Nº 75 - Março/2015
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CAPA : Mercado informal incomoda comerciantes locais . [pág. 03] Entrevista com o Advogado empresarial, Paulo César: Torne-se um empreendedor legal. [pág. 04]
Artigo Jurídico: Crise, poder e tempo: precisamos de utopias. [pág. 08] Veja todas as últimas ações e eventos realizadas pela CDL. [a partir da pág. 11]
LEGAL VS. INFORMAL
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Certificação Digital Estágios Integrados do Brasil
SOS Cidadão
Assessoria Jurídica Núcleo de Pesquisas do Comércio
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Este informativo é produzido pela CDL de Barreiras (BA). Sua circulação é regional e seu conteúdo pode ser reproduzido, desde que seja citada a fonte.
CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE BARREIRAS Diretoria Biênio 2014-2015 Presidente Rider Mendonça e Castro 1º Vice Presidente Carlos Henrique Souza Filho 2º Vice Presidente Humberto Carlos Fagundes R. Júnior 1º Secretário Fabio Petronilio Nogueira 2º Secretário Frederico Maximiniano Nobrega 1º Tesoureiro Ricardo Barbosa Campos 2º Tesoureiro Anny Souza Gomes Diretora Executiva Irineide Ribeiro Silva Figueiredo Diretor de Eventos Caroline Quele de Souza Santos Diretor de Produtos e Serviços Leandro Roberto Eckert Conselheiros Fiscais Célia Kumagai, Gil Arêas e Pedro Dourado M Junior Diretor Distrital FCDL Gill Arêas Machado O LOJISTA - Coordenação Geral Irineide Ribeiro Edição de Arte Évelyn Knebel Jornalista Rosane Ferreira Revisão Ricardo Campos Publicidade cdl@cdlbarreiras.com.br Impressão Gatos Gráfica Tiragem 800 exemplares / DÚVIDAS, OPINIÕES E SUGESTÕES: Avenida Antônio Carlos Magalhães, 898 - Centro - Barreiras - BA CEP 47.800-000 --- www.cdlbarreiras.com.br --- DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA | VENDA PROIBIDA
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A
Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras recebeu, no final do mês de fevereiro deste ano, um apelo de empresários que atuam no segmento de Moda e Confecção Popular na cidade, para representá-los em favor da luta contra a concorrência desleal provocada pelo comércio informal. A entidade que representa os diversos segmentos do comércio lojista e demais atividades empresariais, há 37 anos, tem sua história pautada pela defesa da ordem econômica, a livre iniciativa constitucional e a justiça fiscal, representando e defendendo os direitos de seus associados perante todos os segmentos da sociedade, acompanhando e provocando as iniciativas legislativas, estimulando as que possam contribuir para o desenvolvimento empresarial e da sociedade, combatendo as que ferem os interesses legítimos do segmento. Nesse cenário, a CDL de Barreiras vem buscando junto às instituições competentes, uma solução, no sentido de restringir a informalidade e coibir a ilegalidade que tem prejudicado os dirigentes lojistas. O principal objetivo da instituição é buscar medidas para que esse comércio tenha algum tipo de atribuição fiscal, para que dessa forma, os comerciantes venham valorizar mais suas mercadorias, que é o motivo pelo qual os lojistas estão protestando. Nesta edição, O Lojista traz uma entrevista exclusiva com o advogado empresarial e professor, Paulo César Gomes, que fala sobre esse mercado e a resistência do comerciante em se legalizar. O advogado alerta para a importância de estar em dia com as obrigações fiscais, visando um futuro de qualidade e dos problemas que as vendas informais causam na economia do país. Tratando do mesmo tema, o Lojista mostra em reportagem, as dificuldades enfrentadas por lojistas do segmento de moda e confecção de Barreiras e alguns encontros que a entidade provocou com órgãos que fiscalizam esse mercado. No mês das mulheres a CDL não poderia deixar de lembrar de quem faz o nosso dia mais bonito e ganha cada vez mais espaço no mundo empresarial. Em nota o Lojista mostra o evento especial para o dia da Mulher, comemorado internacionalmente em 8 de março. Além desses, O lojistas traz várias novidades para deixar o seu mês completo de informações. Boa Leitura!
REPORTAGEM
O retrato do comércio informal em Barreiras Com a insatisfação de associados com o comércio informal na cidade, O Lojista busca traçar o retrato desse mercado.
A
economia informal é muito comum em países subdesenvolvidos e no Brasil esse mercado cresce a cada ano. Seu desenvolvimento ocorre em consequência do desemprego estrutural, da cobrança abusiva de tributos e da burocracia para atuar legalmente. O mercado informal cresce a cada ano e caracteriza-se por ser um conjunto de atividades econômicas realizadas sem que haja registros oficiais, tais como assinatura da carteira de trabalho, emissão de notas fiscais e contrato social de empresa. Segundo dados de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), somente 8,8% da economia informal é praticada nas ruas do país. Em Barreiras, esse comercio está sendo predominante. Atraídos pelos baixos preços dos produtos, os consumidores acabam preferindo os pirateados aos originais, que possuem valores elevadíssimos. A consumidora Carla Nunes, 23, declara que já se rendeu ao comércio informal em casos emergenciais, pois não é sempre que tem condições de realizar suas compras nas lojas da cidade. “Respeito muito o trabalho dos lojistas, e confesso não ser a favor dessa concorrência que eles sofrem, mas não é sempre que estamos com dinheiro suficiente para realizar compras nessas lojas e acabamos indo na feira e comprando por um preço bem menor. Muitas vezes não temos certeza se o produto que estamos adquirindo é original, mas nem sempre isso importa para quem está precisando do produto”, relata. Já a consumidora Maria Gonsalves de Souza, 37, conta que prefere esperar o final do mês chegar para ir à loja que já é cliente para realizar suas compras. “Já tive alguns problemas com os produtos que adquiri no mercado informal, então prefiro ter certeza da originalidade do produto que estou comprando, é como dizem o barato muitas
vezes pode sair muito caro”, disse. Muitos comerciantes que trabalham na legalidade e pagam os impostos, reclamam dessa atividade “desleal” e relatam que a falta de fiscalização na cidade só faz o comércio informal aumentar. Muitos já fecharam as portas por não conseguirem mais lucrar. A empresária que trabalha no segmento de Moda e Confecção Popular, Sidicléia Mendes de Souza, que tem duas lojas de confecção na cidade, conta que a venda dos seus produtos teve uma queda alta nos últimos anos. Ela acredita que o comércio informal está afetando diretamente o seu segmento e que se não houver nenhuma medida que coíba a venda dessas mercadorias ou, pelo menos, algum meio para conscientizar esses comerciantes, muitos lojistas irão fechar suas portas e procurar outras cidades para se estabelecer. Sidicléia conta que iniciou com a venda de confecção na Feira livre de Barreirinhas, e se sentia muito insegura, pois não tinha nenhum tipo de proteção do estado. Resolveu se legalizar e expandir seu negócio. “Assim como eu, a maioria dos lojistas desse segmento já passaram por algum tipo de informalidade, mas conseguimos migrar para o mercado formal, temos mais vantagens e segurança em seguir com o nosso negócio, mas a concorrência que estamos sofrendo por esse mercado não é justa, esperamos que a nossa classe seja respeitada pelo Estado e por esses comerciantes”, declara.
