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Destaque A Mulher de que todos falam
Distrital
O Terminal de contentores As cambalhotas do PCP
Opinião A farsa do aquecimento global
Interpretação Selectiva Fonte: Publico
Almada Foral desde 1190
Espaço Concelhio
Um despesismo chamado aborto
Ana Clara Birrento
“Sinto-me muito honrada, mas com sentido de responsabilidade” Especial Mês da Segurança
Sumário da edição de Março
Concelho Nacional Aprova os candidatos do CDS-PP às eleições europeias
Por João Titta Mauricio
Actividades pelouros
dos
Por Fernando Sousa da Pena
Tomada de Posse da nova concelhia
Por António Pedro Maco
Ana Clara Birrento
Revisão do Regulamento da ECALMA
Coligação Aliança Portugal
Terminal de Contentores
Caros amigos, Chegados à edição de Março da Almada Popular é com enorme honra que não só apresentamos a Profª Ana Clara Birrento como a número dois da lista conjunta em coligação com o CDS-PP às Eleições Europeias logo seguida de Nuno Melo, como ainda temos a honra de a mesma ser capa em Especial Entrevista do mês de Março. Aproveitamos o Espaço Concelhio para recordar que a Trafaria não pode ser só lembrada com a hipotética, pelos vistos, ideia abandonada, vinda do terminal de contentores, as dificuldades ao nível de estacionamento à porta de sua casa devido ao mau estado do terreno, tal como não deixamos cais no esquecimento, como muitos pretendem, das (ir)responsabilidades decorrentes do mau Programa Pólis da Costa da Caparica. No centro de Almada persistem sinais sem a devida homologação mesmo depois de o CDS-PP ter várias vezes alertado junto da câmara. No espaço distrital mais uma vez se chama a atenção para o terminal de contentores mais concretamente as incongruências do partido comunista, como também a Assembleia Distrital de Setúbal do próximo mês com a eleição de mais 5 conselheiros nacionais. No espaço Juventude Popular a mesma abre um espaço denominado Novas Instituições dando especial destaque à tomada de posse da nova concelhia da JP Almada. Como artigo de Opinião, a farsa das alterações climatéricas, o sucesso de Portugal versus austeridade e as manipulações da co-adopção e casamento gay são os destaques desta edição. É de realçar a maioria de conselheiros nacionais que aprovaram os nomes escolhidos pelo partido para integrarem a lista conjunta com o PSD nas eleições europeias do próximo mês de Maio. Mais uma vez desafiamos os militantes e almadenses a deixarem as suas sugestões, denúncias e propostas para o email: cds.almada@gmail.com Saudações Populares António Pedro Maco Editor da Revista online Almada Popular
Assembleia Distrital Realiza-se no próximo dia 05 de Abril a Assembleia Distrital do CDS-PP Setúbal com a finalidade de eleição de 5 Conselheiros Nacionais eleitos pelo distrito de Setúbal, tendo ainda em agenda a elaboração de actividades e eventos a realizar futuramente no distrito.
Sugestão de leitura
A concelhia de Almada do CDS-PP já teve oportunidade de fazer chegar aos responsáveis pela distrital que continuará ainda durante este ano empenhada na realização, como tem vindo a acontecer desde 2010, do Almoço de 1º de Maio, a realização no final da época estival do Conversas à Beira-Mar, o IV Seminário Anual CDS-PP Almada, estes dois últimos por motivos da realização da campanha e eleições autárquicas não se realizaram no ano passado, como as diversas Tertúlias, Conversas à Mesa e acções de Formação que se pretende organizar no ano de 2014.
João Titta Mauricio
Conselho Nacional do CDS-PP Decorreu no início do mês de Março mais um Conselho Nacional do CDS-PP com o intuito da apresentação e votação da lista de candidatos do CDS-PP nas eleições para o Parlamento Europeu no próximo mês de Maio. Em jeito de rescaldo, a Almada Popular relembra que o presidente do partido viu e ouviu os conselheiros nacionais na sua maioria aprovarem as escolhas de Paulo Portas que, como se sabe, é encabeçada pelo já eurodeputado Nuno Melo, que terá agora como número dois a já conhecida Ana Clara Birrento que muito orgulhará o distrito de Setúbal. Paulo Portas frisou ainda que não seria de esperar um outro desfecho que não a lista conjunta, pois, depois de tanto esforço feito em conjunto, a não coligação poderia pôr em causa não só, o enorme esforço efectuado pelos portugueses desde 2011, como o mesmo eleitorado não compreenderia que no governo estando juntos, em campanha estariam de costas voltas tentando ganhar votos um ao outro. O Conselho Nacional compreendeu e deu mais uma vez, uma maioria de confiança expressa em votos em Paulo Portas.
Mês da Segurança e Protecção Civil Tendo as questões de Segurança e Protecção um vasto leque de intervenções, é do entendimento de todos que num só mês não daria para cobrir tantos organismos e instituições que se dedicam à protecção das populações. Assim, depois de algumas visitas, reuniões e demais contactos feitos e informação recolhida, seguem-se no mês de Abril, mais visitas e reuniões no terreno com entidades de segurança e protecção no concelho de Almada. Assembleia Municipal de Almada
Ficha Técnica
Realiza-se no mês de Abril a sessão ordinária da Assembleia Municipal de Almada tendo em Ordem de Trabalhos o Relatório e Contas do ano transacto. O Deputado Municipal do CDS-PP António Pedro Maco em nome do partido irá apresentar na mesma uma Moção da qual se dará conhecimento atempadamente.
"Liberalism: ancient and modern", de Leo Strauss. Nascido na Alemanha em 1899, era já considerado, desde o final da década de 20, um dos mais promissores pensadores filosóficos quando se exilou nos EUA. Desenvolveu aí a sua actividade, tendo fundado, na Chicago University, a escola "straussiana" de pensamento. Esta colectânea de textos (What is liberal education?; Liberal Education and Responsibility; The Liberalism of Classical Political Philosophy; On the Minos; Notes on Lucretius; How to begin to study: "the guide of the perplexed"; Marsilius of Padua; An Epilogue; Preface to Spinoza's Critique of Religion; Perspectives on the Good Society ), publicada pela primeira vez em 1968, não só não pode ser acusada de "neo-liberal" como fornece os elementos para a compreensão do que é o Liberalismo (o Clássico)... e daquilo e daqueles que se fazem (conscientemente) passar por "liberais" ou usam o termo (acrescido do prefixo "neo") para produzirem ataques de carácter. O Liberalismo observado e conhecido na sua radicalidade é profundamente sedutor. Mas exige que se regresse ao estudo das suas raízes, ao pensamento pré-Moderno do Direito Natural, à tradição que (como bem refere Joseph Ratzinger) junta o profetismo judaico com a racionalidade helénica (e que constitui "um" - se não "o" - elemento determinante da essência do ser Ocidental). Strauss que sempre teve o condão de, com coerência e profunda sabedoria, remar contra as ideias feitas que dominam a ignorância dos "media" e a postura de conivência com o poder que tanto domina a "Academia". E já no seu tempo (faleceu em 1973) foi um dos maiores combatentes do relativismo axiológico moderno o qual acusou de viver «na caverna debaixo da caverna [platónica]». Por tudo isto, "Liberalism: ancient and modern" (assim como "Natural Right and History" ou "The rebirth of Classical Rationalism") fazem de Leo Strauss um incontornável autor a ler por todos aqueles que desejam viver a Liberdade em liberdade... e não (e porque não) sujeitos aos ditâmes que impõem «o caminho para uma sociedade socialista».
