CDL Em Ação - Setembro_Outubro 2015

Page 1

Ano 1 - Nº 6 setembro/outubro 2015

CDL/BH

VENDAS DE NATAL SÓ DEPENDEM DE VOCÊ EM TEMPOS DE CRISE, CONQUISTAR O CONSUMIDOR EXIGE INVESTIMENTOS. MAIS DO QUE NUNCA, VOCÊ LOJISTA DEVE COLOCAR NOVAS ESTRATÉGIAS EM PRÁTICA E RECEBER MUITO BEM SEUS CLIENTES NESTE FIM DE ANO. PÁGINAS 5, 6 E 7

Aumento da oferta de imóveis favorece negociação no valor do aluguel Pág. 3

Centros comerciais se fortalecem com apoio da CDL/BH Pág. 4

Comércio se mobiliza no combate à alta carga tributária Pág.8


EDITORIAL

UMA IDEIA NA CABEÇA E UM SORRISO NO ROSTO É cada vez mais impressionante a velocidade com que as mudanças atingem o comércio. As medidas para incrementar o esforço de vendas são notadas desde a rapidez com que produtos são lançados até com as novas técnicas de venda utilizando a criatividade e a tecnologia disponível. Tudo muda, tudo avança, exigindo dos comerciantes uma crescente capacidade de adaptação e de absorção das novidades que podem ser aplicadas ao negócio. Mas, mesmo nesse vendaval de mudanças, uma velha máxima continua atual: o freguês sempre tem razão. O freguês tem razão quando reclama da crise econômica, quando se revolta diante das notícias de corrupção e quando manifesta seu repúdio à exorbitante carga tributária que onera os produtos em seu custo final. Mas o freguês tem razão também quando exige de nós, comerciantes, um atendimento cada vez mais diferenciado, respeitoso e eficiente. E a regra básica para dedicar essa atenção especial ao cliente é exibir um sorriso no olhar, atender com simpatia e evitar a todo custo que os efeitos da crise transpareçam em nosso semblante. As más notícias são mais do que suficientes para que o cliente, ao entrar em qualquer ponto de venda, receba mensagens pessimistas ou desagradáveis já a partir da expressão dos vendedores. Aconteça o que acontecer neste período de crise ou nas mudanças que ocorram, devemos ser capazes de nos adaptar aos novos tempos e às novas exigências. Alguns exemplos de como fazer podem ser vistos ao longo desta edição. Mas a nossa capacidade deve ir além. Precisamos cumprir as velhas e boas regras que enaltecem em nós o talento dos bons vendedores que agradam e conquistam os clientes.

Bruno Falci Presidente da CDL/BH

2

CALENDÁRIO FISCAL Novembro

Dezembro

7

ISSQN

5

ISSQN

7

Caged

7

Caged

7

FGTS

7

FGTS

9

ICMS - Comércio em geral

9

ICMS - Comércio em geral

16

INSS - Contribuição individual

15

INSS - Contribuição individual

18

IRRF

20

IRRF

18

INSS - Contribuição empresa

20

INSS - Contribuição empresa

21

Simples Nacional

20

Simples Nacional

21

DES (Declaração Eletrônica de Serviço)

20

DES (Declaração Eletrônica de Serviço)

