Ano 1 - Nº 4 maio/junho 2015
CDL/BH
O DESAFIO DE ENFRENTAR E VENCER O CENÁRIO DE INCERTEZAS A CRISE PODE TER UM LADO POSITIVO, MAS É PRECISO SABER ENCONTRÁ-LO. SAIR DA ZONA DE CONFORTO, USAR A CRIATIVIDADE E MUITO TRABALHO SÃO OS SEGREDOS PARA AS EMPRESAS VENCEREM ESSE PERÍODO. PÁGINAS 3, 4 E 5.
Vice-presidente da CDL/BH assume Regional Centro-Sul Pág. 7
Jovens empresários têm espaço para network e crescimento profissional Pág. 8
Varandas Urbanas chegam à cidade valorizando a convivência e o comércio de rua Pág. 10
EDITORIAL
O TAMANHO DA CRISE O país vive uma crise econômica, e contra fatos não há argumentos. Os indicadores negativos estão por toda parte, refletidos nos mais variados índices, do baixo crescimento do PIB à dificuldade para gerar empregos, sem contar a deterioração das contas do governo. Mas uma pergunta precisa ser feita: qual o tamanho verdadeiro da crise que estamos atravessando? Há um lado real, concreto e ameaçador; mas há também uma crise imaginária, inflada por um forte componente psicológico. Nesse componente, um tipo de medo – ou mesmo de pânico – tende a se instalar nos mais diversos setores, impedindo que as necessárias iniciativas sejam tomadas. É como uma espiral do perde-perde, em que todos os movimentos puxam para baixo. Uma reação natural de empresários e consumidores em momentos assim é recuar e adotar a desgastada fórmula da retranca em que, fazendo analogia com o futebol, o importante passa a ser não sofrer gols. Não perder com a crise torna-se mais imperioso do que a perspectiva de eventuais ganhos. Não há nada de errado nessa postura, considerando que cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Mas é indispensável procurar separar o joio do trigo e identificar o que há de real e o que há de imaginário no cenário de crise. Quem – como eu – vivenciou períodos complicados na flutuante e insegura economia brasileira sabe como é importante manter a lucidez até para não passar pessimismo exagerado aos pares, aos colaboradores e, principalmente, aos clientes. Calejado pelos altos e baixos da economia, o empresário brasileiro sabe que, se não pode passar otimismo e entusiasmo no atual cenário, também não deve ceder aos augúrios derrotistas ou pessimistas. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Devemos ter os pés firmes no chão, mas sem perder de vista a possibilidade do voo e de seguir em frente. Também é importante lembrar que é nos momentos de crise que surgem as oportunidades. E quem souber aproveitá-las sairá na frente.
2
CALENDÁRIO FISCAL Julho
Agosto
6
ISSQN
5
ISSQN
7
CAGED
7
CAGED
7
FGTS
7
FGTS
9
ICMS - Comércio em geral
10
ICMS - Comércio em geral
15
INSS - Contribuição individual
14
Simples Nacional
15
Simples Nacional
17
INSS - Contribuição individual
20
INSS - Contribuição empresa
20
INSS - Contribuição empresa
20
IRRF
20
IRRF
20
DES (Declaração eletrônica de serviço)
20
DES (Declaração eletrônica de serviço)
31
CSL / IRPJ
31
CSL/IRPJ
EXPEDIENTE: CDL em Ação - Boletim Informativo Ano 1- Nº 4 Presidente Bruno Falci Vice-Presidente Administrativo-Financeiro João Victor Carneiro de Rezende Renault Vice-Presidente de Relações Institucionais Anderson Souza Rocha Vice-Presidente de Assuntos Jurídicos e Tributários Roberto Alfeu Pena Gomes Vice-Presidente de Educação e Tecnologia Marcos Innecco Corrêa Vice-Presidente de Relações Públicas e Sociais Marcelo de Souza e Silva Vice-Presidente de Micro e Pequena Empresa Armando Santos Guimarães Vice-Presidente para Promoção de Negócios Vilson da Silva Mayrink Vice-Presidente para Assuntos Econômicos Davidson Luiz Cardoso Vice-Presidente de Comunicação José Ângelo de Melo Vice-Presidente de Relações Comerciais e Shopping Centers Marco Antônio Mendonça Gaspar Conselho Editorial: Anderson Rocha, José Ângelo de Melo, Marcos Innecco Corrêa e