Alma Popular Junho 2015

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º

Aliança Democrática 2015 Coligação PSD/CDS-PP

Especial 1º de Maio

CDS-PP Almada contra Pólis Costa da Caparica Grupo Parlamentar Lei da Vacinação Gratuita Parlamento Europeu nomeia Nuno Melo Nuno Magalhães assume Espaço Parlamentar


Índice

Mensagem do Presidente

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Art. De Opinião I

8

(João Titta Mauricio)

Espaço JP

10

Espaço Concelhio

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Destaque 1º de Maio

28

Art. De Opinião II

35

(Ricardo Ferraz)

Espaço Nacional

38

Especial Entrevista

42

(Teresa Caeiro)

Espaço Parlamentar

47

Espaço Autárquico

54

Espaço FTDC

62

Crónica do Militante

62

Artigo de Opinião III

64

(António Pedro Maco)

Espaço Europa

66

Breves

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Ficha Técnica: Editor António Pedro Maco Coordenação Técnica Érica Inácio Colaboradores Nuno Matias, Raquel Mesquita, Irina Tricameguy e Sara Machado Gomes Colaboradora Convidada Adelaide Costa Fotografia Isabel Santiago Henriques e Joana Oliveira Produção Concelhia do CDS-PP Almada Pelouro Comunicação e Imagem


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EDITORIAL Caros amigos, Depois de alguns meses de interregno a concelhia de Almada do CDS-PP volta a lançar mais uma edição da Revista Online agora com o nome de Alma Popular com novos conteúdos para que os seus leitores possam ter ao seu dispor um vasto número de informação e notícias acerca da actividade partidária do CDS-PP tornando-se um veículo de comunicação privilegiada.

Pelouros da concelhia de Almada, o Espaço JP totalmente dedicado à Juventude Popular e o Espaço Autárquico com assuntos relacionados com o poder local.

Para tal, optámos nesta nova edição por juntar às rubricas que já constam da mesma informação sobre o Grupo Parlamentar peça fundamental na orgânica dos partidos, acrescentando uma mais-valia à qualidade da informação prestada aos militantes e simpatizantes. Ainda nas novidades desta edição aumentámos a informação no que respeita à actividade nacional do partido tal como incluímos também um espaço dedicado à Federação Trabalhadores Democratas Cristãos - FTDC.

Por fim, deixo uma palavra de agradecimento a todos aqueles que colaboram directa e indirectamente na concretização da Alma Popular tal como estendo esse agradecimento à nova direcção da concelhia do CDSPP Almada agora liderada pelo David Chambelo Gomes, por todo o apoio que têm dado na possibilidade de mantermos online a revista.

Nesta edição renovada temos a honra de abrir capa com Teresa Caeiro, mulher de garra, com as funções de deputada e vice-presidente da Assembleia da República a par da vice-presidência do CDS-PP. Que Sendo a Comunicação e a Informação nos dias de muito tem contribuído para o crescimento do partido hoje benéfica para que a mensagem possa chegar e implementação das suas bandeiras. aos eleitores e aos militantes de forma clara, é fundamental o partido disponibilizar todos os meios Nos próximos meses e até ao dia das legislativas de transmissão dessa informação para que os iremos também acompanhar e dar todo o destaque militantes tenham em devido tempo o especial à pré-campanha e campanha eleitoral da conhecimento adequado quer das posições que o Coligação PSD/CDS-PP com o intuito de fazer passar partido toma no que toca às várias matérias quer no toda a mensagem e as propostas que os dois partidos que respeita à actividade política e partidária pretendem para conquistar o eleitorado e se manter nacional, local e mesmo internacional. no governo de Portugal.

Na sua continuidade damos destaque aos Artigos de Opinião dos nossos colaboradores, ao Espaço Europa, Espaço Concelhio com a actividade dos com Teresa Caeiro, mulher de garra, com as funções de deputada e vice-presidente da Assembleia da República a par da vice-presidência

Bem hajam

António Pedro Maco Editor da Revista Online Alma Popular



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MENSAGEM DO PRESIDENTE Apresentação

É com satisfação e com um profundo sentimento de responsabilidade, que encaro o cargo de Presidente da Comissão Política da Concelhia do CDS-PP Almada para o qual fui eleito recentemente. Move-me o compromisso de servir a Causa Pública e em particular os interesses de todos os habitantes do concelho de Almada. Seremos uma voz activa na defesa do seu Presente e Futuro. Estou à inteira disposição enquanto líder da concelhia para escutar, não só a todos os militantes do concelho, como a todos os cidadãos do mesmo. Sei que juntos criaremos um caminho que levará seguramente ao crescimento do CDS-PP em Almada e esse facto se traduzirá em evidentes mais valias para os cidadãos do Concelho. Será essencial a colaboração e empenho de todos. Farei a minha parte no sentido de unir esforços, criar pontes e estabelecer sinergias no sentido do crescimento do CDS no nosso concelho.

