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Alimentação noturna: nutricionista dá orientações sobre o que consumir e evitar

Profissional da Cassems reforça a importância de fazer uma refeição completa e rica em nutrientes

NUTRIÇÃO ALIMENTAÇÃO

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Cidiana Pellegrin FOTO: Banco de Imagens TEXTO:

NOTURNA

Após uma longa rotina de trabalho, a última refeição do dia nem sempre recebe a atenção que merece. O cansaço ou a busca pela praticidade muitas vezes impedem que dediquemos tempo para preparar um prato leve, saboroso e saudável.

Mas, vale a pena se preocupar? A resposta é sim. Da mesma forma como o café da manhã e o almoço compõem a lista das principais refeições do dia, o jantar completa essa tríade. “Assim como em todos os outros momentos do dia, comer à noite é importante para ter uma alimentação equilibrada e com mais saúde. É o momento em que temos a oportunidade de nutrir o corpo, por isso, não é indicado que seja retirado da nossa rotina alimentar”, enfatiza a nutricionista da Cassems Ana Paula Cunha.

Alguns dilemas ou mitos cercam o jantar. O principal deles é o medo de ganhar peso, segundo a nutricionista. Optar por lanches que, muitas vezes, são pobres em nutrientes é outro erro bem comum visto em consultório.

“Não comer uma refeição completa, equilibrada e nutritiva não gera a sensação de bem-estar, sendo assim, podem ocorrer os episódios de ‘beliscar’, ou seja, comer várias vezes pequenas quantidades até obter a saciedade. O processo de engordar depende de como foi a sua alimentação durante todo o dia, não é apenas uma refeição que vai ser responsável pelo ganho de peso”, esclarece.

De acordo com Ana Paula, não existe um horário certo ou limite para se alimentar, uma vez que essa atividade pode ser ajustada conforme a rotina e necessidade de cada pessoa. Entre as recomendações dadas pela profissional estão evitar o consumo de refeições volumosas, fartas em gorduras, e não ingerir alimentos termogênicos, como café, chá-verde, tereré, chocolate, gengibre, canela e refrigerantes, além de produtos ricos em açúcar. São dicas que vão ajudar a evitar que o corpo sofra com má digestão ou insônia, por exemplo.

Assim como as outras refeições, o jantar deve ser composto de carboidratos, proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas e minerais que são impor-

tantes para o funcionamento do organismo. Essa instrução é importante, inclusive, para controlar a fome noturna.

“Evite pular refeição ou ficar muito tempo sem se alimentar, pois uma ingestão excessivamente restrita de alimentos durante o dia pode ser responsável por gerar uma fome voraz à noite. Não existe problema nenhum em comer arroz, feijão e carne no jantar, o ideal é comer de três a quatro horas antes de deitar-se para garantir uma noite de sono tranquila”, orienta Ana Paula.

Entre os ingredientes que podem compor um cardápio de refeição noturna estão: arroz, feijão, saladas, legumes, alimentos derivados de leite – como iogurte, coalhada, queijos magros –, fibras – como chia, linhaça, aveia –, ovos, carnes magras, frango e peixe, entre outros. O ideal é pensar em produtos que são de fácil digestão.

Para quem possui uma rotina intensa, a dica é investir na organização prévia. Deixar salada higienizada na geladeira, separar algumas horas no fim de semana para preparar refeições que possam ser congeladas, ou mesmo planejar e escolher receitas práticas que não exijam muito tempo na cozinha.

Com relação à proporção de quanto comer, a quantidade permitida dependerá do tipo de alimento ingerido e das necessidades individuais. O nutricionista é o profissional recomendado para fazer o planejamento alimentar e discriminar as estratégias para o melhor funcionamento do organismo.

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