorsais; • Hipertensão — Caminhada, Hidroginástica, atividade física leve. Ao sentir dor de cabeça, tontura e sono orienta-se que se interrompa atividade, são sinais de alerta. • Varizes — Exercícios que estimulem a circulação sanguínea, pedalar, caminhar na areia e corrida. • Obesidade — Musculação ajuda na rigidez muscular, tonificando o corpo. Caminhada na areia diariamente por 1h, em média, é recomendado. • Depressão — Aulas em grupo como treinamento funcional e danças são boas opções. Vale ressaltar que a orientação médica e o acompanhamento por parte de um profissional de educação física é essencial para a condução saudável da prática de exercício, atividade física ou esporte.
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Em Movimento
Alimente-se adequadamente A nutricionista da Cassems Juliana Rodrigues garante que uma boa hidratação durante o dia faz toda a diferença na atividade física. “A quantidade de água varia, em torno de 3 a 4 litros para as mulheres, e de 5 a 6 litros para homens. Uma boa alimentação ao longo do dia, rica em frutas e verduras frescas, e cuidado a fim de evitar alimentos muito calóricos e ricos em gorduras, como doces, biscoitos, alguns com grande concentração de açúcar, como sucos industrializados e refrigerantes”, explica. A profissional, pós-graduada em Nutrição Funcional Clínica, recomenda o consumo de carnes magras, como peixe, frango ou ovos. Nas refeições próximas aos treinos, priorizar fontes de carboidratos bons, como raízes, tubérculos, cereais integrais, frutas, como a banana, suco integral de uva, beterraba. Durante as atividades físicas intensas, podem ser ingeridos os isotônicos para repor eletrólitos, sais minerais e carboidratos, bem como a água de coco. “Em dias muito quentes, o descanso é fundamental, portanto, é bom ter a boa qualidade do sono”, recomenda.
O que comer? 10 //
Antes dos exercícios físicos, evite bebidas alcoólicas e alimentos com alto teor de gorduras e açúcares artificiais, que podem atrapalhar o desempenho, pois são de difícil digestão. O excesso de carne vermelha também pode ser prejudicial, uma vez que eque esta demora um bom tempo para ser digerida também. “Durante a atividade de média e baixa intensidades, é recomendada apenas hidratação com água; já para alta intensidade e provas de competição, podem ser usadas bebidas ou alimentos para reposição energética, como géis de carboidrato, bebidas isotônicas, frutas como a banana, e, após a atividade, continuar a hidratação com água, água de coco e priorizar uma alimentação mais leve e natural, com proteínas magras”, complementa Juliana. Alguns alimentos são ideais durante diversos exercícios e considerados os queridinhos de quem segue bem as recomendações de um nutricionista, como é caso da melancia, rica em água, mas que precisa de atenção se ingerida em grande quantidade. “As misturas de frutas com folhas como a couve, alface e salsa são ótimas para a desintoxicação do corpo”, recomenda.
• Exercícios de baixa intensidade: fruta, copo de suco ou iogurte, de 20 a 30 minutos antes da atividade; • Exercícios de média intensidade: pão integral, batata-doce, banana com aveia, de 30 a 40 minutos previamente ao treino. • Exercícios de alta intensidade: pão integral com geleia ou mel, batata-doce, suco de beterraba concentrado, de 30 a 40 minutos antes.
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Bem-estar
INTELIGÊNCIA
EMOCIONAL Aprender a lidar com os sentimentos pode ser a chave do sucesso pessoal e profissional Texto Eminassai Rodovalho Fotos Shutterstok
“Conhece-te a ti mesmo”, o pensamento grego que promete ser a chave para conhecer todo o universo é também a primeira dica para quem quer aprimorar a inteligência emocional, conhecer as próprias emoções e encontrar equilíbrio entre razão e emoção para lidar com as situações do dia a dia. Geralmente, as pessoas que têm um nível elevado de inteligência emocional possuem características de estabilidade, liderança, ponderação, ética e moral, assertividade, resiliência, empatia. Mas não se engane pensando que essa capacidade de administrar as próprias emoções é apenas para as mentes brilhantes. O psicólogo e jornalista norte-americano Daniel Goleman menciona em seu livro "Inteligência Emocional, um best-seller da área, que os indivíduos com alto nível de QI “podem ser pilotos incompetentes de sua vida particular”. A neuropsicóloga da Cassems, Evelyn Gaspar Balbino, também explica as diferenças: o coeficiente de inteligência (QI) refere-se a testes para avaliar funções cognitivas e
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assim dimensionar a inteligência ou funcionamento cognitivo geral da pessoa; já a inteligência emocional trata-se de aprender a lidar com as próprias emoções e utilizá-las em benefício próprio. Um exemplo é ter o autoconhecimento sobre as emoções e como encará-las de maneira saudável, principalmente, quando se trata de sentimentos desconfortáveis. “Todas as emoções têm um importante papel sobre nossa interpretação e comportamento de uma situação que iremos vivenciar. Por exemplo, a raiva nos auxilia na ação e, quando temos esse conhecimento sobre como ela se manifesta em nós e como lidamos com ela, poderemos saber se estamos a extravasar essa emoção de maneira saudável por meio do comportamento que teremos. Em vez de reagirmos de maneira agressiva, poderemos agir de outra forma que nos traga um retorno melhor, pois pontuar que algo não nos agradou não tem nada a ver com ser rude ou grosseiro”, esclarece. Qualquer pessoa pode desenvolver inteligência emocional. Goleman lista cinco pilares para alcançá-la: co-
nhecer, analisar suas emoções e as ações que você faz em resposta às situações; aprender a lidar com as emoções e controlá-las; desenvolver a automotivação; aprender a se colocar no lugar do outro, de reconhecer as emoções dos outros e entender seus comportamentos – empatia; e por fim, trabalhar suas habilidades sociais para se relacionar interpessoalmente utilizando autocontrole e empatia. Para isso, é necessário que o indivíduo esteja disposto a entrar em contato com o seu íntimo e a reservar alguns minutos ou até uma hora para o autoconhecimento. Exercícios simples, como treino de respiração, meditação e mindfulness (atenção focada), caminhada, pilates, yoga e a prática regular de atividades físicas no geral auxiliam no processo de autocontrole e consciência e, consequentemente, aprimoram a inteligência emocional. “É importante enfatizar que o objetivo deve ser o equilíbrio, e não a supressão das emoções, obtendo, assim, o controle delas e um uso saudável para a vida”, afirma a neuropsicóloga Evelyn. Podemos, também, estimular as crianças a aprender a lidar com suas emoções, pois o desenvolvimento das capacidades emocionais vai se apresentando de acordo com a idade. Para isso, a sugestão da profissional da Cassems é “buscar programas dentro de instituições educacionais que ofereçam o modelo de habilidades de vida, que consiste em favorecer o desenvolvimento de um conjunto de competências que contemplem habilidades sociais e interpessoais, cognitivas e para manejar as emoções”. Na vida adulta, o trabalho se torna um dos ambientes mais propícios a gerar estresse e ansiedade, podendo causar rompantes emocionais diversos. Mas um profissional que tem conhecimento sobre suas emoções e sentimentos, que sabe gerenciar imprevistos e lidar com mudanças repentinas em seu dia a dia, tem muito mais chances de alcançar sucesso dentro desse espaço do que aquele que acaba por ficar estressado e lida com impulsividade. Por isso, ter compreensão e controle das emoções, além da capacidade de dominar os impulsos, se torna uma qualidade para conseguir ser bem-sucedido e ter um bom relacionamento com os colegas, tornando o ambiente propício para o desenvolvimento das atividades e potencializando-o para o crescimento de toda a equipe. Mas não só nas relações de trabalho que a inteligência emocional é indispensável, na vida pessoal o autoconhecimento sobre as emoções e como gerenciá-las de uma maneira efetiva contribuem para o bem-estar e o nível de felicidade de qualquer pessoa, reforça a neuropsicóloga da Cassems. Para Evelyn, isso traz a consciência de que “todas as emoções são momentâneas e a mudança de postura e pensamento sobre uma determinada situação é a base para propiciar mais emoções agradáveis em seu dia a dia”.
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Sabores à Mesa
SUPER ALIMENTO Considerado uma das principais fontes de proteína, o ovo é rico em nutrientes que ajudam no bom funcionamento do organismo Texto Eminassai Rodovalho Fotos Shutterstok
Hoje ele é considerado um dos melhores alimentos do mundo, mas nem sempre foi assim. O ovo passou por um longo período probatório da sua eficácia e, por um tempo, foi até proibido na dieta de quem tinha problemas de coração e colesterol. Mas foi com o avanço nas pesquisas em saúde, que se descobriu que a maior parte do colesterol no organismo é produzido pelo próprio corpo, sendo a alimentação responsável por, aproximadamente, 20% a 30%, ou seja, um colesterol alto decorre de fatores hereditários e do excesso de gorduras saturadas. Assim, o ovo foi promovido a superalimento, devido às vitaminas e minerais capazes de gerar a vida de um animal inteiro. O nutricionista da Cassems Gabriel Borges explica que o ovo é um alimento de alto valor biológico, “rico em proteínas, gorduras e pobre em carboidratos”. É fonte biodisponível de colina, biotina, carotenoides e luteína, que atuam como antioxidantes, combatendo os radicais livres — que podem prejudicar tecidos e células —, ajudando a retardar o envelhecimento do organismo. Em sua composição também é possível encontrar vitaminas lipossolúveis (A, D, E), vitaminas hidrossolúveis (vitaminas do complexo B), minerais (fósforo, ferro, zinco), entre outros nutrientes. Quem tem acesso a ovos orgânicos — caipira — percebe a diferença. A gema do ovo orgânico tem uma cor mais escura comparada ao de granja. Isso ocorre em razão da alimentação da galinha e resulta em uma quantidade maior de minerais, vi-
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taminas e betacaroteno. Quanto às cores da casca, brancos e marrons avermelhados correspondem apenas à raça das galinhas e apresentam a mesma qualidade nutricional. Há, também, o pequeno e poderoso ovo de codorna, fonte maior de nutrientes – cerca de quatro vezes mais – comparado aos ovos de galinha, mas é mais calórico também. Além dos nutrientes comuns do ovo de galinha, a versão de codorna apresenta uma proteína chamada ovomucoide, que atua como um antialérgico natural para o organismo. Na comparação com a carne, Gabriel explica que ambos alimentos “são proteínas de alto valor biológico, porém, cada um apresenta suas diferenças quando se fala em composição nutricional”. Contudo, não faltam bons motivos para comer ovos. Além do seu valor acessível, os benefícios incluem a melhora da visão, equilíbrio nos níveis de colesterol, crescimento saudável proporcionado pela proteína, melhora do metabolismo por meio das vitaminas do complexo B, prevenção de doenças crônicas, o fortalecimento do sistema imunológico, entre outras vantagens. Como consumir Ao fritar ovo para alguém, sempre vem a pergunta: gema mole ou dura? Cuidado, não se deve ingerir ovo cru ou mal cozido. Há bactérias, como a salmonela, encontradas em alimentos de origem animal, que podem causar diarreia, vômito e mal-estar. É importante ficar atento à procedência e validade
dos ovos, armazenar sempre no interior da geladeira, lavar em água corrente somente na hora do consumo. Por incrível que pareça, lavar antes de guardar aumenta os riscos de contaminação, pois retira-se a proteção da casca. Cada pessoa tem sua própria receita e modo de preparo. O ovo é um alimento versátil. É possível fazer um apetitoso omelete com o que estiver disponível na geladeira, desde folhas, tais como couve e espinafre, até legumes, como abobrinha, cenoura, beterraba, tomate; condimentos diversos, como pimentão, pimenta, alecrim, orégano, açafrão, ou seja, uma infi-
nidade de possibilidades. Comer ovos no café da manhã aumenta a sensação de saciedade ao longo do dia. Mas atenção para a quantidade e as formas de preparo. O jeito mais saudável de consumo é cozido pelo tempo mínimo de sete minutos. Omeletes feitos sem óleo — ou com o mínimo possível — também são uma boa pedida para quem busca uma alimentação saudável. “Cada pessoa tem necessidades individuais, por isso é necessário consultar um nutricionista para calcular a prescrição dietética”, alerta o Gabriel.
RECEITAS: OMELETE Ingredientes: 3 ovos 1 colher de chá de cúrcuma em pó 2 colheres de sopa (cheia) de aveia em flocos ou farelo de aveia 1 colher de sopa de cenoura ralada 1 colher de sopa de abobrinha ralada 1 colher de sopa de queijo minas frescal ralado Sal e temperos naturais a gosto Modo de preparo: bata todos os ingredientes com um garfo e leve à frigideira até o ponto desejado.
Cúrcuma — Condimento com ação antioxidante e anti-inflamatória.
Aveia — Composta de fibras solúveis e insolúveis, que atuam no bom funcionamento do intestino. Minerais como manganês, fósforo, magnésio, cobre, cromo e zinco. Há vitamina B1, biotina. Possui em sua composição carboidratos e proteínas.
Cenoura — Contém betacaroteno, um elemento importante para a visão, a pele e mucosas. Possui também as vitaminas: A, C, B2 e B3. Fósforo, potássio, cálcio e sódio.
Abobrinha — Rica em vitaminas do complexo B, essenciais para o bom funcionamento dos sistemas neurológico, circulatório e imunológico. Possui também vitamina A e minerais como potássio, fósforo, cálcio, sódio e magnésio.
Queijo — Fonte de proteínas que fornecem os aminoácidos necessários ao funcionamento do organismo. Importante fonte de cálcio que age diretamente nos dos ossos, dentes e nas cartilagens.