Portuguesas, mais precisamente: suas dificuldades, contexto competitivo & factores críticos de sucesso. E em função disso, tomar medidas especificas e direccionadas para as mesmas. Neste contexto, Almada tem um elevado potencial de crescimento pois é evidente que muito há para fazer. Estamos aqui para contribuir com ideias e soluções concretas para tornar o tecido empresarial do concelho mais dinâmico. Não posso deixar de agradecer todo o trabalho que até aqui foi desempenhado pela antiga direcção encabeçada pelo António Pedro Maco. Tudo o que foi feito torna a minha missão ainda mais exigente pois sei que as expectativas são elevadas. Contudo, poderão contar com máxima dedicação da minha parte e total disponibilidade para o serviço público. Colocaremos a nós mesmos objectivos, seremos ousados e iremos colocar os nossos Sonhos em marcha ainda que saibamos que a Politica é um compromisso entre o Sonho e a Realidade.

A minha formação em Gestão pela Faculdade Da minha parte, enquanto presidente, estou e de Economia da Universidade Nova de Lisboa, estarei inteiramente à disposição de todos, e experiencia de Gestão numa PME nos últimos anos, têm me ensinado a perceber e David Chambelo Gomes ultrapassar as dificuldades de contexto com as Presidente da Concelhia de Almada do CDS-PP quais as empresas por natureza estão confrontadas. Acredito que grande parte do caminho para a revitalização económica passa necessariamente por entender as empresas




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ARTIGO DE OPINIÃO

Pode parecer inoportuno. João Titta Mauricio | Professor Universitário

Com tantas coisas para falar, tantos problemas para serem resolvidos e logo escolher abordar um que parece não resolver nenhum deles. Mas deixem-me recordar-vos da importância prática, presente e urgente deste assunto: no final do 12º ano, num dos exames (o de Língua Portuguesa - cujos resultados são fundamentais para a admissão à universidade), este ano, pela primeira vez, e ao contrário do que havia sido prometido a todos os jovens de uma geração (que, por isso, foram entretanto poupados à obrigatoriedade do AO), vão agora ser confrontados com regras que os penalizam nos resultados se não cumprirem o AO nas respostas às perguntas de exame. Quanto mais não fosse, bastava este exemplo para se perceber como esta questão se tornou um exemplo da prepotência do poder e que, ultrapassando ideologias ou partidos, se tornou há muito numa questão nacional, transversal e que une uma esmagadora maioria, contra uma insistente e intransigente minoria, que pretende impor este "Aborto Ortográfico". A Portugal e aos demais povos que falam em português. Como modo de harmonização, o AO provoca duas interrogações: se esta é necessária e, se o fosse, se alguém acharia razoável que esta se pudesse fazer por decreto. Na língua inglesa esta "excentricidade" não existe e nem por isso os falantes das várias nacionalidades deixam de se entender perfeitamente (e até conhecer - e saudavelmente ridicularizar - os regionalismos produzidos por cada uma das comunidades falantes) e o mercado editorial é deveras pujante. Eu, para leituras ou aulas, frequentemente recorro a livros do mercado editorial brasileiro (quando viajo para o Brasil, se me parecer adequado e aproveitando o facto de o câmbio da moeda nos ser favorável, compro traduções brasileiras apesar de elas também puderem existir em português de Portugal). Das várias línguas universais, creio que, com excepção da francesa, só se observa este triste espectáculo com a nossa pobre língua. Ou seja, quanto à necessidade, nem em termos de comunicação, nem em termos editoriais ela é susceptível de ser considerada como uma indispensabilidade. Sobre a questão do decreto, só mesmo na cabeça dos cultores do iluminismo de base francófona que, carregada de "tiques napoleónicos", para quem a medida de todas as coisas tem sempre de coincidir

com os limites dos pequenos horizontes pessoais de que são capazes (ou no qual se sentem confortáveis) os "ditadorzinhos libertadores" que compõem a "vanguarda esclarecida de plantão", com um cego "missionarismo" jacobino, teimosamente insistem e persistem num óbvio dispensável e não querido pela maioria. Verdadeiramente, é nestas alturas que podemos compreender o que ia na alma de um homem como Joseph de Maistre quando escreveu sobre «a profunda imbecilidade daqueles pobres homens que imaginam que as nações se podem construir com tinta»! Mas mais: os defensores do AO tentam fazer passar a ideia de que este é uma forma de nos harmonizarmos com a grafia do Brasil; no Brasil, o mesmo é "vendido" como um modo de agradar aos portugueses. Nada de mais falso! O objectivo é do mais rasteiro, servindo apenas para explorar o que de mais mesquinho existe na natureza humana. E demonstra o nível de convicção e grau ético daqueles que propõem e defendem o AO. A língua portuguesa é de todos os que a falam. Ela não tem pais... só tem filhos. Que devem poder usá-la para comunicar os seus amores e as suas dores. As suas vontades e os seus rancores. Os seus desejos e as suas negações. As suas adesões e as suas traições. O melhor que imaginar conseguirem. O mais belo que, na nossa língua, em poesia, cantando puderem contar. E isso exige que se permita criatividade. Dentro de alguns limites. Mas não dentro de grades determinadas por decreto assistidas pelo poder do Estado. Apenas pelos limites do gosto e da Gramática, da Semiótica e de uma espécie de arqueologia fonética e etimológica. É assim que se faz com a língua seja uma coisa viva. É tratando assim a língua que se mantém um Nobre Povo! É tratando assim a língua que esta se mantém uma Pátria Amada!