Maurício Lara Equipe de Comunicação e Marketing Bráulio Filgueiras, Bruno Lacerda, Cristina Reis, Dálcia Oliveira, Débora Oliveira, Ivanir Cândida Bernardo, Luiz Fernando Oliveira e Michelle Rosadini. Jornalista Responsável: Cristina Reis (Registro Mtb-MG 6.250 JP) Redação: Bráulio Filgueiras (Registro Mtb-MG 19.360 JP), Cristina Reis (Registro Mtb-MG 6.250 JP), Dálcia Oliveira (Registro Mtb-MG 9.129 JP), Michelle Rosadini (Registro Mtb-MG 8.002 JP) Revisão: Versão Final Fotografia: Bráulio Filgueiras, Dálcia Oliveira e Acervo CDL/BH Diagramação: Ivanir Cândida Bernardo e Luiz Fernando Oliveira Projeto Gráfico: Fábrika Comunicação Integrada Impressão: Gráfica e Editora Del Rey Tiragem: 12.000 exemplares www.cdlbh.com.br
MATÉRIA DE CAPA
COMO ENXERGAR ALÉM DA CRISE INSTABILIDADE DA ECONOMIA BRASILEIRA TRAZ OPORTUNIDADES PARA OS SETORES DE COMÉRCIO E SERVIÇOS, MAS É PRECISO SABER ENCONTRÁ-LAS Enfrentar momentos de turbulência na economia, como agora, é um desafio para quem ousa investir e empreender em um mercado instável como o do Brasil. O momento é de incertezas, e as notícias dos jornais diários podem alimentar a insegurança dos empresários. Sobreviver nesse cenário e sair mais forte é possível, e quem já passou por inúmeros períodos como este ou até por piores pode dar boas lições para os menos experientes. É o exemplo do empresário Armando Guimarães que há 38 anos está à frente da loja de móveis Tupã. A empresa sobreviveu a
um dos maiores períodos de instabilidade econômica do país na década de 80. Nessa época, o governo instituiu vários planos econômicos para tentar controlar a inflação, porém nenhum foi bem-sucedido. A inflação crescia a cada dia e, se para alguns a chamada década perdida foi um período negativo, Guimarães conseguiu enxergar além. “Naquela época, a gente conseguia ganhar dinheiro, caso negociasse bem no momento da compra e na venda das mercadorias. Valia a pena fazer estoque”, disse.
“Temos que ser otimistas, pois, se nossos vendedores contaminarem os clientes, nós vamos deixar de vender.” ARMANDO GUIMARÃES, PROPRIETÁRIO DAS LOJAS TUPÃ
Oportunidades – “Enquanto uns choram, outros vendem lenços”. O velho ditado resume bem a atitude de Guimarães. E o professor Alex Barbosa, coordenador do curso de Administração de Empresas do Centro Universitário Una, comunga dessa ideia. Para ele, é preciso ver o lado bom dos períodos de crise, que é quando o empresário sai da zona de conforto e experimenta novos formatos no mercado. “Toda crise traz novas oportunidades. Neste momento, as pessoas precisam usar a criatividade para diversificar os produtos, serviços e fornecedores”, diz o professor. Para ele, os empresários devem reclamar menos e agir mais. “Todo país e os empresários enfrentam crises, e os proativos têm mais chances de sobreviver”, acrescenta. Para a consultora do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG), Ariane Vilhena, este pode ser um ótimo momento para a empresa se estabelecer no mercado, oferecen-
do um preço mais competitivo. “A empresa pode reduzir custos, sem mexer na qualidade dos produtos, sobressaindo diante da concorrência”, avalia. Investir na variação de produtos também pode ser uma boa estratégia, como garante Ariane. Com a crise hídrica, a Casa Ferreira Gonçalves, que já era especialista em hidráulica, apostou nisso. Apesar de ter verificado uma queda de cerca de 15% nas vendas, nos primeiros cinco meses do ano, a empresa vem obtendo bom retorno nos produtos ligados à redução do consumo de água, como reservatórios e caixas d’água. Segundo o proprietário, Paulo Zica Machado, a empresa tem investido em promoções, divulgação dos itens com maior demanda e eventos. “Tenho procurado manter a loja mais viva, com algumas promoções e eventos para atrair encanadores e bombeiros hidráulicos”, enfatiza.
