O LOJISTA Edição 553 | Maio 2016
niteroi
CDL
Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói
Ano XXXVIII | www.cdlniteroi.com.br
Dia das Mães Conheça algumas das supermães de Niterói
Vitória para classe EMPRESARIAL
Novidades EM NITERÓI
Taxa Única de Serviços Tributários da Receita Estadual (TUT) é revogada
Seden tem novo secretário de Desenvolvimento Econômico
Levar para a vida os hábitos que você aprendeu com a sua mãe.
#esseéoplano O melhor presente que você pode oferecer à sua mãe é seguir os exemplos que ela sempre te deu. Homenageie, agradeça e comemore com ela esse dia.
FELIZ DIA DAS MÃES.
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EDITORIAL
De Utilidade Pública: Estadual, Lei no 5579/65 / Municipal, deliberação no 2539/65 CONSELHO SUPERIOR Presidente: Joaquim Manuel de Sequeira Pinto Vice-presidente: Ademir Antunes Carvalho MEMBROS DO CONSELHO SUPERIOR Antonio Carlos Costa Pires, Domingos de Carvalho Rodrigue, Elida Gervásio Gouvêa, Ithamar Torres Mancen, José Dornas Maciel, Lúcio Ferreira de Azevedo, Manoel Alves Junior, Orlando Cerveira Francisco, Roberto Mauricio Rocha, Salomão Guerchon. Suplentes: Gentil Moreira de Sousa e Marina Espósito Haddad. DIRETORIA ADMINISTRATIVA Presidente: Fabiano Gonçalves Vice-presidente: Luiz Antonio Francisco Vieira Diretores: Fausto Regis de Oliveira Reis, Graciele Davince Pereira, Jorge Gentile, Mauricio Nassib Moita Zarife, Oswaldo Rodrigues Vieira, Rogerio Rosetti Mendes, Ruan Carlos Teixeira de Oliveira, Sidney Moyses Vianna Freire Suplentes: Alberto Guilherme Magalhães Ducan e Felipe Reis de Almeida Gerente Geral: Walter Monnerat CONSELHO EDITORIAL Fabiano Gonçalves, Joaquim Pinto e Walter Monnerat
O LOJISTA
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SERVIÇOS DA CDL Serviço de Proteção ao Crédito, Serviço de Relações com Usuários, Central de Informações, Central de Cadastro, Central de Processamento de Dados, Assessoria Técnica, Consultoria Jurídica, Serviço de Documentação e Divulgação e Serviço de Administração
Editora e Coordenação: Kelly Goldoni - MTE: 34527/RJ e Lene Costa Redação: Goldoni Comunicação Diagramação: Alyne Gama Jornalistas: Milena Bouças e Lene Costa. Fotos: Divulgação CDL Niterói
Publicação dirigida da CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE NITERÓI, contendo legislação, índices econômicos e condensado de notícias e informações de interesses do comércio lojista. Distribuição: Câmaras de Dirigentes Lojistas, Associações Comerciais, Federações do Comércio, Sindicatos e demais entidades de classe do País, identificadas com as atividades do comércio, bem como empresários e executivos especialmente cadastrados. O LOJISTA utiliza as seguintes fontes para editar o condensado de notícias: O Globo, Jornal do Commercio, A Tribuna, O Fluminense e Diários Oficiais. Os índices, estatísticas e projeções são cuidadosamente compilados, de acordo com os últimos dados disponíveis no fechamento da edição. O uso dessas informações para fins comerciais e de investimentos é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários. IMPORTANTE: As matérias assinadas são de respnsabilidade de seus autores. Endereço para Correspondência Rua General Andrade Neves, 31, Centro, Niterói, RJ CEP: 24210-000 / Tel.Fax: (21) 2621-9919 Impressão: Gráfica Primil (21) 3078-4300
Novidades à vista
No mês em que completa seus 58 anos, a CDL Niterói presenteia nosso leitor com o que há de melhor. A partir dessa edição, vocês poderão conferir mensalmente nossa revista em seu novo formato, com um projeto gráfico moderno, mais dinâmico e muito bem elaborado pela Goldoni Comunicação. Nosso intuito é fazer com que nossa classe acompanhe a evolução dos veículos de comunicação sem perder sua essência informativa. Afinal, o novo é sempre positivo. E em razão disso, esperamos agradar a todos. Além disso, ressalto a importância do mês de maio, pois nele, no Dia das Mães, homenageamos a figura mais significativa de nossas vidas, nossa mamãe. Assim, aproveito esta oportunidade para deixar um abraço para minha maravilhosa mãe, a Srª Marília Almeida Gonçalves, conhecida como dona Lia. Não tenho palavras para expressar o quanto sou grato por tudo que ela fez e faz por mim até hoje. Quero parabenizar, em especial, a minha esposa Carolina, que desempenha brilhantemente este papel de ser mãe. E, igualmente, parabenizo todas as mães do Brasil. Nossa revista pauta também a questão da nossa vitoriosa batalha contra a Taxa Única de Serviços Tributários da Receita Estadual (TUT). Através de nossa união, mostramos aos nossos parlamentares que somos uma classe forte e conhecedora dos nossos direitos. Particularmente, afirmo que foi maravilhoso contar com o apoio e a disposição do empresariado niteroiense. Por fim, falo da posse do novo secretário de Desenvolvimento Econômico, Joaquim Manoel de Sequeira Pinto, que na CDL Niterói é nosso presidente do Conselho Superior. Registro, aqui, os mais sinceros votos de uma frutífera gestão à frente da Seden. Despeço-me desta secretaria, trazendo uma matéria sobre o evento no Clube Português, onde realizamos a prestação de contas da minha gestão e fizemos uma bonita festa de confraternização. Até a próxima!