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Vida Sustentável
ROTA DA
NATUREZA Descubra por que Campo Grande é a capital das araras Texto Stephanie Ribas Foto Kevin Blaylock
Uma ave grande – aproximadamente, 80 centímetros — e colorida pelo verde, azul e amarelo ganhou o coração e o quintal dos campo-grandenses. Não por acaso a arara-canindé (Ara ararauna) começou a migrar para a Capital há cerca de 20 anos, despertando a atenção de pesquisadores e da população. A espécie é comum entre o sul do México e o sul da América do Sul e pode viver por até 40 anos. Um grupo, com quase 50 indivíduos, deu início à população de araras em Campo Grande atraído pelas árvores frutíferas de quintais, parques, jardins e chácaras. A migração motivou o Instituto Arara Azul a iniciar os primeiros estudos e, em 2011, criou o projeto Aves Urbanas — Araras na Cidade para monitorar os ninhos, identificar as aves e acompanhar seu desenvolvimento. A equipe técnica, formada por profissionais como biólogos, veterinários e acadêmicos, é coordenada pela bióloga e doutora em Zoologia Neiva Guedes, fundadora e presidente do instituto. “Começamos com dois ninhos, depois 16, 40 e hoje são 187 ninhos cadastrados na cidade, destes cerca de 130 ativos”, esclarece. Neiva explica que as árvores usadas no paisagismo também influenciaram a permanência das araras na área urbana. “Essas aves usam troncos de palmeiras mortas para se reproduzirem. Com a repercussão do monitoramento dos ninhos, as pes-
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soas começaram a cortar a copa das palmeiras de suas casas, a fim de atraí-las”, explica. Nesse sentido, a professora do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Uniderp e pesquisadora das araras há quase 30 anos recomenda o plantio de árvores frutíferas e de novas palmeiras para que não haja falta de alimentos ou abrigos. “Uma lei federal já proíbe a remoção das palmeiras e, em agosto de 2018, uma lei municipal reforça essa proibição para que as araras permaneçam”, revela. A doutora conta que existem cerca de 500 araras nascidas em Campo Grande e já se observa que a cidade virou um centro de reprodução, de onde elas começam a migrar para o interior. A empatia da população com as araras foi acontecendo naturalmente até que, em 2015, a espécie foi escolhida como ave símbolo da capital, graças à Lei Municipal nº 5.561/15. “Além de quintais arborizados de várias residências, praças e áreas verdes contribuem significativamente para manutenção de ambiente atrativo e reconfortante à fauna. O título não é apenas um privilégio, mas incumbe responsabilidade em mantê-lo, visto que se traduz em qualidade de vida em amplo sentido”, menciona o texto. Convivência Neiva Guedes relata que a participação popular
faz muita diferença para a sobrevivência das araras na cidade, e que o Instituto Arara Azul recebe chamados da população para verificar a condição de ninhos ou socorrer aves em perigo. As variações bruscas de temperatura e chuvas muito fortes, cada vez mais frequentes, causam alagamentos de ninhos, e, às vezes, os filhotes ou ovos acabam se perdendo. Nas cidades de Rondonópolis (MT) e Santa Fé do Sul (SP) as pessoas também já estão se sensibilizando com as araras. “Nós chamamos de ‘cientista cidadão’ a pessoa que gosta da natureza e traz essa contribuição”, diz. Segundo a pesquisadora, outros comportamentos são fundamentais para a convivência harmônica das araras com as pessoas: não dar alimentos; plantar árvores frutíferas, lembrando sempre de verificar qual espécie é indicada para o
local; plantar palmeiras para garantir abrigo para as aves; não tentar tocar ou prendê-las. Além das araras, Campo Grande reúne mais de 400 espécies de aves. Morar em uma cidade com tanta biodiversidade pode ser considerado um privilégio, avalia a presidente do instituto. “Se é bom para os bichos, é bom para nós também”, complementa. Tanto que o Instituto Arara Azul recebe pessoas de outros estados e países para fazer o turismo de observação. “Em nenhuma outra capital do Brasil tem essa quantidade de araras se reproduzindo em harmonia com a população. Eu quero que isso cresça mais, que cada cidadão possa ter orgulho de ter uma cidade biodiversa, de andar livremente na rua e ao mesmo tempo apreciar os animais”, enfatiza. E a melhor forma de ajudar a manter essa reali-
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Foto: Sabrina Appel
Vida Sustentável
dade é deixar o animal livre na natureza e contribuir para que isso aconteça, na análise da diretora-executiva do Instituto Arara Azul. “A sensibilização (ambiental) e os hábitos diários são muito importantes. O ecossistema é muito complexo, então, é preciso proteger um conjunto para que uma espécie seja protegida”, explica Eliza Mense. Para quem deseja contribuir com os trabalhos ambientais da organização não governamental, Eliza expõe que há políticas de patrocínio para pessoas e empresas, doações com o bônus de receber produtos exclusivos da instituição e oficinas de educação ambiental para estudantes. Além disso, ela destaca
o turismo de observação, indicado para pessoas de todas as idades. “Com uma pequena doação, as pessoas podem observar tudo o que é feito no projeto de pesquisa, podem tirar fotos e aprender mais sobre a nossa biodiversidade”, revela. Qualquer interessado pode montar um grupo, entrar em contato com a organização e marcar a visita aos ninhos. O centro de sustentabilidade do Instituto Arara Azul fica aberto para visitação em horário comercial e está situado na R. Klaus Sthurk, 106, Jardim Mansur, em Campo Grande. Os contatos podem ser feitos pelo telefone: (67) 3222-1205 ou contato@institutoararaazul.org. br.
Natureza que virou arte Talentos conhecidos em todo o País, como Manoel de Barros e Almir Sater, colocaram na arte o sentimento que a natureza desperta. “Agora, o que fazer com essa manhã desabrochada a pássaros?”, disse Maneco, como também era conhecido o poeta sul-mato-grossense. As araras foram inspiração para o músico Thiago Quevedo lançar o livro “Araras da Cidade — Músicas do Mato”, em 2013, com fotos das espécies canindé, vermelhas e híbridas e um CD de músicas autorais com violas de cocho e caipira, canções gravadas pela Orquestra Filarmônica Jovem do Pantanal, sob o comando do maestro Eduardo Martinelli. Informações em: https://www.estantevirtual.com.br/livros/thiago-lopes-quevedo.
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Nosso foco é sua visão.
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SABORES REGIONAIS Cinco festas religiosas e tradicionais em Mato Grosso do Sul
Texto Cidiana Pellegrin Aprenda mais sobre a culinária tradicional de Mato Grosso do Sul e sugestões de onde encontrar ingredientes e pratos típicos na Capital Texto Clarissa de Faria
Mato Grosso do Sul possui em sua história uma culinária que vai muito além daquilo que estamos habituados a comer e a ouvir, como a famosa sopa paraguaia, o sobá e o arroz carreteiro. Em meio a esse inventário de ingredientes que originam sabores inigualáveis, permeiam biomas muito importantes, como o Pantanal, que trouxe pela sua natureza os isolamentos, as fazendas e fortaleceu a identidade dessa região, e o outro como o Cerrado, que traz a maior diversidade de ingredientes, como temperos, castanhas, carnes variadas. Ainda assim, a culinária sul-mato-grossense recebeu grande influência indígena e dos países fronteiriços, estes responsáveis por boa parte da identidade gastronômica que foi construída ao longo desses anos. De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campo Grande (Sectur), a carne bovina é um ingrediente muito presente na culinária local e que remete a essa cultura. Entre o período de 21 de outubro de 2017 e 21 de janeiro de 2018, a secretaria promoveu um concurso a fim de valorizar a gastronomia local, mapear os pontos de Campo Grande em que se pode encontrar esses pratos, além de eleger aquele que a população realmente acredita ser o representante do Estado. “O concurso nasceu da ideia de valorizar as comidas típicas feitas em Campo Grande, visto que o
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Foto: JoĂŁo Vitor de Almeida
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Foto: João Vitor de Almeida
Pesquisa de Campo A cozinheira, empresária e mestra em Estudos Fronteiriços Dedê Cesco realizou um estudo para mergulhar nas raízes da culinária regional e compreender os processos na construção dos sabores do Estado. “A mistura de ingredientes desvenda territorialidades, seus sabores e sentidos. Sentimentos de pertencimento que, por meio dos pratos, ora valorizam a identidade nacional e, momentos depois, a influência paraguaia e boliviana fortemente presente nessa culinária”, conta. Dedê comenta que o ponto forte de todo o estudo foi a pesquisa de campo, pois pôde vivenciar experiên-
Foto: João Vitor de Almeida
segmento gastronômico é prioritário, conforme estabelece o Plano Municipal de Turismo de Campo Grande”, explica a superintendente de Turismo da Sectur, Juliane Salvadori. Durante diversas reuniões foram escolhidos os três pratos que participaram do concurso: o sobá (com carne bovina, omelete de ovos em tirinhas e cebolinha), o espetinho (com arroz branco, vinagrete e mandioca) e o arroz carreteiro (com ovo frito e mandioca frita). “Foram feitas várias reuniões com as entidades dos segmentos, escolas de gastronomia e profissionais da área de gastronomia de Campo Grande, que definiram esses pratos para que a população votasse e escolhesse o principal que representasse a Capital”, pontua. Após três meses de votação, a população escolheu o sobá como o prato que mais representa a gastronomia da capital sul-mato-grossense. A comida obteve 41% dos votos. A disputa contabilizou mais de 15 mil votos. cias e os hábitos gastronômicos cotidianos das famílias pantaneiras. Levando em consideração a diversidade de ingredientes que temos em nossa terra, bem como os pratos e as comidas típicas, a cozinheira e mestra, explica que esses inúmeros alimentos regionais ainda são pouco empregados. “Talvez pela dificuldade de acesso a esses elementos. Temos carência de restaurantes especializados em cozinha regional ou mesmo restaurantes com cozinha contemporânea que valorizem ingredientes regionais. Acredito que é um terreno a ser explorado”, garante. Durante o estudo, Dedê elencou os pratos tipicamente sul-mato-grossense e, entre eles, ela destaca: arroz carreteiro (cuja principal característica é a maneira de cortar a proteína, o que se chama "lampinar" a carne); caribéu (picadinho de mandioca com carne-seca); bori-bori (que é um ensopado substancioso feito com galinha caipira e bolinhos de farinha de milho e queijo, cozidos no caldo); pacu assado; chipa; sopa paraguaia; puchero; cabeça bovina assada (normalmente preparada quando tem carneada); cocido (ou chá-mate queimado com o açúcar); arroz boliviano; e frango com gariroba. “Temos que enfatizar que a gastronomia não é estática, ela vai recebendo influências e se moldando a partir da necessidade e de novos ingredientes e hábitos que vão se somando ao longo dos anos”, ressalta Dedê Cesco.
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Feira Central Oficialmente, a Feira Central de Campo Grande existe desde 1925. Em 2004, ela foi realocada para a esplanada ferroviária, no prolongamento da Avenida Calógeras até encontrar a Rua 14 de Julho. Desde então, o ponto agrupa 28 restaurantes, além de 120 lojas no setor de hortifrutigranjeiros que vendem bolos, doces, salgados, verduras, ervas medicinais, pimentas, entre outros. A presidente da Associação da Feira Central e Turística de Campo Grande (Afecetur), Alvira Appel Soares de Melos, explica que todos os restaurantes servem alguns pratos típicos da região, bem como o tradicional sobá. A iguaria, que durante esses anos sofreu pequenas alterações em relação à receita original, é um prato de origem japonesa, da região de Okinawa. Os imigrantes formaram uma colônia em Campo Grande, responsável pela abertura de centenas de sobarias espalhadas por toda a cidade. “O sobá nasceu na Feira Central. Todas as sobarias que estão hoje na cidade saíram, migraram ou
Foto: Mercadão Crédito: Divulgação Sectur
Onde encontrar? Para Dedê, a maior fonte de inspiração em pesquisar os ingredientes regionais é o Mercado Municipal. “São tímidas ainda as produções ligadas à agricultura familiar, porém, acredito que é um setor com grande potencial”, diz. Segundo a Sectur, os pratos podem ser encontrados na Feira Central, além de nos corredores gastronômicos espalhados pela cidade, como a Avenida Bom Pastor.
se capacitaram na feira para confeccionar o sobá. Algumas estão na 3ª e 4ª geração da família, instaladas na Feira Central, considerando que o local tem 95 anos de decreto”, ressalta Alvira. Serviço — A Feira Central recebe de 50 a 80 mil pessoas dependendo da época do ano. Funciona às quartas, sextas e sábados. Às quintas-feiras e domingos em caráter de adaptação. Mercado Municipal O Mercado Municipal de Campo Grande possui 60 anos de existência, conta com 77 boxes e 144 bancas que comercializam diversos ingredientes da culinária regional, além de ervas medicinais e de tereré, pimentas, castanhas, etc. As peixarias a açougues são abastecidas diariamente com carnes e cortes especiais, que compõem pratos como o arroz carreteiro, moquecas de peixe, além do famoso pacu assado recheado com farofa, que pode ser encontrado pronto, também. O assessor administrativo do Mercadão, Daniel Oliveira, explica que os produtos mais procurados são o peixe, a carne vermelha soleada e os queijos de todos os tipos. “O nosso diferencial é a carne fresca e inspecionada, bem como os produtos de hortifrutigranjeiros”, frisa. Serviço — O Mercadão funciona de segunda a sábado, das 6h30 às 18h30, e aos domingos até o meio-dia. Além dos ingredientes locais, o ponto ainda conta com boxes que servem almoço e pastéis dos mais variados recheios.