Editor: António Pedro Maco | Produção, Montagem e Imagem: Érica Nogueira Inácio | Colaboradores Técnicos: Sara Machado Gomes, Irina Ludovico | Colaboradores Permanentes: Nuno Magalhães, Fernando Pena, João Titta Maurício | Propriedade e Imagem: Concelhia CDS-PP Almada | Periocidade: Mensal | Ano: 2014 | Numero: 3 | Sede: Av. D. João I nº15 2º esquerdo 2800-111 Almada | Facebook: CDSPP Almada
Todos temos direito de fazer escolhas... mas teremos o direito de fazer qualquer escolha?!? Mais, tudo pode ser objecto de escolha e de livre disposição?!? A co-adopção não é adopção. É sobre a possibilidade da constituição de mais um laço "familiar" (permitido por extinção natural ou legal - voluntária ou não - do anterior). De mais um laço, pois que a criança... tem pai e/ ou mãe: o "companheiro" ou "companheira" do co-adoptante. Por isso deixem-se de tretas: a coadopção não serve para resolver o problema de «crianças sem um lar e um família que as trate bem». Nesta confusão "embarcaram" os proponentes (e os apoiantes) do referendo entretanto "chumbado", pois ao terem misturado o "imisturável", facilitaram a confusão e o trabalho dos mistificadores. É que as razões para rejeitar ambas são verdadeiras e são sérias, mas são diferentes... e, tratadas em simultâneo, anulam-se mutuamente. Assim, o resultado poderia ter sido uma campanha bem mais difícil... e com a possibilidade de - por erro - se ter corrido o risco de aprovação da adopção e da co-adopção. Arrumado este assunto, vejamos o que é que está de facto em causa na co-adopção. Primeiro (e, recordo, não estamos a falar da adopção), este tema só se relaciona com os "homossexuais" (e um dia discutiremos o que são) porque eles (ou em nome deles) se pretende consagrar uma situação e uma figura jurídica que, no ordenamento jurídico português, não existe para os outros casais. Por esta proposta de lei agora chumbada, um homem casar com uma mulher e esta tiver filhos menores, o cônjuge não pode coadoptar? Ou seja,
com esta proposta de lei - apresentada como forma de corrigir uma discriminação -, os (auto-proclamados) "campeões contra a discriminação" eram orgulhosos autores de uma para os casais de pessoas do mesmo sexo. Então e as crianças, senhores, e as crianças?!? A maioria dos casos de co-adopção verifica-se em circunstâncias em que as crianças são "geradas" (ou "produzidas") ao abrigo de um negócio, em que embriões (dos próprios ou daqueles classificados como "excedentários") e crianças são tratadas como coisas e objectos de comércio,
com uma "hospedeira" (sim, a mulher também surge como um mero "instrumento" contratado para um fim) que é inseminada (laboratorialmente ou não) por um dos "parceiros" de um "casal" de homossexuais, e aquela abdica, formalmente só após o parto, dos seus direitos maternais. Então, fechando o círculo, surge o outro membro do "casal" e "co-adopta" a criança. E fica constituída uma "família". Não com crianças órfãs ou abandonadas, Ou seja, não estamos a falar de crianças órfãs, abandonadas ou institucionalizadas em infantários ou famílias de acolhimento e que, se não surgir a tal "família" gay, ficariam "tristes, sós e abandonados": estas crianças são "geradas", "produzidas",
crianças são "geradas", "produzidas", "coisificadas", "transaccionadas", "comerciadas" para alguns atingirem um objectivo pessoal e egoísta: terem um "filho" (quase) genético... instantâneo e "limpinho". Se se tivesse aprovado esta lei, estar-se-ia a apoiar e a alimentar esta desumana actividade... E porque assim penso (e sei-o porque o vi!), tenho não só o direito de defender a sua não aprovação. Tenho o dever de o fazer... Tornando as coisas mais claras: a co-adopção não se prende com os direitos das crianças abandonadas ou órfãs, antes pretende dar cobertura legal a um abjecto e enormemente desumano negócio de embriões e seres humanos. E, infelizmente, todos têm medo de o dizer em público. Cada vez que vejo o "casalinho" (aliás, os "casalinhos") que ontem estavam na varanda superior da AR... recordo-me sempre do dia em que, pela Providência, os encontrei, aos 4, numa clínica ecográfica de Lisboa. Estávamos na sala de espera até que os tais 2 "casalinhos" (1 de homens e outro de mulheres - estas grávidas) entraram os 4 para a consulta: é preciso dizer o estava a acontecer e o que é que daí resultou para os bébés, com quem estão e quais os laços de parentalidade que subsistem? É isto que está por detrás da coadopção. E nada disto é natural, antes sendo um puro produto da insanidade e da perfídia de alguns homens. A maioria dos demais, por medo ou desconhecimento, acabam por concordar ou calar-se. Eu não posso...
BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS Água Objectivos Controlar e reduzir os consumos de água; Promover a utilização racional e gestão sustentável do recurso natural, essencial e escasso, que é a água. Benefícios Protecção das reservas de águas; Redução da factura de água. Boas práticas Adopte práticas que permitam controlar e reduzir o consumo de água potável; Utilize equipamentos que permitem controlar e reduzir o consumo de água (redutores de caudal, torneiras temporizadas, torneiras electrónicas com sensores, sistemas de reaproveitamento de água dos lavatórios para a descarga de autoclismo); Instale redutores de pressão para optimizar os consumos e evitar o desgaste prematuro dos equipamentos; Faça a manutenção preventiva dos equipamentos e instalações de rede interna de água potável (torneiras, canalizações) como forma de evitar perdas; Reutilize água, sempre que possível (água do duche, da chuva, de desumidificadores, de lavagem ou cozedura dos alimentos, para descarga do autoclismo, rega, lavagem pavimentos, outros); Para que possam ser tratadas, deite as águas de lavagens no lava-loiça ou sanita e nunca na sargeta. As instalações industriais, ou outras com produção relevante de efluentes, devem adoptar medidas mitigadoras dos efeitos associados e monitorizar as características dos efluentes assegurando o cumprimento dos valores máximos admissíveis. Como poupar água, de uma forma simples Em casa Feche a torneira enquanto lava os dentes, as mãos ou toma duche; Certifique-se que após utilização a torneira não fica a pingar; Aplique um depósito no lavatório para que a água recolhida possa ser reutilizada nas descargas do autoclismo – sistema de reaproveitamento; Coloque uma garrafa de plástico com areia (ou outro vasilhame) no interior do autoclismo; Regule a bóia do autoclismo para o nível mínimo possível, que não interfira com o desempenho do autoclismo.
Prefira autoclismos com duas opções de descarga ou com botão de descarga controlada e de baixa capacidade; Certifique-se que após utilização o autoclismo fica bem fechado, e não esta a perder água; Não coloque na sanita objectos não recomendados evitando descargas desnecessárias; Prefira o duche ao banho de imersão, poupa mais água; Utilize as máquinas de lavar com carga completa; Seleccione programas de lavagem com menor consumo de água e sem ciclos desnecessários (enxaguamento ou prélavagem), Limpe os filtros das máquinas regularmente; Privilegie o uso das máquinas em detrimento da lavagem manual; Quando comprar um novo equipamento, faça um estudo de mercado, tendo em atenção a classe de certificação de eficiência hídrica. Sempre que possível, opte por equipamentos “Classe A”, de menor consumo de água; Durante a cozedura de alimentos reduza a quantidade de água na panela e coloque sempre a tampa; Utilize em recipientes para lavar os alimentos; Evite descongelar alimentos com água corrente; Opte por descongelamento ao natural; Varra os pavimentos antes da lavagem; Use um balde, em vez da mangueira, para lavar a viatura; Lave o veículo o mais depressa possível e feche a água enquanto aplica o detergente; Opte por lavar o veículo em estações de serviço, próprias para tal. No Jardim Regue no início da manhã ou ao final do dia, ou seja nas horas de menor calor, dando preferência aos dias secos e sem vento; Invista em equipamentos de rega eficientes (gota-a-gota, aspersão, etc.), e que permitem um consumo de água mais controlado. Aplique um plano de rega devidamente orientado evitando desperdícios dos caudais. Escolha espécies vegetais adaptadas às condições climáticas da região. Cultive plantas e árvores autóctones, por exemplo, alecrim, rosmaninho ou sobreiros e azinheiras. Opte por espécies vegetais resistentes à seca, pois consomem menos água. Vamos poupar hoje o que iremos precisar amanhã. Carlos Rodrigues
Uma questão de(vida)…. Passados 7 anos após a legalização do aborto em Portugal alguns dados foram divulgados que nos devem levar a refletir. Foram realizados no período entre 2008 e 2012 , 97.996 interrupções voluntárias da gravidez, o que ronda 24499 abortos por ano , aproximadamente 67 por dia, 2 por hora. Destas interrupções, 97% realizaram-se por vontade da mulher. Em 2012, os dados revelam que 20,4% das mulheres já tinham realizado uma interrupção da gravidez, 4,3% já o tinha feito por duas vezes, 1,5% por mais de duas ou três vezes e 1,7% já o tinha feito pelo menos uma vez naquele mesmo ano. Estes números devem levar a uma profunda reflexão tendo em conta o elevado numero de abortos praticados em Portugal. Cerca de 100.000 crianças foram impedidas de nascer, por motivos mais ou menos justificáveis. No entanto o cerne da questão é que existe um elevado numero de repetições de interrupções voluntárias da gravidez. Tal facto leva me a pensar que algo não esta a ser devidamente acautelado . Algo esta a falhar na transmissão de informação ou na conscientização do acto de abortar , levando uma mulher a tomar tal decisão como se de algo leviano se tratasse. Não lhe foram explicados os meios contraceptivos adequados? O aborto a ser considerado, será sempre uma decisão de recurso que deverá ser evitado ao máximo e deverá ser uma tomada de consciência da importância e irreversibilidade desta mesma medida. Ao factor moral desta questão, acresce o factor económico da mesma. No mesmo país onde reformas são cortadas a pensionistas que delas necessitam para viver, taxas moderadoras são cobradas e sacrifícios são pedidos mesmo a quem por vezes se encontra em situação económica frágil, também se efectuam um numero tao elevado de abortos com os seus enormes custos associados . Um aborto custa ao estado entre 341 e 444 euros, logo basta multiplicarmos esta valor por cerca de 100000 e veremos o impacto financeiro desta medida. Será justo? Será esta sociedade que queremos? Vale a pena pensar nisto...
Sara Machado Gomes
Não se contesta a criação de um centro de interpretação histórica, como o recentemente criado Centro de Interpretação de Almada Velha, peca sim, por não ter sido concretizado há muito mais tempo. O que não deixa de intrigar, é o facto de o mesmo centro apenas se cingir a pouco mais dos recentes 100 anos de história quando muito mais há por contar. A Almada foi-lhe atribuído o Foral pela mão do Rei D. Sancho I razão pela qual, um centro de interpretação histórica desde os primórdios da fundação da cidade seria mais digno e de relevo. Esperemos que por motivações sectárias não se perca a oportunidade de termos verdadeiramente a história de Almada interpretada ao mais ínfimo detalhe para os inúmeros visitantes e turistas que passem pela cidade, como também para os próprios almadenses conhecerem as suas origens e muitas das vezes, o sentido dado aos locais, nomes de ruas e becos por onde passam todos os dias. Quem não tem memória, não chega a ter futuro.