Fabiano Gonçalves
Presidente
Circulação Mensal Nacional | Tiragem: 10.000 Exemplares
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EDIÇÃO 553
ÍNDICE CAPA
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capa
Quis debit magnihil et reptiur aut recupta consequam hil ma corro millaborio di corepro conseratio beriore.
café
empresarial
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Café Empresarial entra nos caminhos da gastronomia com José Hugo Celidônio
Novidade
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CDL Jovem
Como escolher uma boa ferramenta para análise de negócios
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Comércio Exterior
Curtas
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Política Personalidade
Fique atento
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Leis Tributárias
AKALD ajdkjak
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21 22
Reunião na Alerj
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Cidades
Nota de esclarecimento Jurídica 4 O LOJISTA n MAIO 2016
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CAPA
Ser mãe é... T
empo, dedicação e cuidado. Todas essas qualidades são exigidas da mulher ao se tornar mãe. Mas, e quando ela trabalha fora de casa? Como conciliar a função de laborar e ser mãe sem deixar a “peteca” cair? Nesta matéria especial de Dia das Mães, a revista O Lojista traz a história de três mamães com estilos de vida diferentes, mas com o mesmo desafio: atuar no mercado de trabalho e ser uma supermãe, dividindo seu tempo entre os dois ofícios com maestria. A jornalista e colunista Claudia Cataldi é uma dessas supermães. Com dois filhos pequenos – um de sete e outro de seis anos -, ela se considera uma malabarista e conta que mesmo com a rotina agitada, nunca deixou de trabalhar. Para Claudia, a criança precisa ter na mãe a referência de uma pessoa que guerreia e que não se entrega. “Sabe aquela figura do circo que sai correndo de um lado para o outro, fazendo vários pratos girarem em cima de inúmeras varinhas ao mesmo tempo? Sinto-me assim. Acordo cedo e levanto os meninos para irem à escola. Mas tudo isso pendurada nas notícias, porque em segundos entro ao vivo na rádio e preciso estar informada dos acontecimentos factuais. Em seguida, corro para o jornal, já apurando no caminho”, conta.
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No entanto, mesmo com a agitação do dia, ela garante que o segredo para as coisas se ajeitarem e entrarem em equilíbrio é não se lamentar e sim pensar positivo. E foi esse equilíbrio que a mãe e empresária Graciele Davince precisou ao gerar, há 19 anos, o seu primeiro filho. Ela trabalhava durante o dia e cursava a faculdade de administração à noite. As obrigações fizeram com que Graciele, no início de sua gestação, precisasse da mãe no cuidado com o filho. Mas, assim como Cataldi, a administradora não deixou de trabalhar e levava o filho à faculdade para amamentá-lo durante os intervalos das aulas. “Já nos fins de semana, a dedicação era total, com brincadeiras, conferência dos deveres de casa e muita conversa. Sempre expliquei o que me tomava tempo e me esforçava para participar de todas as reuniões e eventos da escola e de amigos”, conta. Hoje, passados 20 anos da sua primeira gestação, Graciele está à espera de mais um filho e já tem planos para conciliar seu dia a dia mais uma vez. “Estou organizando minha rotina, capacitando a equipe para o tempo em que eu estiver fora, criando indicadores para mensurar os resultados e as tarefas da equipe”, afirma Graciele. Não muito distante de Cataldi e Graciele, a empresária da clínica Ono-
"A vida de uma mãe que trabalha é assim: agitada, mas sempre à procura de ajustes e adaptações para seguir em frente, com sucesso" dera Estética de Niterói, Rejane Petacci, acredita que a vida de uma mãe que trabalha fora demanda dedicação e apoio irrestrito da família. Com uma filha de 15 anos, Rejane afirma que sempre divide com ela as atividades que demandam um negócio e acredita que este é o caminho para a compreensão por parte dos filhos. “É importante entender que ser mãe muda muita coisa em nossa vida e que teremos que compartilhar nossas decisões e sonhos com alguém que “provisoriamente depende de nós”; porque ser uma boa mãe, além de todo o carinho e cuidado, é ensinar o seu filho a caminhar com as próprias pernas (ter autonomia e confiança). Com esse pensamento, optei por conciliar a minha rotina real de trabalho da melhor forma possível com a vida da minha filha, não efetuando interrupções na minha vida profissional”, fala. Aliás, a vida de uma mãe que trabalha é assim: agitada mas sempre à procura de ajustes e adaptações para seguir em frente, com sucesso.
Comércio vive a expectativa da data
Apesar de ser considerada a segunda data mais importante para o comércio varejista, é provável que, esse ano, o Dia das Mães sofra um impacto negativo no volume de vendas. Assim como no ano passado, especialistas acreditam que serão levadas em conta as lembrancinhas, presentes que podem ser pagos em dinheiro para não gerar dívida para o futuro. Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Niterói e economista, Fabiano Gonçalves, a tendência é de que os restaurantes sofram um impacto maior. “Esse ano as famílias vão optar pelo almoço na casa da mãe. Haverá uma diminuição na ida aos restaurantes. No entanto, Niterói é uma cidade diferenciada a nível Brasil, o que nos faz crer também que, apesar desse movimento, pode ser que o volume de um modo geral não chegue a ser como nos anos anteriores”, diz.
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novidade
Niterói tem novo secretário de Desenvolvimento Econômico
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mês de abril trouxe grandes novidades para o empreendedorismo de Niterói. Dessa maneira, representantes do empresariado, segurança e da política se reuniram para solenidade de posse ocorrida no gabinete do chefe do Executivo para dar boas-vindas ao novo secretário de Desenvolvimento Econômico, Joaquim Manoel de Sequeira Pinto. O novo secretário, que assumiu o lugar de Fabiano Gonçalves - que concorrerá a uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições de 2016 - recebeu a pasta com o desafio proposto pelo
prefeito Rodrigo Neves de abrir novos negócios que ampliem o mercado no município. No entanto, esse desafio já faz parte do dia a dia de Joaquim. Administrador de empresas por formação, o empresário sempre trabalhou para desenvolver o comércio e a economia de Niterói. Junto à CDL Niterói, onde ocupou a cadeira da presidência administrativa, e, hoje, permanece como presidente do Conselho Superior, ele realizou importantes feitos para o empresariado dos segmentos de varejo e de serviço.