3
MATÉRIA DE CAPA
Otimismo – O empresário Armando Guimarães se preocupa em não passar um clima negativo aos empregados. “Temos que ser otimistas, pois, se nossos vendedores contaminarem os clientes, nós vamos deixar de vender”, revela. Outra prova de sua visão positiva sobre o cenário é que, há dois meses, ele reformou a loja, fez nova pintura, trocou a iluminação e a disposição dos produtos. “Se você trabalhar muito, acordar cedo e olhar para todos os aspectos dos seus negócios, as oportunidades aparecem. Eu reformei minha loja e já senti resultados positivos”, declara. Segundo o professor Alex Barbosa, investimentos assim podem ser positivos neste momento, mas, antes de fazê-los, é preciso analisar o ambiente. Para ele, se o empresário perceber que suas vendas estão estabilizadas, expandir os negócios de forma lenta e gradual pode ser bom, pois, quando esse período passar, a empresa já estará estruturada para lucrar mais. Mas ele avalia: se o empresário não tiver uma reserva, estará correndo riscos, porque as taxas de juros para empréstimos estão elevadas.
1. Incremente o mix, acrescentando
Prudência – O empresário Wagner Matos é mais cauteloso. Nos 47 anos no comando da Loja Elétrica, já passou por vários períodos turbulentos, e a experiência adquirida nessas situações o tornou mais apto para driblá-las. “Crise no Brasil não é novidade. Sempre existiram períodos de altos e baixos. Agora, quem tem uma reserva para esses momentos, tem mais tranquilidade para enfrentá-los”, disse. Matos já sentiu os reflexos da atual situação econômica na empresa: as vendas caíram 7% em abril em relação ao mesmo período do ano passado. Essa queda foi um alerta para que tomasse algumas medidas na empresa. E o segredo para superar momentos assim é sempre o mesmo: “Usamos a receita mais tradicional que existe. Se a situação está difícil, é bom ter prudência nos negócios, procurar se adequar à realidade, economizar, ter um bom fluxo de caixa, enxugar as despesas, tomar decisões rápidas e não se aventurar”, afirma.
COMO ENFRENTAR O MOMENTO
produtos mais baratos e atrativos, com um diferencial para atrair a atenção dos clientes.
2. Fidelize os clientes, cedendo
benefícios para que eles continuem a consumir o produto.
A consultora do Sebrae-MG, Ariane Vilhena, e o professor da Una, Alex Barbosa, elencaram algumas dicas para quem quer sair mais forte neste momento:
3.
Aproveite o momento para se estabelecer no mercado ao oferecer um preço mais competitivo.
4. Use ferramentas de marketing para chamar a atenção do cliente. Utilize todos os canais disponíveis para falar com ele. Faça um cadastro dos clientes para enviar uma mala-direta ou saber qual foi a última vez que ele comprou.
5. Agregue valor aos produtos, como uma garantia estendida, uma nova forma de pagamento, um pós-venda.
6. Demita apenas quando
for estritamente necessário, pois houve investimento na seleção e no treinamento da equipe.
4
“Se a situação está difícil, é bom ter prudência nos negócios, procurar se adequar à realidade, economizar, ter um bom controle de fluxo de caixa, enxugar as despesas, tomar decisões rápidas e não se aventurar.” WAGNER MATOS, PROPRIETÁRIO DA LOJA ELÉTRICA
Para Wagner Matos, essas medidas valem para qualquer segmento. Além disso, ele alerta para a importância de não dar um passo maior do que a perna alcança e ficar atento aos sinais, pois a crise não se instala de um dia para o outro. Os empresários devem agir proativamente diante de qualquer indício, seja no cuidado com os estoques e a inadimplência, seja por meio de iniciativas, como promoções e bom atendimento, caso as vendas caiam. Crise pra quem? Enquanto Wagner Matos e Paulo Zica Machado já sentiram os reflexos do momento atual, Armando Gui-
marães ainda não. De acordo com a consultora do Sebrae-MG, Ariane Vilhena, a crise econômica afeta cada segmento de forma distinta. E para saber se determinado setor será mais ou menos atingido, é necessário analisar alguns aspectos sobre o negócio. Segundo a consultora, é preciso entender quem é o público da empresa, se a classe social a que seus clientes pertencem está deixando de comprar e se os produtos que a empresa vende são considerados supérfluos ou de primeira necessidade, pois os primeiros tendem a ter queda nas vendas em momentos mais difíceis.