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CORUMBÁ
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Inauguração da décima unidade hospitalar da Cassems marca um novo tempo para a saúde da região oeste de Mato Grosso do Sul Texto Lívia Gaertner Fotos Messias Ferreira / Elis Regina
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A inauguração do Hospital da Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul (Cassems) em Corumbá teve um duplo significado de realização: para a população, a de um sonho antigo, e para a diretoria da instituição que reúne os servidores públicos do Estado, a de um projeto ousado. A unidade hospitalar de Corumbá foi a décima e mais recente conquista dentro de um plano de regionalização da saúde traçado há alguns anos pelos diretores da Cassems com intuito de abranger o território de Mato Grosso do Sul. “Éramos a única regional que ainda não tinha um hospital e como fazia falta para gente. Ter uma estrutura para os funcionários públicos de Corumbá e Ladário é muito importante. É um alívio de pensar que não teremos mais os desgastes financeiro e emocional de nos transferirmos para Campo Grande para nos internar, fazer exames. É um sonho realizado para todo funcionalismo público da região pantaneira. Agradecemos ao doutor Ricardo Ayache, ao Conselho Fiscal por nos proporcionar isso”, disse Raquel Guimarães do Prado, presidente do Sindicado
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Municipal dos Trabalhadores de Educação em Corumbá (Simted). A cidade pantaneira, que se configura como a maior dentro de uma conturbação, envolvendo a cidade de Ladário e as da fronteira com a Bolívia, possuía apenas uma santa casa, inaugurada há mais de 100 anos. O Hospital da Cassems em Corumbá chega com uma estrutura moderna e idealizada para oferecer tanto serviços básicos como os classificados em média complexidade. Com uma área construída de 4,5 mil metros quadrados, em um terreno cedido pela União e repassado à instituição pelo município no ano de 2006, o mais recente hospital de Corumbá abriu as portas não apenas para o funcionalismo público, mas também para usuários de planos de saúde conveniados, como a Unimed. “É uma parceira que já temos há mais de seis anos. No Pronto Atendimento Médico Unimed (PAM), atendíamos Cassems nas instalações da Santa Casa e, agora, com o hospital novo, que possui muitos recursos de diagnósticos, surge uma estrutura que Corumbá estava precisando há muito tempo. É um avanço muito grande, porque é
mais um lugar que temos para poder fechar um diagnóstico, fazer uma cirurgia, internar e medicar. A pessoa vai sair daqui contente com o excelente atendimento dentro de uma estrutura nova, bem organizada. Nos dá, como profissionais, a possibilidade de atender num ambiente mais propício, porque no PAM tínhamos deficiência no próprio espaço, que foi adaptado. Aqui não, foi feito para isso, com lugar certo para atender, deixar o paciente sob observação e internar, se for o caso”, avaliou José Márcio Martins Faria, médico gastroenterologista e endoscopista, presidente da Unimed em Corumbá. Atualmente, a Cassems possui cerca de 10 mil beneficiários em Corumbá e Ladário, entretanto, segundo o prefeito de Corumbá, Marcelo Aguilar Iunes, a demanda do novo hospital tende a crescer, pois afirmou que almeja credenciar atendimentos específicos para pacientes do SUS. “Estamos nas tratativas para o credenciamento a fim de ajudar as pessoas que vêm da rede pública, na parte de exames de imagens: tomografia, ressonância e, no futuro, a hemodinâmica”, afirmou o chefe do Executivo corumba-
ense, ao destacar que por meio da parceria do município, além do repasse do terreno, foram lajotadas, com recursos próprios, vias no entorno da unidade médica, que, ainda conforme o prefeito, vai otimizar o atendimento na Santa Casa de Corumbá. “Hoje, município, Estado e União, investem quase R$ 2 milhões para manter o Hospital de Caridade funcionando e ainda assim não dá”, disse o prefeito Marcelo Iunes, ao enfatizar que o funcionamento do novo hospital, que deverá atender cerca de dez mil servidores conveniados na região, “vai diminuir o fluxo naquele que era o único hospital da cidade, até agora”. O desafogamento na Santa Casa também pode se tornar maior, pois representantes da prefeitura de Ladário afirmaram que também buscam firmar convênio para os servidores do município vizinho. Durante a cerimônia de inauguração do hospital realizada no domingo, 25 de novembro, o prefeito Marcelo Iunes e o presidente da Câmara Municipal de Corumbá, Evander Vendraminni, concederam ao presidente da Cassems, Ricardo Ayache, o Título de Cidadão Corumbaense.
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ÁREA ESTRATÉGICA
A área no Bairro Popular Velha onde foi construído o Hospital Cassems em Corumbá é estratégica, pois se localiza em distância média similar partindo de várias regiões da cidade. Aliás, a chegada do hospital deve fortalecer os arredores, onde já se encontra a sede do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e se organiza a implantação de um atacarejo. A satisfação também estava estampada no rosto e depoimento de beneficiários de longa data, como Luciana Maria Espinoza, que esteve presente durante o ato de lançamento da pedra fundamental em 2006 e, agora, vê o projeto concretizado. “Para quem viu esse terreno ainda sem nada, apenas mato, ver ele agora com esse prédio moderno e bonito traz muita felicidade. Mais ainda por saber que aqui teremos um atendimento digno, que nós, corumbaenses, merecíamos há muito tempo. A chegada desse hospital, sem sombra de dúvidas, marca um novo momento para a saúde de nossa cidade e orgulha muito todos nós, funcionários públicos, por escrevermos essa página
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na história”, afirmou. Membro do Conselho Gestor do Hospital Cassems de Campo Grande, o corumbaense Félix Nazário Portela dividiu a emoção ao lado de seus conterrâneos, entre autoridades, beneficiários do plano e população, que prestigiaram a cerimônia de inauguração, que teve culto ecumênico, apresentações da Orquestra do Moinho Cultural Sul-Americano e da escola de samba atual campeã do carnaval corumbaense, Mocidade Independente da Nova Corumbá, além do grupo Sampri. “É um sonho realizado, eu me emociono como fã de Corumbá. Aqui tudo é difícil, é longe, é diferente e isso inclui os recursos médicos. O médico não quer ir para o interior, que ficar nas capitais. Com mais esse hospital, os profissionais que saem das faculdades poderão já fazer residência aqui também”, pontuou, ao destacar que, com a nova unidade, vai se abrir um campo de atuação maior aos profissionais da saúde. Inicialmente, o Hospital Cassems em Corumbá está gerando 150 empregos diretos e indiretos.
HOSPITAL DE CORUMBÁ CONTA COM TECNOLOGIA ALIADA A ATENDIMENTO HUMANIZADO Com recursos investidos na ordem de R$ 15 milhões, o hospital de Corumbá conta com equipamentos de última geração. O Centro de Diagnósticos é equipado com ressonância magnética, tomografia computadorizada, raio x digital, mamografia, densitometria óssea, duas salas de ultrassonografia, laboratório de análises clínicas e um centro de especialidades médicas. Com os atendimentos que se iniciaram no dia 03 de dezembro, os beneficiários contam com 35 leitos, três salas cirúrgicas, cinco consultórios ambulatoriais, dois consultórios odontológicos, pronto atendimento 24 horas, além da atual sede regional da Cassems, que passou a funcionar no mesmo endereço. Diretor técnico e clínico do Hospital Cassems, o médico Francisco Dopp, destaca as dificuldades que a cidade vinha enfrentando para o tratamento dos pacientes e apontou que o novo hospital traz o que a classe médica também tanto desejava. “Estamos vivendo o momento mais importante de 2018 em nosso município. A inauguração de um hospital desse porte, no momento que o País está atravessando, é inacreditável se não fosse o espírito empreendedor e o alto padrão de gestão que a Cassems vive nos dias de hoje. Para nós, médicos de Corumbá, vai ser um momento de muita tranquilidade trabalhar aqui, nesse hospital”, declarou, ao afirmar que a estrutura implantada trará segurança e a resolutividade no tratamento dos pacientes. Atendimento de qualidade e humanizado sempre norteou as ações da Cassems e no hospital de Corumbá não podia ser diferente, como bem destacou Flávio Stival, diretor de Unidades Hospitalares Cassems.
“A gente se envolve de coração nesses projetos. Essa conquista para a população nos deixa bastante sensibilizados, justamente por conseguir realizar o sonho de muitos corumbaenses. Temos um hospital altamente especializado, com tecnologia de última geração, pensado, estruturado para um atendimento humanizado, que é fundamental que se tenha hoje na saúde, a dignidade das pessoas em ser bem atendidas. A gente se sente muito feliz por participar dessa conquista de a toda região pantaneira,” resumiu o dirigente.
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“O FILHO CAÇULA”
Entre os hospitais da Cassems em todo o Estado, o de Corumbá, segundo a diretora de Assistência à Saúde, Maria Auxiliadora Budib, é fruto de todo o esforço da instituição em manter atendimento para os beneficiários da região distante cerca de mais de 400 quilômetros da Capital. “Vem com muito amor, com muitos acertos, depois de uma série de hospitais, onde tivemos a escola, um aprendizado, o que fazer, o que não fazer. Como fazer, como planejar. Quando a gente chegou há sete anos, não tinha médicos psiquiatras, geriatras, tinham poucos pediatras e nasceu em Corumbá o
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projeto Cassems Itinerante, em que os nossos especializados de Campo Grande vinham nas quintas, sextas e sábados para atendimento na regional, que era feito em uma unidade emprestada, que, de fato, não tinha estrutura para o atendimento desses profissionais; então, saímos pintando, colocando cortinas. A primeira campanha antigripal aconteceu em Corumbá, quando vacinamos, em três dias, mil e quinhentas pessoas, então o planejamento desse hospital nasceu nas ações”, enfatiza, ao destacar a atuação da Cassems mesmo ainda sem sua unidade hospitalar na cidade.
NASCIDO COM A MARCA PARA CRESCER
Antes mesmo da entrega do projeto inicial, o Hospital Cassems em Corumbá mostrou a vontade de crescer e se tornar referência na região. Mais 15 leitos novos foram inseridos no cronograma de construção e, até janeiro, a unidade hospitalar somará 50 leitos. Dentro da programação, também no mês de janeiro, inicia-se a segunda fase de atendimentos, com a implantação da unidade semi-intensiva de internação e a chegada de um serviço inédito na região: a hemodinâmica. Ademir Cerri, vice-presidente da Cassems, explicou o motivo pelo qual o município de Corumbá foi o escolhido para fechar o projeto de regionalização com as implantações de hospitais em todo o Estado. “Corumbá ficou por último em razão das necessidades mais complexas que tinha. Corumbá não é uma cidade, é um país e como tal tem necessidades específicas, porque guarda nossas fronteiras, tem um povo comprometido com suas raí-
zes, então sabíamos que para agradar ao corumbaense teríamos realmente que fazer algo de ponta. Dentro desse projeto, procuramos nos organizar, providenciar financiamento para que construíssemos um hospital com essa beleza, com esse conforto, o que ameniza o fato de termos entes queridos que frequentam uma unidade de saúde”, disse Cerri, ao prever. “A obra do nosso hospital de Corumbá apenas começou. Vamos sentir as necessidades de nosso consumidor com o tempo”. Lucílio Souza Nobre, presidente do Conselho Fiscal da Cassems, contabilizou, que nos quase 18 anos de existência da instituição, foram inaugurados 10 hospitais, o que significa uma unidade a cada quase dois anos. “Fazer saúde nesse momento de crise demonstra responsabilidade, compromisso, preocupação com o servidor público. A gente sente muito orgulho de estar agora com a décima unidade hospitalar para atender o povo corumbaense, ladarense, o povo pantaneiro de um modo geral, de poder ser exemplo e referência de plano de saúde para o Brasil inteiro, isso nos orgulha e nos motiva cada vez mais para continuarmos a crescer junto da Cassems com muita responsabilidade, fazendo saúde com qualidade, com excelência, o mais importante, uma saúde humanizada”, afirmou. O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, destacou que o projeto de regionalização, surgido anos atrás, só pôde ser concluído com sucesso em razão da responsabilidade com a qual a instituição gere a contribuição mensal de cada funcionário público. “Estamos aqui, nós, servidores públicos, inaugurando o Hospital Cassems de Corumbá para servir essa população. A que se deve isso? Ao trabalho diário de cada servidor público, que tem no seu salário desconto mensal para contribuir com a Cassems. Posso afirmar, sem modéstia, que nós fomos responsáveis, nesses últimos 17 anos, pelo que houve de mais importante na saúde de Mato Grosso do Sul”, disse. “Vivemos um momento de muitas críticas, de muitas mudanças, e nós temos que ser os agentes transformadores. Nós não podemos ter uma visão pessimista, pelo contrário, somos otimistas, mas, claro, sempre com os pés no chão. E sabe por quê? Esse trabalho feito ao longo desses quase 18 anos mostra o quanto podemos realizar quando os bons propósitos dão o norte ao nosso trabalho”, declarou.
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HOSPITAL CASSEMS CORUMBÁ 10ª unidade em MS Pedra fundamental: 2016 Inauguração: 2018 Gerente: Israel Dias dos Santos – Funcionário antigo da Cassems, experiente na área hospitalar e que tem formação de gestão de unidade hospitalar. Diretor técnico/clínico: Dr. Francisco Alberto Dopp – Anestesiologista. Beneficiários Cassems em Corumbá e Ladário: mais de 10 mil. Área construída: 4,5 mil m². Investimento: cerca de R$ 15 milhões. Geração de emprego: 150 diretos e indiretos. Estrutura: • 35 leitos; • 3 salas cirúrgicas; • 5 consultórios ambulatoriais; • 2 consultórios odontológicos; • Pronto-atendimento 24 horas; • Centro de Diagnósticos (ressonância magnética, tomografia computadorizada, raio X digital, mamografia, densitometria óssea, 2 salas de ultrassonografia); • Laboratório de análises clínicas; • Centro de especialidades médicas (Ortopedia, Otorrinolaringologia, Clínica Geral e Perícia Médica; e, de forma itinerante: Geriatria, Psiquiatra e Nutrição); • Sede regional; • Ambulância 24h para emergências de remoção. A partir de janeiro de 2019: + 15 leitos, unidade semi-intensiva de internação e Centro de Hemodinâmica (exame que identifica obstruções das artérias coronárias ou avalia o funcionamento das válvulas e do músculo cardíaco, com a finalidade de diagnosticar uma possibilidade de infarto agudo do miocárdio ou determinar a exata localização da obstrução que está causando o infarto).
