1ª parte do dossier de informação

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ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO Emissor - alguém que emite a mensagem. Pode ser uma pessoa, um grupo, uma empresa, uma instituição. Receptor - a quem se destina a mensagem. Pode ser uma pessoa, um grupo ou mesmo um animal. Código - a maneira pela qual a mensagem se organiza. O código é formado por um conjunto de sinais, organizados de acordo com determinadas regras, em que cada um dos elementos tem significado em relação com os demais. Pode ser a língua, oral ou escrita, gestos, etc. O código deve ser de conhecimento de ambos os envolvidos: emissor e destinatário. Canal - meio físico ou virtual, que assegura a circulação da mensagem, por exemplo, ondas sonoras, no caso da voz. O canal deve garantir o contacto entre emissor e receptor. Mensagem - é o objeto da comunicação, é constituída pelo conteúdo das informações transmitidas. Referente - o contexto, a situação aos quais a mensagem se refere. O contexto pode se constituir na situação, nas circunstâncias de espaço e tempo em que se encontra o receptor da mensagem. adaptado de http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/teoria-da-comunicacao-emissor-mensagem-e-receptor.htm


CÓDIGOS E LINGUAGENS Código Morse O Código Morse, com o mesmo nome do seu criador Samuel Finley Breese Morse, é um sistema de transmissão electrónica de pontos e traços, que funcionou como o principal método de envio de informação telegráfica pelo mundo. O sistema deriva do interesse de Morse pela telegrafia, quando em 1832, descobriu que os impulsos eléctricos poderiam ser utilizados para conduzir mensagens. O primeiro telegrafo foi construído em 1774, mas não era pratico para juntar um arame a cada letra do alfabeto. Morse estava convencido que podia reduzir isto para um único arame. Em 1837, Morse e os seus colegas, Alfred Vail e Leonard Gale, desenvolveram um aparelho com um único arame mas que implicava uma decodificar do impulso posteriormente, o que veio a revelar-se incapaz de se utilizar facilmente. Em 1838 Morse (e mais algum crédito a Vail) desenvolveu um código baseado num ponto e num traço que representava números e letras do alfabeto inglês. O sucesso deste código deveu-se principalmente à simplicidade do sistema, em que os caracteres mais utilizados na língua inglesa apresentam as sequências mais curtas. Assim, foi estudar a imprensa tipográfica e baseando-se na quantidade de tipos encontradas nessa imprensa, conclui que o E era o caracter mais frequente e o Z o menos; então, o E é representado por um ponto e o Z por dois traços e dois pontos. Este método espalhou-se internacionalmente, uma vez que era conveniente para as transmissões de rádio com som, vou até podia ser utilizado com fontes visuais improvisadas como uma tocha. O Código Morse foi popularizado pelo mundo em 1851, e foi utilizado na comunicação até 1999. O Código tem sido por sistemas como o ASCII para a maioria de comunicações electrónicas; os seus utilizadores actualmente são operadores de rádio amadores. traduzido e adaptado da ficha correspondente ao “Morse Code” presente no “The Phaidon archive of Graphic Design”


Enigma Como os melhores sistemas de criptografia, a máquina Enigma é fácil de descrever mas difícil de decifrar. Os seus mecanismos electrónicos assemelham-se a uma simples máquina de escrever. Ao inserir a primeira letra da mensagem no teclado e uma letra acende uma luz indicando por que letra é que essa foi substituído na mensagem encriptada. (…) A equipa responsável pela missão de decifrar esta máquina estava sediada em Betchley Park, perto de Londres, cujo responsável era o matemático Alan Turing. traduzido e adaptado de http://www.theguardian.com/technology/2014/nov/14/how-did-enigma-machine-work-imitation-game

Turing desenvolveu uma máquina contra a máquina que usava o código Enigma dos militares nazis alemães e terá assim encurtado a II Guerra Mundial. Criou um protótipo em 1940, a que chamou simplesmente Vitória. Três anos depois, essas máquinas interceptavam e descodificavam cerca de 84 mil mensagens por mês, cerca de duas por minuto. Turing decifrou ainda o código particular usado pelos submarinos alemães que atacavam navios mercantes, algo que, lembra a BBC o então primeiro-ministro Winston Churchill disse ser “a única coisa que realmente me assustou durante a guerra” – estes conseguiram atacar tantos navios que havia o risco muito real dos britânicos não terem o que comer. Interceptando e descodificando as comunicações, os navios conseguiam fugir do perigo submarino. adaptado de http://www.publico.pt/mundo/noticia/alan-turing-que-decifrou-o-codigo-enigma-recebe-perdao-a-condenacao-por-homossexualidade-1617454


ASCII ASCII (American Standard Code for Information Interchange) é o formato mais comum de formatos de ficheiros de texto nos computadores. Num ficheiro ASCII cada caractere especial, alfabético ou numérico é representado por código binário de 7-bit (uma linha de sete ‘zeros’ e ‘uns’). Estão definidos 128 caracteres: 95 sinais gráficos (letras do alfabeto latino, sinais de pontuação e sinais matemáticos) e 33 sinais de controlo. A codificação ASCII é usada para representar textos em computadores, equipamentos de comunicação, entre outros dispositivos que trabalham com texto. Desenvolvida a partir de 1960, grande parte das codificações de caracteres modernas herdaram-na como base. traduzido e adaptado de http://www.asciitable.com/4


International Code of Symbols e International Maritime Flags Antes do rádio, a comunicação no mar era feito por meio de bandeiras, que eram usadas para indicar a nacionalidade do barco e a sua função. A introdução do International Code of Symbols (INTERCO) possibilitou a primeira linguagem reconhecida internacionalmente de sinais de bandeiras, que ainda é utilizada actualmente nos barcos. No século XIX a necessidade de criar um sistema universal de comunicação marítima era urgente, e em 1855 o International Code of Symbols, que consiste em 18 bandeiras que podiam ser combinadas em mais 70 000 sinais diferentes, foi aproveitada pela British Board of Trade e publicada dois anos depois. O Code inclui sinais de bandeira, luzes que piscam, flag semaphore, Código Morse e rádio, mas as bandeiras são realmente as mais interessantes graficamente. Atualmente consiste em 26 bandeiras (para cada letra do alfabeto), 10 para os números, três substitutas (para repetir a mesma bandeira numa mensagem) e um para indicar resposta. Ao contrário, das flag semaphore, que são controladas manualmente e dependem da posição dos braços, as bandeiras podem ser hasteadas e retiradas ao alternar transmissões entre velas dos barcos. Mensagens de uma bandeira indicam a situação a bordo do barco e certas formas de sofrimento; mensagens de duas bandeiras indicam emergências e três ou mais bandeiras são usadas para comunicações mais complexas. As bandeiras estão desenhadas com figuras geométricas simples (círculos muito raramente, barras, quadrados, Xs e diagonais) e utilizam as cores preto, branco, azul, vermelho e amarelo. traduzido e adaptado da ficha correspondente ao “International Code of Symbols and International Maritime Flags” presente no “The Phaidon archive of Graphic Design”