Apesar de vários alertas deixados, inclusive, junto do presidente da câmara continuamos a assistir a sinais de trânsito no centro de Almada sem terem a respectiva homologação como impõe a lei. Passados alguns meses da tomada de posse do novo executivo, continua-se a não tomar medidas urgentes para melhorar não só a segurança dos transeuntes, como também para regular e redireccionar o trânsito e os diversos instrumentos que tenham directamente a ver com o mesmo. Continua-se apesar de várias promessas, a encontrar passadeiras sem visibilidade, falta de semáforos (outros mesmos completamente desfasados e descoordenados), falta de iluminação junto de passadeiras, falta de sinais de trânsito, trânsito mal direccionado entre diversos condicionantes que dificultam a mobilidade em Almada. O CDS-PP tem vindo insistentemente a denunciar e mesmo a propor que estas lacunas, algumas graves, sejam alteradas e corrigidas com a maior urgência possível, sob pena de se causar danos maiores. É urgente ainda a implementação de um Plano Municipal de Segurança Rodoviária facto que, o CDSPP Almada, irá avaliar num futuro próximo.
Este mês vou falar de um grupo de pessoas mais vulneráveis socialmente do Concelho de Almada, que são muitas vezes esquecidos. Estima-se a existência de 10% de pessoas com deficiência. (OMS, 1985) – 18.370 no Concelho (PDM/89); estima-se, em Almada, que 9550 indivíduos têm alguma incapacidade/deficiência-6.27% (SNIRPD, 1996), podendo apontar-se a seguinte distribuição percentual de pessoas com deficiências: Deficiências psíquicas - 0.90%; Deficiências sensoriais - 1.65%; Deficiências físicas - 0.84% Deficiências mistas - 1.74%; Nenhuma em especial 1.14% A população abrangida são jovens e adultos com idades compreendidas entre os 16 e os 60 anos; são jovens com patologias diversas, a maioria com patologias associadas (multideficiências). Existem Síndrome de Down, Debilidade Mental, Paralisia Cerebral, Hidrocefalia,
Quem não conhece Almada nem imagina o património riquíssimo que o concelho tem em termos de raízes, religiosidade e de interesse histórico-religioso assente em património material e imaterial que fazem do concelho de Almada um diamante em bruto para explorar no que diz respeito na descoberta dos mistérios e arte do divino. A começar pelo ex-líbris do concelho de Almada, monumento mandado erguer em honra de Cristo Rei, pela não entrada de Portugal na 2ª Guerra Mundial, entendemos que o mesmo apesar de inúmeros milhares de visitantes por ano, não é explorado no bom sentido da palavra, nem divulgado da forma que lhe seria merecida pelos responsáveis do município.
Epilepsia, para além das dificuldades psicomotoras que existem em alguns utentes. Vamos lutar para proporcionar e melhorar as condições de vida desta população em particular: - Investir na desmistificação do “olhar” para a pessoa deficiente, a compaixão é inaceitável; - Contribuir ativamente para o desenvolvimento de medidas de políticas mais favoráveis a este grupo alvo - Proporcionar uma maior participação da comunidade em geral na discussão e reflexão desta área. Que têm o filho ou filha mas não sabem lidar com o problema. Também há situações de famílias que chegam tardiamente, sem nunca terem passado por uma Instituição e há competências que nunca foram trabalhadas, os pais morrem e estes deficientes também ficam numa situação dramática e o serviço tem em braços uma situação que não sabe como resolver e não há de facto muitas respostas para poder responder a; - Políticas sociais pouco exequíveis, nomeadamente ao nível das acessibilidades; - Pouco investimento na área da deficiência; - Poucas oportunidades de participação na vida social, nomeadamente no exercício ao direito de viver dignamente. VAMOS LUTAR PELO DIREITO DE IGUALDADE! Carla Costa
Igrejas, Santuários, os denominados Caminhos, o Santo padroeiro da cidade, as velhas lendas religiosas indo até ao esquecido e abandonado Cruzeiro pelos mártires enviados por volta de 1500 para o Brasil, e que também o CDS-PP ajudou para que o mesmo não fosse destruído, é todo um vastíssimo espólio que se está a perder no tempo e no espaço por falta de visão estratégica da câmara comunista de Almada. Por nós, CDS-PP Almada, faremos o que está ao nosso alcance para promover, potenciar e fomentar o património religioso no concelho.
Fonte de atractividade, de conhecimento, de recolhimento e de inspiração, o Cristo Rei de Almada, parece fazer jus às costas voltadas para a cidade, sinónimo do mesmo tratamento que os responsáveis pela cidade lhe dão em termos de reconhecimento. Não queremos dizer com isto que nada seja feito, mas muito há ainda por fazer para uma verdadeira promoção do Turismo religioso em Almada. É recorrente a falta dessa promoção junto dos promotores turísticos sendo frequente ver-se mais o Galo de Barcelos (lenda fictícia) nas bagagens de souvenir de um turista em Lisboa, do que propriamente o monumento a Cristo Rei a escassos kilometros de distância. Cruzeiro – Charneca de Caparica
Durante o mês em que decorre o evento dedicado à Segurança e Portecção Civil, organizado pelo mesmo Pelouro da Concelhia de Almada do CDS-PP, já visitou e reuniu diversas instituições e protagonistas ligados à temática escolhida. O que mais se realça neste momento, foi o contacto que o CDS-PP Almada teve com as três corporações de bombeiros existentes no concelho de Almada ficando a conhecer mais detalhadamente a sua operacionalidade, os seus factores críticos de sucesso, como também as necessidades mais urgentes de cada um. De momento, pode-se concluir que é sem dúvida, a força de emergência mais operacional e a quem o cidadão acorre mais rapidamente em caso de necessidade. É preciso que se olhe para o bombeiro de uma outra forma, facto esse, que este governo tem se esforçado por criar essas mesmas condições. Contudo, muito ainda há para fazer. Estão já agendadas mais reuniões e visitas dentro do âmbito do mês da Segurança e Protecção Civil, sendo uma dessas à Protecção Civil de Almada que por motivos alheios ao Pelouro da concelhia terá sido remarcada.
O Professor Larry Bell, da Universidade de Houston, fundador do Sasakawa International Center for Space Architecture e especialista em arquitectura espacial, escreveu na revista Forbes que, enquanto membros da «Igreja da ONU do Planeta que Aquece» preparavam o 5º Relatório sobre o estado do clima global, outros «relatórios blasfemos» escandalizavam os «piedosos fiéis» da «teologia do aquecimento global por causa humana». Os representantes dos Ministérios do Ambiente de todo o mundo estiveram reunidos em Estocolmo e selaram o texto final do Quinto Relatório de Avaliação do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change). O novo texto destina-se a influenciar as decisões políticas destinadas a inverter a curva mística e imaterial das «alterações climáticas». A grande questão era saber como os ministros poderiam forjar provas de que as profecias e escrituras anteriores não estavam erradas. Na verdade, o gráfico hockey stick, usado à saciedade pelo IPCC para se justificar, mostrou ser propositadamente adulterado, através da manipulação de métodos matemáticos. Até o veterano presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, admitiu que os dados sobre a temperatura mundial nos últimos 17 anos foram inflacionados para obedecer aos ditames da “seita”. Também o jornal The New York Times admitiu que o fervor pelo aquecimento global antropogénico foi superaquecido… E depois de reconhecer o que todos reconhecem – que nos últimos 15 anos o mundo não aqueceu – o seu jornalista Justin Gillis pôs o dedo na ferida, fornecendo-nos a dimensão mística dessa religião: a falta de aquecimento global «tem algo de um mistério para os cientistas climáticos». Eis a seita do aquecimento global no seu melhor. E a ciência? A ciência para quê, se existe a fé climática? Hoje já todos percebemos: os falidos modelos climáticos do IPCC estavam baseados em exageros, distorções e graves omissões. O escândalo Climategate mostrou uma adulteração dos dados, promovida pelos “cientistas”. Tudo em nome do seu dogma… O especialista em Física da Atmosfera e professor de Meteorologia do MIT, Richard Lindzen, caracterizou, no Journal of American Physicians and Surgeons, o aquecimento global como uma «religião alarmista». Além do mais, acusou os aiatolas dessa religião de exigir que a realidade se ajuste aos seus preceitos teológicos, ainda que a sociedade tenha que pagar preços mirabolantes por resultados incertos e improváveis. Enquanto esperamos as novas “encíclicas” da seita, assistimos à forma pacóvia como os políticos se dispõem a gastar o dinheiro dos contribuintes nestas fantasias. Não precisamos de sair do nosso concelho. A Câmara Municipal de Almada não quis abrir as escolas nas férias para fornecer refeições às crianças de famílias em dificuldades, mas teve dinheiro para um disparatado Fundo Climático. Ao mesmo tempo, ainda não desistiu de projectos que arrasam a paisagem e áreas protegidas. Eis a hipocrisia marxista no seu melhor.