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Entrevista
RICARDO AYACHE Nestes 17 anos, a Cassems mostra que é o maior plano de saúde para servidores públicos estaduais em autogestão do País. O presidente da Caixa de Assistência fala sobre este crescimento, que contabiliza 73 unidades de atendimento em todo o Estado e uma rede credenciada com mais de 2 mil profissionais de saúde Texto Jucyllene Castilho / Gustavo de Deus Foto Marcos Vollkopf
Formado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) no curso de Medicina, em 1993, o aquidauanense Ricardo Ayache especializou-se em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e fez MBA em Gestão de Cooperativas de Saúde pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Servidor público do Hospital Regional, Ricardo já ocupou a Direção de Assistência à Saúde da Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) em março de 2001 e teve em seu legado a implantação de todo o modelo assistencial da instituição, priorizando sempre os beneficiários e suas necessidades. Assumiu a presidência da Cassems em junho de 2010 e, em 2015, foi eleito diretor de Comunicação da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas). Participou do triênio de 2013-2016 como presidente, ocasião em que Ricardo fez com que os beneficiários da Cassems tivessem mais espaço e, com isso, a Caixa de
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Assistência teve ainda mais notoriedade e solidez. O reconhecimento do trabalho fez com que ele fosse releeito para o triênio de 2016-2019. Nestes 17 anos, a Cassems tem se destacado por ter um dos melhores planos de saúde. A Caixa de Assistência é uma rede completa e seus beneficiários podem contar com o atendimento de 10 hospitais, 6 Centros de Diagnósticos, 4 Centros de Prevenção, 28 Centros Odontológicos e uma Clínica da Família — crescimento que pode ser visto em diferentes regiões do Estado de Mato Grosso do Sul. Em sua gestão, Ricardo também lançou o Portal da Transparência, juntamente de serviços preventivos para os titulares e seus dependentes, como o Ônibus da Saúde e o Cassems Itinerante. A Cassems tem sido destaque nacional e referência por dez anos consecutivos de empresa que só cresce e presta os melhores serviços, conforme dados divulgados pela revista Exame - Maiores e Melhores — trabalho que
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Entrevista
tem atraído gestores de saúde de outros estados brasileiros para visitar e conhecer a estrutura da Caixa de Assistência. Além disso, Ricardo ressalta que a Cassems terá ainda mais parcerias e novidades para o próximo ano. 1 – Recentemente, a Cassems inaugurou o décimo hospital próprio. Uma conquista e tanto, pois nem todos os planos de saúde conseguem este feito. Ao que o senhor atribui este crescimento? A ampliação da rede própria de atendimento da Cassems, bem como o crescimento da própria Cassems, é fruto de um trabalho coletivo, de uma gestão compartilhada que é o norte da administração da Caixa dos Servidores desde a sua criação. Se a Cassems é, hoje, o maior plano de saúde de Mato Grosso do Sul e um dos maiores do Brasil, é porque toda a diretoria, os conselheiros e os colaboradores trabalharam muito para oferecer um atendimento humanizado e de excelência aos nossos beneficiários. Investir na criação e no fortalecimento da sua rede própria de hospitais foi um grande acerto, porque, por meio dessa rede, é possível ter um maior controle dos gastos relativos à assistência. Sendo assim, podemos prestar um atendimento com maior qualidade, visando sempre as necessidades dos nossos beneficiários. Quando se tem um sistema verticalizado, organizado e integrado, é possível implantar um planejamento orçamentário dos valores que se pretende gastar. Quando se tem um sistema verticalizado, organizado e integrado é possível implantar um planejamento orçamentário, onde, além de cuidar da saúde financeira do plano de saúde, reduzindo custos, nós melhoramos a qualidade do atendimento. 2 - Como é estar à frente de uma das maiores e melhores empresas do País, considerando que a Cassems é referência por dez anos consecutivos, conforme dados divulgados pela revista Exame Maiores e Melhores deste ano? Nós acreditamos que a excelência faz a diferença e a inovação tecnológica e a humanização do atendimento produzem bons resultados. O desafio de ser cada vez melhor nos fez crescer. A Cassems é mais que um plano de saúde, é uma rede completa, com 10 hospitais, 6 Centros de Diagnósticos, 4 Centros de Prevenção, 28 Centros Odontológicos e uma Clínica da Família. Por isso, mais uma vez, somos reconhecidos nacionalmente pela revis-
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"SE A CASSEMS É, HOJE, O MAIOR PLANO DE SAÚDE DE MATO GROSSO DO SUL E UM DOS MAIORES DO BRASIL, É PORQUE TODA A DIRETORIA, OS CONSELHEIROS E OS COLABORADORES TRABALHARAM MUITO PARA OFERECER UM ATENDIMENTO HUMANIZADO E DE EXCELÊNCIA AOS NOSSOS BENEFICIÁRIOS
ta Exame. Além disso, ainda somos uma das 10 melhores empresas para trabalhar no Centro-Oeste, segundo certificação de 2018 do Great Place to Work, que premia as melhores empresas de grande porte para trabalhar. 3 – Algumas operadoras de outros estados estiveram aqui em Mato Grosso do Sul para saber o segredo desta gestão, que é referência neste segmento. Como foi esta visita e como o senhor vê isso? Recentemente, nós recebemos a visita de gestores de saúde de Goiás, Mato Grosso e Alagoas para conhecer as nossas estruturas e como nós fazemos saúde. Essas visitas tiveram como objetivo conhecer experiências que deram certo na área da saúde suplementar e levar propostas que possam contribuir na implantação de modelos semelhantes em outros estados. Neste ano, também recebemos a visita de uma comitiva de médicos japoneses da Kochi University, que vieram conhecer o nosso hospital de Campo Grande, principalmente o parque tecnológico da unidade. Essas experiências foram positivas para ambos e são muito importantes para trocar conhecimentos.
"SOMOS RECONHECIDOS NACIONALMENTE PELA REVISTA EXAME. ALÉM DISSO, AINDA SOMOS UMA DAS 10 MELHORES EMPRESAS PARA TRABALHAR NO CENTRO-OESTE, SEGUNDO CERTIFICAÇÃO DE 2018 DO GREAT PLACE TO WORK"
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Entrevista
4 - Como é trabalhar em um modelo de gestão onde o beneficiário também pode colaborar? A Cassems é um plano de saúde de autogestão, ou seja, os servidores são os donos do plano de saúde que atende esses próprios servidores. Tudo que é decidido deve ter a participação dos beneficiários. Esse modelo de gestão compartilhada e coletiva mostrou-se eficiente e democrático, porque oferece a todos os beneficiários a transparência necessária para que a Caixa dos Servidores seja referência em assistência à saúde em todo o país, como é hoje. Essa coletividade que permeia o trabalho da Cassems está em tudo: na troca de experiências, nas decisões e nos direcionamentos tomados pela diretoria. A prova do sucesso dessa gestão coletiva é a participação em massa dos beneficiários titulares nas nossas Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs), que acontecem anualmente e nos quais nós temos a oportunidade de aprovar nossas contas e traçar diretrizes para o futuro. 5 - A Cassems tem surpreendido com as inovações e crescimento. Dois desses trabalhos são o Ônibus da Saúde e o Cassems Itinerante, por focarem na questão da prevenção. Como surgiu este serviço que tem se propagado tanto? Hoje, a Cassems tem mais de 50% dos beneficiários fora de Campo Grande. O grande objetivo da Caixa dos Servidores é proporcionar a qualidade de vida aos seus beneficiários, e a interiorização do atendimento em saúde é um avanço. Estudamos a possibilidade de criar um programa itinerante de prevenção, para levar ao interior atendimento com a mesma qualidade do que na Capital. Assim nasceu o Cassems Itinerante. Já o Ônibus da Saúde foi a realização de um sonho, com a parceria do Hospital do Câncer e dos médicos conveniados. A Caixa dos Servidores tem inovado sempre, trazendo novos projetos, mas, sobretudo, o objetivo maior é dar qualidade de vida aos mais de 200 mil beneficiários. É para eles que devemos todo o nosso trabalho. 6 - A saúde, de forma geral, é um setor caro. Como fazer um trabalho de qualidade e referên-
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cia, como a Cassems, com uma das menores contribuições de plano de saúde? A Cassems é o maior plano de saúde para servidores públicos estaduais em autogestão do País. Conta com 73 unidades de atendimento em todo o Estado e rede credenciada com mais de 2 mil profissionais de saúde. Mesmo eu estando na função de presidente, a Caixa dos Servidores foi construída por todos nós, servidores públicos, com muito trabalho e dedicação. Acredito que o modelo de gestão adotado pela Cassems é extremamente importante para que a gente obtenha esse resultado. Nós conseguimos fazer mais com menos, conseguimos aproveitar ao máximo nossos recursos, que são o dinheiro do servidor público. Porém, nada disso seria possível se a nossa gestão não tivesse como norte, a seriedade, a transparência e um controle rígido de gastos. Nós conseguimos fazer mais com menos, conseguimos aproveitar ao máximo nossos recursos, que é o dinheiro proveniente do salário do servidor público. 7 - Quais são os planos para a Cassems para 2019? A Cassems renova, para o futuro, o compromisso com o servidor de transparência, responsabilidade, planejamento estratégico e participação coletiva e, em 2019, buscaremos ampliar os serviços, agilizar e aprimorar o acesso ao atendimento e investir mais ainda na excelência e melhoria da qualidade da assistência prestada aos clientes. Vamos investir ainda mais na interiorização da rede de atendimento e na ampliação de atendimento aos idosos, nos programas de atendimento às doenças psicossociais, em treinamentos dos colaboradores e num novo sistema de gestão em saúde. Também planejamos criar um programa de atendimento para adolescentes e investir na residência médica nos nossos hospitais. Para agilizar o atendimento, planejamos a criação de aplicativos eletrônicos para os beneficiários, além da consolidação do Planejamento Estratégico 2017-2020 e da criação da Universidade Corporativa Cassems, que vai dar um grande avanço para a saúde em Mato Grosso do Sul.
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Saúde Cassems
PARTO
ADEQUADO Diretora de Assistência à Saúde da Cassems, a ginecologista e obstetra Maria Auxiliadora Budib explica a importância deste projeto de parto, que é desenvolvido pela ANS e será implantado de forma pioneira pelo hospital de Três Lagoas Texto Jucyllene Castilho Fotos Guilherme Molento / Ernesto Franco
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“A CASSEMS VÊ O PROJETO PARTO ADEQUADO COMO UM 'PLUS A SER DISPONIBILIZADO AOS BENEFICIÁRIOS. SÃO PROPOSTAS QUE VISAM À QUALIDADE NO ATENDIMENTO E PARA A VIDA DAS MÃES E DOS BEBÊS. TRÊS LAGOAS FOI ESCOLHIDA PARA DARMOS INÍCIO A ESTA PROPOSTA-PILOTO”
A Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) mais uma vez saiu na frente na questão de se renovar para atender os beneficiários. Desta vez, assinou junto da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a implantação do projeto Parto Adequado em uma de suas unidades, que será a pioneira no Estado em relação às operadoras de planos de saúde, de acordo com a assessoria de imprensa da agência reguladora. O acordo ocorreu no dia 28 de novembro deste ano e será implantado no Hospital da Cassems de Três Lagoas, município que fica na região leste de Mato Grosso do Sul. A médica ginecologista e obstetra Maria Auxiliadora Budib, que é diretora de Assistência à Saúde na Cassems, explica a importância deste novo programa para o momento do parto. Desenvolvido pela ANS, pelo Hospital Israelita Albert Einstein (Hiae) e pelo IHI (sigla em inglês para Institute for Healthcare Improvement), com o apoio do Ministério da Saúde, o projeto Parto Adequado tem o objetivo de identificar modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e ao nascimento. Desta forma, valorizando ainda mais o parto normal e reduzindo a quantidade
de cesarianas, que são realizadas sem indicações, conforme os apontamentos feitos pelo governo federal. Este modelo oferece às mulheres e aos bebês o cuidado certo, durante todo o trabalho de parto e no pós-parto. Entretanto, para que seja realizado o projeto, é necessário que se leve em consideração a estrutura da unidade de saúde que receberá a mãe e o bebê, além do preparo da equipe multiprofissional. O Parto Adequado já está na segunda fase, de acordo com a ANS. Ele passou pela primeira etapa, que foi considerada “piloto” e teve o tempo de 18 meses de funcionamento e estudo em 35 hospitais, de diversas regiões brasileiras, e que aderiram à nova proposta. Nesta fase, o programa verificou que o novo modelo de assistência materno-infantil promovido no Brasil evitou a realização de 10 mil cesarianas desnecessárias. A Agência Nacional de Saúde Suplementar também informou que a segunda etapa deve ocorre até maio de 2019 e já conta com a adesão de quase 200 hospitais de diversas regiões brasileiras, entre públicos e privados. O que é o Parto Adequado? É um projeto desenvolvido pela ANS e demais parceiros e que tem orientado os planos de saúde com cobertura em obstetrícia sobre a importância dos cuidados com as mães e com os bebês não só na hora do trabalho de parto. Ele constitui em dar uma boa assistência de forma a priorizar o momento do nascimento da criança, sem nenhum tipo de indução, e cria meios para amparar a mãe e o bebê, diminuindo qualquer tipo de desgaste ou incidente que venha a ocorrer por fatores externos. Como a Cassems vê o novo projeto? A meta da Organização Mundial de Saúde (OMS) é melhorar o momento materno-infantil, e essa também sempre foi a nossa missão — a Cassems promove o projeto Casal Grávido, em que temos uma equipe multidisciplinar que sana dúvidas, orienta e explica a este casal todas as etapas da gravidez, do parto e do pós-parto. A Cassems vê o projeto Parto Adequado como um “plus” a ser disponibilizado aos beneficiários. São propostas que visam à qualidade no atendimento e para a vida das mães e dos bebês. Assim, proporcionam uma ação de 50% de melhoria nos cuidados para a mulher que se encontra em um momento maior de vulnerabilidade, que é o parto. Qual é o procedimento para que o projeto Parto Adequado seja realizado em uma unidade hospitalar? No dia 28 de novembro, a Cassems assinou um acordo jun-
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Saúde Cassems
pré-parto, parto e pós-parto (PPP) já foi preparada. No que consiste o PPP? O PPP trata de um ambiente único, no qual a mãe terá todo o amparo para um parto normal, sem nenhum tipo de indução e com todo o acompanhamento multiprofissional, seja do obstetra, do pediatra, seja dos demais profissionais qualificados da equipe. Ali, ela poderá ter o seu filho e, naquele mesmo ambiente, sem precisar de deslocamentos, ela ficará com a criança no pós-parto. Isso faz parte de uma diretriz do Ministério da Saúde, que tem a cada etapa se preocupado mais com as condições do parto e da humanização. Com isso, estudos do projeto Parto Adequado mostram que essas mães e filhos que estiveram neste tipo de ambiente tiveram uma recuperação maior, sem muito tempo de internação e sem necessidade de ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Muito embora tudo isso esteja disponível.
