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Baixo rio das Velhas
Fazem parte da região as UTEs:
• Rio Curimataí – os trechos de Augusto de Lima, Buenópolis e Joaquim Felício ocupam área de 2.235,13 km² com cachoeiras e águas termais. É uma das portas de entrada para o Parque Nacional das Sempre-Vivas. Apresenta sete Unidades de Conservação inseridas no território e tem 68% da UTE considerados prioritários para conservação.
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• Rio Bicudo – municípios de Corinto e Morro da Garça, e área de 2.274,48 km². Alguns cursos d`água são intermitentes (secam durante o período de estiagem), fazendo da disponibilidade de água um dos grandes problemas da bacia.
• Guaicuí – composta pelos municípios de Corinto, Lassance, Pirapora e Várzea da Palma, a Unidade ocupa área de 4.136,93 km². É nessa região que se localiza a foz do Rio das Velhas, no Rio São Francisco. Possui cinco Unidades de Conservação no território, ocupando 19,48% do total.
Capilaridade
Marley Beatriz de Assis Lima, técnica em química e professora licenciada em Geografia na Escola Técnica Municipal de Sete Lagoas, é coordenadora do Subcomitê Ribeirão Jequitibá, no Médio-Alto Rio das Velhas, que ajudou a fundar em 2006. Vejam o que ela conta:
“A comunidade rural Saco da Vida [nome também de um córrego afluente do Ribeirão Jequitibá] já era muito preocupada com a conservação das águas. Com a chegada do Projeto Manuelzão, criaram lá um coletivo. Quando o CBH investiu mais e se estruturou melhor, foi um movimento natural transformar o Coletivo em Subcomitê.
A importância dos Subcomitês é exatamente essa descentralização de ações e essa capilaridade. A gente acaba tendo melhores condições de estabelecer diálogos mais próximos com quem está no território, agiliza, desburocratiza. As demandas chegam ao CBH mais trabalhadas e objetivas. A atuação do Comitê fica mais eficiente e mais democrática, com mais pessoas participando.
Aqui é todo mundo muito atuante e estamos conversando sobre estratégias para não ficar só nas reuniões mensais, em busca de outras formas de interação e desenvolvimento das ações. A população às vezes não conhece bem o trabalho e a importância dos Subcomitês. Precisamos melhorar isso, disseminando informação e investindo cada vez mais em comunicação”.