Da esquerda para direita: o coronel do Exército, Faria, o novo secretário, Joaquim Manoel de Sequeira Pinto, o presidente da CDL Niterói, Fabiano Gonçalves, o prefeito, Rodrigo Neves e o comandante do 12° BPM (Niterói), coronel Fernando Salema Além do coordenador do Sebrae Leste Fluminense, Américo Diniz; do presidente do Sindlojas, Charbel Tauil; do comandante do 12° Batalhão de Polícia Militar, coronel Fernando Salema; e subsecretários municipais, participaram da solenidade o presidente e o vice-presidente da CDL Niterói, Fabiano Gonçalves e Luiz Vieira; os representantes do conselho superior da entidade, Roberto Mauricio Rocha, Manoel Alves Júnior, Gentil Moreira de Sousa e Orlando Cerveira Francisco; o gerente geral, Walter Monnerat; e o gerente do setor comercial, Ermano Santiago.
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cdl jovem
UMA EXPERIÊNCIA
para dividir com você por Roberta Rocha Diretora da CDL Jovem Niterói
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omeço o texto de hoje convidando você a pensar em acreditar no poder da atitude e na mudança que ela pode causar. Decidi dividir com você a grata experiência que vivi em um treinamento proposto com a equipe de trabalho e confesso que foi surpreendente! Veja só. Em tempos de crise, o desânimo acontece. Sentimos a necessidade de sacudir a moral de nossa equipe de vendas. Para isso, tínhamos que propor um treinamento tratando de diversos temas. Saiba o que abordamos e o que aconteceu. Dar e ser exemplo: Acreditamos que liderar pelo exemplo é mais fácil para os outros seguirem. É impossível uma equipe trabalhar com sucesso, se o seu líder não faz o que diz. Dar o exemplo não é difícil. Se a sua equipe souber que é capaz de fazer aquilo que espera deles, o esforço para concretizar os objetivos será maior. Boa liderança: O líder de hoje tem que conquistar a mente e o coração de seus liderados. Precisa criar um ambiente saudável e estimulante para que as pessoas produzam mais e melhor. Ser um bom chefe não significa ser o melhor amigo do seu funcionário, mas também não há liderança efetiva se você não conhecer bem cada um de seus liderados. Trabalho em equipe: Todos nós precisamos da ajuda do outro, e uma 7
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equipe que trabalha unida é mais forte! Pessoas que trabalham em equipe são mais produtivas, produzem com qualidade superior, sentem maior satisfação com o trabalho e deixam os clientes mais satisfeitos. Disciplina: Para muitos, disciplina é obrigação de fazermos algo que não queremos ou gostamos. É mais que isso. Disciplina leva à eficiência, e conscientizar seus funcionários sobre a necessidade de manter o foco e não desviar a atenção por pequenas questões é fundamental. O funcionário disciplinado produz mais, inspira confiança e tem mais chances de crescer na empresa. Motivação: Acender em seus colaboradores a chama da coragem, fazê-los crer que a força está dentro deles e valorizá-los, é crucial para mantê-los motivados, lutando junto
de você. Motivá-los é fazê-los entender que não podemos esperar ter as condições ideais para fazer o que precisa. Temos que fazer já! A vida não é medida pelo número de vezes que nós respiramos, mas pelos momentos em que perdemos o fôlego por cada uma de nossas conquistas. Finalizo aqui compartilhando apenas um pouco de uma das melhores experiências que tive no trabalho! Todos se sentiram responsáveis pelos resultados e isso é comprometimento. Desta forma, despertamos líderes, fizemos nascer sonhos, desabrochamos talentos, sentimos união! E tudo isso porque acreditamos na atitude e na mudança! Experimente! Se posso dar um conselho, é este: acreditemos em nós, acreditemos nas atitudes e exemplos, acreditemos que a mudança é possível e mais... acreditemos que juntos somos mais fortes!
CAfé empresarial
Nessa casa tem história O presidente Fabiano Gonçalves com o palestrante do café, o chef José Hugo Celidônio
Café Empresarial entra nos caminhos da gastronomia com José Hugo Celidônio “O mercado gastronômico tem um leque enorme de tendências e, ainda hoje, busca por novos padrões de qualidade”. Com essa frase e bom humor, o chef José Hugo Celidônio iniciou o bate-papo e abriu a palestra “Caminhos da Gastronomia”, durante o Café Empresarial, na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Niterói. Com o primeiro contato na cozinha em Paris, onde descobriu o interesse pela culinária, o chef José Hugo mencionou peculiaridades das culinárias de alguns países e lembrou as constantes transformações ocorridas na gastronomia com o passar do tempo. “Muitos pratos estão sendo revalorizados. Pratos que até então eram desprezados, voltaram e fazem sucesso. Hoje, as pessoas já têm uma relação com a cozinha. Com a disponibilidade de receitas na internet e, inclusive, em programas de TV, esse relacionamento se tornou íntimo. Elas comem no dia a dia arroz e feijão, mas não deixam de fazer um prato diferente em uma ocasião especial ou quando recebem uma visita”, ressalta.
E a tendência deste século, segundo o mestre Celidônio, é de que os laços do homem com a culinária se tornem mais estreitos e virem um grande atrativo no mercado. Para o mestre, a gastronomia está ligada a quase todos os elementos que compõem uma sociedade, tanto àquilo que se come e se admira, como também ao consumo e ao turismo. “A gastronomia está intimamente ligada ao âmbito cultural de um lugar. E essa é uma preocupação constante que um chef de cozinha deve ter: criar refeições sem esquecer o costume da região de que foram adquiridas ao longo da história”, diz Celidônio. Prestigiando o evento, a empresária Suzanne Iervolino, do restaurante “Da Carmine”, comentou como a gastronomia faz parte da vida do brasileiro e como a culinária, assim como outros setores, ajudam a fomentar a economia de uma cidade. “O restaurante é a extensão da casa do cliente. Por isso costumo dizer que o nosso serviço precisa ser mais acolhedor, com pratos mais simples e menos rebuscados para que ele aprecie diariamente ou mais de uma vez por semana”, avalia.