to da ANS para iniciar a realização do Parto Adequado. A equipe passou por uma capacitação para dar início ao projeto. O evento ocorreu em São Paulo e contou com a presença do gerente do Hospital da Cassems de Três Lagoas, a enfermeira-chefe obstetra e a diretoria da Cassems de Campo Grande. Este processo é muito importante para dar início a esta etapa de implantação do programa, que vai ocorrer no hospital de Três Lagoas. Lá, a unidade está passando por algumas adequações físicas necessárias para a realização do programa. Por conta disso, aproveitamos a ocasião para colocá-lo em prática no interior do Estado, mas temos planos de que este projeto venha a ser ampliado. Por que a Cassems escolheu um hospital do interior de Mato Grosso do Sul? Em Campo Grande, há várias práticas e opções de unidades hospitalares de obstetrícia, diferentemente do que acontece no interior do nosso Estado. Então, Três Lagoas foi escolhida para darmos início a esta proposta-piloto. Além disso, o Hospital da Cassems daquele município já está preparado e é uma opção para que as mães e os bebês possam ser acolhidos da melhor forma, pois a condição para que o hospital promova este projeto é de que todos os setores estejam integrados, desta forma, a mulher e a criança não serão expostos ao saírem de um ambiente para outro. Por mais que o tempo de um setor para outro seja pouco, isso tem um significado muito grande neste processo, que é delicado. E, naquele hospital, a estrutura da sala de
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"ESTUDOS DO PROJETO PARTO ADEQUADO MOSTRAM QUE, ESSAS MÃES E FILHOS QUE ESTIVERAM NESTE TIPO DE AMBIENTE TIVERAM UMA RECUPERAÇÃO MAIOR, SEM MUITO TEMPO DE INTERNAÇÃO E SEM NECESSIDADE DE FICAR NA UTI (UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA) NEONATAL”
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Informativo UTI NEONATAL DO HOSPITAL CASSEMS DE TRÊS LAGOAS COMPLETA TRÊS ANOS COM MAIS DE 200 ATENDIMENTOS
Há três anos, em novembro de 2015, Aline de Sousa Santos foi levada às pressas para o hospital. Grávida de 34 semanas, ela teve um
quadro de pré-eclâmpsia. A pequena Amanda nasceu prematura e ficou quatro meses na incubadora da recém-inaugurada UTI Neonatal do
Hospital Cassems de Três Lagoas. "Eu só tenho a agradecer pela vida da minha filha. O atendimento que tivemos garantiu que ela estivesse aqui hoje", conta Aline, durante a festa em homenagem às mães, pais e crianças que precisaram de atendimento no local nesses últimos três anos. Participaram da festa 40 crianças, acompanhadas das mães e dos pais. "Hoje é dia de comemorar a vida dessas crianças. Nesses três anos, foram mais de 200 atendimentos. A nossa equipe fica muito grata e feliz por ver todas essas crianças saudáveis e felizes", comemora a coordenadora médica da UTI Neonatal, Luciana Yanase Trajano dos Santos.
NÚCLEO DE ENSINO E PESQUISA INICIA CICLO DE TREINAMENTO COM MÉDICOS PRECEPTORES
O Hospital Cassems de Campo Grande e o Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP) realizaram em 27 de novembro o primeiro de quatro encontros com os médicos preceptores que integrarão o Programa de Residência Médica da Cassems, o qual terá início em março de 2019. Durante os encontros, serão
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definidas as linhas de atuação e protocolos a serem seguidos pelo programa de residência nas áreas de Pediatria e Medicina Intensiva. Para a primeira área (Pediatria), serão disponibilizadas quatro vagas e, para a segunda (Medicina Intensiva), serão duas vagas. O tempo de residência será de três anos
em Pediatria e dois anos em Medicina Intensiva. “O concurso já foi autorizado pelo MEC, por isso iniciamos os treinamentos com os médicos que serão os preceptores dos residentes”, explica a diretora de Assistência à Saúde da Cassems, Maria Auxiliadora Budib. O grande desafio do NEP, por meio do Programa de Residência Médica em Pediatria e Medicina Intensiva é contribuir na formação de profissionais médicos e ampliar os conhecimentos adquiridos para as áreas multiprofissionais. Para o presidente da Comissão de Residência Médica (Coreme), pediatra Alberto Cubel Brull Júnior, “a implantação desse projeto vai proporcionar um salto na qualidade da assistência médica na rede hospitalar da Cassems. Essa iniciativa fará com que os profissionais busquem cada vez mais se qualificar”, ressalta.
ACP, SINPOL, ALIANÇA E ACS VENCEM A 11ª COPA CASSEMS DE FUTEBOL SOCIETY
A final da 11ª Copa Cassems aconteceu em 11 de novembro no Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol). Com as categorias Livre, Veterano, Master e Feminino, o
evento esportivo definiu os vencedores da competição. O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, parabenizou as equipes pelo comprometimento com a competição.
“A Copa Cassems é sempre um grande evento reúne os servidores públicos que gostam de futebol. Cada vez mais temos um número de participantes maior em prol do esporte, em prol da saúde. Atividade física é fundamental para que a gente tenha uma boa qualidade de vida”. Confira os vencedores da 11ª Copa Saúde Cassems de Futebol Society - ACSPMBMMS 2 X 2 Sindjus (ACSPMBMMS 2 X 0 Sindjus penalidades)– Categoria Master - Aliança 2 X 1 Fetems – Categoria Veterano - Sinpol 1 X 0 OAB – Categoria Feminino - Cassems 3 X 3 ACP (ACP 8 X 7 Cassems penalidades) – Categoria Livre
CASSEMS LANÇA LINHA DE CUIDADO EM OBESIDADE INFANTIL
No dia 7 de novembro, a Cassems lançou a Linha de Cuidado em Obesidade Infantil, com palestras e orienta-
ções para os servidores. As instruções clínicas foram da endocrinologista pediátrica Caroline Chaia e da nutri-
cionista Eliana Nogueira Aguiar Dias e as crianças tiveram atividades físicas funcionais. A Clínica da Família acompanha os filhos dos beneficiários em situação de obesidade com pediatra, endocrinologista, psicólogo e nutricionista. Para a diretora de Assistência à Saúde da Cassems, Maria Auxiliadora Budib, deve-se trabalhar com toda a família para uma infância livre de obesidade e sobrepeso. “Hoje fizemos uma primeira ação com as crianças que são atendidas pelo endocrinologista e pediatra”. A endocrinologista e pediatra Caroline Chaia explica que, ao marcar a consulta, o peso e a altura do paciente são avaliados de acordo com o seu contexto. Se há obesidade, a Cassems realiza o encaminhamento para o programa.
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Informativo CASAL GRÁVIDO COMPLETA 7 ANOS LEVANDO ORIENTAÇÕES E CONFORTO À VIDA DE PAIS E MÃES
A Cassems lançou em 2011 um programa de prevenção que viria a ser um dos mais importantes do plano de saúde. O Casal Grávido tem o objetivo de diminuir as internações em UTI Neonatal e as doenças hipertensivas maternas e, sobretudo, oferecer acolhimento às gestantes, puérperas e suas famílias, neste momento tão importante da vida.
Em comemoração aos sete anos de atuação, o programa realizou um piquenique com os casais e seus filhos para promover o 1º Encontro das Famílias do Programa Casal Grávido. O intuito do evento é celebrar a vida por meio de uma manhã com brincadeiras, risos, alegria, natureza, arte, afeto e um grande piquenique. O Casal Grávido tem o foco na
prevenção, por meio de palestras e aulas práticas, dos principais problemas que possam aparecer durante a gestação. O programa oferece informações com profissionais de todas as áreas relacionadas à saúde do bebê, como Pediatria, Anestesiologia, Obstetrícia, Enfermagem e acompanhamento nutricional. O programa também busca fortalecer o vínculo “mamãe-papai-bebê”, prevenir os principais problemas que possam aparecer na gravidez e proporcionar atenção, esclarecimentos e instruções à gestante para o desenvolvimento saudável do bebê desde o útero materno até as 40 semanas de gestação. Desde o início do atendimento, 353 casais participaram do Casal Grávido. Um momento importante que também faz parte do curso é quando os pais são convidados a usarem uma barriga postiça, que simula a barriga da gestante.
CASSEMS OFERECE AULAS DE YOGA PARA MULHERES EM TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER DE MAMA
A Caixa dos Servidores realizou, em 27 de outubro, uma aula de yoga para as beneficiárias em tratamento no setor de oncologia
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do hospital. Durante a programação do Outubro Rosa, tiveram ações como aulas de culinária, arteterapia e exposições artísticas.
O Ônibus da Saúde da Cassems prestou atendimento para as beneficiárias de diversos lugares do Estado. De acordo com a diretora de Assistência à Saúde da Cassems, Maria Auxiliadora Budib, o objetivo das ações da Caixa dos Servidores em alusão ao Outubro Rosa é mostrar para as beneficiárias que, além do tratamento convencional, o fortalecimento emocional e psíquico é fundamental. Maria Auxiliadora explica que as práticas alternativas têm grande poder de cura, pois o indivíduo tem um momento para o recolhimento e entendimento.
Informativo CASSEMS LANÇA NÚCLEO DE EXPERIÊNCIA DO BENEFICIÁRIO PARA PROPORCIONAR MELHOR ATENDIMENTO AOS SERVIDORES PÚBLICOS
Em 24 de outubro, a Cassems lançou o Núcleo de Experiência do Beneficiário, grupo formado por co-
laboradores que filtram as críticas e sugestões dos beneficiários em espaços como ouvidorias, redes so-
ciais e Fale Conosco para aprimorar o atendimento e melhorar a experiência dos clientes do plano de saúde. De acordo a com a diretora de Clientes da Cassems, Jucli Stefanello, a intenção é tabular e cruzar esses dados com o interior para uniformizar o serviço. “Como o Estado é grande e a Cassems existe em todo o Mato Grosso do Sul, faz-se necessário esse trabalho para que as informações cheguem a todas as unidades de atendimento e o beneficiário se sinta acolhido”. A equipe multidisciplinar propõe soluções para as questões encontradas nas análises.
ELEIÇÕES CASSEMS: BENEFICIÁRIO, SUA PARTICIPAÇÃO DEMONSTRA A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE SAÚDE PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA
As próximas eleições Cassems acontecem no dia 1º de março de 2019 e é neste momento que o beneficiário da Caixa dos Servidores deve fazer valer o seu papel de dono do plano de saúde. Cerca de 63.746 associados titulares vão definir, por meio do voto direto, a administração da Cassems para o próximo triênio
(2019-2022). Estão aptos a votar os associados efetivos do Estado e aposentados em dia com as suas obrigações financeiras e com a situação cadastral, de acordo com o Art. 23 1ª do Estatuto. Para votar, o beneficiário deve procurar uma das 76 unidades administrativas da Caixa dos Servidores munido
da sua carteira Cassems e de um documento com foto. Não estão aptos a votar os participantes (pensionistas, comissionados, convocados, todos os dependentes, conveniados municipais e reciprocidade). Para a presidente da Comissão Eleitoral, Jucli Stefanello, a Cassems é uma democracia e a eleição é a oportunidade na qual o beneficiário tem de escolher seus representantes por meio do voto direto. “A eleição Cassems é o momento em que o beneficiário pode se manifestar através do voto. Ela é importante para o beneficiário e para a administração. A Cassems é uma autogestão, uma gestão participativa, em que o servidor decide. Este é o momento que ele tem de falar o quanto o plano é importante para ele, servidor, e a vinda dele para votar demonstra essa importância que a Cassems tem para o beneficiário", explica Jucli.
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Informativo COM O TEMA ‘DNA CASSEMS’, 7ª CONVENÇÃO DOS COLABORADORES LEVA CONHECIMENTO E CELEBRA CONQUISTAS DA CAIXA DOS SERVIDORES CONVENÇÃO TEM COMO OBJETIVO PRINCIPAL OFERECER INTERAÇÃO AOS COLABORADORES
Os colaboradores da Caixa dos Servidores tiveram um dia inteiro voltado ao conhecimento e à integração, no sábado (1º de dezembro), em Campo Grande. A 7ª Convenção dos Colaboradores Cassems proporcionou, para mais de mil funcionários de todo o Estado, interação e aprendizado por meio de palestras e atividades escolhidas com muito carinho para celebrar o momento mais especial para o colaborador da Caixa dos Servidores. Para o gerente de RH da Cassems, Luciano Coppini, sendo a convenção um momento muito importante para os colaboradores, nada melhor que aproveitar esse encontro para promover a cultura da Caixa dos Servidores. “A convenção é um dos momen-
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tos mais importantes para os colaboradores, porque é um momento de integrar, de fazê-los se conhecerem e saberem que a empresa precisa deles, enquanto desempenho, enquanto performance e comportamento. Neste ano, nós vamos trabalhar com o tema "DNA da Cassems, que é a nossa cultura. Nós vamos falar da nossa origem, de como surgiu a Caixa dos Servidores, a importância dela e tudo aquilo que conseguimos conquistar — e nós temos muito que celebrar. Então, hoje (1º de dezembro) é dia de celebração, de conhecimento e o momento de os colaboradores entenderem o que, para eles, é a Cassems”, destaca. O professor Moyses Simantob, coordenador do Planejamento Estratégico realizado pela Cassems, foi
um dos palestrantes do evento e, segundo ele, todo o trabalho que ajuda a coordenar é focado em melhorar o padrão e a excelência do atendimento ao beneficiário. “O tema deste ano é palpitante, é um tema que mexe com a vida de todos nós. Eu vou falar sobre marketing de experiência, sobre as iniciativas, juntamente da área de atendimento, a qual estamos trabalhando para poder melhorar a experiência do beneficiário. Também vou falar sobre a ideia do cérebro tripartido, que é uma teoria que mostra a parte do cérebro intuitivo, outra parte emocional e outra racional. A gente vai tentar, com isso, melhorar o padrão e a excelência dos serviços prestados para todos os beneficiários”, afirma. Um dos objetivos da 7ª Conven-
ção dos Colaboradores da Cassems é proporcionar a integração entre colaboradores de diferentes cidades. De acordo com a psicóloga dos Recursos Humanos da Caixa dos Servidores, Nayara Nascimento, “temos 2.300 funcionários e, para incluí-los, é complicado, vamos aos poucos. Mas, ao chegar aqui e ver todos unidos, é uma emoção. Ver o contato entre eles é muito importante! Isso facilita os nossos projetos dos Recursos Humanos, as informações fluem mais”. Dayane Michele Ribeiro dos Santos é atendente na unidade Cassems de Brasilândia e ela veio para Campo Grande com a expectativa de “aprender mais sobre como atender melhor os beneficiários. É bem gostoso vir para a convenção, pois conversamos com o pessoal por telefone e, chegando aqui, encontramos todos pessoalmente. ” A enfermeira Laís Freitas, de Naviraí, participa pela primeira vez do encontro de colaboradores e pretende levar os conhecimentos adquiridos para a sua equipe. “Lá, somos como uma família, consideramos a empresa como a nossa casa, estou lá há 8 anos”. Wellington Rocha Pedroso, atendente odontológico de Dourados, acredita que cresceu como pessoa junto à Caixa dos Servidores, como colaborador da empresa. “Quando eu entrei, não conhecia ninguém, era de outra cidade e as pessoas me abraçaram de coração, hoje sou grato por tudo que vivo lá nesses 4 anos”. Enfermeira da Clínica da Família, Evelyze Mariano enfatiza que “a Cassems é uma família, em primeiro lugar”. "Eu aprendi muito. Essa convenção é muito importante, pois interagimos com as pessoas. Tem muitos setores, colegas e colaboradores que não conhecemos. Para mim, é muito gratificante participar pela terceira vez“, afirma.