O mercado informal é definido como um conjunto de unidades econômicas que não cumprem as obrigações impostas pelo Estado, no que se refere aos tributos e à regulação. Segundo estudos (Causas, Efeitos e Comportamento da Economia Informal no Brasil. Roberto Name Ribeiro), um aumento na economia informal leva a uma redução na receita tributária e, consequentemente, a uma menor quantidade e qualidade de bens e serviços públicos colocados à disposição para a sociedade. Além da redução desse crescimento econômico existe, ainda, os efeitos negativos da desobrigação da geração de emprego e a evasão dos recursos econômicos. De acordo com o advogado empresarial e professor, Paulo César Gomes, Essa atividade informal não afeta apenas os lojistas, mas implica diretamente na diminuição do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, visto que muitas mercadorias são fabricadas e vendidas sem o pagamento de impostos. Se toda a economia informal se legalizasse, o PIB brasileiro poderia ter um aumento de cerca de 30%. MAR/2015 -
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ENTREVISTA
Torne-se um empreendedor legal. Advogado empresarial, Paulo César Gomes fala sobre as leis que fiscalizam o mercado informal, e sobre a importância do comerciante que atua nesse mercado migrar para o comércio formal
O
comércio informal continua sendo um dos problemas que mais afligem lojistas em Barreiras. Em sua maioria, o segmento de Moda e Confecção é o mais explorado por comerciantes informais. Esse mercado dá vantagens às pessoas que vêem na comercialização de alguns produtos, em locais como a Feira livre, uma forma de gerar renda mas, há casos de abusos na hora de colocar o preço nos produtos, muitas são revendidos por preços bem inferiores aos aplicados no mercado convencional. Isso poderia ser visto de uma forma favorável para pessoas que não têm condições de realizar compras em lojas que exercem suas atividades legalizadas mas, na prática, os problemas com a comercialização informal são prejudiciais para lojistas que cumprem com suas obrigações legais frente ao governo, ou seja, que têm firma e empregados registrados, contribuição de com impostos, emissão de boletos fiscais dentre outras. De acordo com o advogado empresarial e professor, Paulo César, é importante que os comerciantes que atuam nesse mercado busquem se legalizar e, para isso, existem programas de incentivo para micro e pequenos empreendedores registrarem suas empresas, a exemplo do Sebrae que atua nesse sentido, a fim de fazer com que eles cumpram com o dever fiscal. Em entrevista ao O Lojista, Paulo César Gomes fala mais sobre esse tema, e orienta o empreendedor informal a buscar meios para se legalizar.
O Lojista: Um dos problemas que vem afetando o lojista barreirense é a concorrência desleal sofrida por parte do Comércio informal. Existe algum meio de acabar com essa prática, ou estabelecer um equilíbrio entre as partes, ou a tendência é o aumento desse mercado sem nenhuma coibição por parte do poder público? Paulo César - A preocupação com os vendedores informais é algo que se discute já há algum tempo, parte dessas questões são referentes a geração de renda sem contribuição de impostos para o país. Mas, agora esses problemas se estenderam, deixaram de se limitar a atingir apenas o país para atingir diretamente os lojistas legalizados, que têm 4
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espaço fixo, e cumprem com suas obrigações fiscais, vindo a sofrer desvantagens com a concorrência desregrada. Não estamos tratando de igualdade, a própria lei diz para tratar os desiguais de forma desigual para que haja igualdade, mas é importante pensar num método eficiente que regulamente esse mercado para que eles venham a contribuir com algum tipo de imposto, mesmo como forma de conscientizá-los de que existe um comerciante lá fora que está perdendo venda com suas práticas emergenciais. O Lojista: Mais da metade dos trabalhadores brasileiros vivem na informalidade. O que deve ser feito para trazer
essas pessoas para o mercado formal? P. C. - Uma das alternativas para conseguir fazer com que o comerciante informal migre para a legalidade é mostrar a garantia que ele terá nesse outro mercado. A informalidade se tornou um problema para o país porque quem trabalha sem registro vive sem qualquer rede de proteção. Não tem direito a férias, décimo terceiro salário nem Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Depois, porque uma empresa não investe na capacitação de um trabalhador que não tem vínculo com seu negócio, o que numa perspectiva mais larga prejudica a competitividade da economia do país como um todo. Em terceiro lu-
gar porque empresas e pessoas que vivem na informalidade não pagam impostos, o que prejudica as contas públicas e dificulta investimentos necessários para o bem comum. E também, porque embora não contribuam, os trabalhadores informais têm direito a assistência médica e a aposentadoria. Isso é uma despesa que está sendo coberta por um número cada vez menor de trabalhadores e empresas formais. Diante da evasão, o Estado tem de buscar reforço de caixa. A perda de arrecadação tributária e previdenciária é apenas uma das consequências fiscais danosas da informalidade. O Lojista: Quando a comercialização de um produto se torna ilegal? P. C. - Toda prática que não envolve visto de entrada e saída de mercadoria é considerada ilegal. No caso de comerciantes que lidam com mendicância, eles precisam ter esse registro. Há também os casos de clandestinidade de produtos que são considerados gravíssimos, um exemplo que costumeiramente acontece são flagras de Notas Fiscais adulteradas, ou seja, quando a quantidade dos produtos adquiridos é inferior aos que foi registrado, muitas vezes, comprados no CPF, pois a maioria não dispõe de CNPJ. Voltando ao comerciante legal, ele vai comprar o produto, atribuir um valor em cima desse produto que corresponde as despesas aplicadas em tributos, instalação dentre outras, para então repassar para o consumidor final e ter um lucro em cima disso, já o vendedor informal, vai passar o produto para o consumidor a preço de custo, pois não terá que arcar com as mesmas despesas. Ele vai pegar a parte do imposto e embutir, ou seja, vai receber o imposto e o tributo em cima do consumidor e ficará numa situação bem melhor do que a do comerciante formal. O Lojista: No Brasil existe alguma pena para a comercialização informal? P. C - O Brasil é de certa forma, tolerante com essas práticas. Mas, trazendo para a nossa realidade, se analisarmos as feiras de Barreiras, iremos ver um número grande de barracas comercializando CD´s e DVD´s, confecções e outros, sem