Espaรงo


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Miguel Gomes Secretário da Mesa do Plenário

O

postura para com este órgão tem sido de total s jovens sempre desempenharam e desleixo? desempenham um papel fundamental numa sociedade ao longo da história e estamos 3- Sabe a Câmara Municipal de Almada (Pelouro da acostumados a ouvir que os jovens são o futuro do Juventude) que é competência do FMJ, pronunciarse sobre o Relatório Anual de Actividades no que nosso país. Pelos vistos a Câmara Municipal de Almada não quer respeita à sua incidência nos jovens, tal como que isso aconteça, a não realização do Fórum descrito no Regulamento do FMJ o Artº2, alínea c)?! Municipal da Juventude (FMJ) desde 2012 é inconcebível num concelho que diz escutar os jovens 4- Reconhece a Câmara que é competência do FMJ e as suas propostas. informar a Câmara Municipal de Almada dos problemas dos jovens tal como descrito no A ausência do FMJ é sobretudo da responsabilidade Regulamento do FMJ, Artº2, alínea e)? do Pelouro da Educação e Juventude, que deveria salvaguardar a continuação dos trabalhos deste órgão. 5- A Câmara Municipal de Almada, Pelouro da Não quero por outro lado acreditar que a Câmara Juventude reconhece que segundo o Regulamento Municipal de Almada (pelouro da Educação e do FMJ, Artº5 alínea a), o Plenário deve reunir-se Juventude) não tem conhecimento do artº5 da alínea trimestralmente? a) do Regulamento do Fórum Municipal da Juventude Reconhece a Câmara Municipal de Almada que este que diz ser obrigatório este órgão reunir Fórum já não se realiza desde Junho de 2012? Que medidas já tomaram? trimestralmente. Passado quatro meses ainda não obtivemos resposta. De qualquer forma não iremos baixar os braços. Iremos continuar a defender um programa para os jovens livre de um exclusivo interesse partidário. As Juventudes Partidárias e as Associações Juvenis do nosso concelho merecem ser ouvidas! Quando a Câmara deveria de ouvir as juventudes Como uma vez afirmou William Shakespeare, “Os partidárias e as associações locais, esta prefere meter velhos desconfiam dos jovens porque também já à frente os seus interesses e impor um programa foram jovens”. comunista, centrados apenas na propaganda e populismo político. Após uma reunião com o senhor Presidente da Câmara Municipal de Almada (em Fevereiro de 2015), a Juventude Popular de Almada entregou em mão cinco perguntas, a questionar o funcionamento deste órgão sendo elas: Recordo que foi a Câmara Municipal de Almada, com o executivo Comunista, que preferiu criar o Fórum Municipal da Juventude em detrimento do Conselho Municipal da Juventude, para que assim também as associações locais pudessem participar nos trabalhos, mas pelos visto já nada disto interessa.

1- Tem a Câmara Municipal de Almada (Pelouro da Juventude) a preocupação de ouvir os Jovens do seu Concelho? 2- A Câmara Municipal de Almada (Pelouro da Juventude) ,enquanto instituição que assegura o Fórum Municipal da Juventude, reconhece que a sua


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Tiago Bartolomeu Vogal CPC Almada

Educação em vias de “extinção” JP Almada e JP Maia anunciam parceria Um projecto inédito é o que prometem as duas Concelhias. Não se deixando intimidar pela distância, estudam há várias semanas um protocolo de actividades conjuntas. Duas conferências anuais, uma em Almada e outra na Maia, em que a Concelhia visitante é a principal protagonista, é uma das actividades já definidas. O projecto que será uma realidade e já este Verão pretende dar visibilidade e aproximar as duas estruturas. «Queremos que seja mais que um protocolo, que seja o início de uma tradição e que eleve o nome Juventude Popular. A JP Almada tem realizado um trabalho sério e competente que muito admiramos, estamos certos de que juntos escreveremos mais um capítulo no Livro JP» refere Ângelo Miguel, Presidente da Juventude Popular da Maia. Denote-se que as duas concelhias têm muitas semelhanças no trabalho desempenhado, o acompanhamento autárquico, a postura critica e a apresentação de propostas são alguns dos pontos comuns e que as fazem destacar-se nos distritos a que pertencem, sendo que a JP Maia recebeu o prémio de melhor concelhia nacional e muito recentemente Telmo Ribeiro, Presidente da Juventude Popular de Almada, foi distinguido com o Prémio Comunicação e Imagem – JP Distrital de Setúbal. A CPC da JP Maia