30

CSL / IRPJ

30

CSL / IRPJ

EXPEDIENTE: CDL em Ação - Boletim Informativo Ano 1- Nº 6 Presidente Bruno Falci Vice-Presidente Administrativo-Financeiro João Victor Carneiro de Rezende Renault Vice-Presidente de Relações Institucionais Anderson Souza Rocha Vice-Presidente de Assuntos Jurídicos e Tributários Roberto Alfeu Pena Gomes Vice-Presidente de Educação e Tecnologia Marcos Innecco Corrêa Vice-Presidente de Relações Públicas e Sociais Marcelo de Souza e Silva Vice-Presidente de Micro e Pequena Empresa Armando Santos Guimarães Vice-Presidente para Promoção de Negócios Vilson da Silva Mayrink Vice-Presidente para Assuntos Econômicos Davidson Luiz Cardoso Vice-Presidente de Comunicação José Ângelo de Melo Vice-Presidente de Relações Comerciais e Shopping Centers Marco Antônio Mendonça Gaspar Conselho Editorial: Anderson Rocha, José Ângelo de Melo, Marcos Innecco Corrêa e Maurício Lara Equipe de Comunicação e Marketing Bráulio Filgueiras, Bruno Lacerda, Cristina Reis, Dálcia Oliveira, Débora de Oliveira, Ivanir Cândida Bernardo e Luiz Fernando Oliveira Jornalista Responsável: Cristina Reis (Registro Mtb-MG 5.600 JP) Redação: Bráulio Filgueiras (Registro Mtb-MG 19.360 JP), Cristina Reis (Registro Mtb-MG 5.600 JP), Dálcia Oliveira (Registro Mtb-MG 9.129 JP) e Débora de Oliveira (Mtb-MG 20.146 JP) Revisão: Versão Final Fotografia: Bráulio Filgueiras, Dálcia Oliveira e Acervo CDL/BH Diagramação: Luiz Fernando Oliveira Projeto Gráfico: Fábrika Comunicação Integrada Impressão: Gráfica e Editora Del Rey Tiragem: 12.000 exemplares www.cdlbh.com.br


PESQUISA E MERCADO

O COMÉRCIO ESTÁ DE MUDANÇA AUMENTO DA OFERTA DE IMÓVEIS ESTIMULA EMPRESÁRIOS NA BUSCA DE NOVO ENDEREÇO PARA SEUS NEGÓCIOS

D

Passa-se o ponto, aluga-se, vende-se. Quem circula pelo comércio da capital deve ter reparado como essas placas aumentaram nos últimos meses. E, dessa vez, a crise não é a única vilã. Ela contribui, mas há outros fatores que influenciam. O crescimento da oferta de imóveis comerciais associado ao aumento exacerbado dos aluguéis comerciais nos últimos anos explicam por que tantas empresas fecharam as portas em busca de outros horizontes. Com mais imóveis à disposição, o empresário não precisa ficar refém de uma negociação desfavorável. Esse é o caso da Praça Sete Calçados. Durante 57 anos, a loja funcionou no endereço que leva seu nome, no Centro, mas desde janeiro está na Savassi, na avenida Getúlio Vargas. O proprietário Walter Casanova Costa conta que tentou por mais de um ano, sem sucesso, renegociar o valor do aluguel, que era de R$ 10 mil mensais. Os proprietários do imóvel pediram um aumento para R$ 40 mil. “Eu ofereci R$ 20 mil de contraproposta e me sinto aliviado por não terem aceitado. Hoje, com essa situação econômica no país, eu não teria como pagar”, diz. O empresário conta que teve que adaptar a loja à nova realidade: o novo ponto comercial é menor; o movimento também. Por isso, ele demitiu funcionários e reduziu o estoque. Também deixou de vender no crediário, uma cordialidade aos clientes de longa data. Hoje Casanova ainda está “fazendo o ponto”, mas se sente feliz com os novos ares. “O Centro era muito confuso e barulhento e, como já estou aposentado, aqui é mais tranquilo”, disse. Preço dos aluguéis - Após alguns anos de contrato, é possível se deparar com propostas para renegociação, pois os aluguéis chegaram a subir acima da inflação até há pouco tempo. Em 2012, por exemplo, os aluguéis comerciais registraram um cres-