Jucilene Santos tem uma emocionante história que envolve a sua contratação pela Cassems. Técnica de Enfermagem do Centro Médico e de Diagnóstico Avançado (CMDA), Jucilene conta que a Caixa dos Servidores abriu as portas para ela enquanto várias empresas a rejeitaram. “Fiquei muito grata por ter sido contratada pela Cassems, porque já havia passado por outras provas em outros hospitais e, na entrevista, fui rejeitada, por ser mãe de três crianças. Uma das maiores alegrias para mim foi quando a diretoria do CMDA me escolheu, por eu ter falado que já havia sido rejeitada em outras empresas, e me deram essa oportunidade. Eu fiquei muito feliz e sou muito grata por tudo o que eles fazem pelos colaboradores. São bem compreensíveis em relação à maternidade e dão suporte quando precisamos. Disponibilizam cursos para aprimorarmos os nossos conhecimentos. A gente aprende e conhece o pessoal, é um ambiente para se conhecer, se divertir e comemorar o ano todo corrido, as tristezas, as alegrias”, aponta. Aelton de Oliveira é gerente regional da Cassems de Três Lagoas.
Para ele, é um enorme prazer vir todo ano de sua cidade para participar da convenção. Ele também salienta a inovação que a Caixa dos Servidores oferece, constantemente, aos seus colaboradores. “Eu sempre comento que não podemos ficar longe da Cassems uma semana que, quando voltamos, tem algo diferente. Então, é uma inovação constante, um aprendizado que gera conhecimento e crescimento pessoal para todos. Para nós, é uma imensa satisfação poder, mais uma vez, participar”, conta. A diretora de Assistência à Saúde da Cassems, Maria Auxiliadora Budib, acredita que o DNA da Caixa dos Servidores é a forma de acolhimento oferecido aos seus beneficiários. “É um momento único que a gente tem para estar todo mundo em congraçamento na política de gestão de pessoas da empresa. É tão bom ver a família reunida, é sempre uma grande alegria. O DNA é aquilo que nos marca, que mostra quem somos, e a empresa Cassems tem o DNA da qualidade, do cuidar, do acolher e de fazer com que cada um se sinta único”, analisa.
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Informativo
Ademir Cerri, vice-presidente da Casems, explica que o ponto mais importante da convenção é a interação entre colaboradores de todo o Estado. Cerri também destaca que a principal cultura da Caixa dos Servidores é oferecer o melhor atendimento aos seus beneficiários. “ Esse evento é importante por vários aspectos, mas o principal é a confraternização entre os colaboradores. A convenção é a ocasião que eles esperam ansiosamente durante todo o ano. O diferencial da Cassems é ela mesma, porque é o maior, melhor e mais justo plano de saúde que eu tenho conhecimento. O nosso DNA é ser justo com o nosso beneficiário, oferecendo para ele um atendimento digno e humanizado”, afirma. Ally Baddauhy, palestrante motivacional, abordou a questão da atitude dos colaboradores. “A Cassems é feita de gente, está na parte mais crítica da sociedade, que é a saúde. As pessoas vão ao hospital em um momento difícil, e ela está lá para acolher e ajudar”. Baddauhy também explica que costuma palestrar
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sobre vendas, mas, para a convenção, o objetivo era falar sobre acolhimento e oferecimento de ajuda. Yohansson Ferreira, atleta paraolímpico, palestrou sobre influência, além do compartilhamento da sua história com os colaboradores. “Vou contar a minha trajetória no esporte e também na minha vida, sobre as dificuldades e os desafios. Apesar de tudo, sou uma pessoa vitoriosa e quero passar isso hoje (1º) para vocês”. O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, realizou a abertura do evento salientando a história da Caixa dos Servidores e como a empresa mudou o rumo da saúde em Mato Grosso do Sul. “Não há dúvida de que a Cassems foi a maior revolução que aconteceu na saúde de Mato Grosso do Sul nos últimos anos. Em 17 anos de existência, a Caixa dos Servidores construiu uma estrutura sólida com 10 hospitais próprios, além de 6 Centros de Diagnósticos, 4 Centros de Prevenção, 28 Centros Odontológicos e uma Clínica da Família. Para elevar o nível de qualidade de atendimento, que supera os 80% de satisfação do benefi-
ciário, precisamos trabalhar muito, porque a nossa responsabilidade aumenta proporcionalmente ao crescimento da Cassems”, pontua. Ayache também falou sobre a convenção, que, segundo ele, oferece palestras que trazem um grande ganho aos colaboradores, além de proporcionar uma bela oportunidade de confraternização. “É uma grande felicidade poder reunir todos os colaboradores da Cassems, reunir as pessoas que dedicam suas vidas para melhorar a qualidade de assistência à saúde de todos os nossos beneficiários. Portanto, é importante que a gente reúna todos os colaboradores para que a gente possa levar até eles as inovações, os projetos que estamos desenvolvendo, e palestras que procurem motivá-los, e mais do que isso, melhorar a sua capacitação para o atendimento diário, para o trabalho diário. Portanto, é uma grande convenção com palestrantes nacionais e uma grande oportunidade para a gente confraternizar com todos os nossos colaboradores”, finaliza.
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Informativo PROGRAMA DE PREVENÇÃO CASAL GRÁVIDO REALIZA 1º ENCONTRO DE FAMÍLIAS PARA COMEMORAR 7 ANOS EM FUNCIONAMENTO O PROGRAMA DA CASSEMS OFERECE CURSOS SOBRE CUIDADOS NA GESTAÇÃO E NO PÓS-PARTO PARA CASAIS QUE ESPERAM FILHOS
Em 2 de dezembro, a Caixa dos Servidores realizou o 1º Encontro de Famílias do Casal Grávido, com um piquenique. Na sede do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), famílias que passaram pelo curso durante a gestação tiveram uma manhã de brincadeiras e diálogos com os profissionais ministrantes. As toalhas estendidas, com pais e mães interagindo entre si enquanto os seus filhos corriam no gramado, registraram a qualidade de vida que a Cassems deseja e oferece por meio dos seus programas de prevenção para os beneficiários do plano de saúde. A diretora de Assistência à Saúde da Cassems, Maria Auxiliadora Budib, explica que o Casal Grávido funcionava de maneira trimestral, tornou-se bimestral e, atualmente, há um curso por mês. Atualmente, alcançou também as cidades de Três Lagoas e Dourados. “O curso não é pontual, pois é o cuidado do médico durante o pré-natal, o estí-
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mulo da amamentação, a visita à maternidade e o acompanhamento das crianças no primeiro ano de vida”. De acordo com Maria Auxiliadora, o programa é registrado na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como um diferencial, pois oferece orientações para que a criança já nasça com saúde, “sem necessidade de UTI Neonatal, sem necessidade de cuidados especiais e, quando precisar, que a gente saiba antes para já ter a proteção para o bebê e para a mamãe”. Viviana Barcellos participou do curso quando estava grávida de Pedro e hoje, com ele nos braços, declara que o Casal Grávido foi uma experiência que contribuiu para ela e seu esposo, além de recomendar a participação de outros casais para otimizar a vivência da maternidade. “Após o curso, eu fui convidada para o programa de hidroginástica para as mulheres gestantes e formamos uma segunda família. Estamos trocando experiência ainda, mes-
mo após o parto. Nós nos encontramos nas redes sociais”. Para a formulação do curso para casais, a Cassems realizou um estudo com os beneficiários e percebeu a necessidade de um programa para os casais que esperavam bebê, conforme apontado pela enfermeira Sandra Regina Paulino. “Desde o pré-natal até o parto, pós-parto e os seis primeiros meses da criança”. Laura Aparecida e Alencar Tavares foram um dos primeiros casais a realizar o curso durante a sua primeira gravidez e afirmam que o Casal Grávido foi importante, pois não tinham experiência com a maternidade. Laura explica que as aulas a orientaram para agir com segurança nos primeiros dias de vida do bebê. “É um sentimento de que abrimos o primeiro curso para que outras pessoas também tivessem essa oportunidade. Foram 7 anos de muita coisa boa, muita felicidade”. Alencar Tavares relata que não aprendeu ape-
nas a teoria dos cuidados, mas também a prática. “Conseguimos aplicar isso no dia a dia. Saímos de lá muito mais confiantes e esperançosos”. Idemar Beatriz e sua esposa Cristiane Beatriz tinham dificuldade para engravidar e realizaram o tratamento na Cassems. Em 2016, Cristiane engravidou e, durante a gestação, a Caixa dos Servidores também acompanhou por meio da participação deles no programa Casal Grávido. Idemar afirma que, mais uma vez, foi surpreendido pelo plano de saúde. “Minha esposa não conseguia engravidar, foram feitos vários exames, inclusive fora do Estado, que foram encaminhados pela Cassems”. De acordo com Idemar, o sentimento ao segurar a filha nos braços enquanto dá a entrevista é de gratidão. Os profissionais que ministraram suas palestras durante o curso estiveram presentes na comemoração para dividir o momento com os pais. A anestesista Amani Mancini intitula a Cassems como uma família e explica que o diferencial do programa é a humanização do atendimento e o cuidado não apenas com a parte técnica do tratamento, mas com os aspectos emocionais do casal e do bebê. “Para nós, pode ser a milésima anestesia, mas, para eles, é um bebê único, então queremos que eles sintam que cada bebê é único”. A pediatra Sueli Preto relata que a
troca emocional é parte do programa Casal Grávido e o acompanhamento das famílias é feito a longo prazo, e não só nos dias das palestras. “É gratificante ver que ao longo desses 7 anos estivemos presentes e, neste primeiro encontro, ver as famílias confraternizando”. O anestesista Eduardo Kawano assegura estar contente com a evolução do programa e de se reencontrar pacientes de 7 anos. “Esse programa tem um planejamento visionário e a sua implementação foi importante para a própria gestão da Cassems”. O casal Indianara Ribeiro e Evaldo dos Santos Ribeiro foi um dos primeiros a participar, e a mãe afirma que o curso agregou conhecimento para a sua experiência e a Cassems lhe ofereceu acolhimento com o programa. “É gratificante
ter alguém que cuida de você. A amamentação foi muito difícil para mim e a enfermeira do Casal Grávido me ajudou”. Evaldo dos Santos, por sua vez, explica que a participação no programa o reconectou com a filha e a mulher, mudou a sua maneira de ver a maternidade. “Hoje eu sou mais participativo na vida dela por causa do curso”. O sol e o gramado foram partes fundamentais do piquenique de comemoração aos 7 anos do programa Casal Grávido e foram apontados pela pediatra Ariane Maia como importantes para o crescimento das crianças. “Vemos que as crianças estão saindo de casa com os pais, deixando os aparelhos eletrônicos, vemos a importância que a Cassems dá ao meio ambiente, ao brincar”. As assistentes sociais do Casal Grávido, Luana Leal e Solene Lopes, comemoram ter feito parte do crescimento e da consolidação do programa de prevenção. Luana Leal conta que existem grupos de mães em aplicativos de conversa e as famílias participantes são informadas e integradas sobre as outras ofertas do plano de saúde. “É muito gratificante rever essas famílias que conhecemos no Casal Grávido, conhecendo as crianças que cuidamos no período de gestação e no pós-parto”. Solene Lopes, por sua vez, explica que o encontro foi necessário para ver pessoalmente as famílias com quem mantinham contato virtual.
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Giro Cassems
Inauguração do Hospital Cassems de Corumbá
Processo de capacitação docente e planejamento para o programa de residência médica da Cassems.
Presença do Moinho Cultural na inauguração do Hospital Cassems de Corumbá.
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Equipe do Hospital Cassems de Corumbá
Coletiva de imprensa do hospital Cassems de Corumbá
Lançamento da Linha de Cuidado em Obesidade Infantil com palestras e orientações para pais e filhos.