É notória a forma de como a educação tem vindo a perder qualidade, não apenas no nosso concelho de Almada, mas de uma forma geral no nosso país. Nos dias que correm, creio que educação não passa apenas pela capacidade de escrever, ou pela capacidade de resolver problemas matemáticos, a educação não é apenas saber que o primeiro rei de Portugal foi D. Afonso Henriques, ou que a terra é redonda. A educação é também ser paciente, ter valores morais, respeitar as hierarquias, “saber que nada sei”. É facto que a educação não é só responsabilidade das escolas do nosso concelho, mas elas marcam a diferença na vida de qualquer jovem. Por isso a escola como parte estruturante da educação dos jovens, tem de ser rectificada, devem de criados gabinetes de apoio psicológico de forma a tratar os casos de indisciplina, contra todo e qualquer tipo de sistema. Esse apoio passa pela terapia comportamental, levando os jovens a se questionar em relação a suas atitudes. Outro factor de extrema importância, é uma disciplina de cidadania activa e não como algo extra curricular, essa disciplina não só ensinaria o valor, a importância e o objectivo das instituições da nossa sociedade, mas também avaliaria o comportamento do jovem durante o ano lectivo, tendo a disciplina um peso significativo na sua nota final, também explicaria a importância do jovem, como protagonistas e agente de mudança num regime democrático e para uma sociedade melhor. Pois todas as sociedades, que não sabem que o futuro está na educação e formação da juventude, então estão condenadas à ruina. Nós, Juventude Popular de Almada, propusemos à Câmara Municipal de Almada a criação de gabinetes de apoio psicológico nas escolas de 1º, 2º e 3º Ciclo.

Juventude Popular de Almada com Paulo Portas 1º de Maio Quinta da Vitória, Sobreda 2015


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Telmo Ribeiro Presidente CPC Almada

Campanha “Novo Militante” Arrancou este Mês de Maio a pois acreditamos que neste concelho Campanha de Filiação “Novo Militante” existem cada vez mais jovens a pensar como nós! da Juventude Popular de Almada. Esta Campanha é resultado da preocupação que a Concelhia da JP Almada teve desde do primeiro dia em que assumiu funções, comprometendo se no seu programa para o ano 20142015 de que iria trabalhar para que a Juventude Popular em Almada voltasse a crescer.

Esta campanha de filiação contará com distribuição de Flyers junto de escolas e de outros sítios ligados à Juventude. Nesta iniciativa mais do que a simples entrega de um flyer ou de uma ficha de filiação, a Juventude Popular de Almada quer também dar a conhecer aos jovens almadenses o trabalho realizado por eles e para eles até ao momento.

A verdade é que até à data esta Comissão Política conseguiu filiar 10 novos militantes. Se por um lado este número nos deixa orgulhosos, por outro lado não nos deixa satisfeitos,

Acreditamos que esta Iniciativa será um êxito, até porque partimos com o espírito de que: “amanhã seremos ainda mais!”

Contactos Tlm: 91 246 75 87 e-mail: juventudepopularalmada@gmail.com




Organograma Mesa do Plenário Concelhio Paulo Rodrigues – Presidente de Mesa Raquel Paradella – Vice Presidente Miguel Gomes – Secretário da Mesa

Comissão Politica Concelhia Telmo Ribeiro – Presidente Diogo Sobral – Vice Presidente Ricardo Santos – Secretário Geral Vogal – Sérgio Colaço Vogal – Vanessa Pereira Vogal – Tiago Montoia

"A Juventude não é instalada" Adelino Amaro da Costa





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Espaço Concelhio

Pelouro de Empreendedorismo e Economia Local David Chambelo Gomes

O Papel da Inteligência Emocional no Empreendedorismo Auto-regulação: A pessoa revelará suas emoções mas quando necessário. Em vez sentimentos, expressá-los-á controlo.

com um alto EQ também se conterá de esmagar os seus com moderação e

Motivação: Pessoas emocionalmente inteligentes são auto-motivadas. Não são simplesmente motivadas por dinheiro ou por um título. São geralmente mais resistentes e optimistas perante a decepção pois são impulsionadas por uma ambição interior. Existe uma designação que nos últimos anos tem ganho uma importância crescente nas empresas: "inteligência emocional" . Gostaria de neste artigo explicar-vos a relevância da mesma para uma StartUp & para um Empreendedor. De acordo com a inteligência emocional, ou EQ, sucesso é fortemente influenciado por qualidades pessoais, como perseverança, auto-controle, facilidade de relacionamento… Trabalhadores com alta EQ são mais capazes de trabalhar em equipa, mais flexíveis e mais preparados para a Mudança. Não importa as qualificações que alguém possa ter no ”papel”, se o (a) mesmo(a) não tiver certas qualidades emocionais, o sucesso será um facto improvável. Perante o contexto de introdução constante de novas tecnologias e inovações, estas qualidades podem tornar-se cada vez mais importantes. Daniel Goleman (um especialista Internacional na área da Inteligência Emocional) apresenta 4 categorias de inteligência emocional. Será aconselhável no processo de recrutamento termos estas características em mente: Auto-consciência: Se uma pessoa tem um sentido de auto-consciência saudável, entenderá suas próprias forças e fraquezas, bem como a forma como suas acções afectam os outros. Uma pessoa que é auto-consciente é geralmente mais capaz de lidar e aprender com as críticas construtivas;