cimento de 10,77%, contra uma inflação no período de 5,74%, de acordo com os dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead). Mas a situação se inverteu. Em agosto de 2015 foi registrado um crescimento de 5,65% no acumulado dos últimos 12 meses, diante de um aumento de 10,51% da inflação. Após 41 anos no mesmo ponto, a livraria Status Café Cultura e Arte também abandonou o endereço. Segundo um dos sócios, Leonardo Souza, o preço cobrado para a renovação do contrato, cerca de 30% superior ao que ele pagava, fez com que a loja mudasse. Com isso, a livraria foi para a avenida Getúlio Vargas. Já o café e espaço de shows e eventos culturais mudou-se para um imóvel menor na rua Pernambuco, quase em frente ao antigo endereço. Bom senso – Para a vice-presidente da Câmara do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Cássia Ximenes, o bom senso é fundamental na renegociação contratual. O empresário deve levar em consideração os custos que teria com uma mudança, como a adaptação da loja, as luvas, e ter que refazer a clientela. Já o locatário deve pensar no prejuízo que teria, caso o imóvel ficasse desalugado. “Quem tem um inquilino bom pagador deve pensar bem, propor um aumento escalonado ou pedir um valor menor no início, por exemplo, para não perdê-lo”, avalia. Segundo Ximenes, a oferta de imóveis comerciais aumentou significativamente a partir de 2010. As construtoras e incorporadoras investiram muito nesse tipo de imóvel, não só no Centro e na Savassi. “Novos centros comerciais foram criados, o que acabou diluindo os imóveis. Com isso, o comportamento do consumidor mudou, e o inquilino pode fazer escolhas”, disse.

3


REPRESENTATIVIDADE

FORTALECIMENTO DOS CENTROS COMERCIAIS CDL/BH INTENSIFICA ATUAÇÃO NAS NOVE REGIONAIS DE BELO HORIZONTE pretende ocupar a região para que a comunidade prestigie o comércio local. Pequeno negócio – Outra forma de valorização dos centros comerciais é o fortalecimento das Micro e Pequenas Empresas (MPE) que funcionam nesses espaços. Por isso, a CDL/BH apoia o Movimento Compre do Pequeno Negócio do Sebrae-MG. “No site www.compredopequeno.com.br, as MPEs podem se cadastrar. Por meio de um mapa de georreferenciamento, as MPEs se tornam referência de compras para pessoas físicas e jurídicas em suas localidades”, explica o superintendente do Sebrae-MG, Afonso Maria Rocha. O grande objetivo é que o movimento se difunda entre os cidadãos. “Queremos mostrar para as pessoas que elas são as grandes responsáveis indiretamente pela criação de empregos e desenvolvimento econômico na localidade em que estão inseridas”, explica Rocha. O desafio de qualquer centro comercial é atrair consumidores e fidelizá-los, mesmo diante da diversidade de opções no mercado. A tarefa que parecia difícil se tornou mais fácil com o apoio da CDL/BH. Em busca do fortalecimento dos centros comerciais de rua, a entidade faz um trabalho de aproximação com os lojistas das nove regionais de Belo Horizonte. A ação acontece desde o início do ano.

Aumento da clientela – O resultado do fortalecimento dos centros comerciais é sentido com a presença dos clientes. A empresária Ingrid França, moradora do bairro Castelo, é exemplo de consumidora que optou por comprar em sua localidade. A atitude ganhou impulso depois que algumas lojas se uniram e criaram o cartão fidelidade. Ao comprar numa dessas lojas integrantes do cartão, a cliente ganha 10% de desconto em qualquer produto nos demais estabelecimentos.

Ao todo, foram feitas mais de 3,5 mil visitas, conhecendo a realidade de cada lojista e identificando demandas pontuais e coletivas. Uma das questões mais citadas é a falta de segurança. Foi assim no centro comercial da avenida Abílio Machado, Regional Noroeste. A CDL/BH se reuniu com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e os comerciantes locais. A medida resultou na criação da Rede de Comerciantes Protegidos na região.