No passado dia 9 de fevereiro tomou oficialmente posse, na sede concelhia do CDS-PP Almada, a nova comissão política concelhia da Juventude Popular de Almada. A nossa direcção é composta por Irina Ludovico como Presidente, Patrícia Matos como vice-presidente, Telmo Ribeiro como secretário e Ricardo Santos e Sérgio Colaço como vogais. Tivemos o prazer de ter presente na nossa tomada de posse o nosso colega Hélder Rodrigues, que além de pertencer à nova comissão política a nível nacional, faz também parte da JP do nosso distrito de Setúbal, e por isso agradecemos a sua presença assim como a de todos os outros presentes. O nosso plano para Almada passa por mudar um pouco a imagem geral que existe acerca dos nossos jovens e melhorar vários aspectos do nosso concelho a níveis de cultura, educação, segurança, transportes, entre outros. Almada é um concelho difícil para a política de direita, mas nós sentimo-nos confiantes para enfrentar essa tarefa e temos vontade de o fazer.
A JP Almada acredita nos jovens, e vocês, acreditam em nós? Contactos: jpalmada.cpc@outlook.com 916927521
Segurança em Almada Neste mês de Março o concelho de Almada foi palco de mais uma notícia marcada pela violência, sendo esta a notícia da ocorrência de uma violação de uma aluna, da Escola Ruy Luís Gomes, por 5 alunos da mesma escola. Apesar de a dita violação não ter ocorrido dentro do perímetro escolar, a direcção da escola tinha conhecimento de que a aluna era vítima de abusos por parte dos colegas e actualmente está a ser alvo de uma investigação do Ministério Público pelo crime de omissão de auxílio por não o ter prestado após a queixa feita pela mãe da vítima. São situações destas que atribuem a Almada, e no geral aos concelhos da margem sul, o estatuto irreal de cidades violentas e pouco seguras acabando por atribuir aos seus jovens o mesmo estatuto violento e "marginal"! É necessário acabar com este estereótipo e evitar que situações destas se repitam, situações que não acontecem só em Almada. É necessário investir na segurança das escolas pois este é um investimento realmente necessário e valorizado por todos, quer sejam funcionários, alunos e pais. O direito à segurança está previsto na Constituição Portuguesa e como tal deve ser prestado, apesar dos seus custos adicionais, e nós jovens temos que o exigir pois caso contrário seremos prejudicados. Tem que ser criado um programa da Escola Segura mais eficaz que evite este tipo de casos e que garanta um verdadeiro ambiente de segurança, sendo para isso necessário que exista uma colaboração mais estreita entre as escolas e as forças de autoridade Uma resolução justa deste caso poderá ser o ponto de viragem da segurança em Almada e a Juventude Popular quer fazer parte dela Irina Ludovico
Convívio entre gerações A Charneca de Caparica é uma área do nosso concelho que além de ter muitos jovens tem também uma vasta população idosa, mas no entanto poucas infra estruturas apresenta para colmatar as necessidades destas duas faixas etárias. Por essa razão penso que a criação de um centro de cultura e lazer no centro desta área seria o ideal pois abrange também as zonas da Marisol e Fonte da Telha. A ideia passa pela criação de um centro de convívio, onde seriam realizadas diversas atividades dinamizadoras na área da cultura, desporto e lazer. Um espaço com uma biblioteca seria uma das ideias a englobar nesse espaço, assim como a realização de workshops’s de temas diversos, torneios de jogos didáticos e até mesmo aulas de algumas modalidades desportivas, como artes marciais, de defesa pessoal, yoga, entre outras. Uma das ideias possíveis poderia passar até pela dinâmica jovens-idosos, através do ensinamento pelos idosos aos mais novos de tradições e actividades que actualmente já não se encontram tão activas, e por sua vez os jovens ensinariam aos idosos algo característico da sua geração, como a utilização de computadores e das novas redes sociais, actividades estas que serviriam para criar novas experiências e aproximar as duas gerações. A concretização desta ideia facilitaria imenso a vida dos cidadãos das zonas mais periféricas de Almada, não sendo necessário que se deslocassem todos os dias ao centro através de um percurso de cerca de 30 minuto, algo que se torna desagradável especialmente para a população mais velha. É uma ideia que contribui para o aumento da qualidade de vida, convívio, dinâmica de grupo e sobretudo para a partilha entre gerações, um conceito perdido hoje em dia, e por isso deveria ser aproveitada. Patrícia Matos
Neste mês de Março decidimos dar início à nossa nova rubrica dedicada a instituições/associações de cariz voluntário, de inserção ou de apoio à sociedade que tenham lugar em Almada. Visto o dia 21 do mês de Março ser o Dia Mundial da Trissomia 21, dedicamos a 1ª edição desta rubrica à APPACDM - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental. Esta associação fundada em 1962 por uma mãe de uma criança portadora de Trissomia 21 é o resultado do esforço e dedicação conjunta de pais e amigos e teve uma procura crescente a partir da década de 1970 sendo que em 1980 foi reconhecida pelo Estado português com a Ordem de Benemerência. A visão desta associação foi, desde a sua fundação, permitir que as pessoas com qualquer deficiência, tanto mental como motora, conseguissem desenvolver as suas capacidades e ter um papel socialmente valorizado, crescendo nas suas relações interpessoais. Logo, a missão desta associação seria a promoção da inclusão de cidadãos com deficiências na sociedade, com qualidade de vida, respeito e direito ao exercício de plena cidadania. O apoio prestado por esta associação é feito em vários campos, através de Creches, Centros de Apoio Familiares e Aconselhamento Parental, Escolas de Educação Especial, Centros de Recursos para a Inclusão, Centros de Actividades Ocupacionais, Lares Residenciais, Formação e Emprego e Empresas de Inserção. O apoio prestado por esta associação é feito em vários campos, através de Creches, Centros de Apoio Familiares e Aconselhamento Parental, Escolas de Educação Especial, Centros de Recursos para a Inclusão, Centros de Actividades Ocupacionais, Lares Residenciais, Formação e Emprego e Empresas de Inserção. Ao longo de quase 52 anos esta associação expandiu-se pelo país, dando origem a 30 delegações que integram a Federação Portuguesa para a Deficiência Mental-Humanitas e dá assistência a 718 crianças, jovens, adultos e às suas famílias, e conta com 276 colaboradores e 937 associados. Uma das delegações da APPACDM tem lugar na freguesia da Caparica, na Quinta dos Inglesinhos e além de ser um Centro de Actividades Ocupacionais é também um Lar Residencial. O Centro de Actividades Ocupacionais da Quinta dos Inglesinhos aposta na inclusão dos seus clientes na sociedade, que são na maioria oriundos de programas de formação prévios e são integrados nas várias áreas de formação do centro, como a área da lavandaria, costura, cozinha e jardinagem. Estas actividades realizam-se através de parcerias com outros instituições, sendo necessário dar destaque a actividades de expressão plástica em parceria
com a Associação Alma Alentejana, de expressão corporal através do projecto "Dança e Gira" realizado em parceria com a Camara Municipal de Almada e também de actividades motoras como judo, ténis, futebol, atletismo, basket, natação, equitação, hipoterapia e hidroterapia. O Lar Residencial dá apoio a 12 clientes que na maioria provêm também dos programas de formação profissional e que estão integrados no mercado de trabalho ou em actividades profissionais da APPACDM. Neste âmbito destacam-se os projectos de acolhimento familiar desenvolvidos por diferentes colaboradores do bloco, permitindo àqueles clientes que não têm suporte familiar sentirem o que é um verdadeiro ambiente familiar afectivo que atende às suas necessidades, o que mostra que os colaboradores da APPACDM têm gosto em trabalhar nesta instituição e um verdadeiro ambiente familiar baseado nos pilares do respeito e valorização é criado. Uma curiosidade a reter sobre esta associação é que através dos vários desportos proporcionados nos centros de actividades ocupacionais, já vários jovens foram recrutados para participar nos Jogos Paralímpicos, sendo que muitos acabam por no final trazer medalhas para casa. É também de destacar as viagens a várias cidades europeias que são feitas todos os anos e que proporcionam a estes jovens e adultos experiências marcantes e divertidas. Visto que esta associação vive principalmente dos contributos dos seus associados, ajudas são sempre bemvindas. Para isso existem várias maneiras de colaborar nesta digna instituição, como ser sócio da associação, ser voluntário, contribuir no IRS solidário e através do Mecenato. Para mais informações tanto da APPACDM a nível geral como da Quinta dos Inglesinhos, podem visitar o seguinte site: www.appacdm-lisboa.pt
Voltamos no próximo mês!