Empatia: Uma pessoa que tem empatia tem compaixão e uma compreensão da natureza humana que lhe permite se conectar com outras pessoas num nível emocional. A capacidade de sentir empatia permite que uma pessoa possa fornecer um melhor serviço e mais genuinamente corresponder às necessidades dos outros. Tão importante como contratar pessoal com índices elevados de inteligência emocional, será vital para os Empreendedores, operarem de forma emocionalmente inteligente para satisfazer as necessidades dos trabalhadores de hoje. Muitos trabalhadores mais velhos começaram suas carreiras com as mesmas empresas a partir das quais se aposentaram. Um emprego, para muitos em gerações mais velhas, era visto simplesmente como um veículo para ganhar um ordenado. Hoje, no entanto, a maioria dos trabalhadores querem mais de seus empregos do que simplesmente um salário. Reconheço que as necessidades emocionais da força de trabalho de hoje podem parecer uma tarefa difícil para todos os que pretendem ser Empreendedores. No entanto, pela minha experiencia pessoal, todo o Investimento em EQ tem trazido à minha empresa funcionários mais comprometidos. Recomendo por isso uma atenção especial a este tema a todos os futuros e actuais Empreendedores.


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Pelouro do Ambiente, Agricultura e Pescas Luís Filipe Silva Duarte | Vogal da Direcção e Coordenador do Pelouro de

Ambiente, Agricultura e Pescas

O desenvolvimento sustentável assenta na capacidade dos homens, na criação de oportunidades para o seu envolvimento em tarefas concretas que concorram para a solução dos seus problemas, independentemente da sua cor, raça credo religioso cultura e afinidade partidária. Nesta óptica de visão do geral para o particular deverão congregar vontades de reflexão sobre medidas de interesse comum para o bem geral de todos. Seguir os objectivos e metas dos acordos internacionais ( protocolo de Quioto ) e todas as directrizes europeias, a redução do consumo da energia não renovável continuar a apostar nas energias renováveis , apostar na produção de energia doméstica , energia eólica a energia de massa hídrica tem que continuar a ser uma aposta necessária. O ENE 2020 permite a Portugal uma progressiva descarbonização da economia através da produção de electricidade a partir das energias renováveis que nos possibilitará alcançar objectivos de redução de emissões a que estamos comprometidos. É premente e necessário estarmos activos e sensibilizar as novas gerações para esta causa. O nosso mundo A nossa dignidade O nosso futuro

Prevenar para Prevenir Um dos actuais temas de debate na Sociedade Portuguesa, tem sido a comparticipação da vacina Prevenar a famílias mais carenciadas, por parte do Ministério da Saúde. A vacina Prevenar 13, de nome comercial, ou também denominada vacina pneumocócica, tem como função imunização contra pneumonia ,otites agudas e médias, meningite, septicémia entre outras patologias. Em Portugal, dispomos desta vacina desde 2001 sendo recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pela SPP (Sociedade Portuguesa de Pediatria ). No entanto, esta vacina só estava ao alcance de alguns, uma vez que o seu custo atingia os 70 euros por dose perfazendo 210 euros nas 3 doses recomendadas. A vacina Prevenar 13, de nome comercial, ou também denominada vacina pneumocócica, tem como função imunização contra pneumonia ,otites agudas e médias, meningite, septicémia entre outras patologias. Em Portugal, dispomos desta vacina desde 2001 sendo recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pela SPP (Sociedade Portuguesa de Pediatria ). No entanto, esta vacina só estava ao alcance de alguns, uma vez que o seu custo atingia os 70 euros

Pelouro de Saúde Sara Machado Gomes Vogal da Direcção e Coordenadora do Pelouro de Saúde No entanto esta vacina só estava ao alcance de alguns, uma vez que o seu custo atingia os 70 euros por dose perfazendo 210 euros nas 3 doses recomendadas. Com a actual comparticipação do Estado desta vacina a famílias mais carenciadas foi tomando um enorme passo na garantia de uma melhor e igual prestação de cuidados de saúde, inclusive no Concelho de Almada. Para além de uma medida de enorme justiça social e de acesso igualitário aos cuidados de saúde, esta medida é também um enorme passo no estímulo da natalidade, um dos grandes flagelos da Sociedade Portuguesa. Desde 2008 o CDS tem vindo a lutar pela inclusão desta vacina no Plano Nacional de Vacinação, sendo que foram apresentadas 4 iniciativas legislativas nesse sentido ao longo destes anos. Desta forma é com imenso contentamento que vemos esta medida implementada. É passo a passo, medida a medida que construímos todos, um Portugal melhor, mais justo e igual para todos.