Antes da palestra do chef José Hugo Celidônio, o conselheiro Orlando Cerveira não poderia imaginar que no dia em que comemorava mais um ano de vida, também seria homenageado por sua dedicação a entidade, pelos diretores da CDL Jovem em mais uma edição do “Nessa casa tem história”. E foi com essa dedicação e uma longa história no mundo dos negócios, que Cerveira conquistou seu espaço e faz parte, ainda hoje, dos trabalhos da casa como membro do Conselho Superior da CDL Niterói. “Agradeço imensamente à CDL Jovem por essa homenagem. E, emocionado, digo que me sinto orgulhoso de fazer parte dessa casa, da CDL Niterói, que sempre me recebe tão bem”, disse.
Os diretores da CDL Jovem homenageiam o conselheiro Orlando Cerveira
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COMÉRCIO EXTERIOR
Comprar da China... é seguro! Por Jorge Elias Milhem Consultor de Comércio Exterior da CDL Niterói www.icontrade.com.br | jorge@icontrade.com.br
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inda há muita gente que sente um desconforto em relação a diversas questões quando ouve falar de importação de produtos chineses. A reputação do gigante asiático como sendo um fornecedor de produtos de baixa qualidade é o principal temor para aqueles que não têm um conhecimento um pouco mais profundo sobre o assunto. Natural. Fiz breve pesquisa entre alguns importadores e descobri que, além deste aspecto, há outros que tiram o sono dos candidatos a negociar com fornecedores da China: receber produto distinto daquele que foi enviado como amostra, tempo exagerado na viagem marítima até o Brasil e demora na liberação na alfândega brasileira foram relatados. Foquemos, então, nestes quatro itens. Qualidade – Já há tempos que esta questão é resolvida de forma definitiva, mas nem sempre barata. A contratação de empresas em solo chinês para verificação de aspectos qualitativos do produto a ser embarcado é uma realidade que pode ser providenciada desde a aprovação de um protótipo sob encomenda, passando por averiguações enquanto o produto é fabricado e, finalmente, quan-
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do da ovação da carga em um container, que segue lacrado da origem até seu destino. Preços variam de acordo com a empresa escolhida: uma empresa local até empresas de verificação de cargas com reconhecimento internacional.
de a quase o dobro de tempo sem escalas, em muitos casos. Tal cálculo é essencial para que o importador possa realizar suas compras, considerando que poderá ficar de dois a três meses para receber nova carga.
Amostras – Receber produtos fora dos padrões de uma amostra recebida fica virtualmente impossível, desde que esta amostra seja entregue a uma das empresas acima descritas que a utilizarão como referência para a fabricação e embarque posterior.
Alfândega – Greve nas instituições do comércio exterior brasileiro, operações “tartaruga” e a verificação documental e física de cargas provenientes de um país que, mesmo com preços muito atraentes, atrai a ganância de empresários que subfaturam suas cargas podem provocar a perda da competitividade, caso portos de zona primárias – como são os do Rio de Janeiro e Santos, por exemplo -, sejam o destino final. Apresentando taxas de armazenagem caras, a opção de solicitar a transferência de cargas para terminais instalados em zonas secundárias pode economizar grandes quantias ao importador. Espero que estas informações possam se traduzir no aumento de oportunidades de negócios para você. A Icon Trade pode realizar um estudo referente aos temas aqui apresentados sem qualquer custo para os associados da CDL Niterói. Vamos em frente!
Tempo de viagem – Este tópico é dos mais emblemáticos, pois requer o cuidado de contratar o frete marítimo junto a empresas de renome. A viagem em si é relativamente rápida e se fosse feita de Hong Kong ao Rio, sem escalas, levaria em torno de três semanas, sem contar com atrasos, intempéries e outros riscos trazidos pela navegação. Considerando as escalas, que são pensadas para tornar a viagem a melhor possível em termos de ocupação dos espaços do navio, há que se certificar com a companhia de navegação para estimar o tempo de percursos desde o porto de origem até seu destino. Isto feito, chega-se com facilida-
curtas
Osmar Buzin ganha prêmio "Sou de Niterói" Niterói é realmente uma cidade singular. Cheia de belezas naturais, de construções históricas e, principalmente, pessoas que acreditam em seus sonhos e não param de empreender. Entendendo a importância desses niteroienses, o Jornal O Globo Niterói selecionou dez representantes de diferentes segmentos para concorrer à primeira edição do prêmio Sou de Niterói. E não deu outra! Direto da Região Oceânica, dono de uma das marcas mais respeitadas de cervejas artesa-
nais, Osmar Buzin, da Noi, foi o grande vencedor na categoria empreendedorismo. "Me senti muito honrado em receber um prêmio tão importante, principalmente porque Niterói foi a cidade que eu escolhi pra construir a minha vida, e fui muito bem acolhido por ela. Dessa forma, esta premiação significou o reconhecimento não só do meu trabalho, mas de todos que trabalham na Noi", disse alegremente Osmar.
Chegou o Clube de Vantagens CDL Niterói
Se tem uma coisa que as pessoas valorizam são os meios que possibilitam o consumo e economia ao mesmo tempo. Pensando nisso, a CDL Niterói criou um clube de vantagens exclusivo para seus associados. Com o Clube de Vantagens da CDL Niterói, o associado garante descontos em diversos segmentos, como saúde, educação, gastronomia, entretenimento e muito mais. Para fazer parte do clube e desfrutar de suas vantagens e benefícios só é preciso se associar. E se já é associado, basta apresentar a carteirinha e aproveitar as ofertas. Conheça alguns dos nossos parceiros: Unimed Leste Fluminense, Universidade Estácio de Sá, Uni Lasalle, Faculdade Anhanguera, Universidade Salgado de Oliveira (Universo), Famath, SemtraB e S&M Saúde Dental.
Dia do Trabalhador, devemos comemorar? No dia 1º de maio de 2016, comemoramos o Dia do Trabalhador. Este dia deveria servir para celebrar todas as conquistas desta classe. No entanto, diante das últimas projeções sobre o mercado de trabalho, não nos resta o que comemorar. A falta de clareza da política e da economia do Brasil elevou o número de empresas que fecharam as portas. Assim, o mercado de trabalho, consumido por uma crise sem fim, se transformou em um tsunami que, diariamente, arrasta milhares de brasileiros para o desemprego. Mas ainda existe solução. Para o presidente da CDL Niterói, Fabiano Gonçalves, a saída pode estar no empreendedorismo. “A economia não para. É dinâmica. Dessa forma, acredito que este momento vivido no Brasil trará oportunidade para muitos trabalhadores que não possuem mais o seu contrato de trabalho vinculado à CLT se transformarem em empreendedores, sendo donos de seus próprios negócios”, finaliza.
