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Conheça a história do policial Elvis Delgado, que uniu a paixão pelo futebol e a vontade de ajudar pessoas

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Arquivo pessoal FOTO: Sarah Santos TEXTO:

SONHO

EM CAMPO

O policial civil Elvis Espíndola Delgado uniu a paixão pelo futebol e a vontade de ajudar pessoas. O resultado foi um golaço de solidariedade!

O verde do gramado, o azul do céu aberto e a bola correndo parecem se encaixar perfeitamente na força de vontade do policial civil Elvis Espíndola Delgado em fazer do mundo um lugar um pouco mais acolhedor para as crianças. E, como todo bom sonhador, ele começou em seu próprio quintal a desenvolver um projeto social com aulas de futebol.

Elvis Espíndola Delgado tem 48 anos e é investigador da Polícia Judiciária. Pai, esposo e professor voluntário na Escolinha de Futebol Novos Talentos, ele desenvolve os seus vários papéis no dia a dia pensando sempre em fazer do mundo um lugar melhor para as outras pessoas.

Elvis, que hoje dedica parte do seu tempo a incentivar crianças a praticarem esporte, conta que teve uma infância difícil. “Fui um garoto pobre, da periferia, e criado sem a presença do pai. Minha mãe trabalhava o dia todo, saía de casa bem cedo e voltava tarde da noite. Ela trabalhava de segunda a sábado e eu a via apenas aos domingos. Desde pequeno, o futebol era um dos meus refúgios no cotidiano”.

A paixão pelo esporte começou cedo, ainda na infância, de acordo com o policial. “Comecei a jogar futebol com 13 anos de idade. Joguei na escolinha do Operário Futebol Clube até os 15 anos e, após isso, fui jogar no time do Comercial Futebol Clube, dos 15 aos 18 anos”.

ORGULHO CASSEMS UM RELACIONAMENTO PARA A VIDA TODA

O que poderia ter sido apenas uma brincadeira da infância, para o policial civil, tornou-se um compromisso para a vida toda. Ele conta que o futebol lhe deu boas oportunidades. “A adolescência sempre é um período difícil. Passei esse tempo jogando futebol, viajando e conhecendo lugares por meio do esporte. Aos 15 anos, visitei o mar pela primeira vez, quando fui jogar a Copa de Futebol Juvenil do Rio de Janeiro”. Aos 18 anos, Elvis foi prestar serviço no Exército. “A paixão pelo futebol me acompanhou. Pelo fato de eu já ter sido jogador, fiz o curso de Cabo e, depois, o de Sargento Técnico Temporário. Fui promovido, disputei as olimpíadas do Exército e ganhei várias medalhas. A minha passagem pelas Forças Armadas foi marcada pelo esporte”.

A entrada na Polícia Civil aconteceu em 2004, por meio de um concurso público. Para Elvis, esse foi o marco de uma nova etapa da sua vida. “Passei na seleção para a profissão de escrivão e também para investigador. Então, entre as opções que eu tinha, escolhi ser investigador”.

OS PRIMEIROS JOGOS

A inspiração para iniciar a carreira como professor voluntário de futebol, para Elvis, veio diretamente do seu filho pequeno. “Em maio de 2003, teria uma competição com o nome Copa Umbro de Futebol Society, na categoria Sub-08. Na época, meu filho tinha oito anos, então, tivemos a ideia de montar um time com ele e mais quatro amiguinhos que estudavam na mesma sala de aula e gostavam de jogar bola”.

Os primeiros passos do pequeno time de futebol foram montados de maneira improvisada pelo policial civil, mas com a empolgação de quem é apaixonado pela coisa. “Próximo a nossa casa, no Bairro Ana Maria do Couto, tinha um campo de futebol de terra batida e trave de madeira, então, resolvi fazer uma peneira para chamar mais meninos. Fiz uns cartazes, fui nas escolas próximas e anunciei que no sábado, primeiro de março de 2003, teria uma seleção para o campeonato”.