qualquer prova de originalidade, todos piratas. A repreensão do estado é a força bruta, enviam tropas policiais em algumas datas do ano, fazem uma batida, destroem toda a mercadoria achando que essa ação vai resolver. Mas no dia seguinte o comerciante vai para cidades revendem esses produtos por um valor bem inferior, retornam e dão continuidade a comercialização. Sabemos que o sistema penal brasileiro está sobrecarregado, a polícia não vai querer ficar de guarda esperando essas pessoas agirem, assim, como a justiça não vai se voltar sempre para resolver esses casos, o que ela pode fazer a curto prazo é aplicar a multa. Com isso, o comerciante vai pagar e voltar a reincidência, quando na verdade o ideal seria criar métodos efetivos para essas pessoas começarem a produzir de forma legal. A repressão não é exatamente a melhor maneira de conscientizar, quer dizer, não que ela não seja necessária, mas é importante que venha acompanhada de um método educativo. Presenciei em uma viagem que realizei no início do ano para os Estados Unidos, algo que vai de encontro ao que estamos discutindo, as barraquinhas itinerantes de lá emitem cupons fiscais das vendas. Provavelmente eles tem um sistema diferenciado em cobrança de impostos, porque também não podemos achar que o comerciante da barraquinha, vende igual a loja, certamente a quantidade é bem inferior, no entanto há essa a preocupação em estar legalizado. O Lojista: Quais órgãos que fiscalizam esse mercado? P. C. - No âmbito municipal a prefeitura é o primeiro que deve fiscalizar, para saber se o comerciante tem licença para atuar. Em seguida vem a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz), e a Policia Federal em seu exercício, apreende as mercadorias suspeitas de ilegalidade. O Lojista: Quais impostos eles deixam de pagar e qual o peso disso para a economia brasileira? P. C. - Na verdade estamos tratando de um comercio totalmente isento de qualquer tipo de contribuição fis-
cal. A economia brasileira está tendo problemas com esse mercado, mas o governo ao invés de retrair a pratica informal com orientações acerca do que esses comerciantes estão perdendo com a falta de formalização ou até mesmo facilitar o acesso para o mercado legal, ele resolve aumentar ainda mais os tributos de quem já contribui, ou seja, não só do comerciante como também do próprio consumidor. Estamos falando de milhões de pessoas que produzem renda, movimentam dinheiro, mas que fazem isso fora dos registros oficiais de arrecadação de impostos, e isso reflete em problemas para o próprio país. O Lojista: Os lojistas que procuraram a CDL estão preocupados com a concorrência pelo fato de comercializarem os mesmos produtos que os comerciante do comercio informal. P. C. - Independente de eles estarem vendendo produtos originais ou falsificados, nós enxergamos isso como uma prática altamente ofensiva. É como se eu fizesse uma corrida com você e pegasse um atalho. Os lojistas estão perdendo força, algumas empresas estão fechando por causa disso. A comparação que eu faço é exatamente essa, certamente quem pega um atalho chega em primeiro lugar ele vai vencer de uma forma ou de outra. Essa corrida, além de ser desleal é injusta não temos o respaldo do Estado, ele não vai dizer que concorda e quando age é com práticas isoladas, isso não resolve, pois os exemplos que temos são de reincidências. Então, essa questão é algo que precisa ser combatido. O Lojista: Os Lojistas estão certos em lutar em favor de um equilíbrio entre esses mercados, ou é normal haver tal concorrência? P. C - Os lojistas não estão buscando taxar os comerciantes informais com a mesma carga tributária que eles pagam, mas que esse mercado seja fiscalizado a fim de manter equilíbrio nos preços das mercadorias. Sem dúvida, a alternativa mais eficaz é a conscientização de que esses comerciantes que trabalham no mercado informal precisam contribuir, para serem assegurados de alguma forma pelo Estado. MAR/2015 -
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ARTIGO
CRISE, PODER E TEMPO: PRECISAMOS DE UTOPIAS Por Ricardo Menna Barreto
E
dgar Morin, famoso sociólogo e filósofo francês, certa feita, afirmou: “tudo, neste mundo, está em crise. Dizer crise é dizer progressão das incertezas. Em toda parte, por tudo, as incertezas progrediram. Significa dizer que se os profetas podem profetizar, se os videntes podem ver, os diagnosticadores não podem mais ver direito, os prognosticadores não podem mais predizer. O presente está em estado de danação. O planeta vive, cambaleia, gira, arrota, soluça, geme, sem contar com o amanhã. Tudo é feito, vivido, a curto prazo. O futuro se apaga, visto que ele depende não somente das eventualidades e das bifurcações (que talvez já tenham ocorrido...), mas igualmente de um eventual tudo ou nada” (Morin, in: Para onde vai o Mundo? Vozes, 2010, p. 34). Embora o aparente “tom pessimista”, as reflexões de Morin são de esperança. Trata-se da esperança em um tempo que ainda não chegou, mas que pode ser anunciado. Edgar Morin, sobretudo nessa obra, sustenta um “humanismo planetário”, ideia que pode parecer utópica para alguns. François L’Yvonnet, prefaciando a obra de Morin, explica como o autor preconiza mesmo “uma espécie de
evangelho da perdição: já que estamos perdidos (no gigantesco universo), fadados ao sofrimento e à morte, devemos ser irmãos. Uma fraternidade que é muito mais do que uma solidariedade”. Ironicamente, somos uma espécie de “irmãos na crise”: vemos, juntos, um caótico cenário de perdição – na Economia, na Política, no Direito... – se desvelar, aterrador, ante nossos olhos, o que fortalece nossa sensação de impotência. Por isso, para Morin, precisamos nos dar as mãos, revestindo-nos urgentemente de um sentimento fraternal. Os recentes acontecimentos de 15 de março de 2015, reforçam a percepção acerca de um cenário político-social caótico, “crísico” (Morin), marcado por uma insatisfação generalizada. E o pior: não sabemos como enfrentar essa crise! Enquanto acompanhava (meio tímido, meio cético...) o movimento que se instaurava nesse 15 de março, veio-me a mente a metáfora de Anthony Giddens, destacado filósofo social britânico, sobre o “Carro de Jagrená” (Juggernaut). Para quem não conhece a história, o Carro de Jagrená era o famoso “Carro-Templo” Hindu, cujas rodas esmagavam os devotos que se jogavam à sua frente em busca de salvação. Conforme Gid-