Braille Braille é um sistema de código táctil que representa caracteres escritos como pontos em relevo na página, e permite aos invisuais ler e escrever. Uma versão anterior foi desenvolvida por Charles Barbier, um capitão da armada de Napoleão, numa tentativa de criar um método de comunicação silenciosa na escuridão. Contudo, o sistema de Barbier era baseado numa célula de 12 pontos, que representada as palavras de acordo com a sua transcrição fornecia, o que o tornava demasiado complexo. Depois desse sistema ter sido rejeitado pelo Exército, Barbier apresentou a ideia ao Paris National Institute for the Blind em 1821, onde um estudante, Louis Braille, na altura com 12 anos, viu potencial na ideia de Barbier. Braille acabou por melhorar o design do sistema, primeiro reduzindo o tamanho da célula, uma vez que a célula original de 12 pontos não permitia que o dedo cobrisse todo o símbolo sem se mover, o que reduzia a rapidez da leitura.Em 1829 Braille publicou a explicação do sistema que conhecemos atualmente, baseado na soletração normal e usando uma célula de 6 pontos. A célula retangular encontra-se numa grelha de dois pontos horizontalmente por três pontos verticalmente, permitindo 64 possibilidades para agrupamentos de pontos, em que cada caracter tem uma combinação diferente. Apesar de cada ponto ter aproximadamente, 0.5mm, cada página apenas apresenta 25 linhas de 40 células, o que equivale a 1000 caracteres, em comparação com uma página impressa com a escrita normal que apresenta 3500 caracteres. Utiliza-se um papel mais denso para a impressão em relevo e é necessário muito espaço para cada caracter, o que significava que a tradução de um livro em Braille precisava de vários volumes. Para reduzir o número de palavras por página e a rapidez de leitura, o Braille também inclui contrações. O Código Braille é atualmente utilizado para sistemas matemáticos, música ou programação informática. Os computadores e os aparelhos de discurso sintético têm reduzido a utilização do Braille, que tem vindo a ser substituído pelas novas tecnologias. traduzido e adaptado da ficha correspondente ao “Braille” presente no “The Phaidon archive of Graphic Design”


Código Universal de Produtos O Universal Product Code (UPC) é um código de barras originalmente utilizado no Norte da América, que foi inventado para ser utilizado nos supermercados. O primeiro produto a ser lido por um scanner de UPC foi um pacote de pastilhas elásticas da Wrigley, comprado a 26 de junho de 1974 em Troy, Ohio. O Uniform Grocery Product Code Council foi criado no início dos anos 70 com o objetivo de criar um códigos de barras que pudesse ser utilizado para aumentar a eficácia da compra de produtos. Foi contratado um grupo de consultores, McKinsey e Company para definir o formato numérico do UPC, e firmas de tecnologia, incluindo a IBM, Pitney Bowes-Alpex e Singer, para propôs alternativas para apresentar os dados numa forma mais simbólica. Em 1973, um dos engenheiros da IBM, George J. Laurer, foi selecionado como chefe do projeto. O UPC tem 12 algarismos (com algumas variantes, como o código de barras internacional EAN, que têm entre 11 e 13) e consiste num par de barras de guarda do lado esquerdo, um par de barras de guarda do lado direito e duas barras ao centro. Cada número é representado por duas barras e dois espaços, cuja largura varia consoante o número codificado, perfazendo um total de 30 barras e 29 espaços. O primeiro número do lado esquerdo é um caracter de sistema - por exemplo, o zero que representa itens de mercearia - os outros cinco números do lado esquerdo indicam o fabricante. O número mais à direita é o número final e os anteriores especificam o produto. Este código tornou-se uma parte indispensável para a civilização do mundo moderno e é um símbolo da era digital. traduzido e adaptado da ficha correspondente ao “Universal Product Code” presente no “The Phaidon archive of Graphic Design”


ISOTYPE “Every new picture is a step forwards”, escreveu um estudioso da Austria de Viena, Otto Neurath, no livro “Interntional Picture Language: The First Rules of Isotope”, o protótipo do seu novo sistema pictográfico. Neurath desenvolveu o ISOTYPE (um acromo para International System of Typographic Picture Education, nome dado pela sua mulher Marie Reidemeister) entre as duas Grandes Guerras Mundiais, quando a política e os negócios europeus estavam a ser cada vez mais traduzidos para outras línguas. Como um método pedagógico desenhado para facilitar a comunicação internacional, ISOTYPE foi um percursor chave para universalizar estes símbolos gráficos por todo o mundo. Publicado no Reino Unido e impresso em duas cores em 1936, “International Picture Language” estabeleceu uma forma de expandir uma forma de comunicar através de pictogramas. As ilustrações do livro foram inicialmente desenhadas por Gerd Arntz, cujos grafismos simples e funcionais se aproximaram das artes decorativas e dos trabalhos tipográficos da Bauhaus e da New Typography. As figuras estavam simplificadas em silhuetas de fácil compreensão e de poses rígidas: um símbolo representava sempre a mesma coisa, apesar do contexto; uma multiplicação dos grafismos denotava quantidade, não um aumento ou diminuição da escala. Número, cor, textura e sequências eram manipuladas para criar uma gramática pictórica mais complexa e universal. Para assegurar que os pictogramas fossem consistentes na sua universalização e expansão, Neurath estabeleceu um corpo de especialistas para propagar e regularizar o sistema (a sua International Foundation for the Promotion of Visual Education, cuja sede era na The Hague, na Holanda). Ele enfatizou o facto de este sistema não ser auto-suficiente mas ‘a helping language’ para complementar a leitura, apesar do espírito de igualdade e comunicação intercultural em que foi criado, são evidentes preconceitos culturais, especialmente ao reduzir toda a população a homens. A mulher e colaboradora de Neurath, Marie, continuou a promover o ISOTYPE depois da sua morte, acreditando que ‘no one has made statistics as easy to comprehend instantly as ISOTYPE’, e estabeleceu uma continuação entre o trabalho de Neurath e os vocabulários de pictogramas modernos que os designers utilizam atualmente. traduzido e adaptado da ficha correspondente ao “International Picture Language” presente no “The Phaidon archive of Graphic Design”