“O principal fator para enfrentar essa fase é estar bem orientado e conhecer bem o mercado, senão a gente fica ao sabor dos ventos. É importante buscar apoio em entidades, como a CDL/BH e o Sebrae.” PAULO ZICA MACHADO, PROPRIETÁRIO DA CASA FERREIRA GONÇALVES
Acesse www.cdlbh.com.br e confira mais oito dicas para passar por esta crise sem ser afetado.
5
REPRESENTATIVIDADE
NÚCLEO DE CONCILIAÇÃO EVITA DESGASTES E AÇÕES JUDICIAIS PARA OS EMPRESÁRIOS CDL/BH FIRMA PARCERIA COM O CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA PARA MEDIAR CONFLITOS ENTRE OS ASSOCIADOS E SEUS CLIENTES eficaz, evitando a necessidade de queixas a órgãos de defesa do consumidor e/ou ações judiciais. A assessoria nas relações de consumo vai ser prestada por estudantes de Direito da Una sob a supervisão da professora Camila Pereira Linhares. Características da conciliação - Segundo a professora Camila Linhares, a conciliação é um modo alternativo para solucionar o conflito. “As duas partes envolvidas buscam a solução com a intermediação de um conciliador. É mais rápido do que um processo na justiça e é gratuito, por não ter custos com advogados e ter a facilidade de as partes aceitarem ou não o acordo”, justifica.
A CDL/BH firmou parceria com o Centro Universitário Una para a criação do Núcleo de Conciliação para mediar conflitos resultantes das relações de consumo entre os associados e seus clientes. O objetivo do Núcleo é buscar uma solução de forma rápida e
6
O pedido de conciliação deve partir do consumidor, mas o resultado deve ser aceito necessariamente por ambas as partes. Nenhuma pessoa é obrigada a submeter-se ao procedimento. O processo será considerado encerrado quando ocorrer o acordo ou quando o conciliador ou uma das partes entender que o consenso não é possível. O atendimento aos casos encaminhados pela CDL/BH no Núcleo é feito todas as segundas-feiras, das 10h às 17h.
REPRESENTANTE DO COMÉRCIO CHEGA AO PRIMEIRO ESCALÃO DA PBH VICE-PRESIDENTE DA CDL/BH, MARCELO DE SOUZA E SILVA É O NOVO SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DA REGIONAL CENTRO-SUL DE BH Marcelo afirma que, diante de um ambiente tão diverso como o da Regional Centro-Sul, um dos maiores desafios é o de mostrar a importância de cada um fazer a sua parte – empresários, moradores e frequentadores da região. “As pessoas tendem a pensar individualmente, mas o cuidado com o espaço deve ser coletivo. Acredito que esse seja o caminho para a realização de um trabalho equilibrado, que analise as demandas de forma objetiva e gere resultados positivos para todos”, finaliza.
Ao assumir o comando da Secretaria de Administração Regional Municipal Centro-Sul, o vice-presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, dá o testemunho do comprometimento da entidade com os grandes temas que afetam a cidade. “Estou na CDL/BH há 25 anos e posso afirmar que a entidade sempre buscou ser o elo entre o lojista e o poder público para construir parcerias que beneficiem os associados e toda a cidade. Minha presença na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) vai fortalecer e facilitar essa interlocução, sempre procurando levar a visão dos empresários de maneira mais efetiva e participativa”, afirma. Considerada uma das regiões mais importantes da capital, a Centro-Sul reúne 49 bairros, cerca de 300 mil habitantes, um fluxo flutuante de pessoas que gira em torno de 1,2 milhão e um total de 68.094 contribuintes ativos. “Foi na região Centro-Sul que Belo Horizonte nasceu e se desenvolveu. O comércio da cidade surgiu na Rua Caetés, ainda nos primeiros anos de vida de BH”, relembra o secretário. Hoje a região abriga importantes centros de comércio e serviços, como a Savassi, o Barro Preto, a Feira da Afonso Pena, além de espaços culturais, como o Circuito Cultural Praça da Liberdade. Interlocução – Considerando a importância da região, Marcelo de Souza ressalta que é preciso conhecer com profundidade as questões que afetam o comércio e os outros atores que integram a cadeia produtiva da região. “Limpeza das ruas, iluminação pública, calçadas pavimentadas, estacionamento, fluidez do trânsito, controle da violência, tudo isso afeta lojistas, moradores, trabalhadores e consumidores da região. Meu trabalho é buscar a interlocução de cada um deles com o poder público para tentar minimizar problemas e desafios”, explica.