Ingrid se diz satisfeita com o cartão. “Depois que eu fiz a compra numa loja credenciada e ganhei o cartão com o nome das outras lojas, fiquei estimulada a comprar mais. Eu já usei os descontos em loja de açaí, de produtos orgânicos, de roupas e até no salão de beleza”, conta. Ela vê um grande diferencial. “É uma iniciativa que, aliada à qualidade e ao bom atendimento, buscam fidelização e valorização dos clientes”, conclui.

Lideranças regionais - A valorização das lideranças foi outra forma de unir os lojistas e fortalecer os centros comerciais. Em cada regional foram escolhidos três líderes. Eles receberam da CDL/BH a Medalha 16 de Julho no Dia do Comerciante. Sheila Maria Mayrink é uma dessas lideranças. Ela é proprietária da loja Momentos Moda Íntima e uma das coordenadoras da Associação de Comerciantes da Rua Monteiro Lobato, chamada Vale Ouro, no bairro Ouro Preto, na Pampulha. A comerciante explica que o trabalho começou tímido em 2013, mas que vem ganhando força. Atualmente 39 empresários fazem parte da Associação. Eles já fizeram ações, como a contratação de Papai Noel e a promoção de um Café Empresarial para atrair clientes e unir ainda mais comerciantes. “Pretendemos também padronizar o comércio local e dar uma identidade com conotação de mineiridade”, disse. Com essas ações, a CDL/BH

4


MATÉRIA DE CAPA

O NATAL ESTÁ CHAMANDO A MELHOR DATA EM VENDAS PARA O SETOR ESTÁ À PORTA. NO ENTANTO, O SUCESSO DO FATURAMENTO VAI DEPENDER DA PREPARAÇÃO DOS LOJISTAS PARA SUPERAR AS EXPECTATIVAS DOS CONSUMIDORES lidade vieram, mas todos passaram. O empresário que se adaptar mais rápido vai se posicionar à frente do mercado”, completa. Isso quer dizer que o resultado deste Natal depende exclusivamente de uma pessoa: você, lojista!

Estamos a poucas semanas do Natal e se notícias como inflação e juros nas alturas estão assustando, é tempo de ficar atento. Na opinião do presidente da Academia Mineira de Marketing (Amma), Edson Alves, não é hora de se desesperar. O motivo é que o forte apelo emocional da data leva muitos consumidores às compras neste fim do ano. “Mas para aproveitar essa oportunidade, o empresário deve estar preparado para receber e, muito bem, seus clientes”, afirma Alves.

Novas possibilidades – Inovação é a palavra-chave para as empresas neste momento, como garante o presidente da Amma. Os varejistas precisam se preparar para conquistar um consumidor cada vez mais exigente, consciente e ansioso por novidades. “O cliente não busca apenas produtos ou serviços, ele quer soluções. Hoje ninguém vai ao restaurante simplesmente para comer. As pessoas vão em busca de uma experiência gastronômica”, explica. “Daí a importância de o empresário colocar em prática toda a sua criatividade para descobrir possibilidades de negócio, nichos de mercado e caminhos a seguir”, acrescenta.

A crise está aí, e aceitar essa realidade é o primeiro passo para superar o desânimo e as incertezas que podem abater o empresariado, segundo o consultor de marketing João Batista Corrêa. “Não adianta ignorar a situação econômica do país. Também não existem motivos para o desespero. Não é possível esconder a recessão, mas dá para fazer diferente da concorrência”, disse. “Outros momentos de instabi-