No dia 28 de Novembro do ano passado, em plena sessão inaugural da Assembleia Municipal de Almada (AMA) para o mandato 2013/2017 realizada na localidade da Trafaria, efectuei uma declaração política que passo hoje a recordar. Não passou muito tempo é certo. Apenas a recordo pois, muito se esperou que a nova conjuntura (matemática) da composição da AMA fosse traçar finalmente, novos caminhos na maneira de estar e fazer política em Almada. Hoje, passados quatro meses dessa mesma sessão, muito pouco há para ser dito. Tudo está na mesma pois quem tem a oportunidade de querer mudar as coisas está agarrado, quer a dogmas, quer a outros interesses que não deixam que as coisas mudem. Pouco acredito, mas nós, CDS-PP, continuaremos, como escrevi há quatro meses atrás num órgão de comunicação social, leais às nossas convicções. O CDS-PP em Almada: leal às suas convicções O acto eleitoral do passado dia 29 de Setembro, ditou que a CDU, fosse a força política em quem mais confiaram os Almadenses para a governação do concelho de Almada. Quiseram os Almadenses, que essa governação fosse efectuada em maioria, e com uma maioria absoluta de um só partido, a CDU. Devemos pois, não só endereçar os parabéns à força política vencedora, como também desejar que o seu mandato seja cumprido da melhor forma em prol do concelho e dos Almadenses. Devemos também, tirar ilações desse mesmo resultado e contribuir para o fortalecimento das instituições democráticas respeitando o voto do povo e cooperando para que o mandato autárquico 2013/2017 seja um mandato pautado pelo aprofundar do desenvolvimento do concelho, pelo aprofundar da participação cívica e política dos cidadãos e das forças sociais do concelho. Deve assim um executivo em maioria, saber ouvir quer os cidadãos quer as forças políticas representadas e não representadas na câmara, alargando o espaço de discussão pública e política num verdadeiro desígnio de espírito de abertura ao diálogo dominado por consensos ao invés de imposições unilaterais ou mesmo de conflitos. Comunicar e saber auscultar, é fundamental para que possamos ter um mandato ao nível de um município como Almada. O CDS-PP reconhece que para si, os resultados ficaram aquém do esperado. Reconhecemos que, embora o seu programa eleitoral compilado em vários sectores, muitos deles de importância de relevo para o desenvolvimento do concelho, fosse benéfico para Almada, a escolha dos eleitores recaiu noutra força política, noutras propostas e noutras respostas. Respeitamos a soberana vontade do povo. Contudo, não ignorando o resultado obtido pelos vencedores nem desrespeitando a vontade popular, sabemos ler e analisar aprofundadamente esses resultados, o cenário interno e externo, tal como as circunstâncias políticas e sociais em que o mesmo acto foi realizado. Do mesmo acto eleitoral, ditaram os Almadenses que esta assembleia passe a deliberar e tome posições através do diálogo e dos consensos não passando um cheque em branco a nenhuma força política. Espera-se assim, um mandato responsável, onde as forças políticas aqui representadas saibam não só interpretar o sentido do voto popular, como estar à altura das suas funções e responsabilidades. Das mesmas forças, espera-se um diálogo construtivo, onde se
coloquem acima dos interesses partidários e de conveniência, os interesses de Almada em nome do desenvolvimento próspero e necessário para o concelho e dos desígnios que estão por cumprir. Novas políticas, novos rumos, novas decisões para velhas questões, estão por cumprir. Essas mesmas decisões, essas mesmas políticas devem ser tomadas e implementadas em consciência e com rigor tendo em conta os verdadeiros interesses do concelho, dispensando-se as sempre oportunísticas muletas ou acordos de conveniência partidária que em nada abonam em favor do concelho nem dos seus reais interesses. Pretende-se ainda que assembleia municipal seja o espelho da nobre arte de fazer política em Almada e que a mesma seja sempre digna desse nome contribuindo e esteja sempre à altura como motor democrático e participativo dos seus representantes políticos e da voz e participação dos cidadãos. Que a mesma sirva de exemplo a todos aqueles que se revejam na política e no dever de cidadania que a todos deve assistir. Por parte do CDS-PP, manterá uma postura de seriedade democrática e participativa, de responsabilidade e de coerência quer com o seu programa eleitoral apresentado aos munícipes, quer em coerência com a conduta demonstrada no último mandato. Desenganem-se aqueles que pensam que nos renderemos ao charme do poder instituído, desenganem-se aqueles que pensam que abandonamos uma postura firme e convicta na defesa das nossas ideias, das nossas causas, das nossas propostas de do que achamos que é melhor para Almada e para os Almadenses. Desenganem-se ainda aqueles que pensam que abandonamos as nossas críticas, denúncias e discordância em relação a este modelo de Programa Pólis demasiado despesista e mal planeado, tal como não abandonaremos nem esquecemos o que se pretende fazer ás Terras da Costa para passar uma estrada inútil quando há uma solução bem mais fácil e viável em sua alternativa. Não esquecemos a Insegurança que se vive no concelho nem abandonaremos a ideia de colmatar e reverter positivamente a mesma através de meios já comprovadamente eficazes, como se podem mesmo constatar em concelhos onde a cor política do executivo é igual à de Almada, Não esquecemos ainda o Vale da Sobreda, nem esquecemos que em Almada se gasta demasiado dinheiro em oferendas, propaganda e publicidade que não tem o retorno pretendido, quer em outros gastos perfeitamente dispensáveis que davam por exemplo para investir na acção social. Ou ainda, no vasto e degradado património histórico material e imaterial existente, mas praticamente esquecido e por explorar no concelho. O CDS-PP pautar-se-á por ser uma força política responsável que fará parte da solução quando entender que as medidas propostas são as que melhor interessam ao concelho, mas não se escusará de estar atento, de denunciar ou discordar quando esses mesmos interesses sejam a ser postos em causa e não sejam salvaguardados. A todas as forças presentes na Assembleia Municipal de Almada o CDS-PP deseja os votos de um excelente e produtivo mandato. Assembleia Municipal de Almada - Trafaria 14 Novembro 2013 António Pedro Maco - 28-11-2013 11:18
apoiante do CDS, e quando vinha para Setúbal com o emblema, nessa altura da JC, da juventude centrista, e quando andávamos por ai a colar cartazes e a colocar tarjas, eram um entusiasmo por aquilo que era novo, e, para nós, nem sequer se colocava a questão de maior ou menor liberdades. Enfim, estávamos na idade dos 12, 13, 14 anos, portanto, aquilo que estava para trás, verdadeiramente, ainda não tínhamos plena consciência política do que tinha acontecido, embora, por conversas em casa nós também pudéssemos mais ou menos conhecer, mas de facto, foi um momento de grande entusiamos, de grande companheirismo, de irmos todos para a rua sem qualquer medo, e volto a dizer aqui em Setúbal, eu pessoalmente e a maior parte das pessoas que aqui andavam nunca tiveram medo. Crescemos. Como eu costumo dizer, crescemos juntos e evoluímos, sendo que o próprio partido também se foi modificando. Portanto, acho que não é melhor nem pior, é diferente a forma de fazer política e de nos entendermos, porque também crescemos.
Ana Clara Birrento, 53 anos, doutorada em Literatura Inglesa da Universidade de Évora, Ribatejana de Benavente com residência há muitos anos em Setúbal (onde aderiu à política desde muito cedo pela Juventude Centrista), assume, de momento funções como Directora Distrital da Segurança Social de Setúbal. Sendo uma das mais antigas militantes do CDS-PP no activo em Setúbal, é com enorme honra e espírito de missão que aceitou o convite de Paulo Portas para integrar como número dois do CDS-PP, a lista conjunta com o PSD às eleições para o Parlamento Europeu de dia 25 de Maio Está no CDS-PP há longos anos. Na sua opinião o que mudou no eleitorado e na forma como o mesmo olham hoje para o CDSPP? O que mudou foi, sobretudo, muito devido à forma como o partido se veio implementando e se veio abrindo também às pessoas e às diferentes dinâmicas ideológicas, como também, sobretudo, mantendo uma matriz de valores mais tradicionais e mais conservadores, mas, ainda assim, sendo capaz de se modernizar e de se abrir às pessoas. Portanto, eu acho que isso fez com que também as pessoas começassem a perceber nomeadamente, o que no distrito de Setúbal, o CDS-PP não é aquele partido retrogrado demasiado fechado e conservador que muitos, durante alguns anos, quiseram fazer crer. Acha então que a ideia que se tinha do CDS nos finais dos anos 70, 80 mudou completamente? Eu acho que sim. Volto a dizer dando aqui esta nota de que também mudou a partir do próprio partido. Não foram só as pessoas que mudaram na forma de olhar para o partido, mas que o próprio também mudou nesta forma de se abrir aos outros e à sociedade e que podemos ser mais inclusivos na maneira com que abordamos as questões. Acha a politica mais atractiva nos dias de hoje? Eu, como em tudo, penso que em todas as áreas onde tenho andado, acho que não é uma questão de atractividade, mas de uma questão de diferença. Quando eu, como costumo de dizer, vinha para o liceu em Setúbal, com doze, treze anos, no 25 de Abril, comecei muito também por via daquilo que foi influencia familiar e toda a liberdade de escolha que me deram, sendo a minha família também muito virada e
Concorda quando se diz que antigamente se lutava mais por ideais que nos dias de hoje? Não. Eu acho que, e podendo parecer um pouco mais dura naquilo que vou dizer, houve um momento em que os jovens de alguma forma se acomodaram e deixaram eventualmente de lutar mais em comparação com aqueles anos, a seguir ao 25 de Abril, em que nos estávamos muito empenhados e muito na rua. Houve algum comodismo que eu acho que não tem a ver só com a política, mas teve a ver com tudo em geral na sociedade. No entanto, acho que quando nós temos um ideal para atingir, seja ele politico ou de carreira, nós lutamos por ele. Que memorias guarda da JC? Essas memorias de grandes momentos e companheirismo e de... …Qual foi o momento que a mais marcou na JC? Talvez tenha sido andar com uma carrinha velha que parava de quase 5 em 5 minutos, com os pincéis e as latas de cola, os cartazes e tudo o resto, mas mesmo assim, não desistíamos e ponhamos a carrinha de novo a andar.... …E sem medos naquela altura? Sim, sem medos. Nunca tivemos, mas também nunca fomos violentados ou acossados naquilo que era a nossa intervenção, muitas vezes à noite, de madrugada e assim andávamos.