Língua Gestual Portuguesa Diz-se língua gestual (de determinado país) e nunca linguagem gestual, tal como se diz língua portuguesa e nunca linguagem portuguesa. As várias línguas gestuais do mundo inteiro possuem gramáticas complexas e expressões “literárias” diversas, tais como a poesia, as narrativas, o teatro, as anedotas… Cada comunidade de surdos tem, portanto, a sua própria língua gestual que surge no momento em que os surdos se juntam. Esta concentração acontece, geralmente, em contexto escolar. Assim a história das línguas gestuais está muitas vezes interligada com a história da educação dos surdos. A primeira escola de surdos no mundo foi criada no século XVII, em Paris, logo a Langue des Signes Française (LSF) será a língua gestual mais antiga. Esta língua, através da dispersão dos seus professores surdos, expandiu-se para os EUA, o Brasil, entre outros, com o propósito de ali também criar escolas para surdos. Desta forma, a American Sign Language (ASL) e a Língua Brasileira de Sinais transparecem ainda semelhanças com a LSF. Em Portugal, a Língua Gestual Portuguesa (LGP), nasceu na primeira escola de surdos, em 1823, na Casa Pia de Lisboa, tendo tido como primeiro educador um sueco que de lá trouxe o alfabeto manual. Apesar de não se notarem semelhanças ao nível do vocabulário, o alfabeto da LGP e o da língua gestual sueca (Svenskt teckenspråk) continuam a revelar a sua origem comum. O alfabeto manual (ou alfabeto gestual, ou dactilologia) só é utilizado, ocasionalmente, quando há a necessidade de dizer um nome próprio de alguém ou o nome de uma localidade ou uma palavra que não se conhece. Regra geral, na comunicação, os surdos não sentem grande necessidade de recorrer ao alfabeto manual, uma vez que os conceitos têm todos gestos correspondentes. adaptado de http://www.apsurdos.org.pt/index.php%3Foption%3Dcom_content%26view%3Darticle%26id%3D41%26Itemid%3D8

Escola Virtual LGP: http://www.lgpescolavirtual.pt/


Código Binário É o código usado nos computadores, baseado em dois estados possíveis, off ou on, simbolizado por 0 ou 1. Enquanto que no sistema decimal, que tem 10 dígitos, em que cada digíto surge a partir da potência de 10 (100, 1000, etc.), no sistema binário cada dígito representa a potência de 2 (4, 8, 16, etc.). Um sinal em código binário é uma série de impulsos eléctricos que representam números e caracteres. O aparelho envia impulsos regulares, e componentes como os transistors mudam para on (1) ou off (0) para passar ou bloquear o impulso. No código binário cada número decimal (0-9) é representado por um conjunto de 4 digítos binários ou bits.

Decimal

Binário

Conversão

0

0

0 ( 20 )

1

1

1 ( 20 )

2

10

1 ( 21 ) + 0 ( 20 )

3

11

1 ( 21 ) + 1 ( 20 )

4

100

1 ( 22 ) + 0 ( 21 ) + 0 ( 20 )

5

101

1 ( 22 ) + 0 ( 21 ) + 1 ( 20 )

6

110

1 ( 22 ) + 1 ( 21 ) + 0 ( 20 )

7

111

1 ( 22 ) + 1 ( 21 ) + 1 ( 20 )

8

1000

1 ( 23 ) + 0 ( 22 ) + 0 ( 21 ) + 0 ( 20 )

9

1001

1 ( 23 ) + 0 ( 22 ) + 0 ( 21 ) + 1 ( 20 )

10

1010

1 ( 23 ) + 0 ( 22 ) + 1 ( 21 ) + 0 ( 20 ) traduzido e adaptado de http://www.britannica.com/topic/binary-code

History of Binary and other Non-decimal Numeration de Anton Glaser: http://www.eipiphiny.org/books/history-of-binary.pdf


Esperanto É uma língua internacional desenvolvida em 1887 pelo Dr. Ludwik Lejzer Zamenhof, um oftalmologista, que adoptou como pseudómino “Doktoro Esperanto”. Originalmente ele tinha-lhe chamado “La Internacia Lingvo” (A Língua Internacional), mas mais tarde ficou conhecida como Esperanto, que significa “o esperançado”. As raízes do Esperanto vêm do Latim, algum vocabulário foi retirado de línguas modernas, do Inglês, Alemão, Polaco e Russo. Os radicais são combinados com afixos para criar novas palavras, por exemplo: lerni = to learn (aprender), lernejo = a school (escola), lernanto = a pupil/student (aluno) lernejestro = a headmaster (professor). Algumas palavras são similares ao Polaco, Zamenhof criou também novas letras para o Esperanto (Ĉĉ, Ĝĝ, Ĥĥ, Ĵĵ, Ŝŝ, Ŭŭ). Estas letras não são usadas para mais nenhuma língua e apenas existem em fontes especiais, Esperanto e Unicode, por isso são muitas vezes substituídas por ch, gh, jh or cx, gx, jx, or c’, g’, j’, etc. Atualmente esta língua é bastante popular na Europa de Leste e na China. Existe alguma literatura em Esperanto, incluindo livros, revistas e poesia. Alguns são escritos originalmente em Esperanto outros são traduzidos para esta língua. Também existem músicas e algumas estações de rádio que transmitem em Esperanto. Existem aproximadamente 1 000 faladores nativos de Esperanto, 10 000 pessoas falam fluentemente, 100 000 utilizam-no ativamente, 1 milhão entende a língua, e cerca de 10 milhões estudaram-na. traduzido e adaptado de http://www.omniglot.com/writing/esperanto.htm


Notação musical A música é uma linguagem sonora como a fala. Assim como representamos a fala por meio de símbolos do alfabeto, podemos representar graficamente a música por meio de uma notação musical. Os sistemas de notação musical existem há milhares de anos. Cientistas já encontraram muitas evidências de um tipo de escrita musical praticada no Egito e na Mesopotâmia por volta de 3000 anos antes de Cristo, ou também a civilização grega. Existem vários sistemas de leitura e escrita que são utilizados para representar graficamente uma obra musical. A escrita permitiu que as músicas compostas antes do aparecimento dos meios de comunicação modernos pudessem ser preservadas e recriadas novamente. A escrita musical permite que um intérprete toque uma música tal qual o compositor a prescreveu. O sistema de notação ocidental moderno é o sistema gráfico que utiliza símbolos escritos sobre uma pauta de 5 linhas paralelas e equidistantes e que formam entre si quatro espaços. O sistema de notação musical moderno teve a sua origem nos neumas (do latim: sinal), pequenos símbolos que representavam as notas musicais em peças vocais do chamado “Canto Gregoriano”, por volta do século VIII (cerca do ano 700 depois de Cristo). Inicialmente, esses neumas eram posicionados sobre as sílabas do texto e serviam como um lembrete da forma de execução para os que já conheciam a música. Para resolver este problema, as notas passaram a ser escritas em relação a uma linha horizontal. Isto permitia representar as alturas. Este sistema evoluiu até uma pauta de quatro linhas. Grande parte do desenvolvimento da notação musical deriva do trabalho do monge católico italiano Guido d’Arezzo, que viveu no século X d.C. Ele criou os nomes pelos quais as notas são conhecidas atualmente (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si). Os nomes foram retirados das sílabas iniciais do “Hino a São João Batista”. Segundo Kurt Pahlen (em Nova História Universal da Música), o hino latino era usado naquela época pelos meninos cantores para abrir o seu canto, pedindo a São João que lhes concedesse belas vozes. O sistema tonal ainda estava a ser desenvolvido. Guido d’Arezzo adotou uma pauta musical de quatro linhas. Depois do século XII foi adotado o pentagrama, isto é, a pauta de cinco linhas que é o padrão desde então. A notação musical é relativa e por isso, para escrevermos as notas na pauta precisamos de usar claves, espécie de chaves auxiliares. A clave indica a posição de uma das notas. Assim, todas as demais são lidas em referência a essa nota. Cada tipo de clave define uma nota diferente de referência. Dessa maneira, a “chave” usada para decifrar a pauta é a clave, pois é ela que vai dizer como as notas devem ser lidas. adaptado de http://www.portaledumusicalcp2.mus.br/Apostilas/PDFs/9ano_03_Notacao%20musical%20no%20Ocidente.pdf