5


MATÉRIA DE CAPA

Um bom exemplo é a estratégia adotada por lojistas da Região da Pampulha, que se uniram para criar uma rede de compras. Ao comprar em uma das lojas participantes, o cliente recebe um cartão de desconto de 10%. E se no período de um mês ele adquirir produtos nas outras seis empresas conveniadas, ele recebe o desconto. A estratégia iniciada em junho vem dando certo, segundo a empresária Mariana Catão dos Anjos, proprietária da loja de vestuário feminino Mirá e responsável pela iniciativa. “Alegro-me com o acerto do projeto e com o retorno positivo de cada cliente. É muito bom contribuir com o fortalecimento do comércio local, que é rico em diversidade”, disse. A força de um clique - Apostar as fichas no marketing digital pode ser outra boa estratégia para este Natal, como garante o presidente da Amma, Edson Alves. “Não há como negar essa força. Evitá-la? Muito menos! A era digital veio com tudo e está modificando o padrão de consumo e de comportamento das empresas”, disse. “Ao contrário do que boa parte dos empresários possa imaginar, a mudança veio pra melhor”, completa. “Com a crise econômica, a tendência que o consumidor pesquise preços e produtos antes de sair para comprar tende a aumentar”, diz Edson. “Lojas de rua devem marcar presença no mundo digital. Ao fazer isso, o lojista fortalece a marca do seu negócio na mente do cliente e potencializa vendas”, explica. Referência em vendas por atacado há mais de 30 anos em Belo Horizonte, a loja Babita está na rede desde 2012. Segundo o diretor executivo André Soalheiro, o aumento das vendas é crescente. “Com a divulgação no Facebook temos alcançado, principalmente, as revendedoras mais jovens”, conta. Em busca de potencializar a comercialização para esse público, Soalheiro adiantou as novidades para 2016: inauguração do canal e-commerce e presença nas redes sociais Instagram e Snapchat.

6

A majestade é o cliente – A dica pode até parecer antiga, mas jamais deve cair no esquecimento: o consumidor é quem manda. “Afinal de contas, quem julga os produtos ou serviços de uma empresa? Quem determina o sucesso ou o fracasso do negócio?”, indaga o presidente da Amma. A resposta é o cliente, a peça principal para qualquer novidade que a empresa queira trazer, sobretudo em tempos de recessão econômica em que conquistá-lo torna-se uma tarefa mais árdua, mas possível. Há 35 anos, a loja Baby, localizada no bairro Floresta, segue essa premissa. E o sócio-proprietário da empresa, Walter Messias, garante o sucesso da receita especialmente em 2015. “Nossa prioridade


sempre foi o atendimento ao cliente. Não temos do que reclamar. Alcançamos todas as metas do ano”, afirma. A expectativa do empresário é que a loja registre um crescimento de 20% nas vendas, neste fim de ano. Sorria e venda mais - Você sabia que os vendedores brasileiros ficaram em penúltimo lugar no ranking mundial de simpatia? O resultado pode ser conferido na pesquisa da companhia sueca Better Business World Wide em parceria com a brasileira Shopper Experience. O levantamento de 2014 analisou a quantidade de atendimentos iniciados com um sorriso em 69 países. A pesquisa utilizou clientes secretos que avaliaram o atendimento dos vendedores.

Os vendedores brasileiros só não perderam para os do Japão, país famoso pela sua população tímida e recatada. Em primeiro lugar ficou a Irlanda, em que 97% dos funcionários sorriem quando um cliente entra no estabelecimento. Em seguida está a Grécia (93%), que não deixou a crise econômica abalar o atendimento. De acordo com o presidente da Amma, Edson Alves, numa época em que se fala tanto da crise, é praticamente impossível conseguir vender mais se os vendedores não demonstrarem simpatia. “A confiança dos consumidores já anda abalada. Então qualquer sinal de mau atendimento pode fazer com que ele desista facilmente da compra”, garante. “A saída para o problema é treinar muito bem os funcionários para que a simpatia e o prazer em atender estejam sempre em primeiro lugar”, acrescenta.