De acordo com Elvis, nas primeiras horas do seu mais novo desafio ele chegou a pensar que fracassaria. Enquanto o sol do campo esquentava a sua cabeça, ele esperava por mais meninos interessados em participar do time de futebol. “Marquei para começar às 8 horas. Quando eram 8h30min, ainda não tinha chegado ninguém. Havia apenas uma bola, eu, meu filho e os quatro amiguinhos dele. Nesse momento, desanimei e pensei em deixar a ideia de lado”.

Para a sua surpresa, ele conseguiu fazer com que a sua paixão pelo futebol chegasse a outras crianças do bairro também. “Um pouco depois, começaram a aparecer guris de todos os lados. Naquele dia, foram mais de 150 meninos de todas as idades, de 8 a 15 anos. Quando terminei a avaliação, eram quase duas horas da tarde e, então, foi criada a Escola de Futebol Novos Talentos”.

FRUTOS COLHIDOS

Hoje, 18 anos após o primeiro jogo da Escola de Futebol Novos Talentos, Elvis e seus alunos já colhem os frutos de todo o trabalho realizado. “Viajamos para disputar competições em São Paulo, no Paraná, em Goiás e no interior do Estado. Antes da pandemia, duas vezes por ano viajávamos em férias escolares. Temos três Copas Internacionais no currículo da nossa escola de futebol”.

O Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS) é um parceiro da escolinha e as aulas são realizadas no campinho, conforme explica o policial. “Três vezes por semana, temos aproximadamente 50 crianças jogando, de 5 a 17 anos. Contamos com o apoio do Sinpol para o campo de treinamento e a sala para guardar os materiais”.

Graças ao trabalho de Elvis e à solidariedade de outros parceiros e voluntários, hoje, as crianças podem contar com a escolinha. “As aulas são gratuitas, os alunos não pagam mensalidade e somos abertos para toda a comunidade. Quem quiser participar é só comparecer para treinar. A única exigência é que o aluno esteja matriculado na escola”.

O esforço empenhado pelo policial civil no desenvolvimento das aulas é o mesmo de escolinhas particulares, em decorrência do seu afeto pelo trabalho voluntário. “Nossa escola de futebol faz um trabalho de excelência, treinamos como clube de futebol e jogamos em nível de clube também”.

Um dos maiores incentivos para continuar investindo nas crianças, segundo Elvis, são as histórias de superação que surgem no meio do caminho. “Sempre encontro ex-alunos que hoje são adultos, pais de família, excelentes profissionais. Também temos as conquistas em campeonatos profissionais, quando vemos a escolinha jogar de igual para igual com vários outros clubes de futebol do Brasil”.

De acordo com o policial civil, atualmente, a escolinha tem vários parceiros que contribuem para que o projeto cresça e continue existindo. “Os pais dos alunos ajudam muito na manutenção da escola. Há alguns dias, alguns policiais fizeram uma vaquinha e compraram 27 pares de chuteiras e 2 pares de luvas de goleiro para serem doados aos alunos”.

Para Elvis, a infância e a adolescência são períodos muito importantes para o resto da vida de um indivíduo. “Penso que os primeiros anos de vida são um período em que se deve ter muita atenção. Se há a prática de esporte, o jovem tem a chance de se desenvolver de maneira mais saudável”.

Outro grande parceiro da carreira do policial civil como um apaixonado pelo futebol é a Cassems. Ele é beneficiário desde 2004, quando se tornou servidor do Estado, e a sua experiência é satisfatória. “Já usei muito o plano de saúde e não tenho do que reclamar. Como jogo futebol, já precisei utilizar os serviços em cirurgias de joelho e tendão calcâneo, sempre fui muito bem atendido”, finaliza.

Para conhecer a história da Escola de Futebol Novos Talentos, contribuir financeiramente, ser voluntário ou participar das aulas, busque por “E.F. Novos Talentos” no Facebook e entre em contato.

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