ColorAdd Miguel Neiva, professor da Universidade do Minho, criou um código de cores universal para daltónicos, o ColorAdd®, que foi já adoptado pela empresa de tintas CIN e despertou interesse internacional pela ajuda que dá às pessoas portadoras desta deficiência. Miguel Neiva, designer e mentor do projecto, adiantou que “o ColorAdd é um código gráfico monocromático, sustentado em conceitos universais de interpretação e desdobramento de cores, que permite aos daltónicos identificá-las correctamente”. “O conceito apoia-se nas cores primárias como ponto de partida (Cyan, Magenta e Amarelo) e no seu consequente desdobramento para cores secundárias. “Às três formas que representam as três cores primárias, foram acrescentadas mais duas que, de forma simples, representam o preto e o branco”. Disse que com o Código “o daltónico olha para um dado objecto, uma peça de roupa ou um sinal de trânsito, por exemplo, e através dos símbolos nele colocados consegue distinguir as cores”. O novo instrumento gráfico vai, ainda, “facilitar a identificação correta das bandeiras da praia e a identificação e escolha de qualquer tipo de produto ou serviço onde a cor seja factor de decisão”. Para o investigador, o código, pioneiro a nível mundial, “é transversal a todos os quadrantes da sociedade global, independentemente da sua localização geográfica, cultura, língua, religião, bem como às diferentes vertentes socioeconómicas”. adaptado de http://www.dn.pt/cartaz/designcriativo/interior/coloradd-o-codigo-de-cores-para-daltonicos-1527180.html


COMUNICAÇÃO COM ENTIDADES EXTRATERRESTRES O interesse em comunicar com entidades extraterrestres desponta no século XX. Começaram a ser desenvolvidos sistemas de comunicação, códigos e sinais, capazes de ser entendidos por seres inteligentes habitantes de outros planetas da galáxia. Desde então este tipo de estudos deixou de ser financiado e atualmente está praticamente extinto. Frank Drake Frank Drake nasceu 28 de maio de 1930 em Chicago. O astrónomo norte-americano estudou na Universidade de Cornell, onde tirou o nível bachelor em Engenharia Física, tendo passado três anos na Marinha para pagar os seus estudos. Estudou também na Universidade de Harvard, onde tirou o nível master e o PhD em Astronomia. Impulsionador do Projeto SETI, em 1961 criou a famosa Drake’s equation, uma vez que estava convencido na existência de vida inteligente fora da Terra. Trabalha no National Radio Astronomy Observatory e no Jet Propulsion Laboratory, que lhe permitirá estudar o cosmos e as ondas de rádio. Em abril de 1960 criou o Projeto Ozma, em 1971 o Projeto Cyclops, em 1994 o SETI, em 1995 o Projeto Phoenix e em 2004 o SERENDIP. É professor de Astronomia da Universidade da Califórnia e membro da Academia Americana de Artes e Ciências. Ele fez estudos que revelaram a presença de uma ionosfera e magnetosfera de Júpiter. Em 1974, é um dos editores da famosa Mensagem de Arecibo. adaptado de http://www.astronoo.com/pt/biografias/frank-drake.html

Project Ozma Este projeto foi desenvolvido em 1960 com o objetivo de tentar detectar sinais de radio gerados, hipoteticamente, por seres habitantes de satélites perto do Sol. Frank Drake, foi o diretor da investigação, deu este nome ao projeto inspirando-se na princesa de Oz, um mundo imaginário e distante, dos contos do escritor americano L. Frank Baum. A pesquisa foi levada a cabo por um recetor especial anexado a um telescópio de rádio de 26m de diâmetro no U.S. National Radio Astronomy Observatory em Green Bank. O telescópio estava direcionado para duas estrelas situadas relativamente perto da Terra (Epsilon Eridani e Tau Ceti, ambas a 11 anos-luz da Terra). Uma segunda experiência, chamada Ozma II foi conduzida pelo mesmo observatório por Benjamin Zuckerman e Patrick Palmer, que monitorizada mais de 650 estrelas durante quatro anos (1973-76). traduzido e adaptado de http://www.britannica.com/event/Project-Ozma#ref119811


Drake Equation Desenvolvida por Frank Drake em 1961 que, a partir de factores indispensáveis para a existência de vida, calcula-se quantas civilizações inteligentes e capazes de comunicar podem existem na nossa galáxia. Esta é a equação:

N = N* fp ne fl fi fc fL

A equação pode ser transposta para uma série de questões: N* representa o número de estrelas que existem na Via Láctea Pergunta: Quantas estrelas existem na Via Láctea? Resposta: Aproximadamente 100 bilhões. fp fração de estrelas que têm planetas à sua volta P: Qual é a percentagem de estrelas que têm sistemas planetários em seu redor? R: Estima-se entre 20% e 50%. ne número de planetas por estrela que são capazes de sustentar formas de vida P: Por cada estrela que tem um sistema planetário, quantos são capazes de sustentar vida? R: Entre 1 e 5. fl fração de planetas em ne em que a vida realmente evolui P: On what percentage of the planets that are capable of sustaining life does life actually evolve? R: Entre 100% (onde quer a vida pode evoluir ela vai evoluir) até 0%. fi fração de fl onde evolui vida inteligente P: Nos planetas em que a vida é capaz de evoluir, que percentagem é vida inteligente? R: Entre 100% (a inteligência é um fator determinante para a sobrevivência pelo que se puder evoluir, vai evoluir) até 0%. fc fração de fl que é capaz de comunicar P: Que percentagem das vidas inteligentes é capaz de comunicar? R: De 10% a 20%. fL fração da vida do planeta em que as civilizações capazes de comunicar vivem P: Por cada civilização capaz de comunicar, que fração da vida do planeta em que ela vive e que a civilização sobrevive? R: Esta é a questão mais complicada. Se tomarmos a Terra como exemplo, o tempo de vida estimado para a Terra e para o Sol é de 10 bilhões de anos. Até agora temos comunicado por ondas de rádio à menos de 100 anos. Quanto tempo é que a nossa civilização vai sobreviver? Iremos destruir-nos a nós mesmos daqui a alguns anos, como alguns especialistas acreditam, ou iremos superar estes problemas e viver para a eternidade? Se nos destruíssemos amanhã, a resposta seria 1/100,000,000th. Se sobrevivermos 10 000 anos a resposta era 1/1,000,000th. Quando estas variáveis são todas multiplicadas temos: N o número de civilizações capazes de comunicar na galáxia traduzido e adaptado de http://www.activemind.com/Mysterious/topics/seti/drake_equation.htm