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Gráfica Power Print define um novo Posicionamento: Ser referência em impressões que não passam desper cebidas.
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política
Vaga de ascensorista Por Claudia Cataldi Cientista Política, jornalista e membro titular da Academia Fluminense de Letras
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ma crise não chega de repente. Ela avisa, prenuncia, dá indícios... O nível da água vai baixando, a temperatura vai aumentando, devagarzinho todo mundo vai sentindo... Começa nos primeiros escalões, nos gabinetes "dourados" e vai descendo, para o de prata, cobre, bronze, até chegar ao de carvão, onde se instaurou agora e parece não querer sair. Em uma experiência recente subi em um elevador de um prédio público onde o ascensorista é terceirizado da Andef. Sabedor de que seu contrato será cancelado no fim do mês em curso, o rapaz mal consegue apertar os botões. Conta com razão as dificuldades que a vida em si já lhe oferece, com as calçadas acidentadas e os motoristas de transporte público, digamos, pouco acessíveis... E agora mais essa, o desemprego anunciado... quase chorei. No entanto, o que mais me chamou atenção foi que ele contou que sabia de tudo, pois, por justamente trabalhar ali, ouvia, no subir e descer diário, os " chefões", como
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ele mesmo disse, falarem de um problemão que aconteceria no Estado. Ele não acreditou. Mas, o tempo foi passando e ele não procurou outra oportunidade, achou que tudo iria se acomodar, e agora estava ali, à beira de um abismo. Pus-me a pensar quantas vezes vemos estes sinais que a vida nos mostra e fazemos tal qual nosso amigo: fechamos os olhos para a realidade que nos pega sem dó. A crise vem. Sem pena. E deixa de pagar aposentados, pensionistas, além de comportarem greves, manifestações, ameaças e vai por aí afora, propagando o clima de incerteza e desânimo que poderia ser evitado, caso acreditássemos que ela era braba mesmo e fizéssemos nosso dever de casa direitinho. Caminhos há sempre, porque o Estado é maior do que as pessoas e os seus governantes. Temos apenas que encontrá-lo... Avante Fluminenses, o Rio não vai falir! Afinal, nosso ascensorista precisa trabalhar!!!
personalidade
“Inovar, sem medo de errar”
F
undada em 1954 em Niterói, a Artefatos Técnicos de Borracha LTDA, dia após dia, ganha o seu espaço e reconhecimento na cidade. O bom trabalho prestado aos clientes fez com que a empresa, durante todos esses anos, enriquecesse o acervo de consumidores e fornecedores, principalmente nas transações internacionais. Desta forma, apesar de haver “imprevistos”, o estabelecimento se manteve de pé e contornou as situações a que foi exposto. O diretor da Artefatos, Fausto Regis de Oliveira Reis, lembra de um desses momentos. “A última década marcada pela exploração de petróleo na plataforma do Estado do Rio, exigiu esforço extra das empresas ligadas àquele setor industrial. Com isso, o grande desafio que tivemos e continuamos a enfrentar foi com a demanda de novos produtos à formação de obra especializada”, diz. No entanto, Fausto ressalta que para atravessar esse tipo de situação em qualquer empresa -
não importando o seu segmento - é necessário inovar e reinvestir, sem medo de errar. E é exatamente essa inovação que a Artefatos propõe. Com média de 3500 clientes por mês e com produtos para venda a varejo, o diferencial da empresa, para Fausto, é que, além da pronta entrega, existe a venda técnica, com criação de produto final, segundo a especialização de cada cliente. Somando-se a isto, a Artefatos atende todas as indústrias: naval, siderúrgica e de transformação. Para aqueles que querem empreender, Fausto aconselha que não existe fórmula mágica e acrescenta, lembrando do atual cenário econômico do país. “O comércio é dinâmico. Há lugar para todo mundo. Estão diante de nós duzentos milhões de consumidores ávidos para consumir. As crises são cíclicas. Devemos encará-las como as estações do ano. Não chove o tempo todo para todo mundo. Escolha o lugar onde você quer ficar: na chuva ou no seco”, finaliza.
Para Fausto, o comércio é dinâmico e oferece oportunidades para todo mundo
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gestÃo empresarial
Como escolher uma boa ferramenta para análise de negócios Por Vicente Falconi Consultor e sócio-fundador do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG) Fonte: exame.abril.com.br
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Há diversas opções de ferramentas de melhoria de gestão, muitas identificadas por siglas como Masp e PDCA. Se todas parecem ter o mesmo objetivo de solucionar problemas, como saber quando utilizar cada uma delas? Vejo que ainda há muita confusão nas empresas a esse respeito. Anônimo Você tem razão. Todos esses nomes acabam por causar certa confusão. Não há outra maneira de superar isso que não seja aprofundando o significado de cada uma dessas ferramentas. É bastante comum as pessoas usarem as mesmas palavras para significados diferentes. Antes de mais nada: ferramenta não resolve problema. Método, sim. Quando me refiro ao método, estou falando do método cartesiano, proposto por René Descartes por volta de 1600 no livro Discurso do Método, que você encontra fartamente no Brasil. A lógica é a mesma há séculos — dissecar causas e efeitos de modo científico. Consultores utilizam as mais variadas siglas para o que, no fundo, são variações do método: Masp, PDCA, Pera, DMAIC. É tudo a mesma coisa. Eu adoto a designação japonesa PDCA (da sigla em inglês para “planeje, faça, cheque e aja”), em primeiro lugar, porque originalmente absorvi a técnica dos japoneses e também porque acho que seja a melhor. Mais do que atentar para a sigla, o importante é aprofundar-se nos procedimentos previstos nessas ferramentas, que existem para auxiliar no atingimento de uma meta. O método em essência prevê a análise de informações quantitativas e qualitativas. Existe hoje um número infinito de ferramentas de análise e muitos livros publicados sobre o assunto. Em tempos de recursos digitais cada vez mais sofisticados, a análise de informações ganha precisão e relevância. Nessa etapa, algumas das principais ferramentas são: diagrama de Pareto, diagrama de árvore, diagrama de causa e efeito ou diagrama de Ishikawa, gráfico sequencial e a própria estatística. Um ponto importante de entender: é muito difícil ensinar análise num só curso. O professor pode passar o básico, mas o aprendizado em análise vem com o tempo. Afinal, é preciso estar exposto a inúmeros casos para saber ao certo qual rota de análise tomar e quais ferramentas usar. Um bom analista leva anos para se formar. Finalmente, o que é Six Sigma? Em estatística significa um certo nível excepcionalmente bom de dispersão de indicadores, de tal forma que os resultados sejam considerados estáveis. É uma metodologia popularizada após 1995, ano em que surgiram os primeiros superchips capazes de colocar toda a estatística em softwares para uso como instrumento de análise. Foi um tremendo salto em capacidade analítica, e os cursos de Six Sigma Black Belts unem o aprendizado do método à utilização da estatística. Recomendo primeiro dominar o método para depois entrar nas ferramentas, inclusive no Six Sigma.
