VER, OUVIR E LER
VER VOU PARA CASA
OUVIR ÉLÉGIE
Gilbert Valence é um prestigiado ator de teatro com uma carreira cheia de desempenhos e papéis invejáveis. Um dia, acontece uma enorme tragédia na sua vida: a sua mulher, filha e genro morrem num acidente de viação. Fica com o neto a cargo e a sua vida é agora com a criança, que adora. Recusa telefilmes e trabalhos que não gosta, mesmo que lhe tragam muito dinheiro, mas quando surge o papel de Ulisses, numa adaptação de Joyce, aceita com entusiasmo. Um dia, em plena rodagem, o velho Gilbert Valence pára e diz calmamente: vou para casa. O filme tem Michel Piccoli no papel principal e conta com as participações de Isabel Ruth, Catherine Deneuve e John Malkovich.
Marian Anderson foi uma contralto norte-americana e a primeira cantora negra a atuar no New York Metropolitan Opera. Estrela da ópera americana, uma das maiores do século XX, com um reportório que ia do lied ao espiritual. Cantou para reis e presidentes, senhora de uma grande simplicidade e paz, com uma voz única, que comove profundamente. “Élégie” é um bom começo para ouvir esta cantora hoje pouco conhecida, com uma voz vinda de um tempo que mal apreendemos.
De: Manoel de Oliveira - 2003
LER OS CANHOTOS
De: Marian Anderson
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De: Marie-Alice Du Pasquier-Grall Editorial Inquérito «Os canhotos são desajeitados», «o seu cérebro está invertido», «os canhotos são bons em matemática», «os canhotos são artistas», «os ambidestros são excecionais», «os canhotos tornam-se disléxicos», «os canhotos escrevem em espelho», «a escrita está feita para os destros», «existem falsos canhotos», «existem mais rapazes canhotos»… Estas e outras ideias são analisadas por Marie-Alice Du Pasquier-Grall, psicóloga e psicanalista, que tem como campo de trabalho crianças e adolescentes com problemas de grafismo e, a este título, lida com inúmeros canhotos e as suas famílias.