Pelouro de Segurança e Protecção Civil Luís Delgado | Vogal da Direcção e

Coordenador do Pelouro de Segurança e Protecção Civil O CDS-PP Almada tem elaborado e apresentado projectos para devolver a zona ribeirinha aos Almadenses e a quem visita a cidade. A zona ribeirinha de Almada, tem sido esquecida durante estes anos pela autarquia que, somente, efectuou a obra do Elevador da Boca do Vento, negligenciando as grandes potencialidades turísticas da região. Exemplo disso são as antigas instalações das fábricas de conserva, que estão em ruínas e em perigo de derrocada, tendo ocorrido, nestes últimos anos, vários acidentes graves, e servindo para abrigar toxicodependentes e algumas minorias étnicas, provocando insegurança na zona ribeirinha. No ultimo mês de Abril, uma família que viajava no seu automóvel na zona do Ginjal em passeio, ia perdendo a vida, quando o piso cedeu e o veículo virou se e por pouco não caiu ao rio, é preciso medidas urgentes para evitar acidentes graves na zona ribeirinha. O CDS-PP Almada ambiciona a reabilitação da zona ribeirinha, criando espaços de lazer (restaurantes, esplanadas, passadiços, uma ciclovia) e espaços culturais. É imperativo criar uma zona ribeirinha moderna mas sem esquecer a sua história, devolver aos Almadenses o rio e fomentar o turismo e a economia do concelho, ajudando o comércio da cidade. Para o CDS-PP Almada, é lamentável a situação em que se encontra a zona ribeirinha, a falta de aproveitamento económico e turístico que priva os Almadenses e todos quantos nos visitam, de desfrutar deste espaço com vista privilegiada para a capital. Ainda o mês passado foi notório e quase que foi também trágico, as debilidades e fragilidades dum espaço que em tudo deveria preocupar a Protecção Civil em Almada. O abatimento do solo no passeio ribeirinho é mais uma demonstração de que o perigo espreita a qualquer momento numa zona que deveria ser de excelência quer para os almadenses quer para quem nos visita. Continuaremos a trabalhar e a apresentar propostas para a revitalização do comércio e do turismo em Almada, que tem sido esquecido e abandonado à longos anos.

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Pelouro de Mobilidade, Acessibilidade e Transportes António Pedro Maco |Vice-Presidente e Coordenador

Pelouro: Mobilidade, Acessibilidades e Transportes

Centro da Cidade - Alterar para tudo ficar na mesma Depois de uma espécie de abertura ao trânsito da denominada Zona Pedonal do centro de Almada (a mesma tendo em consideração o Código da Estrada nunca o deixou de ser em concreto), eis que não só não se reconhecem melhorias significativas, como a breve trecho, até piorou, senão vejamos: a zona começou a ser invadida literalmente por veículos e o estacionamento começou a efectuar-se em toda a zona e a granel tornando a zona insegura para peões e automobilistas. É sabido a posição do CDS-PP em Almada para a abertura do centro da cidade ao trânsito, razão pela qual o seu fecho prejudicou em muito o comércio e a actividade que dele dependia em Almada. É também sabido que o CDSPP desde o fecho da rua, sempre foi da opinião que houvesse mais espaço de estacionamento no centro da cidade ao invés da sua extinção radical como foi decidido pela Câmara Municipal de Almada (CMA) de há uns anos para cá. Mas o problema é mesmo esse; a câmara de Almada radicaliza as suas posições e passa, digamos, de um 8 para um 800 quando agora é permitido todo o tipo de estacionamento tentando mitigar o mal que foi feito anteriormente, não se apercebendo ainda o caldeirão explosivo que é o centro de Almada neste momento. Ou seja, a CMA não tem soluções construtivas e pensadas para o centro da cidade como que parecendo que as mesmas foram tomadas por uns quaisquer estagiários se Geografia sem qualquer experiência em questões de mobilidade e acessibilidades tal é a falta de rigor e de planeamento. Com a abertura se forma desorganizada denota-se falta de sinalização adequada, falta de passadeiras, falta de semaforização, falta reconverter o trânsito em si, e falta delinear convenientemente o estacionamento que apesar de não ser pago não pode ser feito sem regra e sem cuidado. O CDS-PP tem vindo a alertar para esta e muitas outras situações não sabendo o que espera a CMA para corrigir a situação. Estará à espera de um acidente trágico? Depois já é tarde demais.



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Pelouro Acção e Politicas Sociais Raquel Mesquita | Secretária da Concelhia do CDS-PP Almada e Coordenadora do Pelouro de Acção e Políticas Sociais

O Pelouro de Acção e políticas sociais consiste em tornar projectos políticos dos movimentos sociais, particularmente relacionados com a noção de cidadania, em sua dinâmica e variabilidade, e em projectos com o intuito de ajudar as famílias mais carenciadas no concelho de Almada. No que respeita particularmente ao Projecto Solidário "Juntos vamos ajudar!", obtemos por parte dos militantes e não militantes vários bens fundamentais, como por exemplo: Diversos alimentos, material escolar, roupas e brinquedos que permitiram ajudar inúmeras famílias carenciadas tendo como base uma prestação de emergência social numa primeira linha.

Depois de angariados os bens, os mesmos são doados a instituições de cariz social do concelho de Almada devidamente sinalizados para o efeito. Desde o início do projecto o ano passado o CDS-PP Almada já doou a duas instituições no concelho de Almada. Esta recolha é efectuada nos 2ºs e últimos sábados de cada mês na sede concelhia em Almada entre as 10 e as 13:00H. Este ano pretendemos fazer o que estiver ao nosso alcance, para dar continuidade ao Projecto Solidário "Juntos vamos ajudar!"