68. 094 contribuintes ativos
7
CAPACITAÇÃO
O VALOR DAS JOVENS LIDERANÇAS CDL JOVEM É A PORTA DE ENTRADA PARA JOVENS EMPREENDEDORES NA TRAJETÓRIA DE SUCESSO DOS NEGÓCIOS “É importante que o jovem empresário invista em sua capacitação e qualificação. E, nesse sentido, o CDL Jovem é a porta de entrada.” Frederico Papatella Presidente do CDL Jovem
As jovens lideranças normalmente oxigenam as empresas com ideias promissoras e boa dose de otimismo. “Não é à toa que uma das principais bandeiras do Centro de Desenvolvimento Lojista Jovem de Belo Horizonte (CDL Jovem) seja justamente a de trabalhar a formação de jovens líderes”, explica Frederico Papatella, novo presidente da entidade. Segundo ele, o perfil de um jovem líder reúne qualidades, como curiosidade, organização, paixão pelo que faz e gosto pelo aprendizado. “Sentir-se constantemente instigado a buscar algo novo também é uma característica importante”, ressalta. De acordo com Papatella, os jovens empreendedores têm também um papel fundamental no processo de sucessão dos negócios. “Quando se tem uma boa base para assumir um negócio, o processo de transição se dá de maneira natural. Por isso, é tão importante que o jovem empresário invista em sua capacitação e qualificação. E, nesse sentido, o CDL Jovem é a porta de entrada”, enfatiza.
Integração - Foi assim com Fernando Cardoso, um dos proprietários da Ótica Centro Visão e que é vice-presidente de Planejamento do CDL Jovem. Cardoso conta que, quando se formou em Administração de Empresas, seu pai resolveu desfazer a sociedade que mantinha para passar aos filhos o comando dos negócios. “Nessa época, meu irmão (Davidson Cardoso, vice-presidente da CDL/BH) era presidente do CDL Jovem e me dizia o quanto estar integrado à entidade trouxe amadurecimento pessoal e profissional pra ele”, relembra. Foi então que, na época, Fernando passou a integrar o CDL Jovem como diretor. “O network que formei, a troca de experiências, as missões internacionais das quais participei, tudo isso foi decisivo para o meu desempenho à frente dos negócios”, salienta. Raquel Bravo, proprietária da Sorvetes Salada e integrante do Conselho Consultivo da CDL/BH, endossa a opinião de Fernando Cardoso. “Quando entrei para o CDL Jovem, havia somente dois anos que tinha assumido os negócios da família, ao lado dos meus irmãos. E foi impressionante como evoluí rapidamente. O CDL Jovem foi um catalisador na minha vida como empresária. Foi maravilhoso perceber que as pessoas tinham problemas e dúvidas como eu, mas também soluções e experiências positivas que pude aplicar em meu dia a dia. O CDL Jovem pra mim foi decisivo”, relata. Sintonia - O CDL Jovem é um órgão auxiliar da CDL/BH que, assim como a entidade, é comprometido com os anseios da classe lojista. “A sintonia entre ambos é perfeita. Os membros do CDL Jovem se desenvolvem aprendendo os valores da CDL/BH. Não é à toa que muitos empresários que passaram pelo CDL Jovem integram a diretoria da CDL/BH”, afirma Frederico Papatella. Essa é uma opinião que Raquel Bravo endossa: “A estrutura da CDL/ BH fortalece diretamente as ações do CDL Jovem”. Para o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, participar da formação dos jovens líderes é fundamental para a entidade. “Eles estão escrevendo uma nova história para suas vidas e colocaram a CDL/BH como aliada principal no percurso desse caminho. É muito gratificante para nós”, disse. “Eles são as novas lideranças empresariais do setor. São arrojados, criativos e sempre trazem novas ideias para a entidade”, completou.