Carl Sagan Carl Edward Sagan era um astrónomo e escritor e nasceu a 9 de novembro de 1934 em Brooklyn, Nova Iorque, e morreu com uma pneumonia a 20 de dezembro de 1996 em Seattle, Washington. Uma figura muito popular nos Estados Unidos, impulsionador de controvérsias no campo da ciência, da política e da religião e estudioso da inteligência extraterrestre e armas nucleares. Estudou na Universidade de Chicago onde tirou o nível bachelor e o nível master em Física em 1955 e 1956, e o PhD em Astronomia. traduzido e adaptado de http://www.britannica.com/biography/Carl-Sagan

Carl Sagan teve um papel significativo no programa espacial americano desde o início. Foi consultor e conselheiro da NASA desde os anos 50, trabalhou com os astronautas do Projecto Apollo antes das suas idas à Lua, e chefiou os projetos da Mariner e Viking, pioneiras na exploração do sistema solar que permitiram obter importantes informações sobre Vénus e Marte. Participou também nas missões Voyager e da sonda Galileu. Foi decisivo na explicação do efeito de estufa em Vénus e na descoberta das altas temperaturas do planeta, na explicação das mudanças sazonais da atmosfera de Marte e na descoberta das moléculas orgânicas em Titã, satélite de Saturno. Foi autor de mais de 600 publicações científicas, e também autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica. Foi durante a vida um grande defensor do ceticismo e do uso do método científico, promoveu a procura de sinais de vida extraterrestre através do projeto SETI e instituiu o envio de mensagens a bordo de sondas espaciais, destinadas a informar possíveis civilizações extraterrestres sobre a existência humana. Carl Sagan é conhecido pelos seus livros de divulgação científica e pela premiada série de televisão dos anos 80: ‘Cosmos - Uma Viagem Pessoal’, que ele mesmo narrou e co-escreveu. O livro ‘Cosmos’ foi publicado para complementar a série. Sagan escreveu o romance ‘Contacto’, que serviu de base para um filme com o mesmo nome (1997). Em 1978, ganhou o prémio Pulitzer de literatura geral de não-ficção pelo seu livro ‘Os dragões do Éden’. adaptado de http://www.explicatorium.com/Carl-Sagan.php


Arecibo message Esta mensagem foi enviada para o espaço por ondas de rádio na cerimónia de inauguração do remodelado Observador de Arecibo em Porto Rico, no dia 16 de novembro de 1974. Esta foi direcionada para um grupo de estrelas denominado M13 a 25 000 anos-luz, uma vez que, este era a maior e que se encontrava mais perto e que se podia ver na altura da cerimónia. A mensagem consistia em 1679 dígitos binários (organizados em 73 linhas e 23 colunas), aproximadamente 210 bytes, transmitidos a uma frequência de 2380 MHz. Os “uns” e “zeros” foram transmitidos em 10 bits por segundo, a transmissão total duraria no mínimo 3 minutos. Como irá demorar 25 000 anos até que esta mensagem atinja o destino pretendido (e mais 25 000 anos de resposta), a mensagem de Arecibo é mais uma demonstração da evolução tecnológica do ser humano do que propriamente uma tentativa de entrar em comunicação com seres extraterrestres. Até porque, a constelação M13 já não estará no mesmo local de quando foi enviada a mensagem. traduzido e adaptado de https://en.wikipedia.org/wiki/Arecibo_message


Números de 1 a 10

Os elementos químicos que formam o ácido desoxirribonucleico

As fórmulas dos açúcares e das bases dos nucleótidos do ADN

O número de nucleótidos no ADN, e a estrutura em dupla hélice

A figura humana, as dimensões de um ser humano e a população da Terra

Representação do Sistema Solar, em que o planeta Terra aparece destacado

O telescópio de Arecibo e as dimensões da antena que transmitiu a mensagem

traduzido e adaptado de http://www.strangerdimensions.com/2013/03/16/the-arecibo-message/


Pioneer 10 Pioneer 10 foi enviada a 2 de março de 1972 a partir do veículo de lançamento Atlas/Centaur, lançada a uma velocidade de 52 000 quilómetros por hora, o necessário para voar até Jupiter. Isto tornou a Pioneers 10 como o objeto de origem humana a deixar a Terra mais rapidamente, rápido o suficiente para passar a Lua em 12 horas e atravessar a órbita de Marte a 80 milhões de quilómetros, em 12 semanas. Depois de passar Júpiter, a Pioneer 10 explorou outras regiões fora do Sistema Solar. A missão terminou a 31 de março de 1997 em que o sinal transmitido já era fraco. A última vez que a Pioneers 10 contactou com a Terra foi a 27 de abril de 2002. traduzido e adaptado de http://www.nasa.gov/centers/ames/missions/archive/pioneer.html

Pioneer 11 A Pioneer 11 foi lançada a 5 de abril de 1973, como a Pioneer 10, do topo do veículo de lançamento Atlas/Centaur, Depois de passar a Cintura de Asteróides a 19 de abril de 1974, alcançou Jupiter a 43 000 km/h, no dia 2 de dezembro de 1974, e captou imagens da Grande Mancha Vermelha, fez a primeira observação das regiões polares e determinou a massa da lua de Jupiter, Callisto. Para além disso, chegou também até Saturno, a 1 de setembro de 1979, e capturou close-ups deste planeta. Os anéis, que normalmente aparecem claros quando observados da Terra, apareceram escuros nas imagens da Pioneers, e os anéis escuros, vistos da Terra, apareceram claros. A partir de setembro de 1995, a Pioneer 11 já não podia realizar observações científicas. A 30 de setembro de 1995, as operações diárias da nave foram desativadas, e desde então não houve mais comunicação com esta nave. Esta não pode ser controlada para regressar novamente à Terra, e não se sabe se ainda transmite algum sinal. traduzido e adaptado de http://www.nasa.gov/centers/ames/missions/archive/pioneer.html

Pioneer Plaque Em 1972, aquando do lançamento da Pioneer 10, a NASA decidiu incorporar uma mensagem para possíveis civilizações extraterrestres que interceptassem a nave. Apercebendo-se do facto de que estas formas de vida não iriam entender as linguagens terráqueas, isto tornou-se um verdadeiro desafio para o design universal. Assim, juntaram Carl Sagan e Frank Drake, dois importantes astrónomos, para desenhar esta mensagem e ainda Linda Salman Sagan (mulher de Carl Sagan) que desenhou a placa. Tanto a Pioneer 10 como a Pioneer 11 levaram esta placa de alumínio banhada a ouro agarradas à antena da nave.