“Os recentes aconteci-
mentos de 15 de março de 2015, reforçam a percepção acerca de um cenário político-social caótico, “crísico” (Morin), marcado por uma insatisfação generalizada. E o pior: não sabemos como enfrentar essa crise! ”
dens, o Carro de Jagrená pode ser visto como uma máquina em movimento, de enorme potência, que podemos guiar coletivamente como seres humanos, mas que também ameaça escapar do nosso controle, podendo se espatifar. Diz Giddens: “o Carro de Jagrená esmaga os que lhe resistem, e embora ele às vezes pareça ter um rumo determinado, há momentos em que ele guina erraticamente para direções que não podemos prever” (Giddens, in: As Consequências da Modernidade, Unesp, 1991). Sem perspectivas de previsões favoráveis, agravam-se, dia a dia, as sensações de incerteza, de medo e, até mesmo, de pânico. Isso porque parece mais fácil sermos atropelados pelo Carro de Jagrená do que tomarmos o controle dele. Detalhe: o pânico instaurado não é tanto fruto do “tamanho” da crise que atravessamos, mas da impossibilidade em se afrontá-la de maneira eficaz. Para Renato Ortiz (Sociólogo, Unicamp), “nos encontramos, na verdade, diante de linhas de força que se caracterizariam mais por sua difusão do que por sua concentração. Isso aumenta a sensação de incerteza, pois não conseguimos nomear nem a fonte dos problemas nem as instituições capazes de contorná-los” (in: Globalização, Poder e Medo. In: Estudos de Sociologia, Araraquara, 1999). Esta coluna não tem, absolutamente, a pretensão de nomear a “fonte dos problemas”. Muito menos propor soluções. As linhas que você, leitor(a), percorre(rá), são somente reflexões de um “irmão na crise”. Alguém que, como vocês, sofre ao ver a sociedade se desestruturar, moralmente sobretudo. Entretanto, observando a atual dinâmica
Ricardo Menna Barreto é professor universitário, doutorando, Mestre e Graduado em Direito. 8
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social, poderíamos arriscar um pequeno recorte, na tentativa de nomear uma das raízes dos atuais problemas que atravessamos: o poder. Teun van Dijk, professor da Universidade Pompeu Fabra (Barcelona, Espanha) e teórico dos Estudos Críticos do Discurso [ECD], explica-nos as diversas formas de dominação, perpetradas pelo abuso de poder dos políticos. Van Dijk entende por dominação a própria “dimensão negativa de ‘abuso’ e também a dimensão de injustiça e de desigualdade, isto é, todas as formas ilegítimas de ação e de situações” (van Dijk, Discurso e Poder. Ed. Contexto, 2012). Van Dijk procura desfazer os diversos mal-entendidos acerca do “poder”. O poder, para muitos, é entendido como algo inerentemente ruim. Contudo, tal entendimento não procede. O poder pode ser usado para propósitos diversos e bastante construtivos; sem falar que a sociedade não funcionaria se não houvesse ordem e controle fundadas em relações legítimas de poder. O poder, logo, não é um problema. O problema é o abuso de poder (ou seja, o uso ilegítimo do poder) – e de como esse abuso vem prejudicando as pessoas, criando um cenário de desigualdades sociais (van Dijk, ob. cit.). Junto com o problema do abuso de poder, vem a manipulação. Van Dijk sustenta que para entender e analisar o “discurso manipulador”, precisamos observar seu ambiente social. É nesse ambiente que temos a reprodução de práticas discursivas cotidianas, levadas à cabo pela TV, por artigos de opinião, jornais, internet, enfim, pelos meios de comunicação – estabelecendo uma silenciosa relação entre dominantes e dominados. As elites política, burocrática, jornalística e, até mesmo, acadêmica, controlam um funesto discurso manipulador, não percebido pelas massas. Lamentavelmente, o mesmo discurso que apresenta e reforça a crise, também manipula as opiniões, mantendo os manipulados (dominados) em uma espécie de “sono social”. A ênfase no poder e na credibilidade dos falantes, além do uso de “apelos emocionais” são recursos seguidamente utilizados. Por exemplo: logo após os protestos de 15/03, a Presidente Dilma “chora” ao falar da Democracia, lembrando-se dos tempos de Ditadura Militar. Isso, para alguns, pode ter um efeito anestésico, fazendo com que os protestos fiquem mesmo “entre parentêses”, ou seja, acomodados no passado. Por isso o “tempo” como fator importante para entrelaçar nosso argumento. Falar do tempo é falar de algo que foge naturalmente ao nosso controle. Isso porque a “nossa experiência do tempo nos revela precisamente que o
modo de ser do tempo é de não ser: o futuro não é ainda, o passado não é mais, o instante presente acabou de ser. E, entretanto, nós falamos do passado, do presente e do futuro”, afirma Bernard Piettre (in: Filosofia e Ciência do Tempo, Edusc, 1997). Ou seja, quando o assunto é o tempo, estamos cada vez mais “aprisionados no presente”, vitimados por uma sensação de celeridade incontrolável, pois não podemos deixar nada para trás. Raffaele De Giorgi, por isso, está certo ao afirmar que “se o início não é o problema nem mesmo o fim será. O problema é o presente, sua improbabilidade, sua presença, seu poder de surpresa, seu existir porque não existe, o fato de ser um tempo que tem tempo” (in: Direito, Tempo e Memória. Quartier Latin, 2006). De fato, o tempo tem tempo, mas nós não temos tempo... Pois o tempo é como uma lança que perpassa nossas existências, sem nos permitir qualquer tipo de defesa. O problema do tempo na contemporaneidade é aquele velho problema, já pisado e repisado pelos “teóricos pós-modernos”: fragmentação, descontinuidade e velocidade da informação. Em perspectiva diversa ao “pós-modernos”, Anthony Giddens nos mostra como o problema do tempo liga-se à própria concepção de tempo/espaço, a qual vem sofrendo mutações significativas nos últimos tempos. A principal delas, sem dúvida, é o espaço que foi “arrancado” do tempo na modernidade, propiciando relações complexas entre “ausentes”, indivíduos localmente distantes, que podem, na atualidade, comunicar-se via internet, por exemplo. Isso torna o lugar “fantasmagórico”, segundo Giddens: os locais são completamente penetrados e moldados em termos de influências sociais bem distantes deles (in: As Consequências da Modernidade, Unesp, 1991). Decerto, esta concepção sociológica sobre tempo/espaço apenas reforça nossa percepção da falta de controle do tempo e dos problemas com os quais nos deparamos dia a dia. De tudo o que foi dito até o momento, não podemos concluir que somos (des) privilegiados por vivermos nessa indescritível crise. Ora, crise, poder e tempo são questões que interligam-se e perdem-se nas teias da história. Por isso criaram-se as grandes narrativas utópi-