Ranking mundial de simpatia dos vendedores 1º

Irlanda

Grécia

EUA

5º 15º 16º

Brasil

Japão

Se você deseja avaliar seus funcionários, o estabelecimento e, principalmente, a qualidade dos seus produtos e serviços, a CDL/BH oferece o “Cliente Espião”. Saiba mais em: www.cdlbh.com.br

7


TRIBUTOS

MAIS BRASIL, MENOS IMPOSTOS MOBILIZAÇÃO DO COMÉRCIO NA IMPLANTAÇÃO DO AUMENTO DO ICMS REVELA FIRMEZA DO SEGMENTO NO COMBATE À ALTA CARGA TRIBUTÁRIA

A despeito da mobilização da CDL/BH, dos empresários mineiros e de entidades de classe, os deputados estaduais aprovaram o projeto de Lei que eleva o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de diversos produtos. O PL foi aprovado em segundo turno, no dia 30 de setembro, já está sancionado pelo governador de Minas e passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2016. O projeto aumenta em 2% o ICMS de produtos, como refrigerantes, ração tipo pet, perfumes e cosméticos, alimentos para atletas, telefones celulares, câmeras fotográficas e de vídeo, equipamentos para pesca esportiva e aparelhos de som e vídeo para

8

uso automotivo. O ICMS da energia elétrica do setor comercial e de serviços passa de 18% para 25%. “Enquanto as empresas se esforçam para reduzir custos, o governo aumenta impostos. Isso é sinônimo de menor produtividade, menos postos de emprego e queda no poder de compra”, disse o presidente da CDL/BH, Bruno Falci. “Acompanhamos os três dias de votação do projeto na Assembleia Legislativa, pressionando os parlamentares para votarem contra o aumento da carga tributária. Infelizmente a base aliada do governo venceu”, completou. O presidente da CDL/BH acrescenta: “não vamos desistir de nos mobilizar por menos impostos. Nossa luta agora é pela não aprovação da volta da CPMF”.


CRÉDITO

O retrato do planejamento financeiro entre os consumidores da capital:

ONDE ESTÁ O DINHEIRO?

PESQUISA DA CDL/BH MOSTRA COMO OS BELO-HORIZONTINOS TÊM UTILIZADO O CRÉDITO

- 54% - nenhum planejamento financeiro - 23%

- planejamento pessoal -Há 13% planejamento pessoal e familiar tempos-que a cantora Gal Costa questiona: “Onde está contas imprescindíveis para o andamento da casa, como água, o dinheiro?”. E quem tem a vida fi nanceira organizada pode luz e telefone. - 10% - planejamento familiar responder a essa pergunta sem dificuldades. Mas não é o caso de 54% dos belo-horizontinos que não fazem nenhum tipo de planejamento financeiro, como mostra pesquisa feita pela CDL/ BH sobre hábitos de consumo e uso do crédito. O levantamento também revela as formas de pagamento preferidas pelos consumidores, o grau de comprometimento da renda deles e como eles pagam suas contas.

Apesar da falta de planejamento, a pesquisa demonstra a preocupação dos consumidores em não postergar o pagamento das compras nem acumular parcelas. Nesse grupo estão 63% dos entrevistados que preferem pagar suas compras em dinheiro, outros 17%, no cartão de débito, e 5% à vista, no cartão de crédito. Agora, dos 200 entrevistados na pesquisa, apenas 11% disseram que preferem parcelar no cartão de crédito e 2%, no carnê ou crediário. Mas hoje quase a metade, 43%, tem parte da renda comprometida com alguma compra parcelada. E os principais produtos que os consumidores parcelam ou financiam são automóveis e eletrodomésticos, com 30% cada, depois vêm eletrônicos (20%), viagem (10%), móveis (5%), e supermercado/ alimentação (5%). A CDL/BH também quis saber como os entrevistados priorizam o pagamento das contas. Pela data de vencimento foi a escolha da maioria deles, com 58%, enquanto que 28% afirmaram não organizar o pagamento das contas. Outros 9% disseram priorizar as de valores mais altos e 9% preferem pagar antes as