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Trabalho na área da qualidade e, neste momento, estou tentando melhorar o processo de estabelecimento de metas com base em seu livro Gerenciamento pelas Diretrizes. Qual é a melhor estratégia para o convencimento do time? Às vezes percebo que a turma resiste às mudanças. Paulo Rogério Pigozzi, do Rio Grande do Sul O ser humano resiste na hora de sair de sua rotina. Não há como introduzir melhorias nas empresas, e essas são sempre dramaticamente necessárias, sem que você desagrade a uma parte das pessoas. Para isso, é preciso ter uma liderança muito forte para ajudar nesse caminho. Ninguém resiste a mudanças porque é mal-intencionado ou sabotador. Essa resistência a sair da rotina é, simplesmente, da natureza humana. Temos introduzido o gerenciamento pelas diretrizes, que consiste no estabelecimento de metas, planos de ação e sistema de execução e controle, em várias empresas. Além das dificuldades “normais”, encontramos outro tipo de obstáculo. Um deles é a falta de percepção dos principais executivos de que o gerenciamento pelas diretrizes deve ser a plataforma de gerenciamento de todas as metas e prioridades futuras da empresa porque permite envolver todas as pessoas da companhia na mesma direção. É a base para o reconhecimento dos verdadeiros líderes da empresa (líder é quem bate metas com seu time de forma ética). Tudo isso permite um tremendo ajuste cultural da organização visando a uma melhor disciplina operacional. Mesmo nos casos em que existe esse entendimento, há, em geral, dificuldade para fazer bons planos de ação. Todo mundo acha que sabe fazer um plano de ação. Não é, porém, o que temos constatado. Se você quiser garantir que os planos de ação de sua empresa sejam bons, siga as recomendações colocadas em meu livro Gerenciamento
O ser humano resiste na hora de sair de sua rotina. Não há como introduzir melhorias nas empresas sem que você desagrade a uma parte das pessoas da Rotina do Trabalho do Dia a Dia. Lá dou o passo a passo de como conduzir uma sessão de planejamento. Dominada a técnica, chegamos, enfim, à sua questão: como convencer seu líder? Bem, sugiro que você pergunte a ele qual a meta que mais gostaria de atingir. Fale, então, a ele que você sabe como fazer para ele montar um sistema de gerenciamento para atingir essa meta. É bom avisá-lo que ele terá de ser firme — sem perder o diálogo — e mostrar claramente o que quer que seja feito. Se ele topar, em pouco tempo vocês terão um sistema para bater qualquer meta com a participação de todos.
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fique atento
DE OLHO NA VOLTA DO CREDIÁRIO
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m tempos de crise, os empreendedores buscam constantemente soluções que favoreçam a sobrevivência de seus negócios. Prova disso, é que, o desaquecimento da economia, a alta dos juros e as taxas dos cartões cada vez maiores fizeram com que alguns segmentos do comércio voltassem a uma prática que estava sendo pouco utilizada: o crediário. E uma das vantagens para o consumidor é que os juros das compras a prazo no carnê são menores do que os do cartão. Fato que pode transformar esta prática em ponto
tanto para o lojista, que conseguirá elevar suas vendas, quanto para o cliente, que vai adquirir seu produto com uma taxa de juros menor. O vice-presidente da CDL Niterói, Luiz Vieira, vê a volta desta prática com bons olhos. Segundo ele, mesmo sendo uma tendência fruto da crise, ela é positiva. "Nesse momento de crise, os consumidores estão se enrolando com os boletos do cartão. A relação do carnê, ou melhor, relação do lojista diretamente com o consumidor, pode transformar em uma operação mais barata e muito mais rentável para os dois", afirma.
A proprietária da loja de calçados Kik, Roberta Rocha, concorda que se a prática tem voltado a acontecer, ela tem origem nas dificuldades que o comércio tem enfrentado. No entanto, Roberta afirma que esta é uma medida perigosa, pois vender oferecendo mais prazo e utilizando uma política própria não é garantia de adimplemento. Para ela, é preciso ter cautela para que o resultado não seja indesejado. "Os índices de inadimplência têm se mostrado significativos e, especialmente em tempos de crise, estes têm sido aparentes e representam risco para o negócio. Não estamos incentivando a prática do crediário, mas, evidentemente, mantemos uma relação criteriosa com bons clientes oferecendo resistência a outras formas de pagamentos, como o cartão de crédito, recorrem ao crediário e honram dignamente seus compromissos. São clientes raros, mas preciosos, e muito nos orgulhamos em tê-los", concluiu.
Diante deste dinâmico cenário que envolve o comércio niteroiense, a CDL Niterói oferece toda a estrutura para os associados que desejarem trabalhar com o crediário com mais segurança. Associe-se já e desfrute dos benefícios!