É Directora Distrital da Segurança Social num dos distritos onde se denotam mais dificuldades nas famílias. Em que estado encontrou a Segurança Social no distrito de Setúbal? Eu acho que não devemos colocar a questão assim. Não o estado em que encontrei a segurança social, mas o estado em que encontrei as condições de vida e de bem-estar das pessoas. E, não era muito diferente daquilo que é hoje em dia. Já se notavam de facto, algumas dificuldades se bem que hoje em dia, também de uma forma muito objectiva e muito clara, eu tenho dito, sobretudo, ao nível da habitação, que se notam mais dificuldades. Mais depressa as pessoas vem ter connosco pedindo apoio, mais imediato para a renda da casa. Portanto, eu punha as coisas ao contrário, as pessoas no distrito já com manifestas dificuldades no âmbito daquilo que é, por exemplo, a ajuda alimentar e estas questões sociais, mas sobretudo mais ligadas a habitação, não eram muto diferentes em finais de 2011 do que são agora. A Segurança Social, se quisermos por a questão assim, quando eu aqui cheguei já estava implementado o programa de emergência social que o senhor ministro do emprego, solidariedade e segurança social colocou em marcha assim que chegou ao governo. Portanto, quando eu entrei na Segurança Social em Dezembro de 2011, já tinha ao meu dispor esta ferramenta de intervenção social que foi possibilitando consolidar por um lado, o grande trabalho de parceria com os diferentes agentes no terreno e, por outro lado, socorrer em situação de emergência e apoiar em situação de emergência as famílias. Hoje em dia quem recorre mais aos apoios sociais? Encontramos ainda pessoas com nível de escolaridade baixa e provenientes de zonas geograficamente mais desfavorecidas, ou já se começa a denotar uma outra tipologia totalmente diferente desta? Quem está nesta posição, eu, muitas vezes, sobretudo aqui com o sector da unidade de desenvolvimento social e programas, que é no fundo, a unidade responsável por este apoio na área de intervenção social e da acção social, muitas das vezes, aquilo que analisamos e discutimos é que, de facto, não há os “outros” e “nós”, ou seja, nós, de um momento para o outro, podemos estar também naquela situação. Isto para dizer que aquilo que se tem vindo a perceber é que algum estigma social de quem recorre a Segurança Social são os menos privilegiados porque têm menores habilitações ou menores competências profissionais ou menor capacidade económica, isso hoje em dia já não se verifica, e nós temos alguns casais que de um momento para o outro e de classe media, por exemplo em Alcochete, é um dos casos onde havia um determinado nível de vida e de repente se sentiu um decréscimo. Pegando nesse mesmo exemplo, que tipo de apoios pode recorrer uma família composta por quatro pessoas onde o pai e a mãe estão desempregados e têm os filhos em idade escolar? Para já, uma das medidas que está exactamente prevista neste programa de emergência social, que é um programa que tem dois grandes pilares por um lado de apoio às famílias, um apoio mais directo, e por outro também, obviamente, como ultimo objectivo às famílias, através do apoio que é dado às instituições de solidariedade social. Neste programa de emergência social está previsto e está em curso uma medida que é a majoração do subsidio de desemprego para casais em que ambos estão expostos ao fenómeno do desemprego. Uma das medidas imediatas, é a majoração de 10% na situação em que o casal está desempregado. Depois, por variadíssimos mecanismos
desde uma necessidade que é real de facto, que confrontou muitas das pessoas e de alguma forma também enfraqueceu algumas destas pessoas que não estavam habituadas a recorrer a apoios sociais, por exemplo, no âmbito alimentar. Nós temos também, volto a dizer, aquilo que é o programa maior de emergência social, o programa de emergência alimentar tendo no distrito 44 cantinas, as chamadas cantinas sociais que provêm refeições a quem mais necessita. Tem mais ou menos uma média de quantas famílias ou pessoas estão neste momento a recorrer às cantinas sociais? Temos, mas também é variável. E também devo dizer que a informação que tenho dos últimos números, é que temos cantinas que servem 25 a 100 refeições diárias sendo que o maior número é aqui na península de Setúbal. Temos também cantinas no Alentejo litoral, pois o distrito vai até ao Cercal. As maiores cantinas sociais são aqui na península de Setúbal. A informação que temos é que tem havido nos últimos dois, três meses um decréscimo de afluência às cantinas sociais o que pode ser um pronuncio e algum indicador de que as coisas estarão a mudar. Voltando às medidas de apoio temos depois tudo aquilo que é o apoio mais imediato e urgente por via da verba da acção social. Tivemos, deste modo, de 2012 para 2013, um aumento de 30% nesta verba para a acção social, tendo sido esse orçamento de 4 milhões de euros. Depois há todos os outros apoios ao nível dos subsídios de desemprego, o subsídio social de desemprego, o subsídio de desemprego subsequente, o próprio RSI, isto para lhe dar nota de que no centro distrital entre as diferentes formas de apoio conseguese abranger muitas das pessoas que estão inscritas no centro de emprego. Existe uma boa coordenação com os centros de emprego? Os resultados têm superado as expectativas? Sim, os resultados sim. A nível distrital no período homólogo de janeiro 2013 e 2014 tivemos um decréscimo de cerca de 3700 pessoas inscritas no Centro Emprego. Embora não sendo da minha competência os Centros de Emprego devo dizer que também muito devido ao esforço que os próprios directores dos Centros de Emprego e de Formação têm feito, pois temos estas duas tipologias de implementação de medidas de emprego para activos ou para desempregados, sendo o numero mais recente de janeiro de 2014, onde só ai, foram colocadas cerca de 250 pessoas no mercado de trabalho. Com
certeza que pode haver aqui algum fenómeno de alguma emigração, mas eu acho que a questão da pro-actividade dos directores dos Centros de Emprego, é encontrarem soluções, irem as empresas, negociar com as empresas, e mostrarem às empresas que têm ao seu dispor determinados mecanismo que podem criar emprego. Não terá a ver também com os mecanismos de combate à fraude e às falsas declarações? Sim claro, obviamente. Mas isso é algo que em termos do RSI que foi uma das grandes apostas e bandeiras em campanha do CDS-PP que foi cumprida, é que, de facto, percebermos que temos de ser muito rigorosos e sensíveis, mas ao mesmo tempo eficientes na aplicação de determinadas medidas de protecção social. Eu devo dizer que o estado social para mim faz todo o sentido, mas temos que ter a plena consciência e o rigor de que o estado faz sentido, mas para quem está verdadeiramente em situação de exclusão e precaridade. Portanto, temos de o dizer de uma forma muito desassombrada, ou seja, o estado social faz, de facto, falta e é algo que para mim continua a fazer sentido, mas para quem verdadeiramente precisa. Na sua opinião, é correcta a afirmação quando se quer incutir à austeridade o aumento causa/efeito da pobreza, ou acha que isso pode ser meramente empolgado e propagandístico? Eu ai também tenho de dizer de uma forma bastante clara. Obviamente, que a austeridade causa maior pobreza. Agora, aproveitar muitas das vezes essa situação para ai sim, fazer uma propaganda muito negativa em relação aquilo que são medidas que, de facto, nós tínhamos de as tomar não deve ser por aí... Já agora tenho de dizer, que folgo em ter ouvido esta semana ou a semana passada um membro do PS confirmar aquilo que o governo tem vindo a dizer que nós não podemos voltar aquilo em que estávamos em 2011. É um sinal, finalmente, de que as pessoas começam a ter algum realismo do que é a nossa realidade. É claro que a austeridade causa níveis de pobreza, mas também os passos que têm sido dados e os sinais que estamos a ver embora ténues, como eu costumo dizer, mas são do meu ponto de vista completamente consolidados e firmes e portanto, acho que a economia vai dar a volta. Muitas das vezes quando se fala de pobreza, também é preciso ser um pouco mais sérios naquilo que designamos de pobreza. Há de facto, aquilo que é uma pobreza, eu diria, quase geracional e que passa de pais para filhos e que portanto tem um determinado contexto e uma forma de vida que...