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Gestão Participativa
CONSELHOS ATUAM COM UNIÃO,
PARTICIPAÇÃO E HUMANIZAÇÃO Texto Jucyllene Castilho Fotos Divulgação Cassems
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A colaboração mútua dos conselheiros, gestores e beneficiários com a Caixa dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) tem revelado ótimo desenvolvimento do plano de saúde. Atualmente, a Caixa dos Servidores conta com 10 hospitais próprios, vários programas de prevenção, ampla rede de crendenciados, equipe de saúde qualificada, contas em dia e presente em todo o Estado. Trabalho feito com a participação de todos e que prioriza a humanização, como explica o vice-presidente da Cassems, Ademir Cerri, que é professor de Matemática e História, especializado em Metodologia de Ensino. “Estou há mais ou menos 12 anos ligado de alguma forma à Cassems. No início, existia o Instituto de Previdência Social de Mato Grosso do Sul (Previsul), que, entre alguns serviços, cuidava da saúde dos servidores públicos e era totalmente administrado pelo governo do Estado. Foi quando houve a proposta de fazermos um grupo para gerir isso, mas antes precisávamos nos reunir com o governador”, afirma Cerri. O grupo no início foi visto como visionário, porém, pediram uma reunião com o Executivo para apresentar a ideia. “Tivemos uma boa receptividade e a oportunidade de cuidar da então Cassems, que nasceu a partir deste grupo e, assim, foi extinto o Previsul e criada a Agência de Previdência Social do Estado de MS (Ageprev), esta, sim, administrada pelo governo. Enquanto isso, pensamos no estatuto e em como funcionaria a Caixa dos Servidores. Tudo isso, com o apoio e a participação efetiva de todos os beneficiários. A proposta sempre foi de nós mesmos cuidarmos do nosso plano de saúde, os conselheiros são escolhidos a cada três anos e, para concorrer, basta ser o titular do plano. Além disso, os conselheiros são de diversos setores do serviço público, sendo assim, temos um leque maior de diálogo e de como oferecer o serviço que é prestado hoje”, afirma o vice-presidente. Cerri, que é um dos fundadores da Caixa dos Servidores, fala do orgulho de participar ativamente deste trabalho. “Como um dos gestores, posso dizer que presto um serviço presencial, seja para auxiliar o beneficiário
“A PROVA DE QUE A NOSSA GESTÃO É SÉRIA E RESPONSÁVEL É QUE TEMOS UMA RENDA PER CAPITA MENOR DO QUE A DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS), ENTRETANTO, TEMOS UM TRABALHO PRESTADO DE EXCELÊNCIA E COM POUCOS REAJUSTES”, ADEMIR CERRI, VICE-PRESIDENTE DA CASSEMS ou mesmo da transformação diária que a Cassems tem realizado. São projetos idealizados para atender a todos nós, gestores e beneficiário. E me orgulho em dizer que a Cassems é dos servidores públicos, porque somos nós que gerimos, sem apoio do Poder Executivo. É um trabalho consolidado feito exclusivamente para os servidores públicos do Estado e seus dependentes”. Ele frisa que “a prova de que a nossa gestão é séria e responsável, é que temos uma renda per capita menor do que a do Sistema Único de Saúde (SUS), entretanto, temos um trabalho prestado de excelência, com poucos reajustes, e, quando é necessário, fazemos por meio de
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Gestão Participativa assembleias para que haja esclarecimentos, pois temos um compromisso com os nossos colaboradores e beneficiários. Trabalho é feito com estudo e diálogo entre os conselhos administrativo e consultivo”. Gestão com Responsabilidade Este fator também é observado pelo economista Felix Nazário Portela, que é gestor de comissões da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) e ocupa um dos cargos do Conselho de Gestão do Hospital da Cassems de Campo Grande. “A colaboração dos servidores públicos com a Cassems vai de 5 a 7 por cento do valor do salário, isso é definido se o titular vai fazer um plano de saúde apenas para ele, ou para sua família. Suponhamos que um servidor ganhe R$ 1 mil, seja casado e tenha dois filhos. Ele vai pagar mensalmente R$ 70 de plano de saúde, ou seja, menos de R$ 25 reais por pessoa. Qual é o plano de saúde que presta um serviço como o nosso, com este valor e com hospitais próprios em diversas regiões de Mato Grosso do Sul?”, questiona. Portela também é um dos fundadores da Cassems e explica que o segredo é a autogestão combinada com a mescla de diferentes servidores de diversos órgãos. “Acredito que estarmos mais próximos dos beneficiários é o que faz com que encontremos soluções para questões que venham a surgir. O Hospital da Cassems é novo e é uma grande conquista para os servidores de uma forma geral. Ele foi construído pelo fruto do nosso trabalho para prestar um serviço tão essencial, que é a saúde”. O conselheiro relata que “a participação de todos os beneficiários é necessária e, por isso, foi construído um estatuto forte. Porém, caso surja algum fato que não agregue, o que ocorre de uma forma rara, resolvemos isso por meio de reuniões e votações, de forma democrática, pois a Cassems é a extensão da nossa casa e por isso a tratamos com o maior respeito. E, por sermos de diferentes órgãos e estarmos perto dos demais beneficiários, isso nos possibilita tirar dúvidas e levar assuntos essenciais para os respectivos conselhos, fazendo desta Caixa dos Servidores a mais próspera e que tanto nos orgulha, tanto para quem é servidor quanto para quem não é, mas enche a boca para dizer que a Cassems é um plano de saúde de qualidade do sul-mato-grossense”. Essa mescla de participações é o ponto forte ratificado pelo presidente do Conselho Fiscal da Cassems, o professor Lucilio Souza Nobre, que é formado em Geografia, especializado em Gestão de Ensino e também preside o Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais de Educação Pública de Mato Grosso do Sul (ACP-MS). Para que isso seja possível, o conselheiro fala que a participação na fiscalização das contas e dos contratos é
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prioridade. “Temos que fazer mágica, se olharmos para o fator que a área da saúde é a mais cara, e a inflação chegou a 20 por cento; por outro lado, não temos este porcentual de correção salarial na mesma proporção para o servidor público. Por isso, é importante que o trabalho da gestão seja em conjunto entre o Conselho Fiscal, Contábil, Financeiro e do Patrimônio. Juntos, vamos fazer os apontamentos para auxiliar a diretoria administrativa, seja revisando contratos, renegociando ou mesmo otimizando gastos”. “Este trabalho também é feito in loco, pois percorremos todos os hospitais da Cassems para fiscalizar como ele está sendo gerido e fazer os apontamentos necessários. Trabalho intenso, mas em conjunto. E este serviço é exposto em reuniões ordinárias e extraordinárias, duas vezes ao mês, sendo aberto aos beneficiários, outro modelo diferenciado feito pela Caixa dos Servidores, que é a participação direta de todos nós”, salienta o conselheiro fiscal. Lucilio participa pela primeira vez da gestão da Cassems e afirma que o papel da gestão é fazer saúde da melhor qualidade. “Com a união, harmonia e participação de todos os servidores públicos. Sendo professor e convivendo com esta área, percebo o carinho que estes orientadores têm com a Cassems, assim como dos demais órgãos do serviço público. Uma Caixa dos Servidores e acolhimento”, finaliza.
Campo Grande Com 7 unidades em Campo Grande e recentemente inaugurada a primeira unidade no interior do estado do MS, em Sidrolândia. A Odontoclinic é a líder em odontologia no estado e sempre está localizada em pontos estratégicos com fácil acesso à população que utilize qualquer meio de transporte. Referência em implantes há 20 anos nosso time de profissionais é capacitado e especializado em deixar o seu sorriso ainda mais bonito, com a oportunidade de mudar as próteses móveis por implantes fixos, seguros e confortáveis. A tecnologia Odontoclinic é a maior do mercado no Mato Grosso do Sul, com laboratório próprio para a realização de todos os exames necessários ao seu tratamento na própria unidade. Seguindo a tendência de sempre evoluir trouxemos a revolução da ortodontia para nossos pacientes: os alinhadores transparentes Invisalign. Seu tratamento é 50% mais rápido do que os aparelhos convencionais, sem nenhum tipo de braket ou fio de metal, além de 100% higiênico permitindo sua remoção para comer, escovar os dentes e passar o fio dental diariamente. Para o melhor diagnóstico investimos no Scanner Intraoral iTero, que realiza o mapeamento da boca do paciente em formato 3D, possibilitando assim um resultado aproximado de como seus dentes irão ficar ao final do tratamento.
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Expediente CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente Ricardo Ayache 1º Vice-presidente Ademir Cerri 2º Vice-presidente Alexandre Junior Costa MEMBROS TITULARES Alexandre Barbosa da Silva, Roberto Magno Botareli Cesar, Priscila Lemos Wormsbecher, Edmar Soares da Silva, Lauro Sérgio Davi, Lilian Olivia Aparecida Fernandes, Robelsi Pereira SUPLENTES Darlene Pereira Mendes, Elcio Oliveira Bastos, José Remijo Perecin, Giancarlo Corrêa Miranda, Thiago Mônaco Marques CONSELHO FISCAL MEMBROS TITULARES Cláudio Mário Salvador Menezes de Souza, Geraldo Celestino de Carvalho, Fabiano Reis de Oliveira, Lucilio Souza Nobre, Wilson Xavier Paiva, Angelo Montanher Neto, Marcus Vinicius Freitas Moraes (representante do Governo do Estado) SUPLENTES André Luiz Garcia Santiago, Ricardo Alexandre Corrêa Bueno, Wilds Ovando Pereira, Diego Fernando de Arruda, Adriana Oliveira Araújo (suplente representante do Governo do Estado) GESTÃO EXECUTIVA Presidente Ricardo Ayache Diretoria de Assistência à Saúde Maria Auxiliadora Budib Diretoria de Unidades Hospitalares Flávio Stival Diretoria de Assistência Odontológica Denise Garcia Sakae Diretoria de Finanças Maria Antônia Rodrigues Diretoria de Clientes Jucli T. Stefanello Peruzo Diretoria Jurídica Cleber Tejada de Almeida Diretoria de Projetos e Processos Organizacionais Celciliana Barros de Moura GERÊNCIAS REGIONAIS Aquidauana Ana Maria Mendes Machado Campo Grande Sonilza de S. Lima Corumbá Rosana Lídia da S. Pereira Coxim Ezequiel de Azevedo Dourados Vera Lúcia de Lima Jardim Odete Aquino Vareiro Naviraí João Inácio de Farias Nova Andradina Ivone Ramos Pereira Paranaíba Valéria Lucena Matos Pereira Ponta Porã Selma Dias Gonçalves Três Lagoas Aelton Manoel A. de Oliveira GERÊNCIAS HOSPITALARES Aquidauana Júlio Antônio Rossi Campo Grande Carlos Eduardo Badin Guizado Coxim Paulo Souza Dourados Jean Davi Rodrigues Naviraí Maria Inês Vidotto Nova Andradina Eliezer Branquinho Paranaíba Soraya Rita E. de Lima Ponta Porã Sônia Cintas Três Lagoas Efrain Gomes Corumbá Ezequiel Dias ASSESSORIAS Presidência Adriana Georges Sleiman Comunicação Ariane Martins Comunicação da Rede Hospitalar Karina Vilas Boas Interior Sonilza S. de Lima Contabilidade AT Contábil Assessoria em Contabilidade Auditoria Independente Ascoplan TI Oxxy / Strategy OUVIDORIA Cecília D. Jeronymo Serra
CONSELHO EDITORIAL Presidente Ricardo Ayache Representante da Saúde Maria Auxiliadora Budib Representante do Conselho de Administração Ricardo Ayache Representante do Conselho Fiscal Lucílio Souza Nobre Representante de Comunicação Ariane Martins Coordenação-Geral da Revista Viver Cassems Ariane Martins GERÊNCIA Gerente Administrativo Financeiro Eudes Andrade Gerente de Recursos Humanos Luciano Coppini Gerente de TI Raphael Domingos Barbosa Gerente Administrativa de Assistência à Saúde Tatiane Alves de Andrade Gerente de Riscos e Controle Samuel Dias Projeto Gráfico Diniz Ação em Marketing Diagramação e Produção DNZ Editora e Eventos Comercial Gabriela Galante E-mail gabiigalante@gmail.com Telefone Comercial (67) 3304-8505 / 9 8116-3850 Fotos Assessoria Cassems, Elis Regina, Alexis Prappas, Messias Ferreira, Marcos Vollkopf Jornalistas Gustavo de Deus (MTB/MS 898), Ariane Martins (MTB/MS 513), Mikaele Teodoro, Karina Vilas Boas, Miriam Ibanhês e Sarah Santos Colaborou Cidiana Pellegrin, Stephanie Ribas, Jucyllene Castilho, Clarissa de Faria e Eminassai Rodovalho Revisão Ana Heck e Dáfini Lisboa E-mail comunicacao@cassems.com.br Telefone da Redação (67) 3309-5365 Tiragem 70.000 exemplares
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Os anúncios da revista Viver Cassems independem da rede credenciada.