Dois seres humanos, um homem do lado e uma mulher do lado direito. O homem levantou a sua mão direita como forma de saudação

Atrás dos seres humanos aparece a silhueta da nave, de forma a mostrar o tamanho relativo da nave com as pessoas

No topo esquerdo da placa aparece a representação do hidrogénio, que é o elemento mais comum do universo. Debaixo deste símbolo surge uma pequena linha vertical que representa o dígito binário 1. O átomo de hidrogénio pode especificar uma unidade de comprimento (comprimento de onda, 21cm) bem como uma unidade de tempo (frequência, 1420 MHz). Ambas as unidades são utilizadas nos outros símbolos. O padrão radial no lado esquerdo da placa mostra linhas de código binário , cujos comprimentos utilizam a unidade de frequência do átomo de hidrogénio como unidade de medida. Os comprimentos das linhas demonstram a distância relativa dos planetas ao Sol. Na zona inferior da placa aparece uma representação do sistema solar, e uma seta que indica o planeta de origem da nave. Os números binários junto aos planetas mostram a sua distância relativa ao Sol. traduzido e adaptado de http://pt.slideshare.net/DamianGordon1/the-pioneer-plaque-warning-features-drawings-of-nudity


SETI SETI Ativo é a tentativa de enviar mensagens a alienígenas inteligentes. Mensagens de SETI ativo geralmente são na forma de sinais de rádio. Mensagens físicas como a placa Pioneer também podem ser consideradas mensagens SETI. SETI ativo também é conhecido como METI (Messaging to Extra-Terrestrial Intelligence), e é o oposto de SETI passivo, que apenas procura sinais extraterrestres, sem qualquer tentativa de enviá-los. O termo METI foi introduzido pelo cientista russo Alexander Zaitsev, que apontou a diferença entre SETI e METI. adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki/SETI_ativo

Signal from Mars No ano de 1986, no artigo de um jornal chamado “A Signal from Mars” veio a explicar-se como poderíamos estar a receber mensagens desse planeta. Neste artigo, alega-se que existiria “uma projeção luminosa na zona sul do planeta”, que seria “os habitantes de Marte a enviar mensagens luminosas” para a Terra. Existe a repercussão desta mesma ideia numa música de 1901 denominada “Signal From Mars, March and Two Step” que seria a música que os marcianos nos estariam a tocar. Pela ilustração da capa, aparece o que seria um marciano a usar um holofote para comunicar esta música enquanto outro observa da Terra a mensagem através de um telescópio. traduzido e adaptado de https://www.loc.gov/collection/finding-our-place-in-the-cosmos-with-carl-sagan/articles-and-essays/life-on-other-worlds/messages-to-and-from-outer-space


Nicolas Tesla e comunicações via rádio com Marte No final dos anos 90 e início do séc. XX, o desenvolvimento da telegrafia sem fios, o envio e recepção de ondas eletromagnéticas, ofereceu um novo método de receber comunicações vindas do espaço. Em 1901, o engenheiro Nicolas Tesla afirmou que estava a receber mensagens de rádio vindas de Marte. Num artigo do “The Richmond Times” estava uma descrição intensiva da sua alegada descoberta. “Ele sentou-se ao lado do seu instrumento numa colina do Colorado (EUA), no silêncio profundo, daquele austera região - ficou ali todo o dia, sozinho e atento, até que é interrompido por um som suave - três sons fracos, um a seguir ao outro, num intervalo fixo. Qualquer homem vivo estaria com inveja de Tesla naquele momento.” Enquanto estas alegações de Tesla entretiam os media, não captaram o interesse dos cientistas. traduzido e adaptado de https://www.loc.gov/collection/finding-our-place-in-the-cosmos-with-carl-sagan/articles-and-essays/life-on-other-worlds/messages-to-and-from-outer-space

Hello Earth! Em 1920, num artigo denominado “Hello Earth!”, o engenheiro italiano Guglielmo Marconi acredita que recebe sinais vindos de outros planetas. Com o desenvolvimento do rádio como meio de comunicação começou a acreditar-se que seria possível comunicar com outros planetas. Nos anos 30 e 40 as ondas radio começaram a ser um instrumento importante para observar os céus. Os astrónomos começaram a desenvolver telescópios de rádio (que funcionam com antenas de rádio), a partir desses, fizeram mais descobertas na área das ondas eletromagnéticas e isso começou a ser útil para estudar o que está no espaço. traduzido e adaptado de https://www.loc.gov/collection/finding-our-place-in-the-cosmos-with-carl-sagan/articles-and-essays/life-on-other-worlds/messages-to-and-from-outer-space


Voyager Golden Record Em 1977, aquando do lançamento das Voyager 1 e Voyager 2, Carl Sagan e Frank Drake propuseram um aperfeiçoamento da Placa de Pioneer, com o Voyager Record, a que Sagan chamou “a cosmic greeting card”, um CD que armazenaria sons e imagens que representam a diversidade e cultura da civilização humana, como forma de nos apresentarmos a outras entidades.Organiza-se em 4 grupos: Scenes from Earth; Greetings from Earth; Music from Earth e Sounds from Earth. Quanto ao áudio, contém saudações em 55 línguas e 90 minutos de música com: “Johnny B. Goode,” escrita e interpretada por Chuck Berry, “Rite of Spring” de Stravinsky, Bach e Mozart, e músicas tradicionais das Ilhas Solomon, do Peru, China e Índia. Para além disso, tem gravações de sons de chuva, tempestades e vulcões que representam os Sounds from Earth. Para ilustrar a diversidade humana aparecerem imagens do raio-x a uma mão, uma rua do Paquistão, um violino ao lado de uma pauta de música, os planetas de Mercúrio e Marte, diagramas da estrutura do ADN e as explicações das unidades de medida. Mais do que comunicar com formas de vida inteligentes alienígenas, o Voyager Golden Record mostra como a nossa civilização se vê num contexto cósmico. O artefacto de Sagan refute as nossas ideias e aquilo que a humanidade é capaz de produzir. traduzido e adaptado de https://www.loc.gov/collection/finding-our-place-in-the-cosmos-with-carl-sagan/articles-and-essays/life-on-other-worlds/messages-to-and-from-outer-space

Explicação interativa do Voyager Golden Record: http://goldenrecord.org/


Crop Circles São formações de tamanho considerável criadas por pessoas através do achatamento de uma cultura, como cereais ou cana. Estas marcas em plantações são complexas e nem sempre apresentam forma circular. Apesar de muitos especialistas alegarem causas naturais ou origem alienígena como explicação para o fenómeno, o consenso científico é de que quase todos os casos são feitos pelo homem, com poucas exceções possivelmente criadas por fenómenos naturais ou meteorológicos. O conceito de ‘círculos nas plantações’ surgiu no final da década de 1970 com os artistas Doug Bower e Dave Corley que se inspiraram no caso de Tully em Queensland na Austrália em que o dono de uma quinta encontrou um círculo desenhado num pântano depois de observar um OVNI, que mais tarde veio a ser explicado como tendo sido formado a partir de um fenómeno natural em que o vento sopra em espiral. adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%ADrculos_nas_planta%C3%A7%C3%B5es