...e como se pode colmatar essa "tradição" tão enraizada? Como? Promovendo e capacitando essas pessoas dando-lhes ferramentas para que elas possam procurar ter projectos de vida e autonomizarem-se e posso dizer-lhe que em Almada, por exemplo, tem um contracto local de desenvolvimento social de uma nova geração, o CLDS mais, onde tem o envolvimento da câmara e o centro paroquial do cristo rei, sendo um programa que visa exactamente criar maior empregabilidade, eliminar e excluir os níveis de pobreza, sobretudo a infantil, e estes contractos locais de desenvolvimento social são uma forma de trazer para os territórios mais empobrecidos esta tal capacitação das pessoas e das famílias a par por exemplo, de outra medida que também estava no programa de emergência social que são as oportunidades socialmente úteis para os beneficiários do RSI. Esta tal capacitação e esta promoção da sua autonomia atribui aos mesmos algumas competências pessoais dando alguma autoconfiança. Portanto, nós celebramos com vinte entidades em todo o distrito sejam autarquias, sejam IPSS´s, escolas e outro tipo de associações protocolos de colaboração em que os beneficiários do RSI durante três dias por semana no máximo 15 horas semanais podem ajudar. Não sendo uma substituição de um posto de trabalho da entidade, mas podem ajudar em determinados eventos e em determinados trabalhos promovendo esta tal autonomia sendo que eu acho que é por ai, promovendo a autoestima, pois, por vezes, a pobreza passa exactamente por ai. Como olha para o voluntariado? Deveria haver mais incentivo e mais apoio? Eu volto ao programa de emergência social porque, de facto, está lá tudo. O desenho de muitas destas coisas estão lá. E também ai o programa de emergência social prevê esta maior qualificação e visibilidade do voluntariado. Devo dizer que as instituições de solidariedade social são um caso de sucesso. Para além de todos os funcionários que empregam, o emprego remunerado, eu também gostava de deixar aqui esta informação pois tenho dito em alguns locais, que as instituições de solidariedade social representam a nível nacional 5,5% do emprego remunerado, só no distrito de Setúbal representam 6% do emprego remunerado e, portanto, são de facto aqui uma alavanca economica para o desenvolvimento local importante, mas à parte daquilo que são os funcionários que são pagos, as instituições têm muitos voluntários, e é aqui que o programa de emergência social também prevê de qualificação de quase de ir até as escolas e começar a
incentivar a partir das escolas este voluntariado. Tem tido boa adesão? Tem, tem tido alguma adesão. Eu acho que é uma questão ainda de alguma mentalidade. Ainda à semelhança daquilo que eu dizia em relação à pobreza de promovermos e capacitarmos as pessoas, nós temos de trabalhar de facto com estas e mexer um pouco com as suas cabeças. Considera que este governo tem condições para chegar ao fim? Visto que estamos em cima de eleições europeias, entende as mesmas como um teste de fogo ao governo? Quem está no governo e sobretudo perante um programa que tem por cumprir, eu quero sublinhar que de facto, este governo tem essa consciência nacional de que há uma obrigação e as obrigações são para cumprir, ponto final. Apesar de estar sempre na mira da critica, eu acho que tem obrigações para chegar ao fim. Obviamente que agora temos circunstancialmente dois momentos por um lado a saída da Troíka e logo a seguir as eleições. Veremos como as coisas correm, eu acredito que ainda assim, o povo tem discernimento para perceber que as obrigações são para cumprir... É exactamente essa questão que lhe queria colocar. O que é se pode dizer na rua num momento destes em cima de umas eleições europeias a um cidadão que tem vivido constantemente em austeridade que embora sendo necessária, lhe tem sido aplicada ao longo dos últimos anos? Eu acho que só tínhamos aqui duas situações, e isso tem também de ser muito claramente dito. Ou entraríamos em situação de bancarrota, e não teríamos dinheiro para absolutamente nada e o pais estaria numa tal situação de tal caos económico, financeiro e social, e ai sim, acredito que teríamos um grande problema do ponto de vista social, de agitação social, ou temos de ter esta capacidade de fazer chegar às pessoas que, de facto, esta é uma obrigação. Nós devendo dinheiro só temos é que o pagar. Doendo às pessoas, com certeza, e doendo a todos, e volto a dizer que quem estava em exclusão social com certeza que está mais, mas, há muita gente que tinha um nível de vida confortável e que, hoje dia, também está numa situação muito complicada. Portanto, aquela questão de nós acharmos que são só os outros, também pode acontecer a qualquer um de nós. Devemos ter a capacidade de fazer chegar às pessoas as coisas boas
e ter um discurso pela positiva, pese embora, nunca negando, que para chegar lá de facto, o processo foi muito complicado, mas é importante começar a olhar para o futuro e começar a dar esperança às pessoas. Foi convidada, é público, pelo presidente do partido Paulo Portas, para integrar a lista ao Parlamento Europeu como número dois do CDS-PP pela coligação. O que sentiu no momento em que lhe foi feito esse convite? Fiquei honrada e com sentido de responsabilidade acrescido porque, como no início da nossa conversa, são muitos anos na Juventude Centrista e depois no partido. Sempre estive no CDS, sempre trabalhei sem grande necessidade de protagonismo e ainda fiquei muito mais honrada por nunca ter exigido sequer nada ao partido e, de repente, o presidente lembra-se de mim. O que acha mais entusiasmante neste desafio? É perceber que eu posso levar, sobretudo, a experiencia que adquiri nestes anos em que estive à frente na segurança social todas as questões sociais, a solidariedade, as questões de economia social para a Europa tentado que esta, depois de ultrapassadas as questões financeiras e económicas que são importantes, seja uma Europa cada vez mais social e mais solidária. Tem tido, como se sabe, uma postura bastante discreta na sua intervenção política no partido. O que quer dizer aos militantes do partido e aos eleitores para que passem a conhecer amplamente a candidata número dois do CDS-PP Ana Clara Birrento? O que quero dizer? Quer que trace um perfil? (Risos...) Como que entender... Tal como o partido, cresci dentro de determinados valores e matrizes como o valor do trabalho, da família e do cumprimento de obrigações, mas também penso, até pelo percurso profissional ligado à academia e à investigação, à literatura e à cultura, que me deu esta abrangência de saber olhar para os outros, respeitar os outros, as suas ideias, sempre com esta noção de que todos nós temos a liberdade para nos exprimirmos sem haver a necessidade de desrespeito uns pelos outros. Diria que sou alguém conservadora mas de mente aberta.
Almada Ministro do Ambiente na Costa da Caparica O Ministro e o Secretário de Estado do Ambiente estiveram presentes na Costa da Caparica para tomarem conhecimento da situação calamitosa ocorrida na localidade devido à força do mar e ao mau planeamento do projecto do Pólis da Costa da Caparica. Depois de verificados os estragos o mesmo deixou a promessa de uma requalificação do espaço em tempo record para que esta época balnear não corra o risco de estar comprometida. O CDS-PP esteve presente pelo Deputado eleito pelo circulo de Setúbal João Paulo Viegas e pelo responsável pelo Pelouro de Ambiente, Agricultura e Pescas da concelhia do CDS-PP Almada Carlos Rodrigues. Espera-se que as obras de reconstrução sejam céleres e que a câmara de Almada não faça do mesmo o aproveitamento político a que já nos habituou.
Propostas Participativas - Revisão do Regulamento da ECALMA Encontra-se em período de discussão pública o Regulamento Geral de Estacionamento e Circulação das Zonas de Estacionamento de Duração Limitada da ECALMA razão pela qual, a concelhia do CDS-PP Almada solicita que todos aqueles que queiram colaborar nas propostas da concelhia para a elaboração de um texto final do CDS-PP possam fazer chegar ao partido as ideias, propostas, denúncias, informações ou sugestões que tenham a ver com as questões de estacionamento e mesmo questões de mobilidade. A proposta da ECALMA foi apresentada aos partidos com representação na Assembleia Municipal de Almada (AMA) numa reunião do grupo de trabalho constituído para o efeito onde o vereador responsável pela pasta deixou algumas ideias e propostas para a revisão do Regulamento por parte do executivo. Sendo assim, e porque a concelhia do CDS-PP Almada pretende a maior envolvência dos cidadãos e dos seus militantes, desafia os mesmos a deixarem as suas sugestões para o email oficial da concelhia: cds.almada@gmail.com As respostas serão encaminhadas e tratadas da melhor forma contribuindo o cidadão para uma maior intervenção na melhoria e resolução dos problemas do concelho. Vamos falar hoje da Rua Foz do Rego que vai da Charneca de Caparica até á Estrada Florestal da Fonte da Telha. Começo por chamar a atenção do estado degradado da Rua acima citada. Sempre que as chuvas são fortes a Ribeira Foz do Rego, fica com quantidades de areias tão elevadas que a ponte fica submersa, ao ponto da via de rodagem ter de ser encerrada ao trânsito tendo que as máquinas que irem para o local a fim de retirarem as areias. Esta situação acontece variadíssimas vezes no Inverno. Sendo esta Rua Foz do Rego uma escapatória ao trânsito para mais rapidamente se poder ir para a Costa de Caparica ou no inverso para a Charneca de Caparica. A Rua Foz do Rego neste momento torna-se pouco segura para se circular nela devido as guardas da ponte estarem danificadas, algumas árvores caídas para a via de rodagem, devido também as mas condições climáticas que se tem feito sentir e também com alguns separadores espalhados que torna o percurso bastante perigoso pois tem acontecido alguns acidentes devido as mas condições da via de rodagem. A solução não pode passar por remediar mas sim por solucionar o problema. Carlos Rodrigues