1º DE 40 ANOS DE CDS-PP, Foi na cova da Piedade, em 2010 que Paulo Portas, presidente do CDS-PP institucionalizou a comemoração do 1º Maio pelo partido na cidade de Almada desafiando a concelhia local a todos os anos organizar o almoço comemorativo do dia do trabalhador, Este ano, com eleições legislativas á porta, urge fazer um balanço do trabalho realizado pelos Membros do actual governo, nomeadamente os indicados pelo CDS-PP e o sem dúvida que o seu trabalho nos enche de orgulho. É indiscutível associarmos o crescimento económico ao excelente trabalho de Pires de Lima, Ministro da Economia, assim como o” boom” turístico em Portugal á dedicação do secretário do turismo, Adolfo Mesquita Nunes. Na agricultura, Assunção Cristas foi exemplar na aplicação dos programas europeus e no aproveitamento de todos os recursos disponíveis para o desenvolvimento deste sector em Portugal.


MAIO Almada 2015

6 ANOS DE 1º DE MAIO Na área social, não se pode negar o esforço, trabalho e dedicação do Ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, que implantou diversas medidas de apoio aos mais pobres e carenciados, apesar da actual conjuntura económica em que vivemos . Mas os 40 anos de CDS também são fruto do contributo dado por todos os simpatizantes e militantes anónimos que no seu dia a dia, fazem a diferença, confiando no CDS-PP para que as melhores medidas e decisões sejam tomadas, para um melhor Portugal. 40 anos volvidos, muito foi atingido mas teremos ainda muitas metas a alcançar… todos juntos e cada um de nós… juntos somos mais fortes. Juntos somos CDS-PP.


Paulo Portas foi a Almada cumprir com mais um Almoço do Dia do Trabalhador organizado pela estrutura local, evento esse que já vai na sua 6ª edição depois do presidente do partido decorria o ano de 2010, fazer questão que o 1º de Maio fosse comemorado oficialmente pelos populares em Almada carregando com ele todo um enorme simbolismo não fosse o concelho e o distrito de forte e marcante implantação de esquerda.

também iria dar todo o seu empenho pessoal para que o partido continue a crescer trazendo novas bandeiras e aprofundando o contacto com os militantes e os eleitores.

No seu seguimento, a representante da Federação Trabalhadores Democratas Cristão - FTDC, Maria Reyna, em substituição do seu presidente ausente por motivos de agenda partidária, agradeceu e elogiou a concelhia de Almada e o partido pela oportunidade de dar continuidade à comemoração de um evento O Almoço de 1º de Maio este ano agraciado tão importante na vida dos militantes como o também com as Comemorações oficiais dos 40 Dia do Trabalhador, onde frisou "que anos do partido realizou-se na Qtª da Vitória na trabalhadores somos todos nós, incluindo os do CDS-PP". Sobreda, contando com os muitos militantes que encheram o espaço totalmente dedicado à Depois de servido o almoço Nuno Magalhães festa popular cumprindo uma data toma a palavra para reconhecer o trabalho institucionalizada há seis anos. realizado por todos aqueles que têm trabalhado em prol do crescimento do partido No que respeita aos discursos propriamente nomeadamente em Almada e no distrito de ditos, o novo presidente da concelhia de Setúbal, reconhecendo também o valor e a Almada do CDS-PP David Chambelo Gomes, importância que tem a JP na mobilização da que substituiu António Pedro Maco nos Juventude, tal como a importância da FTDC no contexto laboral do partido. destinos do partido local, começou por dar as boas vindas em jeito de apresentação deixando Lembrou ainda que Portugal não é a Grécia, e logo o mote de que seria não só dada que apesar dos esforços que o governo continuidade ao trabalho anteriormente já PSD/CDS-PP tiveram de fazer, o país está a concretizado pelas direcções anteriores, como crescer e no bom caminho encorajando os presentes para o difíceis desafios dos próximos meses.


presentes para o próximos meses.

difíceis

desafios

dos destino turístico.

Ainda o café não estava a ser servido aos convidados já Paulo Portas, Presidente do CDS-PP e Vice Primeiro-Ministro, tomava a palavra começando por reconfirmar que quer as comemorações do 1º de Maio todos os anos em Almada, agradecendo o convite ao presidente da concelhia local David Chambelo Gomes, saudando ao mesmo tempo todos os militantes e simpatizantes presentes perante o directo nas televisões.

No que respeita ao momento político actual, o presidente do CDS-PP e vice primeiroministro lembrou aos presentes e à comunicação social, que quem trouxe a Troika e a austeridade cá para dentro foram os socialistas, e que os portugueses não devem esquecer que quem mandou de volta a mesma foi um governo do PSD/CDS-PP com o empenho, sacrifício e muita compreensão do povo português.