“A estrutura da CDL/BH fortalece diretamente as ações do CDL Jovem.” Raquel Bravo, diretora da CDL/BH “O network que formei, a troca de experiências, as missões internacionais das quais participei, tudo isso foi decisivo para o meu desempenho à frente dos negócios.” Fernando Cardoso, vice-presidente do CDL Jovem Diretoria do CDL Jovem tomou posse no dia 27 de abril para a gestão 2015/ 2016
8
De cima para baixo, da esquerda para a direita: Felipe Guimarães - Vice-Presidente Financeiro • Hanny Mustafá -Vice-Presidente Jurídico • Roberto Campolina - Vice-Presidente de Expansão • Rafael Rocha - Vice-Presidente de Eventos • Fernando Cardoso - Vice-Presidente de Planejamento • Renato Reis - Vice-Presidente de Mobilização • Rafael Guimarães - Vice-Presidente de Relações Públicas e Sociais • Clarissa Mendes - Vice-Presidente de Capacitação • Frederico Papatella - Presidente • Daniel Froes - 1º Vice-Presidente • Mariana Couto - Vice-Presidente de Comunicação.
TRIBUTOS
MAIS BRASIL, MENOS IMPOSTOS REPERCUSSÃO DO DIA DA LIBERDADE DE IMPOSTOS REVELA INSATISFAÇÃO DO BRASILEIRO COM ALTA CARGA TRIBUTÁRIA
O sucesso da nona edição do Dia da Liberdade de Impostos (DLI) deu a dimensão de como consumidores e empresários estão insatisfeitos com a alta carga tributária brasileira. No dia 21 de maio, empresários venderam produtos e serviços com descontos do valor do imposto, revelando os altos valores dos tributos embutidos nos preços. O DLI aconteceu em várias regiões do país. Em Belo Horizonte, a CDL/BH e o CDL Jovem promoveram o ato.
tribuinte fique em dia com o pagamento de impostos, taxas e contribuições. Na década de 90, a média de dias trabalhados somente para pagar tributos chegava a 102. Na década de 80 eram 77 dias.
O evento sempre é realizado no mês de maio porque esse período de cinco meses (de janeiro a maio) corresponde ao tempo que o brasileiro precisa trabalhar só para pagar impostos. Esse cálculo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) corresponde a 141 dias de 2015 para que o con-
Matheus Ferraz, proprietário da Dog´s Shop, negociou com os seus fornecedores e conseguiu colocar 126 produtos à venda sem o valor do imposto. Além de bater o recorde de vendas desde que a loja foi aberta há 30 anos, o mais importante para o empresário foi os clientes perceberem o valor da carga tributária em cada produto. “Eles ficaram surpresos com o quanto pagam de impostos em cada compra”, disse. “A maioria deles saiu mais consciente. E com certeza vai cobrar do governo o retorno dos impostos pagos”, completou.
Para o empresário Matheus Ferraz, os clientes ficaram surpresos com o valor do imposto que pagam em cada compra
Nesta edição, o consumidor conferiu como seria se ele pudesse comprar os móveis e os eletrodomésticos, sem o valor dos impostos, para montar uma casa
9
POLÍTICAS URBANAS
CONTEMPLE BELO HORIZONTE PELA VARANDA URBANA RUAS DA CAPITAL GANHAM MINIPRAÇAS DE SOCIALIZAÇÃO COM O PATROCÍNIO DA CDL/BH
Na correria do dia a dia das metrópoles, imagine você poder contar com um espaço de descanso, lazer e convivência. Essa é a ideia do parklet: minipraças construídas em estruturas temporárias, na extensão da calçada, permitindo à comunidade criar o próprio espaço de convívio. A iniciativa é sucesso em diversas cidades do mundo, como São Francisco, nos Estados Unidos, e São Paulo. Agora Belo Horizonte também tem seus parklets. Os dois primeiros espaços são patrocinados pela CDL/BH em parceria com o setor privado. Na capital, os parklets recebem o nome de Varandas Urbanas. Segundo o vice-presidente da CDL/BH, Marcos Innecco Corrêa, a ação é uma oportunidade de valorizar a cidade e contribuir para o comércio de rua. “O parklet propicia uma experiência positiva para quem está andando na rua, aquele possível cliente do comércio. Então a rua deixa de ser somente uma ligação entre a origem e o destino e passa a ser um local agradável de socialização”, explica. Características - Os dois parklets patrocinados pela CDL/BH estão na Região Centro-Sul da capital. Um na Rua Goitacazes, entre as ruas Espírito Santo e Rio de Janeiro, e o outro na Avenida Bandeirantes, entre as ruas Ribeiro Junqueira e Júlio Vidal. As estruturas permanecem montadas inicialmente por dois anos.