A Trafaria foi uma freguesia do concelho de Almada, com 5,73 km² de área e 5 696 habitantes (2011). Densidade: 994,1 hab/km². Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Caparica para formar uma nova freguesia União das Freguesias Caparica e Trafaria com sede na Caparica. A Trafaria fica localizada na margem esquerda do rio Tejo entre o Bico da Calha e o Portinho da Costa. Na Cova do Vapor (uma localidade com casas em madeira, a maioria utilizada como segunda habitação.) dá-se o encontro do rio Tejo com o Oceano Atlântico. A Trafaria ao longo destes anos tem sido esquecida pela Câmara Municipal de Almada com todo o seu potencial turístico que tem sido deixado de lado por esta câmara mais concretamente a implantação dos planos pormenor. É necessário muito mais do que a ARU (Área de Reabilitação Urbana) para a zona. O CDS-PP Almada tem projetos para reabilitar a zona e aproveitar todo o seu potencial. O mesmo irá continuar a pugnar para que a Trafaria não fique esquecida nem à parte, como tem acontecido nestes últimos anos, porque os investimentos devem abranger todas as freguesias e não só nalgumas Na Trafaria as principais actividades económicas são os serviços, o comércio e a pesca. Na pesca destaca-se a apanha de ameijoa a partir das "chatas" com recurso a uma "gadanha" que é alada por intermédio dum "gingarelho". Este tipo de pesca é o único meio de subsistência para muitos agregados familiares da região. O CDS-PP Almada esteve contra a construção do Terminal de Contentores na Trafaria transmitindo ao próprio governo essa posição. Pelos vistos, e para nossa satisfação o secretário de Estado dos Transportes revelou que o Governo abandonou a ideia de transferir o terminal de contentores para a Trafaria. Sérgio Monteiro diz que há alternativas. O CDS-PP Almada continuará firme nas suas convicções e lutará sempre pelos interesses do concelho e da sua população com a dedicação, empenho e muito trabalho reconhecido. Luis Filipe Delgado
Mesmo com a vista da Fragata D. Fernando por trás, Cacilhas, mesmo depois de renovada, continua com velhos e maus hábitos que há muito nos habituaram em termos de recolha de lixo e limpeza. Não é este o cartão-de-visita que queremos depois de reconvertida uma rua que, supostamente, deve ser um chamariz para atrair concidadãos, visitantes e turistas. Já se sabe que em matéria de manutenção de limpeza do espaço público a grande freguesia do centro da cidade de Almada, desde sempre deixou muito a desejar mesmo apesar das inúmeras chamadas de atenção para o facto de se colocar mesmo em risco a saúde pública. Quem já não se habitou a observar desde a principal avenida que vem de Cacilhas até à conhecida rotunda dos bancos o lixo amontoado transbordando por fora dos contentores nomeadamente os colocados no subsolo. Não se compreende como uma cidade como Almada consegue tratar tão mal e com desdém os seus cidadãos que mereciam um pouco mais de brio com ruas limpas e asseadas. O CDS-PP Almada tem vindo a alertar para este flagelo recorrente de alguns anos para cá, alertando ainda, para o facto da necessidade de fiscalizar quer quem não cumpre com os deveres de cidadão, quer com aqueles que têm o dever de zelar pela limpeza e asseio das cidades. É preciso reforçar os meios e métodos de limpeza do espaço público, como são necessárias mais campanhas de sensibilização acerca do uso desse mesmo espaço que, por sinal, é de todos.
Pólis ou não Pólis, eis a questão As intempéries que se têm feito sentir na costa portuguesa que provocaram graves danos materiais com prejuízos ambientais por vezes irreversíveis, também se fizeram sentir na Costa da Caparica. A actual situação do paredão e de alguns apoios de praia que sentiram com maior incidência a força do mar, veio por a nu o péssimo projecto e a má construção de algumas das obras feitas ao abrigo do Pólis. Mas algo que incomodou foi a postura da Câmara Municipal de Almada, que com intervenções públicas diversas, tentou um aproveitamento político de uma situação da qual também é responsável, não nos pudemos esquecer que a C.M.A. era detentora de 40% da agora liquidatária, Sociedade Costapólis (responsável pela gestão do Pólis da Costa da Caparica), será que a C.M.A., com assento na administração da Costapólis, desconhecia por completo o esbanjar de 200 milhões de euros de dinheiros públicos em projectos inadequados? Caso assim seja a sua irresponsabilidade ainda é maior, porque desconhecer como foi dado destino ao dinheiro dos habitantes do concelho é de uma incompetência inqualificável. Talvez por isso o presidente da C.M.A., Joaquim Judas, numa intervenção pública na C. Caparica pediu para se esquecer o passado. Um passado criado por um governo socialista e por um executivo camarário comunista. Mas a tentativa de acusar e responsabilizar o actual governo de ao encerrar a Costapólis, a Costa da Caparica não iria ter um plano de desenvolvimento integrado teve uma resposta decisiva com a visita do Ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva assim como do seu Secretário de Estado, Miguel Castro Neto à Costa da Caparica, onde também esteve presente uma delegação do CDS-PP Almada e do deputado eleito pelo distrito João Viegas, para avaliar a situação e anunciar que iriam iniciar-se de imediato obras para recuperar os danos causados pelo mar e o enchimento de areia das praias mais necessitadas. O Sr. Ministro realçou também que apesar de a Costapólis estar em insolvência o mesmo não quer dizer que as obras de requalificação iriam parar. Este Inverno deu a razão ao CDS-PP Almada por nunca ter concordado com o projecto e programa da Costapólis. Há que encontrar outro modelo para o desenvolvimento da Costa da Caparica. Em breve nota e com possíveis desenvolvimentos, quero referir que estalou o verniz entre o actual “ autoritário e autocrático” executivo socialista da Junta de Freguesia acusando a anterior gestão social-democrata de más-contas e possivelmente fraude na gestão da freguesia. Aguardamse desenvolvimentos para uma possível telenovela caparicana. Saudações Populares João Paulo Reis
Os moradores da rua Campo Soares dos Reis dos números 26, 27, 28 no Feijó, há muito que esperam por uma resolução da câmara de Almada, para que os acessos às suas casas sejam dignos e com condições normais. Se fosse um local de residência de algum vereador, de certeza que já estaria resolvido, assim vamos ter que aguardar, não se sabe bem quanto tempo mais, até que alguém se lembre de resolver o problema destes moradores. As condições, para que, por exemplo, uma ambulância tenha acesso ao local, são inacreditáveis, temos uma ribanceira de terra batida, que no inverno se transforma em lama, o que impossibilita as viaturas de transitarem. As alternativas são as enormes escadarias, que para o transporte de alguém doente ou incapacitado, se tornam um verdadeiro suplício. O local para estacionarem os seus carros é no meio das ervas, depois para chegarem a casa, no inverno vão pela lama, no Verão tem terra batida e o pó. Assim, apelo aos responsáveis na câmara que possam ir visitar o local, e tenham vergonha, de existirem situações destas no concelho de Almada. Carlos Barbosa
Estrasburgo - Franรงa
Depois de aprovada a lista conjunta e em coligação de PSD/CDS-PP, eis que os dois partidos se preparam para uma pré-campanha bastante renhida, mas ao mesmo tempo encorajadora e cheia de esperança que os portugueses, apesar da dificuldades que têm vindo a passar nos últimos anos, saberão reconhecer que o caminho mais adequado para tirar o país da bancarrota em que o PS nos meteu, não poderia ser muito diferente. O voto na Coligação Aliança Portugal, é, sobretudo, uma aposta em Portugal e nos portugueses e no continuar de um caminho da prosperidade e de renovação da imagem do país perante a Europa. É com esse pensamento que da parte do CDS-PP encabeçada por Nuno Melo, espera-se que a mensagem de esperança num futuro novo seja bem compreendida pelos portugueses demonstrando mais uma vez, que o partido tem qualidade reconhecendo o excelente trabalho que os dois eurodeputados (Diogo Feio que não se recandidata ao lugar) cumpriram com excelência e profissionalismo a sua missão. Portugal e o CDS-PP está de parabéns pelo orgulho que foi ter estes dois deputados a erguerem a voz nacional junto dos congéneres europeus. Estamos certos que a partir de Maio, Ana Clara Birrento, honrará com trabalho e dedicação o lugar deixado por Diogo Feio.
À precisamente um ano atrás, foi anunciado pelo governo a construção do novo Terminal de Contentores “Deep Sea” do porto de Lisboa, que se situaria na Trafaria. O CDS, apesar de considerar o anúncio precipitado, sempre defendeu que deveríamos aguardar todos os relatórios económicos e ambientais. A posição do PCP, sempre foi diferente e rejeitou a Trafaria desde a primeira hora, mas não se ficou pelas questões ambientais ou até financeiras e que fazem algum sentido. O PCP adotou uma posição de pura rejeição do projeto, dizendo que não fazia sentido a construção de um novo terminal de águas profundas a cerca de 50 milhas do Porto de Sines e que a construção de um Novo terminal na Margem Sul do Tejo promoveria o desemprego. Com a apresentação do relatório do grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado, mais uma vez ficou evidente a necessidade da construção deste Terminal na área do Porto de Lisboa, que como sabemos abrange vários Concelhos da Península de Setúbal. A diferença em relação ao anúncio inicial é a de que o Governo está a analisar outras possíveis localizações e inclui agora o Barreiro e a ampliação de Alcântara. Perante este cenário, a posição do PCP passou a ser diferente e vários autarcas e até o comité central, defendem agora a localização no Barreiro e já não falam nem na questão do desemprego e muito menos na proximidade a Sines. A construção deste terminal só avança com investimentos privados e é importante que todos os estudos possam ser conhecidos e divulgados. A ponderação do CDS fez todo o sentido, não rejeitamos projetos sem conhecer todos os estudos necessários. É mais prudente e evita cambalhotas.