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leis
tributárias
CP cooperativas
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O
Senado Federal, no último dia 30/03, formalizou a suspensão da incidência da Contribuição Previdenciária sobre o valor dos serviços prestados por cooperativas, por conta da declaração de inconstitucionalidade do artigo 22, IV, da Lei Federal nº 8.212/91, proferida pelo STF, no RE nº 595.838/SP. A Resolução nº 10/2016, de competência daquela casa legislativa, em obediência às regras do artigo 52, X, da Constituição Federal, conferiu eficácia erga omnes à decisão do Supremo Tribunal Federal. Com isso, não há mais a necessidade de manejo – por parte dos contribuintes – de ação específi-
ca visando à exclusão da Contribuição Previdenciária sobre o preço dos citados serviços. A regra-matriz de incidência de tal tributo é dada pelo artigo 195 da Constituição Federal. Ocorre que o artigo 22, IV, da Lei 8212/91 inovou, criando uma nova hipótese de incidência do tributo, cuja sujeição passiva competiria ao tomador de serviços da cooperativa. Ou seja, acertadamente, o STF declarou a inconstitucionalidade do dispositivo citado acima, exatamente pelo fato de não haver previsão constitucional no sentido de qualificar a situação jurídica do tomador do serviço como fato ensejador da incidência da contribuição.
Qual a importância disso tudo para o empresário? As pessoas jurídicas que contrataram serviços de cooperativas foram obrigadas ao recolhimento de 15% (quinze por cento) do valor da nota fiscal correspondente. Não como responsáveis tributários, e, sim, como contribuintes, em flagrante violação aos preceitos constitucionais. Em virtude da citada Resolução, nada mais natural que tais empresas possam compensar esse recolhimento indevido com outros tributos federais – sem a necessidade de ajuizamento de ação específica – impactando positivamente o seu fluxo de caixa. A Oliveira & Carvalho detém toda a expertise necessária para proceder à compensação da Contribuição Previdenciária, de maneira totalmente administrativa, com efeitos financeiros verificados já no mês seguinte ao procedimento. Agende uma visita de um de nossos consultores.
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reunião na alerj
Empresários e seus representantes se unem a deputados para revogar lei arrecadatória Por Luciana Gonçalves Monteiro Economista
N
o fim de 2015, o Governo Estadual encaminhou um pacote de projetos de leis tributárias, sua grande maioria com característica arrecadatória. Entre eles foi enviado o projeto de Lei 7.176 que passaria a recolher de todos os contribuintes que emitissem Nota Fiscal uma taxa trimestral. A ideia do governo era criar uma taxa para modernizar e melhorar a fiscalização dos serviços prestados pela Secretaria de Fazenda. O que se notou após a aprovação dessa lei, é que essa taxa tem perfil arrecadatório e não gera contrapartida, confirmando sua inconstitucionalidade. Os representantes da FCDL-RJ e da CDL Niterói, Marcelo Mérida e Fabiano Gonçalves, respectivamente, verificaram o impacto negativo desta lei, e solicitaram uma reunião junto aos deputados da Alerj. A justificativa era que essa nova lei sobrecarregaria os empresários, já saturados de tantos impostos, e ameaçaria os negócios cada vez mais afetados por conta da crise atual. Hoje, aproximadamente 600 lojas já fecharam no centro do Rio de Janeiro e outras 700 na cidade de Niterói. A revogação da lei era urgente.
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Além do compromisso firmado por 19 deputados que já assinaram o pedido de revogação, o governo concordou em postergar em 60 dias o início da cobrança Foi marcada uma Audiência Pública, para a semana seguinte, no dia 23, presidida pelo deputado Luiz Paulo, que reuniu mais de 200 pessoas, como representantes do comércio, indústria, sindicatos, empresários, advogados e deputados favoráveis à causa. A FCDL-RJ e a CDL Niterói se mobilizaram para convocar seus associados locais e regionais para a audiência, de forma a causar maior mobilização. As entidades envolvidas tiveram direito a expor suas justificativas. Todos foram enfáticos em defender que o empresariado não suporta mais um aumento na sua carga tributária, especialmente na atual crise. Numa das exposições, Marcelo Mérida afirmou "que nesse momento, a proposta do Governo é inadequada, ela é fora das nossas realidades; nós não temos a capacidade hoje de absorver a tabela que foi colocada". Já Sandro Machado dos Reis, advogado tributarista da Firjan, defendeu a revogação da lei de forma jurídica, levantando os argumentos que levam à compreensão de que “essa taxa é indevida, é inconstitucional e sequer deveria ter sido criada”.
Vitor Soares
Fabiano Gonçalves atuou firmemente para a revogação da lei Os parlamentares confirmaram que o projeto foi mal explicado e votado “no apagar das luzes”. Foram 25 projetos complexos enviados no fim do ano e o que lhes foi passado sobre esse projeto de lei era que essa taxa tinha o caráter de simplificar o processo de cobrança, de desburocratizar, e não era uma taxa nova, mas a união das existentes. Os parlamentares admitiram que a aprovação não deveria ter ocorrido e se comprometeram a tentar consertar o erro, apresentando um projeto de Lei Complementar com dois artigos: (i) revogação da Lei 7.176/2016 recém aprovada e (ii) restauração da antiga forma de cobrança do Decreto Lei 5/1975, mantendo a redação antes vigente. Além do compromisso firmado por 19 deputados que já assinaram o pedido de revogação, o governo concordou em postergar em 60 dias o início da cobrança dessa taxa, possibilitando que todos entrem com recursos para não pagar o valor devido enquanto o novo projeto de lei não seja tramitado e julgado na Alerj.