co-filosóficas, como a “Utopia” de Thomas More (1478-1535), como “A Nova Atlântida”, de Francis Bacon (15611626) e “A Cidade do Sol”, de Tommaso Campanella (1568-1639). A expressão “utopia” nasce da junção de “ou” (não) e “topos” (lugar), significando, logo, “lugar que não existe”. Precisamos (ainda que nos livros) desses lugares (Estados) ideais, verdadeiros paraísos, onde não existem desigualdades, maldades, doenças, corrupção e tudo o mais que há de negativo na vida em sociedade. E toda utopia carrega mais uma “aspiração” do que propriamente uma “espera”. De repente por isso, More fecha sua obra afirmando: “Aspiro, mais do que espero” (Utopia, Ed. Rideel, 2005). Das famosas utopias que citei, a que mais me intriga e fascina é a de Francis Bacon. Primeiro porque nela fora anunciada – em pleno século XVII – a possibilidade de existência do avião, de microfones e do crescimento artificial de frutos, questões que o ser humano foi criar e dominar apenas muitos séculos depois. Por conseguinte temos, como preocupação central de Bacon, a resolução de problemas científicos e técnicos que possam repercutir positivamente na construção do social. E hoje? Ainda precisamos dessas grandes utopias? Se utopias são mesmo “sonhos possíveis” – como os de Francis Bacon – eu diria que sim, ainda precisamos delas. Mas, onde encontrá-las? Temos pistas históricas em More, Bacon e Campanella... Ainda podemos buscá-las, mas precisamos, sobretudo, saber lê-las. Luis Alberto Warat, importante jurista argentino, legou importantes instruções para pensarmos as utopias: “Para enxergar uma utopia, preciso olhar dentro de mim e iniciar uma dura viagem procurando a sabedoria: um estado de espírito além do bem e do mal. Um corpo sem angústias e esgotamentos; um corpo preocupado em crescer superando os limites na utopia. É preciso que a vida vença a moral recebida. Nesse triunfo, o homem poderá elevar-se acima das servidões sociais. O homem poderá amar-se” (in: A Ciência Jurídica e seus Dois Maridos. Edunisc, 2000). Faço sinceros votos de que a utopia waratiana encontre eco no fundo do coração de cada um de vocês.
“E hoje? Ainda preci-
samos dessas grandes utopias? Se utopias são mesmo “sonhos possíveis” – como os de Francis Bacon – eu diria que sim, ainda precisamos delas. Mas, onde encontrá-las? ”
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INFORME PUBLICITÁRIO
Dale Carnegie, nosso fundador, deu início em 22 de outubro de 1912, em Nova Iorque, ao mundialmente famoso treinamento que leva seu nome. Hoje, Dale Carnegie & Associates Inc. é uma empresa multinacional que atua em mais de 80 países, tendo formado mais de oito milhões de pessoas no mundo todo. De acordo com pesquisa da Motorolla University, mais de 96% de nossos clientes declaram-se satisfeitos após a conclusão dos programas de treinamento. O maior mestre da comunicação e do relacionamento desenvolveu alguns dos processos de treinamento mais eficazes existentes até hoje, continuamente atualizados, que elevam o nível dos participantes nessas especialidades: Treinamento Dale Carnegie Course - Competências Interpessoais - relações humanas, comunicação, liderança entre outras. (início 14/04/15)
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CDL EM PAUTA CDL INDICA
Empretec: fortaleça suas habilidades como empreendedor O Empretec é uma metodologia da Organização das Nações Unidas - ONU voltada para o desenvolvimento de características de comportamento empreendedor e para a identificação de novas oportunidades de negócios, promovido em cerca de 34 países. Em Barreiras, o Empretec já capacitou cerca de 500 empreendedores, em 20 turmas desde 1998. Na Região, as cidades de Barra, Bom Jesus da Lapa, Ibotirama, Luis Eduardo Magalhães e Santa Maria da Vitória também já participaram do programa. No Brasil, o Empretec é realizado exclusivamente pelo Sebrae e tem capacitado cerca de 200 mil pessoas, em 8.500 turmas distribuídas pelos 27 Estados da Federação. Segundo pesquisa do Sebrae, feita com 1.518 empresários que fizeram Empretec, no ano de 2013, 60% dos entrevistados confirmaram o aumento do lucro mensal após a participação no seminário e que o Empretec contribuiu totalmente para ter um melhor conhecimento sobre o estabelecimento e/ou atualização de metas, planos e projetos, e também para a identificação de novas oportunidades. A nota média de propensão de recomendação do Empretec alcançou 9,6 pontos, uma média muito elevada. O Empretec pode proporcionar aos seus participantes a melhoria no seu desempenho empresarial, maior segurança na tomada de decisões, a ampliação da visão de oportunidades, dentre outros ganhos, aumentando assim as chances de sucesso empresarial. São 60h de capacitação em 6 dias de imersão onde o participante é desafiado em atividades práticas, cientificamente fundamentadas que apontam como um empreendedor de sucesso age, tendo como base 10 características comportamentais: 1. Busca de oportunidade e iniciativa 2. Persistência 3. Correr riscos calculados 4. Exigência de qualidade e eficiência 5. Comprometimento 6. Busca de informações 7. Estabelecimento de metas 8. Planejamento e monitoramento sistemáticos 9. Persuasão e rede de contatos 10. Independência e autoconfiança Para participar, entre em contato com o Sebrae e inscreva-se para a seleção: SEBRAE | Ponto de Atendimento de Barreiras Av. Benedita Silveira, 118, Edifício Portinari, Térreo, Centro. (Fundos da Igreja Matriz São João Batista) Fone: 77 3611-3013 e 3611-4574 barreiras@ba.sebrae.com.br Em seguida, agende uma entrevista, composta de perguntas sobre situações do seu cotidiano. Não é de caráter psicológico, é sigilosa, faz parte da metodologia do seminário e serve para identificar o perfil empreendedor do candidato. Isso vai auxiliar o Sebrae, durante o Seminário do Empretec, nas orientações para o grupo de pessoas selecionadas. Após a entrevista, o candidato será informado pelo entrevistador se está apto ou não a participar do seminário, e pode então, se matricular para o Empretec, mediante o pagamento da taxa.