Phobos I e II Fobos, uma das duas luas de Marte, tem sido considerada como um objecto bastante misterioso, como o seu pequeno irmão, Deimos. Josep Shklovskii notado membro da Academia Soviética da Ciência e co-autor do livro de Carl Sagan “Vida Inteligente no Universo”, depois de ter calculado a densidade estimada da atmosfera marciana e a estranha “aceleração” de Fobos, concluiu que o satélite tem de ser oco. Será Fobos uma estação espacial extraterrestre de grandes proporções? Em Julho de 1988 os Russos lançaram duas sondas espaciais não tripuladas – Phobos I e Phobos II – em direcção a Marte, e com o objectivo primário de investigar a estranha lua do planeta com o mesmo nome, Fobos. A sonda espacial Phobos I infelizmente perdeu-se a caminho do planeta dois meses depois de ser lançada, oficialmente devido a um erro de comando via rádio. A outra sonda espacial Phobos II também se perdeu, mas nas mais intrigantes circunstâncias. Mas não antes de ter enviado para a Terra certas fotografias e informações sobre o planeta Marte. A Phobos II chegou são e salva a Marte em Janeiro de 1989 e entrou numa órbita á volta de Marte. Como um primeiro passo para o seu destino: a transferência para uma órbita que a faria voar quase até à lua Fobos. Uma vez nas proximidades da lua, a sonda iria-a explorar com equipamento altamente sofisticado que incluía dois pacotes de instrumentos para serem depositados na superfície da lua. Tudo correu bem até que a Phobos II se alinhou com a lua Fobos. Então no dia 28 de Março, o centro de controlo da missão soviética recebeu de repente “problemas” de comunicação com a sonda. Mais tarde a Tass (a agencia oficial de notícias russa), relatou: “A sonda espacial Phobos II falhou em comunicar com a Terra como combinado depois de ter completado uma operação, ontem quando se encontrava em redor da lua marciana Fobos. Os cientistas no controlo da missão foram incapazes de retomar o contacto via rádio com a sonda”.

O que causou o desaparecimento da Phobos II? A resposta veio três meses depois. Pressionados pelos participantes internacionais na missão Phobos, as autoridades Soviéticas libertaram um vídeo com as últimas transmissões da sonda, á excepção dos últimos três frames, tirados apenas alguns segundos antes de a sonda se silenciar. Este vídeo foi mostrado por algumas estações de televisão na Europa e no Canadá como parte do diário semanal, como uma curiosidade e não como um tema quente. A sequência de televisão focava-se em duas anomalias. A primeira rede de linhas direitas na área do equador marciano, algumas eram curtas, outras longas, outras eram finas, outras tão largas o suficiente para se parecerem com rectângulos decalcados na superfície marciana, dispostas em filas paralelas. Este padrão cobria uma área equivalente a seiscentos quilómetros quadrados (mais de duzentos e trinta milhas quadradas). A anomalia não parecia ser de origem natural. O vídeo das últimas imagens da Phobos II era acompanhado por um comentário ao vivo do Dr. John Becklake do Museu da Ciência de Londres. Ele descreveu o fenómeno como muito confuso, porque o padrão visto na superfície de Marte não tinha sido fotografado com a câmara fotográfica óptica da sonda mas sim com a câmara de infravermelhos – uma câmara que tira


fotografias dos objectos usando-se do calor que estes eradiam, e não pelo jogo de luz e sombra neles -. Por outras palavras, o padrão de linhas paralelas e de rectângulos cobrindo uma área de quase duzentas e cinquenta milhas quadradas era uma fonte de radiação. É altamente improvável que uma fonte natural de calor (um geyser ou uma concentração de minerais radioactivos debaixo da superfície, por exemplo) pudessem criar um padrão tão geométrico. Quando revisto vezes sem conta, o cientista exclamou “ Não sei o que possa ser”. Segundo Boris Bolistky, correspondente científico da Rádio Moscovo, mesmo antes do contacto via rádio se perder com a Phobos II, diversas estranhas imagens foram enviadas para a Terra, descritas pelos Russos como “Características espectaculares”. Um relatório feito pelo New Scientist a 8 de Abril de 1989, descreveu o seguinte: “As características ou estão na superfície marciana ou na baixa atmosfera. As estruturas têm entre 20 a 25 quilómetros de comprimento e não se assemelham a qualquer formação geológica. Uma vez que as coordenadas precisas da localização das “estruturas estranhas” não foram publicadas, é impossível comprovar se estas se relacionam com uma estrutura estranha na superfice de Marte que pode ser vista na fotografia da sonda espacial norte-americana Mariner 9 4209-75. Esta estrutura pode ser melhor visualizada quando a fotografia é invertida (mostrando as depressões e as protuberâncias). Estranhas fotografias tiradas pela sonda phobos ii quando do seu desaparecimento Uma estranha fotografia de uma estreita sombra sobre Marte foi mostrada na televisão russa. A foto mostrava na superfície do planeta, que havia claramente uma sombra escura que foi descrita como “uma fina elipse” (a fotografia é um fotograma tirado do programa de televisão russo). Era definitivamente diferente da sombra da lua Fobos reflectida na superfície de Marte, tal como ela tinha sido fotografada dezoito anos antes, pela sonda espacial norte-americana Mariner 9. Sombra esta que se aparenta com uma elipse arredondada e desfocada nos extremos. A “anomalia” vista na imagem da Phobos II, contudo, era uma elipse fina e muito ponteada em vez de ser arredondada (esta forma é conhecida no mundo dos diamantes como “marquise”) e os extremos em vez de serem desfocados, são nitidamente ponteados. O Dr. Becklake descreveu-o a como “qualquer coisa que se encontrava entre a sonda espacial e Marte, porque conseguimos ver a superfície marciana por debaixo disso”, o objecto foi visto e fotografado pela câmara fotográfica óptica e pela de infravermelhos (busca calor). Todas estas razões explicam o motivo pelo qual os Soviéticos não sugeriram que a escura “fina elipse” era a sombra da lua Fobos sobre a superfície marciana. A fotografia foi tirada no momento em que a sonda espacial estava alinhada ela própria com Fobos. Então o que colidiu ou caiu com a Phobos II? Foi a sonda espacial abatida a tiro “por ver demasiado?” O que mostra a última fotografia? Nas palavras cuidadosamente escolhidas pela “Aviation Week and Space Technology”, sobre a última fotografia, assim se lê: “Uma imagem parece incluir um estranho objecto entre a sonda espacial e Marte”. Esta “altamente secreta” fotografia foi mais tarde dada á imprensa do Ocidente pela Coronel Dr. Marina Popovich, uma astronauta russa e piloto que há muitos anos se interessava em