Os mobiliários são ecologicamente corretos, construídos com material reciclado parecido com madeira e terão iluminação fotovoltaica. “O projeto da Rua Goitacazes tem materiais, cores e mobiliário escolhidos para que as características remetam às construções mineiras tradicionais, com o charme e o conforto dos casarios”, explicou a assessora urbanística da CDL/BH, Lourdes Maria Rodrigues. O estilo da Varanda Urbana da Avenida Bandeirantes vai ser mais contemporâneo. Ambos contam com bicicletário. Como propor um parklet - Não há um projeto padrão e único para as Varandas Urbanas de BH. Cada minipraça pode ser proposta com suas características para permitir uma melhor adequação e a valorização do local de instalação. Para isso, no entanto, o responsável deve seguir algumas condições de instalação. Empresas que quiserem “adotar” um parklet em frente ao seu estabelecimento devem entrar com a solicitação diretamente na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Os interessados também podem procurar a CDL/BH, que vai orientar no desenvolvimento dos projetos e no estudo de viabilidade dentro dos requisitos da PBH.
Para Marcos Innecco, parklets chegam para valorizar a cidade e contribuir para o comércio de rua
10
O Prefeito Marcio Lacerda, o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, e o vice-presidente Marcos Innecco inauguram parklet no Centro da capital
ACONTECE
PLANEJAMENTO No dia 30 de março, a CDL/BH recebeu o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, que apresentou detalhes do novo Plano Diretor de Belo Horizonte. O projeto busca planejar a cidade para as próximas décadas.
Aprimoramento - A CDL/BH sediou o 1º Seminário Regional de SPCs em abril. Centenas de dirigentes e colaboradores das CDLs mineiras estiveram presentes para conhecer e discutir as novas soluções do Sistema de Proteção ao Crédito para o associado e seus negócios.
Parceria - No final de abril, a CDL/BH oficializou parceria com a Saúde Sistema para disponibilizar convênios médicos a preços e condições especiais para os associados da entidade.
Violência no Hipercentro - No dia 19 de maio, empresários debateram propostas de combate à criminalidade na área central durante reunião promovida pelo Conselho Regional CDL Hipercentro.
Homenagem - A CDL/BH foi agraciada com a Medalha ‘Coronel Otávio Campos do Amaral’ pelo 1º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais. O vice-presidente Marco Antônio Gaspar representou a entidade no evento.
11
ACONTECE
TURISMO Encarar o turismo como uma atividade mais voltada para os negócios é o objetivo do novo presidente do BH Convention & Visitors Bureau, Anderson Rocha, que é também vice-presidente da CDL/BH. Ele tomou posse no dia 16 de junho.
12
Comando Itinerante - No dia 27 de maio, o Conselho CDL Savassi promoveu mais uma edição do “Comando de Companhia Itinerante” da Polícia Militar. A ação visa aproximar a polícia da população, intensificando o diálogo do poder público com a comunidade local.
Câmara Duas Rodas - Pesquisa divulgada pela Câmara Setorial sobre as “Condições da Motocicleta e Uso de Equipamentos de Segurança em Belo Horizonte” foi apresentada à imprensa no dia 15 de abril. Confira os dados desse estudo no nosso site.
Homenagem - A CDL/BH homenageia a TV Globo pelos 50 anos da emissora. O Diretor Regional da TV Globo Minas, Marcelo Matte, recebeu a homenagem das mãos do presidente da CDL/BH, Bruno Falci, durante almoço do Conselho Consultivo da CDL/BH ocorrido no dia 18 de junho.
Renovação - O novo diretor da Câmara Setorial de Papelarias, Romero Fernandes do Espírito Santo, tomou posse no dia 5 de maio, durante a reunião bimestral do grupo de Papelarias. Romero disse que vai dar sequência ao trabalho realizado pelos outros diretores, buscando sempre soluções para o setor.