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Orgulho Cassems
DO LIXO
AO LUXO Para Isabel Muxfeldt, o artesanato é paixão cultivada desde a infância Texto Sarah Santos | Foto Messias Ferreira
O sotaque cantado e simpático revelava a personalidade da gaúcha que abriu o portão. Ao adentrar em uma varanda arejada, duas mulheres costuravam bolsas enquanto jogavam papo fora. Ao lado, crianças corriam e gargalhavam na brinquedoteca rica em cores. A passagem ensolarada e desenhada por um gramado dava acesso à outra sala de costura. Foi esse cenário que encontrei ao entrar no Instituto Guataverá. Ali, três mulheres bordavam as aplicações nas sacolas, comandadas por Isabel Doering Muxfeldt, que, com roupas coloridas e postura descontraída, dava as orientações, de maneira didática e paciente, de qual deveria ser o acabamento dos produtos. Isabel Muxfeldt é designer de artesanato graduada em Artes Plásticas pela Universidade de Passo Fundo (UPF), com pós-graduação em Artesanato Empreendedor: Design, Gestão e Cultura Regional na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). De acordo com a artesã, a produção manual não é apenas um hobby para ela, mas deve gerar renda para si e para outras
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pessoas. Paixão desde a infância O artesanato é uma prática da família de Isabel, que veio do interior do Rio Grande do Sul, da pequena cidade de Tapejara. Desde pequena reaproveitava as roupas das irmãs, a água da casa, as cascas das frutas. Utilizada da criatividade e da vocação para transformar o que iria para o lixo em algo útil, seguindo o exemplo da sua mãe. Isabel vem de uma família de 7 mulheres que compartilham das mesmas paixões: lecionar e artesanato. Hoje, ela aplica algumas das técnicas que aprendeu com a mãe e as irmãs para que mulheres de baixa renda conquistem a sua independência financeira. Ela se apaixonou pelo ofício e, ao seguir a sua vocação, fez faculdade em Artes Plásticas. Aos 24 anos, a artesã mudou-se para Campo Grande e encontrou com as riquezas naturais do Estado. O que para os sul-mato-grossenses é cenário natural e cotidiano, para ela é um leque de cores, texturas e chei-
ros que podem se transformar em novos produtos. Ao chegar à Cidade Morena, Isabel iniciou um projeto voluntário para ensinar artesanato a meninos em situação de rua, mas estacionou a sua paixão para dedicar-se à empresa da qual era sócia na época. Aos 40 anos, decidiu voltar ao ofício de transformar detritos em peças de utilidade e, até então, o seu desejo era trabalhar com materiais regionais. “Fui em busca de parceiros que trabalhassem com osso bovino, mas não achei, encontrei um que trabalhava com chifre e comecei a fazer as joias”, revela. O trabalho com as chamadas biojoias recebeu notoriedade por ser um produto diferenciado com preço acessível. Isabel fazia o acabamento das peças, e isso a levou a vários ensaios de métodos apropriados para construir uma peça bonita, confortável no corpo e durável. “Os meus sócios confeccionavam as peças e eu trabalhei uma peça mais bem-acabada, pois o colar, brinco e anel têm de ser mais sofisticados”. Inicialmente, a artesã observou que os produtos eram comprados para presentear, e não para que o próprio cliente o usasse. “No começo, as pessoas compravam para dar de presente, era essa a receptividade. Ao viajarem, levavam algo regional, mas não para uso próprio.” Então, por meio das demandas do seu público,
adaptou os acessórios para ampliar sua utilização, visando não só à estética, mas ao lucro da empresa, com a sensibilidade de uma artista e a expertise de uma empresária. “Criamos produtos melhores e criamos coleções, ficou um produto mais profissional e as clientes que compravam para dar de presente começaram a comprar para si mesmas, aí vendíamos melhor. O cliente tem que ter desejo de comprar,” comenta. Consciência coletiva Além do artesanato, outra vocação ensinada desde o berço para Isabel era lecionar. Para ela, repassar o conhecimento é uma forma de aprimorar e validar as suas técnicas manuais para fazer artesanato. “Se eu ficar só dentro de um ateliê e criar sozinha, não consigo desenvolver um método viável”, expõe. A sala de aula é o palco da artesã, que ensina e ouve as ideias de seus alunos para juntos construírem produtos bonitos, resistentes e acessíveis. Isabel ministra oficinas particulares de design de artesanato, mas também, aplica as suas técnicas no ensino de grupos de pessoas de baixa renda a fim de proporcionar a independência financeira. Para ela, é uma via de mão dupla. Com o trabalho voluntário, contribui para a vida de outras pessoas, aprende novas técnicas e colabora para o benefício do meio ambiente ao reaproveitar materiais que seriam descartados. “Todos
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Orgulho Cassems nós temos responsabilidade com o planeta, o que eu posso fazer com as outras pessoas? Pegar esses materiais que iriam para o descarte e transformá-los em objetos úteis que possam ser comercializados”. Atualmente, Isabel Doering Muxfeldt atua voluntariamente no Instituto Guataverá de apoio sociocultural à população do Bairro Jardim Noroeste. A artesã ministra aulas e coordena a produção de arte e empreendedorismo do núcleo de produção de artesanato, um grupo composto apenas por mulheres. “O que eu estou doando em tempo e criação, elas estão me doando em desenvolvimento. Acaba que todos nós nos auxiliamos”. De mãos em mãos A divisão do grupo se consolida em costura e bordado. “Nós nos organizamos com três alunas costurando, algumas já sabem e outras aprenderam aqui, e quase todas bordam”. O bordado é a aplicação dos desenhos em cima das sacolas. Cada aplicação leva, em média, uma hora de trabalho. "Somamos o tempo com a quantidade de material que as meninas levam para bordar em casa e elas recebem de acordo com as horas trabalhadas”. O material das sacolas é feito com sacos de vegetais e os bordados são reaproveitados de tecidos como jeans, lonas e camisetas velhas. Os produtos são produzidos de acordo com as demandas dos cliente e, eventualmente, há exposição e venda das bolsas. Assim como o trabalho, o dinheiro é dividido de maneira justa. Isabel e a Cassems A artesã produzia para a Caixa dos Servidores em sua empresa pessoal, com produtos corporativos. Foi pelas suas mãos que foram feitas as bolsas e marca-textos de uma das convenções da Cassems para colaboradores. A parceria fez tanto sucesso, que a instituição buscou o trabalho novamente para produção de lembranças do projeto Casal Grávido, de cursos para casais que passam pela gestação. Junto do núcleo de produção do Instituto Guataverá, Isabel uniu o artesanato, o ensino e o voluntariado para proporcionar uma nova experiência às artesãs. “Quando a demanda chegou, as meninas tremeram. Eu não obriguei ninguém a pegar um trabalho, mas apresentei ele como uma porta que tinha se aberto para elas”, conta. Coincidentemente, a artista também é beneficiária do plano de saúde Cassems e compartilha da boa experiência que tem com a Caixa dos Servidores. “Eu uso o plano e sou muito feliz com ele, nunca tive problema algum e sempre fui muito bem tratada”, finaliza.
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CASAL GRÁVIDO As mulheres do núcleo de produção do Instituto Guataverá fizeram as toalhas decoradas do programa Casal Grávido da Cassems. Com muito carinho pelo trabalho, as artesãs produziram 250 materiais de lembranças para os casais de beneficiários. De acordo com Isabel, este foi o maior desafio do grupo até agora, pois trabalharam com grande quantidade de produtos e prazos determinados. A artesã explica que já havia feito serviços em artesanato para a Caixa dos Servidores quando o grupo foi convidado para costurar toalhas. “Elas toparam o trabalho e foi uma grande oportunidade, pois as meninas venceram o medo, demos conta direitinho e, financeiramente, foi muito bom para elas”. Após o trabalho entregue para a Caixa dos Servidores com excelência, Isabel e as artesãs do núcleo de produção do Instituto Guataverá ganharam uma nova perspectiva de onde poderiam chegar com as produções manuais e sustentáveis. Serviço: Quem quiser conhecer o Núcleo de Produção ou fazer um pedido de bolsa ou sacola sustentável deve entrar em contato pelo número (67) 3344-0371.
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Programas de Prevenção Pronutri Campo Grande (67) 3382-8584 Pronutri Dourados (67) 3033-8350 Centro de Prevenção em Saúde (67) 3382-4907 / 8584 Pronutri (67) 3321-0363 Viva Saúde (67) 3352-8024 Odontologia para Bebês (67) 3314-1075 Eu me Amo, Eu me Cuido (67) 3309-5381 Casal Grávido (67) 3309-5381 Ônibus da Saúde (67) 3309-5381 Dia M (67) 3309-5381
Benefícios Cassems Farmácia OAB (67) 3318-4813 Cartão de Benefícios (67) 3309-5333 Benefício Póstumo 0800-7351585 (Grupo Lírios) (67) 3042-8774 (Nipo Brasileira) Central de Atendimento 24 horas 67 3314-1010 Ouvidoria (67) 3309-5380 Clínica da Família Cassems Rua: 25 de Dezembro, 1.231 - Centro (67) 3322-3400 Centro Médico e de Diagnóstico Avançado Rua: Príncipe Ranier, 94 - Royal Park (67) 3056-9800 Centro Integrado de Atenção Psicossocial (Ciaps) Rua: São Paulo, 68 - Centro (67) 3384-6344 Unidade Carandá Bosque Rua: Boipeva, 184 - Carandá Bosque I 67 3312-2101 / 3312-2102 Centro de Prevenção em Saúde Cássio Pereira do Nascimento Rua: Abrão Julio Rahe, 97 - Centro 67 3382-8584
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ONDE ENCONTRAR ATENDIMENTO CASSEMS NO ESTADO Regionais A Aquidauana Ana Maria Mendes Machado. R. Manoel Antonio Paes de Barros, 540. 79200-000. (67) 32413226 C Campo Grande Sonilza de Souza Lima. R. Antonio Maria Coelho, 6065. 79002-200. (67) 3309-5362 Corumbá Rosana Lídia da Silva Pereira. Rua Monte Castelo, 60 - Bairro Popular Velha. (67) 3234-5350 / Fax 3231-0473 Coxim Ezequiel de Azevedo. Av. Virginia Ferreira 2415. Bairro Flavio Garcia. 79400-000. (67) 32913853 / Fax 3291-1101 D Dourados Vera Lúcia de Lima. Av. Mato Grosso, 1470. Jardim Santo Andre. 79810110. (67) 3411-7530 / Fax. 3411-7536 J Jardim Odete Aquino. R. Tenente Hernani de Gusmão, 279. 79240000. (67) 3251-1811 / Fax 3251-4107 N Naviraí João Inácio de Farias. Av. Dourado, 569. 79950-000. (67) 3461-1405 / Fax 3461-5153 Nova Andradina Ivone Ramos Pereira. R. Elizabete Rubiano, 1431. 79750-000. (67) 3441-1415 / Fax 3441-4506 P Paranaíba Valeria Lucena Matos Pereira. R. Dr. Mario Correia, 1175. Centro. 79500-000. (67) 3668-5148 / Fax 3668-2622 Ponta Porã Selma Dias Gonçalves. R. Coronel Camisão, 254. 79900-000. (67) 3431-4347 T Três Lagoas Aelton Manoel A. Oliveira. R. Marcilio Dias, 318, Bairro Colinos. 79603-140. (67) 3521-9046 / Fax 3521-9046.
Locais A Água Clara R. Idalina Guarini da Silva, 60. 79680-000. (67) 3239-2431 Alcinópolis R. Maria Barbosa Carneiro, 640. 79530-000. (67) 3260-1661 Amambai R. Pedro Manvailer, 3071. 79990-000. (67) 3481-1422 Anastácio R. Padre Patrício, 1520. 79210-000. (67) 3245-1942 Anaurilândia Av. Brasil, 1177. 79770-000. (67) 34451629 Angélica R. Antônio Basílio de Lima, 109. 79785-000. (67) 3446-1113 Antônio João R. Vereador Arthur de Oliveira, 325. 79910-000. (67) 3435-1986 Aparecida do Taboado R. Duque de Caxias, 3970. 79570-000. (67) 3565-5190 Aral Moreira R. 31 de Março, 810. 79930-000. (67) 3488-1112 B Bandeirantes R. Francisco Antonio de Souza, 2616. 79430-000. (67) 3261-1600 Bataguassu Av. Coxim, 61. 79780-000. (67) 3541-2362 Batayporã Av. Brasil, 1453. 79760-000. (67) 3443-1561 Bela Vista R. Duque de Caxias, 1013. 79260-000. (67) 3439-4353 Bodoquena R. Yossio Okaneko, 499. 79390-000. (67) 3268-1581 Bonito R. Senador Filinto Muller, 630. 79290-000. (67) 3255-2134 Brasilândia Av. São José, 457, Centro. 79670-000. (67) 3546-1344 C Caarapó Av. Duque de Caxias, 421, Sala 07. 79940-000. (67) 3453-3323 Camapuã R. Cuiabá, 346. 79420-000. (67) 3286-3640 Cassilândia R. Dr. Manoel Thomaz da Silva, 257. 79540-000. (67) 3596-1516 Chapadão do Sul Av. Oito, 800, Sala 06. 79560-000. (67) 3562-1050 Corguinho R. Marechal Deodoro, 173. 79460-000. (67) 3250-1501 Coronel Sapucaia R. Teixeira de Freitas, 268. 79995-000. (67) 3483-2145 Costa Rica R. José Pereira da Silva, 792. 79550-000. (67) 3247-2205 D Deodápolis R. Paraná, 503, Caixa Postal 190. 79790000. (67) 3448-2187 Dois Irmãos do Buriti R. Ponta Porã, 304. 79215-000. (67) 3243-1387 Douradina Av. Presidente Dutra, s/nº. 79880-000. (67) 3412-1028 E Eldorado Av. Brasil, 986. 79970-000. (67) 3473-2587 F Fátima do Sul Rua Celcio Joaquim de Barros, 1456, Centro. 79700-000. (67) 3467-1403 Figueirão Av. Moisés de Araújo Galvão, 1012. 79422-000. (67) 3274-1534 G Glória de Dourados R. Projetada, s/nº. 79730000. (67) 3466-1177 Guia Lopes da Laguna R. Victor Francisco Bertola, 122. 79230-000. (67) 3269-1600 I Iguatemi Av. Jardelino José Moreira, 2649. 79960-000. (67) 3471-2093 Inocência R. Duca Valadão, 881, Caixa Postal 8. 79580-000. (67) 3574-1377 / 67 3574-2214 Itaporã Av. São José, 693. 79740-000. (67) 3451-2579 Itaquiraí Av. Getúlio Vargas, 636. 79965-000. (67) 3476-1297 Ivinhema Av. Panamá, 389. 79740-000. (67) 3442-1499 J Jaraguari R. José Serafim Ribeiro, 270. 79440-000. (67) 3285-1002 Jateí R. Miguel Lopes Falheiros, 188. 79720-000. (67) 3465-1211 Juti Av. Sérgio Maciel, 1245. 79950-000. (67) 3463-1666 L Laguna Carapã Rua Napoleão Santiago, 556. (67) 9613-6040 M Maracaju Rua Gonçalves Dias, 867, Sala 3, Bairro Paraguai. 79150-000. (67) 3454-3476 Miranda R. Barão do Rio Branco, 468. 79380-000. (67) 32421777 Mundo Novo Av. Juscelino Kubitschek, 883, Sala 03. 79980-000. (67) 3474-1892 N Nioaque Av. General Klinger, 2649. 79220-000. (67) 3236-2391 Nova Alvorada do Sul R. Manoel Antunes Lopes, 918. 79140-000. (67) 3456-2483 P Paranhos R. Dr. João Ponci de Arruda, 2130. 79925-000. (67) 3480-1794 Pedro Gomes R. Espírito Santo, 611. 79410-000. (67) 3230-1072 Porto Murtinho R. Dr. Costa Marques, 451. 79280-000. (67) 3287-1061 R Ribas do Rio Pardo R. Carlos Anconi, 656. 79180-000. (67) 3238-1122 Rio Brilhante R. Julio Siqueira Maia, 1632. 79130-000. (67) 3452-7584 Rio Negro R. Massato Matsubara, 710. 79470-000. (67) 3278-1368 Rio Verde de Mato Grosso R. Santos Dumont, 721, Centro. 79480-000. (67) 3292-2189 Rochedo R. Júlio Honostório de Rezende, 520, Centro. 79450-000. (67) 3289-1572 S Santa Rita do Pardo R. Nicanor Gregório Rodrigues, 941. 79690-000. (67) 3591-1590 São Gabriel do Oeste Rua São Paulo, 1419. 79490-000. (67) 3295-3413 Selvíria R. 24 de Junho, 560. 79590-000. (67) 3579-1440 Sete Quedas R. Monteiro Lobato, 446. 79935-000. (67) 3479-2221 Sidrolândia R. João Marcio Ferreira Terra, 343, São Bento. 79170-000. (67) 3272-1919 Sonora R. das Seriemas, 250. 79415-000. (67) 3254-3280 T Tacuru R. José Carlos de Castro Alexandria, 450. 79975-000. (67) 3478-1086 Taquarussu R. Profª Nair Rodrigues Nogueira, 77. 79765-000. (67) 3444-1405 Terenos R. Ary Coelho de Oliveira, 519. 79190-000. (67) 3246-7481 / Fax (67) 3246-7366 V Vicentina R. Rainha dos Apóstolos, 709. 79710-000. (67) 3468-2104.
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