OVNIs. Numa conferência de sobre OVNIs em 1991, Popovich deu a certos investigadores algumas interessantes informações que ela “contrabandeou” para fora da nova ex-União Soviética. Parte da informação foi o que ela chamou de “a primeira fuga de informações sobre naves-mães a voar no nosso sistema solar”. A última transmissão da Phobos II foi a de uma fotografia de uma gigantesca nave cilíndrica –aproximadamente 20 km de comprimento e 1,5 km de diâmetro- nave-mãe em forma de charuto, que foi fotografada a 25 de Março de 1989 a voar ou estacionada próxima da lua marciana Fobos (talvez para acostar na base espacial extraterrestre?). Depois dessa última imagem ter sido enviada para a Terra, a sonda misteriosamente desapareceu; segundo os russos destruída – possivelmente com um raio de energia proveniente da nave-mãe. A nave em forma de charuto que aparece na penúltima fotografia tirada pela Phobos II é aparentemente o objecto que provocou a sombra na superficie de Marte na foto anterior. A última fotografia enviada pela Phobos II antes de esta ser “atirada para fora da órbita” nunca foi mostrada ao público. Um relatório indica que ela foi apresentada numa reunião secreta a oficiais dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha. Na edição da “Nature” de 19 de Outubro de 1989, os cientistas soviéticos publicaram uma série de relatórios técnicos sobre as experiências que a Phobos II ainda conseguiu fazer: das trinta e sete páginas, apenas um parágrafo se referia ao desaparecimento da sonda. O relatório confirmava que na altura em que a sonda espacial se perdeu, esta se encontrava a rodopiar descontroladamente, quer devido a uma avaria do computador ou devido a um “impacto” de um objecto desconhecido. adaptado de http://www.apovni.org/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=369:Miss%C3%A3o%20espacial%20Sovietica%20Phobos%20II&catid=11:intraterrenos


FILMOGRAFIA E.T. - O Extra-terrestre (E.T. - The Extra-Terrestrial) 1982 - Steven Spielberg História de uma amizade muito especial que se desenrola entre Elliott, um menino solitário que vive num pequeno bairro de uma cidade californiana, e um visitante sábio e de um grande coração vindo de outro planeta que se vê perdido na Terra. Elliott tenta ajudá-lo a contactar com o seu planeta natal para que o resgatem, escapando a cientistas e agentes do governo que desejam apanhar este alienígena. traduzido e adaptado de http://www.labutaca.net/films/8/et.htm


Os deuses devem estar loucos (Gods must be crazy) 1980 - Jamie Uys Xi e a sua família vivem pacificamente no Kalahari. Até que um dia, uma garrafa vazia de Coca-Cola cai do céu e a vida da tribo africana muda por completo por causa deste generoso “presente dos deuses”. Quando Xi parte para devolver o presente místico, ele encontra um microbiologista, uma professora e um grupo de terroristas, envolvidos num enredo dinâmico que denuncia a mentalidade de uma sociedade globalizada. adaptado de http://www.interfilmes.com/filme_13092_Os.Deuses.Devem.Estar.Loucos-(The.Gods.Must.Be.Crazy).html


Contacto (Contact) 1997 - Robert Zemeckis Eleanor Ellie Ann Arroway tem vivido obcecada pelo universo desde que era criança, acabando por se tornar especialista em Astronomia. Durante o seu trabalho, Eleanor descobre um extra-terrestre que envia mensagens de um lugar distante do universo. Um grupo de especialistas reine-se para comprovar se esta mensagem Ê realmente verdadeira, entre eles encontra-se um multimilionårio prestes a morrer por causa de um cancro. adaptado de http://cine.estamosrodando.com/peliculas/contact/


Contactos imediatos de terceiro grau (Close encounters of the third kind) 1978 - Steven Spielberg Numa pequena cidade americana vive Roy Neary, pai de família, que, ao presentir a chegada de alienígenas, altera completamente o seu comportamento. Ele fica obcecado pela ideia e começa a investigar a situação, procurando o local de contato dos ET’s. Como ele, diversas outras pessoas sentem a presença extraterrestre e dirigem-se para o local do pouso da nave.


Sinais (Signs) 2002 - M. Night Shyamalan No condado de Bucks, Pensilvânia, vive Graham Hess (Mel Gibson), um viúvo, com os seus dois filhos, Morgan (Rory Culkin) e Bo (Abigail Breslin). Também mora com eles Merrill (Joaquin Phoenix), o irmão de Graham. Ele mora numa quinta e era o pastor da região, mas recusa ser chamado como padre, pois questionou a sua fé desde que a sua mulher, Colleen (Patricia Kalember), foi morta ao ser atropelada por Ray Reddy (M. Night Shyamalan), um morador da região que adormeceu enquanto conduzia. Repentinamente os Hess ficam bastante intrigados com o surgimento de misteriosos e gigantescos círculos, que surgem inesperadamente na sua plantação sem que haja o menor vestígio de quem os fez ou porque motivo teriam sido feitos. adaptado de http://www.adorocinema.com/filmes/filme-41010/


Skyline (Skyline - A Invasão) 2010 - Colin Strause e Greg Strause Um grupo de amigos está numa até de madrugada. Mais tarde, quando todos dormiam, misteriosas luzes começam a descer do céu e, pior, passam a sugar as pessoas para estranhas aeronaves. Os alienígenas chegam até ao seu prédio e logo se descobre o poder dos extraterrestres quando um dos amigos é sugado. Nas emissoras de rádio e televisão não existe mais ninguém e a sensação de isolamento só aumenta o medo. Diante do perigo que parece ameaçar toda a humanidade, decidem manter-se unidos para sobreviver diante das estranhas criaturas e dos terríveis ataques que não param de acontecer. adaptado de http://www.adorocinema.com/filmes/filme-183574/


The Day the Earth stood still (O Dia em que a Terra parou) 2009 - Scott Derrickson Helen Benson (Jennifer Connelly) é uma cientista que mantém contato com Klaatu (Keanu Reeves), um alienígena que veio à Terra para alertar sobre uma crise global. Ele espera conversar com os líderes globais mas, por ser considerado hostil, passa a ser ameaçado pela humanidade. adaptado de http://www.adorocinema.com/filmes/filme-127911/


Alien Nation (Missão Alien) 1988 - Graham Baker Uma nave com aliens foge para a terra e 300.000 visitantes começam a integrar-se em todas as atividades humanas, inclusivé a polícia. A ação passa-se na cidade de Los Angeles do futuro onde um detetive da polícia, que teve o seu parceiro morto por um gangue de aliens, começa a investigar o crime tendo por parceiro o primeiro alien a tornar-se polícia.

adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Alien_Nation


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