Após o pagamento das contas principais (água, luz e telefone), os pesquisadores perguntaram quais os gastos que mais consomem o restante da renda familiar. A alimentação foi a campeã nas respostas, independentemente do gênero. Ela é responsável pelo comprometimento da renda de 80,4% das mulheres e de 54,5% dos homens. Entre os itens mais significativos, o restante dos ganhos dos homens ainda é distribuído em lazer (18,2%) e poupança ou investimentos (6,8%). Ei, você aí, me dá um dinheiro aí – Um terço dos entrevistados (29,7%) disse que não guarda parte dos ganhos para possíveis emergências e, quando a situação aperta, as dívidas se acumulam. Atualmente 30% dos entrevistados estão com débitos em atraso superior a 30 dias. Os consumidores da classe E estão com mais dificuldades para acertar as contas: 42,4% estão com dívidas em atraso, o percentual cai para 23,6% dos entrevistados das classes C e D, enquanto que 22,2% das classes A e B esstão nessa situação. E nada menos que 61% têm ou já tiveram o nome incluído nos cadastros de proteção ao crédito, como o SPC. Os homens andam mais endividados: 40,9% estão com o nome negativado enquanto que 32,1% das mulheres estão nessa situação. Entre as mulheres, o principal motivo para o atraso da dívida é o desemprego (47,4%). Já entre os homens, a má administração nas finanças foi a resposta mais citada (63,6%).

9


POLÍTICAS URBANAS

MAIS QUE UM BELO HORIZONTE AO COMPLETAR 118 ANOS, CAPITAL MINEIRA É MOTIVO DE ORGULHO PARA SEUS FILHOS E PARA OS QUE A ADOTARAM PARA TRABALHAR E VIVER Se o comércio vai bem, a cidade vai bem. E vice-versa. É por isso que a CDL/BH sempre investiu em ações de melhoria para a cidade. Afinal, é aqui que moramos, trabalhamos e criamos nossos filhos. A revitalização da rua dos Caetés e da Savassi, a transferência dos camelôs para os shoppings populares e a implantação do Olho Vivo são algumas das ações da CDL/BH que deixaram Belo Horizonte mais segura, e mais bonita e um lugar melhor para admirar e viver. Ao completar 118 anos no dia 12 de dezembro, Belo Horizonte é motivo de orgulho para o comércio. O sentimento é o mesmo para personalidades das áreas de gastronomia e cultura. Confira abaixo:

Divulgação

“Sinto por Belo Horizonte um carinho todo especial que vem de longe... Foi meu avô materno quem deu o voto de desempate para que a capital fosse instalada aqui. Por essa e outras razões, tenho grande orgulho de ter recebido o titulo de cidadã honorária desta cidade. Posso dizer que o mais importante “horizonte” do meu trabalho está fincado aqui e que tenho uma bela história de amor com Belô!”

“Belo Horizonte completa, em dezembro, 118 anos, e o tempo só faz amadurecer em cada um de nós o orgulho e a alegria de viver na melhor capital do país. Belo Horizonte tem hoje o reconhecimento nacional e internacional como um destino que merece ser visitado tanto pela capacidade de acolhimento e receptividade dos nossos moradores quanto pelas atrações culturais, a gastronomia, a arquitetura modernista, seus parques e praças. E como prefeito de Belo Horizonte, esse sentimento de orgulho e de alegria vem associado a um grande sentimento de responsabilidade, porque somos cientes de que, assim como todas as metrópoles, temos grandes desafios. Mas, felizmente, vivemos em uma cidade que tem também como tradição a participação popular na gestão pública. E essa parceria entre Prefeitura e comunidades nos dá a certeza de que estamos no caminho certo e que estamos, a cada dia, construindo uma Belo Horizonte com melhor qualidade de vida e oportunidades para todos.” Marcio Lacerda - Prefeito de Belo Horizonte