EIB realizou mais uma seleção de estágio no auditório da CDL Em fevereiro, o Programa de Estágios Integrados do Brasil realizou mais uma seleção de estágio no auditório da CDL Barreiras. A seleção foi feita com cerca de 20 candidatas que disputaram os cargos de Auxiliar Administrativo, Vendedor e Atendente. Antes de fazer as entrevistas a coordenadora do programa, Socorro Portela, fez uma apresentação do EIB e alertou para as obrigações do mercado de trabalho. Ela conta que muitos candidatos que se apresentam no EIB não têm experiência alguma com o mercado, e não sabem como se posicionar em determinadas situações. Dessa forma, sente a necessidade de inserir o estudante teoricamente nesse meio antes das entrevistas.
“O nosso programa de estágio tem como objetivo preparar os estagiários para o mercado de trabalho, propiciando o seu desenvolvimento pessoal e profissional por meio da complementação do ensino e da aprendizagem em termos de treinamento prático, aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e de relacionamento humano”, explica Socorro. A estudante de Administração, Ione dos Santos, 20, conta que está há oito meses a procura de um emprego para poder pagar as mensalidades da faculdade, pois até o momento seus pais que estão pagando. Além disso, essa é uma grande oportunidade de conseguir trabalhar em sua área. “Estou ansiosa para saber o resultado da entrevista, espero ter sido uma das selecionadas”, declara com expectativa. Uma das candidatas que também aguarda confiante ser chamada é Cláudia Valéria, 39. Ela fala que sempre trabalhou como autônoma, revendendo cosméticos, mas sentiu necessidade de trabalhar profissionalmente. Há um ano iniciou o curso de administração, e agora espera ter sua primeira experiência no mercado de trabalho através do EIB. “Sempre tive interesse de ter uma experiência profissional no mercado de trabalho, mas não tive condições de dar continuidade aos estudos. Tomei a decisão de cursar o ensino superior há um ano, sei que nunca é tarde para ir em busca de nossos sonhos, e o primeiro passo para esse ingresso é o estágio”, relata. MAR/2015 -
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Comércio informal preocupa lojistas do segmento de Confecção em Barreiras Após ser convocada por lojistas do segmento de Moda e Confecção para tratar sobre a concorrência desleal que o comércio informal está provocando, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras vem, desde então, acionando os órgãos responsáveis pela fiscalização desse mercado. No dia 20 de fevereiro aconteceu a primeira reunião. Na oportunidade, os lojistas protestaram contra a concorrência que vem sofrendo nos últimos tempos, e que se sentem prejudicados com a venda de mercadoria muito abaixo do valor comercializado no mercado convencional. Segundo os empreendedores presentes na reunião, devido ao baixo preço das mercadorias comercializadas, em especial por comerciantes da Feira da Vila Rica, o faturamento mensal está, cada vez mais, diminuindo. Eles acreditam que isso está acontecendo pela falta de fiscalização por parte dos órgãos públicos, que não coíbem esse ato. Eles fazem essa reclamação voltada para os comerciantes que vem de outras cidades para se instalar na Feira livre. De acordo com o presidente da CDL, Rider Castro, a Entidade não irá descansar até encontrar soluções para controlar essa situação. “Iremos cobrar dos órgão públicos, medidas fiscalizatórias para que o nosso lojista não passe por essa concorrência desleal”, disse o presidente da CDL, Rider Castro. Após o primeiro encontro, a CDL junto aos lojistas desse segmento, procuraram a Secretaria da Fazenda no dia 06 de março, para levar o caso até eles, e solicitar medidas fiscalizatórias. “Nós não estamos buscando medidas para acabar com o comércio informal, queremos apenas que cada comerciante saiba respeitar o espaço do outro e, nesse caso o que os lojistas estão apresentando, são fatos injustos de um mercado que cresce cada vez mais e não contribue, ou não tem as mesmas despesas de uma empresa legalizada”, afirma Rider. De acordo com o inspetor fiscal fazendário, Miguel Medrado de Oliveira, a Sefaz realiza regularmente fiscalizações para evitar que casos como esses aconteçam, mas devido as queixas dos lojistas, irá reforçar os trabalhos. O inspetor ressalta ainda que, este caso deve ser tratado diretamente com a prefeitura municipal de Barreiras, que é a responsável pelo controle desse comércio. Em seguida, no dia 09 de março a CDL realizou em sua sede, reunião com o secretário de Indústria e Comércio, o vice-prefeito, Carlos Augusto Barbosa Nogueira (Paê), junto aos lojistas. Na ocasião foi apresentado para o secretário de Indústria e Comércio os problemas já citados. Ele ouviu cada um e disse que nesse primeiro momento iria fazer uma análise do que a prefeitura já tem em registro sobre casos como esse, e assim atualizá-los a esse respeito.
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20/FEVEREIRO - CDL recebe empresários insatisfeitos com o comércio informal.