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cidades
Novos rumos
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epois de três anos à frente da pasta, Fabiano Gonçalves deixou a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Seden), em março, para filiar-se ao Partido Republicano Brasileiro (PRB). O anúncio foi feito, em uma comemoração que reuniu amigos e familiares, no Clube Português, no Ingá. Em seu lugar, assume Joaquim Manoel de Sequeira Pinto. Durante a festividade, Fabiano Gonçalves agradeceu a toda a equipe da Seden e ressaltou que tem a plena convicção de ter cumprido seu dever. “Melhor do que começar bem é terminar bem. No entanto, deixo claro que todas as conquistas da Seden não se devem somente a mim, e, sim, a toda a minha equipe. Conquistamos juntos! Deixo a todos o meu muito obrigado. Estou em um novo momento na minha vida profissional e confiante pelos desafios que enfrentarei”, diz. Jovem, mas não menos experiente, Fabiano contribuiu para o desenvolvimento econômico da cidade. No evento que reuniu mais de 200 pessoas, foram lembrados alFotos: Marcelo Simões/Marcos Andrade
Em clima de confraternização, Fabiano se despede da Seden
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Com alegria, Fabiano Gonçalves agradeceu o apoio de sua equipe na Seden guns desses feitos, como a abertura da Rua Visconde de Uruguai, para que os carros pudessem circular sem interrupção do trecho; a formalização dos vendedores ambulantes de Itacoatiara; a elaboração das leis de incentivos hoteleiros e de atividades de seguros, entre outros. No entanto, a realização que marcou a cidade foi a Casa do Empreendedor. O projeto de incentivo a microempreendedores, assinado por Fabiano Gonçalves, fez o prefeito Rodrigo Neves concorrer e ganhar o prêmio “Prefeito Empreendedor do Rio”, do Sebrae. “A Casa do Empreendedor, em seus primeiros três meses, gerou mais de 700 novos negócios em Niterói. Fabiano teve a sensibilidade de perceber o que poderíamos fazer em alguns aspectos para que, em um trabalho conjunto, as secretarias pudessem se unir para ampliar as oportunidades econômicas na cidade”, afirma o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. Além do prefeito e do vice-prefeito Axel Grael, amigos e familiares, prestigiaram o evento o deputado estadual Waldeck Carneiro, o comandante do 12º BPM (Niterói), coronel Fernando Salema e o ex-senador Eduardo Lopes (PRB-RJ).
NOTA de
esclarecimento
Nota de
esclarecimento dos Correios A respeito do artigo do presidente da CDL Niterói, Fabiano Gonçalves, publicado na edição Março/Abril de 2016 da revista O Lojista Niterói, os Correios esclarecem: 1. A estatal atende a todos os municípios brasileiros, sendo a maior empresa da América Latina em número de empregados: 120 mil. Os Correios entregam 35 milhões de objetos por dia (8 bilhões por ano) e contam com uma frota de 26 mil veículos, 12 linhas de transporte aéreo de carga, 12 mil agências e mais de 10 mil unidades operacionais. 2. A empresa detém o monopólio somente da entrega de mensagens (cartas e telegramas) - a exemplo do que ocorre em países como Estados Unidos, Canadá, Austrália, Chile, Coréia do Sul e Índia. A exclusividade deve-se à necessidade de manter a acessibilidade ao serviço a todos os cidadãos, de qualquer classe social, em qualquer lugar. 3. A exclusividade postal não se aplica ao segmento de encomendas, que é de livre concorrência
Por Gilberto de Almeida Trentin Diretor Regional dos Correios do Rio de Janeiro
no país, e conta com a participação de players nacionais e estrangeiros, inclusive gigantes do setor. 4. Os Correios são líderes de mercado em entregas de encomendas em todo o Brasil. Conforme pesquisa elaborada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico - ABComm, - no 2º semestre de 2015, os Correios são responsáveis pela entrega de 73,1 % dos pedidos feitos nas lojas virtuais. 5. Esclarecemos, ainda, que os Correios não geram custos aos cofres públicos. Pelo contrário. Nos últimos anos, a estatal recolheu bilhões de Reais em dividendos à União, única acionista da empresa. 6. Por fim, com a sanção da Lei 12.490/11, a empresa se tornou apta a ampliar sua atuação e a fortalecer-se como patrimônio da União. A estatal vem diversificando suas atividades e firmando parcerias com foco nos serviços postais financeiros (Banco Postal), eletrônicos e de logística, em especial para a entrega de encomendas originárias do e-commerce.
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JURÍDICA
Por Alexandre Andrade Assessor Jurídico Cdl Niterói www.pereiradeandrade.adv.br
Provedor de internet não é responsável por material considerado ofensivo
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s Direitos e garantias fundamentais, previstos na Constituição Federal de 1988, por serem muito importantes também são muito difundidos. Quem nunca esbravejou e exigiu “a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade e à segurança”? Certamente você já exigiu e exige não ser discriminado por sua raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação. E mais, os legisladores foram muito felizes ao elaborar esses princípios e, além dos já citados, também resguardaram nossa intimidade e privacidade de forma a punir severamente aqueles que se atreverem a atingi-las.
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Ocorre que vivemos tempos em que conceitos de privacidade, intimidade, liberdade, igualdade e segurança andam muito relativizados. A internet tem uma parcela enorme de responsabilidade nesse fenômeno. Tudo é acessado o tempo todo e de qualquer lugar. Então, a quem responsabilizar quando, pela internet, lhes são violados direitos e garantias fundamentais previstos na constituição Federal? Com quem reclamar? Para a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, o provedor não pode ser responsabilizado pela divulgação de material considerado ofensivo. Um provedor de conteúdo foi condenado a pagar R$ 40 mil de indenização a particular por causa de comentários considerados ofensivos postados contra ele na rede social Orkut, extinta em 2014. Inconformado, o provedor recorreu ao STJ. Ao decidir o caso, o relator da Terceira Turma, ministro Villas Bôas Cueva, salientou que a responsabilidade dos provedores de conteúdo na internet, em geral, depende da existência ou não do controle editorial do material disponibilizado na rede. “Não havendo esse controle, a responsabilização somente é devida se, após notificação judicial para a retirada do material, (o provedor) se mantiver inerte. Se houver o controle, o provedor de conteúdo torna-se responsável pelo material publicado independentemente de notificação”, disse, ao citar precedentes do STJ. O ministro lembrou ainda do princípio constitucional de liberdade de expressão, que deve ser ponderado em conjunto com outros elementos da responsabilidade Civil. Para o relator, não se pode impor ao provedor de internet que monitore o conteúdo produzido pelos usuários da rede, “de modo a impedir, ou censurar previamente, a divulgação de futuras manifestações ofensivas contra determinado indivíduo”. Bom, e quanto a nós, já que falamos em constituição Federal, não é demais lembrar que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade”.
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