10

Divulgação

Divulgação

Dona Lucinha - Proprietária do restaurante Dona Lucinha

“Escolhi morar definitivamente em Belo Horizonte depois de conhecer quase que o Brasil inteiro. Pela profissão que tenho, poderia com facilidade viver em qualquer cidade. Acontece que BH é esta cidade grande onde quase todos se conhecem, tem uma atmosfera mais tranquila e o tempo passa sem muita afobação. Nossos problemas, de uma forma genérica, podem até ser os mesmos de outras capitais, mas fico com a afetuosidade e o compromisso das pessoas daqui. Como moradora da região da Pampulha, não poderia estar mais feliz este ano com o trabalho empenhado para transformá-la em Patrimônio Cultural da Humanidade. Há muito tempo temos a expectativa de vê-la mais limpa, mais segura e um lugar de boa referência turística”. Fernanda Takai - Cantora


ACONTECE

VARANDA URBANA No dia 29 de agosto, a CDL/BH e a Prefeitura de Belo Horizonte entregaram à cidade mais uma Varanda Urbana. Ela segue o estilo contemporâneo e está instalada na avenida dos Bandeirantes, 1.080, bairro Mangabeiras. O projeto foi realizado e patrocinado pela CDL/BH e Qoy Chocolates, com apoio da Loja Elétrica, Ecobloc, Flora Mangabeiras, Universidade do Estado de Minas Gerais, Casas Falci e FIT Marcenaria.

Parada segura - De agosto a setembro a campanha “Ande Seguro” da Câmara Setorial Duas Rodas fez várias abordagens educativas em pontos estratégicos de Belo Horizonte e em regiões com alto índice de acidentes detectados pela BHTrans e pela Polícia Militar de Minas Gerais.

Reunião Hipercentro - Empresários, Polícia Militar e Prefeitura de BH discutiram medidas para impedir o retorno dos camelôs para o Centro da capital. O debate aconteceu no dia 18 de agosto durante reunião do Conselho Regional CDL Hipercentro.

Compre do pequeno negócio - No dia 21 de setembro, a CDL/BH e outras entidades do comércio assinaram o termo de adesão ao Movimento “Compre do pequeno negócio”. O Movimento é liderado pelo Sebrae e visa conscientizar a sociedade sobre a importância das micro e pequenas empresas (MPEs) para o desenvolvimento do país. Em Minas Gerais, o Movimento já tem a adesão de mais de 10 mil MPEs. No Brasil são mais de 92 mil empresas cadastradas no hotsite do Movimento.

Conjunto Moderno da Pampulha - Em reunião no dia 30 de setembro, o vice-presidente da CDL/BH Anderson Rocha e o diretor da CDL/BH Leonardo Braga defenderam a candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha ao título de Patrimônio da Humanidade com a avaliadora da Unesco, Maria Eugênia Bacci.

11


ACONTECE

COMEMORAÇÃO A CDL/BH, representada pelo presidente, Bruno Falci, marcou presença no café empresarial realizado no dia 27 de agosto para comemorar os 160 anos da Regional Barreiro.

12

Ver é bom Demais - Cristiano da Cruz, 11 anos, está no grupo de 25 crianças e adolescentes da Vila Acaba Mundo, Região Centro-Sul da capital, beneficiados pelo “Ver é Bom Demais” com a entrega de óculos. A 12ª edição do programa da Fundação CDL Pró-Criança ocorreu no mês de agosto.

Homenagem - O Vice-presidente da CDL/BH Armando Santos Guimarães recebeu título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte. A solenidade de entrega ocorreu na Câmara de Vereadores, no dia 15 de setembro.

Visita técnica - Empresários da Câmara Setorial de Papelarias da CDL/BH conferiram as últimas novidades em uma das maiores feiras do segmento: a Escolar Office Brasil 2015, realizada em São Paulo, no dia 19 de julho.

Integração - As Câmaras Setoriais de Papelarias, Óticas, Pet e Duas Rodas da CDL/BH participaram da palestra “O futuro está aí, onde está você?”, ministrada pelo empresário Mário César M. Mateus, no dia 14 de setembro, na sede da entidade.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.