06/MARÇO - CDL vai à Secretaria da Fazenda para discutir meios de coibir a ação do comércio desleal.
09/MARÇO - CDL realiza reunião com a Prefeitura Municipal de Barreiras para tratar sobre o tema.
REPRESENTATIVIDADE Diante da expectativa, a CDL formalizou a solicitação com o envio de um Ofício à Prefeitura Municipal de Barreiras e à Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, chamando atenção às sugestões/reivindicações: 1. Na Feira de Barreirinhas (localizado na Vila Rica), bem como na Feira Municipal (Centro), ser permitida a venda de confecções apenas de empresas estabelecidas no Município e proibida o comércio realizado por pessoas vindas de outras localidades; 2. Proibir a realização de Feiras Itinerantes de quaisquer natureza (roupas, calçados, móveis, alimentos, etc.) vindas outras localidades e com fins genuinamente comerciais, para evitar a evasão de recursos econômicos; 3. Coibir a atuação de comerciantes de Bares e Restaurantes instalados ilegalmente na cidade. 4. Elaborar – ou atualizar – um instrumento de lei que regulamente o comércio informal e sua prática no Município; 5. Fiscalizar feiras, bares, restaurantes, praças, bairros e calçadas, aonde são realizadas vendas livremente (móveis, alimentos, bebidas, roupas, etc.); 6. Cadastrar os cidadãos barreirenses que trabalham na informalidade
CDL EM PAUTA
CDL realiza evento para prestigiar o Dia Internacional da Mulher As mulheres de Barreiras tiveram um dia inteiro de beleza, saúde e cidadania em um evento promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras no dia 05 de março, na Praça Castro Alves. Essa ação teve o intuito de prestigiar a mulher pelo seu dia, comemorado internacionalmente no 08 de março. A abertura do evento ficou por conta do Clube do Choro formado recentemente. Foram oferecidos para o público feminino massagens faciais, design de sobrancelhas, esmaltação, aferição de pressão arterial, medição de gordura corpórea, Oficina Artesanal, cadastramento do Bolsa Família, exposição dos trabalhos realizados pelo Projeto Colmeia e o INSS apresentou o Programa de Educação Previdenciária-PEP, dentre outros serviços. A Policia Militar e a Guarda Municipal fizeram a segurança do local. Dona Nereide da Cunha, 64, aprovou os serviços oferecidos. Ela optou por fazer maquiagem, pois queria ficar mais bonita para o marido que a esperava em casa. “Essa iniciativa da CDL é muito importante para nós mulheres, pois alimenta nosso ego, e valoriza os anos de luta que vivemos em busca do reconhecimento do nosso gênero”, disse. De acordo com o diretor-presidente da CDL, Rider Mendonça e Castro, o dia Internacional da Mulher não poderia deixar de ser prestigiado, pois em toda a história de Barreiras a mulher teve um papel fundamental para a formação e desenvolvimento da cidade. “Nosso maior patrimônio é nossa história, e as mulheres trouxeram beleza, entusiasmo e muita força, para que nossa história fosse construída com mais sensibilidade, amor e dedicação. Parabenizo a todas as mulheres pelo seu dia, e a CDL estará sempre lembrando desse dia com muito carinho”, afirma. Para a realização do evento, a CDL contou com a parceria efetiva da Prefeitura Municipal de Barreiras, Secretaria de Ação Social, O Boticário, Incorpe Clínica de estética e saúde, Laboratório Sabin, INSS – Previdência Social, Sublime Esmalteria e da Life Academia. MAR/2015 -
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CDL EM PAUTA
Sindilojas Oeste e CDL se reúnem com representantes do comércio de Barreiras e LEM para tratar da nova CCT Na noite do dia 05 de março, o Sindilojas Oeste e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras realizaram uma reunião junto a representantes do comércio de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães para tratar sobre a Convenção Coletiva do Trabalho 2015/2016, elaborada pelo SINDICOB. Durante o encontro, o presidente da CDL, Rider Mendonça e Castro, sugeriu que a classe comerciária manifestasse sua insatisfação com as alterações ocorridas na nova CCT. “É importante que todos os lojistas tenham acesso as Convenções Coletivas do Trabalho, anteriores, e compare-as com a CCT 2015/2016, para ter embasamento em seu argumento junto ao Sindicob”, disse Rider. A reunião dirigida pelo delegado distrital do Sindilojas Oeste, Carlos Costa, contou com a presença do Assessor Jurídico da CDL e Advogado Tributarista, Dr. Wagner Pamplona, a delegada regional do CRC, Keiko Ueda, o presidente da CDL de LEM, Pacífico Murata e o presidente da Acelem, Marcelo Piccolo. As primeiras rodadas de negociações com os comerciários da região, para tratar sobre as alterações feitas na nova Convenção Coletiva do Trabalho, aconteceram nos dia 10, 12, 17 e 19, de março. Ficando prevista mais negociações para o mês de abril.
CDL Barreiras recebe nova Diretoria do SEBRAE-BA No dia 12 de março, a CDL recebeu entidades representativas e empresários para apresenta-los à nova Diretoria do SEBRAE Estadual, composta pelo Diretor Superintendente Adhvan Furtado, os Diretores Técnicos Franklin Santos, Carlos Stuck e Lauro Ramos. Estiveram presentes no encontro representantes do Sindicato dos Produtores Rurais, AIBA, CIOB Sindilojas Oeste e da CDL. O diretor-presidente da CDL, Rider Mendonça e Castro ressaltou a importância do encontro
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para os representantes das entidades presentes. “O Sebrae tem uma participação visível no desenvolvimento de nossa região, e não poderíamos deixar de sediar esse encontro para reiterar parcerias e fortalecer a união entre as entidades que também contribuíram em massa para esse crescimento”, disse. O diretor superintendente do Sebrae, Adhvan Furtado, falou sobre a necessidade de buscar uma integração das entidades para fortalecer uma ação de política pública,
ambiente de negócios que cause um impacto no território regional. “Acreditamos que nós, enquanto entidades que representam os segmentos, comerciais, industriais, agricultura, serviços dentre outros, devemos ter uma visão integrada para ter escolhas efetivas de quais são as áreas que devemos atuar e como trabalhar junto com o poder público no desenvolvimento desses segmentos”, afirma o diretor-superintendente, Adhvan Furtado.
CDL EM PAUTA
CDL reafirma parceria com AJEB na cerimônia de Posse da Nova Diretoria AJEB Biênio 2015/2016 Na noite de segunda-feira (23), a Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras rea-
de 1.000 estudantes já participaram das suas capacitações continuadas ou proje-
firmou parceria com a Associação dos Jovens Empreendedores de Barreiras (AJEB), durante cerimônia de posse da nova Diretoria Executiva e Conselho Fiscal que assumiram a direção do biênio 2015/2016. O evento ocorreu na Câmara de Vereadores de Barreiras e contou com a participação representativa do diretor-presidente da CDL, Rider Mendonça e Castro do diretor regional do Sebrae, Emerson Cardoso, o vice-prefeito de Barreiras, Paê Barbosa, o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Carlos Tito, a ex-presidente da Ajeb, Adriana Moraes, a presente atual Fernanda Fernandes e demais entidades que foram prestigiar os novos diretores da Ajeb. Na abertura da solenidade, houve um momento de silêncio em respeito a morte do advogado e ex-vereador, Geraldo Nunes, 61, que faleceu na manhã de segunda-feira (23), vítima de infarto fulminante. Em seguida o diretor regional do Sebrae, que é também Presidente de Honra Ajeb, Emerson Cardoso fez um discurso destacando as conquistas e principais desafios que a Associação enfrentou ao longo de seus 15 anos e alertou para a necessidade de saber gerir uma empresa em plena crise pela qual o país está passando. Fundada em 2001, a Ajeb desenvolveu nos jovens barreirenses o espírito de empreendedorismo e voluntariamente levou o conhecimento prático acerca de administração de empresas e negócios. Possui o Título de Utilidade Pública Municipal, concedido pela Câmara de Vereadores de Barreiras. Desde sua fundação mais
tos de alcance social. Eventos pontuais, como palestras e oficinas temáticas, que são realizadas em diversas instituições de ensino, também fazem parte das ações de conscientização promovidas por esta ONG. Contribui diretamente na formação de novas lideranças para o exercício empresarial e social. Ao longo da sua história, mais de 300 cidadãos, voluntariamente, apoiaram ou participaram ativamente das suas atividades. Somam-se diversas entidades, instituições e empresas privadas que foram e são parceiras dos projetos realizados. A AJEB é dirigida por uma equipe que atua de forma voluntária, dividida em Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, eleita para um período de dois anos. Esta diretoria conta com dois conselhos para orientação: Conselho Máster e Conselho Deliberativo O diretor presidente da CDL, Rider Mendonça e Castro, que também é cofundador da Associação dos Jovens Empreendedores de Barreiras, agradeceu o apoio e a colaboração de todos que já ocuparam as cadeiras de diretor e presidente da Ajeb. “Nesses 15 anos de trabalho, a Associação veio discutindo formas de implementar ações de empreendedorismo para agregar ao desenvolvimento de nossa cidade, além de conscientizar os jovens ingressos no programa acerca da inclusão social e preservação ambiental. Esperamos a continuidade desse trabalho que agora está nas mãos da nova diretoria da qual também faço parte”, relatou o diretor-presidente.
CDL e Caixa Econômica Federal realizam café da manhã seguido de palestra sobre oportunidades de investimentos A Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras, em parceria com Caixa Seguros e a Caixa Econômica Federal, realizaram na manhã de terça-feira (24), no auditório da entidade, o “Café com Investimentos”. Um evento que reuniu empresários e líderes interessados em negócios e investimentos. Na abertura do evento o superintendente da Caixa Econômica Federal, Walter Siqueira, iniciou falando sobre os serviços disponibilizados pela Caixa e sua atuação no mercado financeiro, e destacou a importância de ter como parceira a Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras. O diretor secretário da CDL, Fábio Petronílio, falou da importância do evento e agradeceu pela parceria.
O café da manhã foi seguido de palestra conduzida gerente regional da Caixa Econômica Federal – PJ e Construção Civil, Nelson Siqueira, que falou sobre oportunidades de investimentos para todos os tipos negócios, em diferentes níveis de riscos e de valores para aplicação. MAR/2015 -
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Agenda de Abril DOMINGO
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SEGUNDA
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TERÇA
07 14h às 17h (LOCAL: AUDITÓRIO CDL) // OFICINA SEI VENDER (Gratuito) 19h (SEBRAE) // ENCONTRO EMPRESARIAL - SETOR AUTOMOTIVO (Gratuito) 19h às 21h (CDL) // PALESTRA LANÇAMENTO GESTÃO FINANCEIRA SEBRAE MAIS (Gratuito)
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14 08h ás 22h (SEBRAE) // ENCONTRO DE INICIAÇÃO DO GESTÃO FINANCEIRA - TURMA I (Investimento R$ 600.00)
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SÁBADO 04
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14h às 17h (SEBRAE) // OFICINA SEI COMPRAR (Gratuito) 19h (SEBRAE) // ENCONTRO EMPRESARIAL - SETOR MODA E CONFECÇOES (Gratuito)
15 14h ás 17h (SEBRAE) // OFICINA SEI CONTROLAR MEU DINHEIRO (Gratuito)
16 07h30 (CDL) // CDL CONVIDA: CAFÉ DA MANHÃ COM EMPRESÁRIOS (Exclusivo para associados! Para participar entre em contato com a ASSECOM
assessoria@cdlbarreiras. com.br)
Dia Mundial do Consumidor
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19h (SEBRAE) // ENCONTRO EMPRESARIAL - SETOR ALIMENTOS (Gratuito)
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INICIO DA CAMPANHA DO DIA DAS MAES 2015
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29 14h ás 17h (SEBRAE) // OFICINA SEI EMPREENDER (Gratuito)
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14 A 16 18h30 ÁS 22h (CONSULTE O SEBRAE) // SEMANA DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA (GRATUITO)
27 A 01/05 19h ÁS 22h45 (SEBRAE) // CURSO E CONSULTORIA GESTÃO VISUAL DE LOJA (Investimento R$ 120.00 - Associados CDL R$ 100.00)
TODA (SEBRAE) // PALESTRA PARA QUINTA- MICROEMPREENDEDORES INDIFEIRA, 14H VIDUAIS – ORIENTAÇÕES SOBRE FORMALIZAÇÃO (Gratuito)
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