Para Paulo Portas só esta Aliança pode dar Do seu discurso além de recordar os 40 anos confiança a Portugal e aos portugueses. do partido Paulo Portas deixou bem claro em dia do trabalhador que o sindicalismo No final Paulo Portas, Nuno Magalhães e responsável de Carlos Silva da UGT, nada tem David Chambelo Gomes juntamente com os a ver com o sindicalismo de protesto e presentes cantaram os parabéns pelo 40º meramente partidário da CGTP. Para Paulo aniversário do partido acompanhado com um Portas, Carlos Silva é um homem franco, bolo oferecido pela concelhia de Almada. responsável e frontal. Deixamos um especial agradecimento ao Pelouro de Eventos da concelhia de Almada Paulo Portas não esqueceu também, e por do CDS-PP coordenado por Sara Machado ironia do destino, de perante os muitos Gomes tal como os restantes colaboradores militantes que o ouviam que a greve dos que com muito empenho e dedicação pilotos da TAP em nada beneficia a imagem da tornaram mais um evento possível em empresa e muito menos a imagem do país Almada. perante aqueles que lá fora todos os anos pretendem escolher Portugal como o seu destino turístico. No que respeita ao momento político actual, o presidente do CDS-PP e vice primeiroministro lembrou aos presentes e à comunicação social, que quem trouxe a Troika e a austeridade cá para dentro foram os socialistas, e que os portugueses não devem esquecer que quem mandou de volta a mesma foi um governo do PSD/CDS-PP com o empenho, sacrifício e muita compreensão do povo português.



Reportagem Fotogrรกfica: Isabel Santiago Henriques e Joana Oliveira



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ARTIGO DE OPINIÃO

Onde pára a espiral recessiva? Ricardo Ferraz | Economista

A recuperação económica e a melhoria das contas públicas são uma realidade no Portugal pós-troika. Porém, a esquerda não se adapta a esta realidade positiva, discursando como se vivêssemos numa espiral recessiva! Relembro que a economia está a crescer em termos homólogos há 6 trimestres consecutivos e, no mesmo sentido, assiste-se ao crescimento do emprego (a população empregada aumentou em 150 mil desde o início da recuperação). Por seu turno, a confiança das empresas e das famílias está mais elevada e o défice orçamental continua a reduzir-se e é hoje metade do que foi em 2010. Mas atenção, os problemas do Portugal pós-troika resolvem-se mantendo o rumo da responsabilidade e não virando à esquerda para "a mesma linha" do Syriza, como sugeriu o líder do PS António Costa. É que à semelhança do que sucedeu na Grécia, tal reconduzir-nos-ia à recessão!

Está tudo feito? Não! Ainda há trabalho pela frente, nomeadamente ao nível do desemprego, que se mantém elevado entre os jovens e aos quais certas empresas propõem trabalhos quase pro bono. Mas atenção, os problemas do Portugal pós-troika resolvem-se mantendo o rumo da responsabilidade e não virando à esquerda para "a mesma linha" do Syriza, como sugeriu o líder do PS António Costa. É que à semelhança do que sucedeu na Grécia, tal reconduzir-nos-ia à recessão!




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Espaço Nacional PSD/CDS-PP ASSINAM ACORDO DE COLIGAÇÃO Já tinha sido apresentado formalmente no dia 25 de Abril numa sala de hotel do Parque das Nações, o acordo verbal entre o líder do PSD e Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho e o líder do CDS-PP e Vice-Primeiro Ministro Paulo Portas, dando um sinal de confiança para dentro dos dois partidos e ao mesmo tempo um sinal de confiança ao eleitorado. Em Guimarães, berço da nacionalidade, foi a cidade escolhida para num jantar com militantes e simpatizantes dos dois partidos firmarem a assinatura formal do acordo que vai levar os dois partidos a concorrerem coligados às eleições legislativas de Outubro.

crucial para que os portugueses também tenham eles mais confiança no país, depois de ultrapassada a crise mais grave de toda a história. O Governo cumpriu a sua principal missão que foi mandar a Troika embora. Reafirmou ainda que o governo sabe governar bem sem ser preciso as ordens de outros que vêm de fora.

Pedro Passos Coelho lembrou ainda o crescimento económico dos país nestes últimos anos com saldos positivos na economia conseguindo também que Portugal pudesse ter em 2015 um deficit inferior a 3% do PIB e que demonstra bem a boa governança dos Depois de em Conselho Nacional PSD e CDS-PP por dois partidos. maioria dos votos dos conselheiros terem visto as propostas dos líderes para que o órgão máximo entre Os dois líderes reconhecem e agradecem a congressos desse aval à Coligação no jantar em Guimarães determinação dos portugueses que com sacrifício foi a vez de demonstrarem não só aos militantes dos dois souberam estar à altura dos seus desafios e que era partidos mas também aos eleitores e ao país, de que o necessário tomar certas medidas para que pudéssemos acordo de coligação é a melhor solução para dar ultrapassar a grave crise para o PS nos enviou. continuidade às políticas reformistas, de crescimento e Portugal está no bom caminho depois de ultrapassado desenvolvimento de Portugal. este de novo cabo das tormentas em que os falsos Para Paulo Portas a razão principal da Coligação é Portugal, timoneiros do partido socialista quase afundavam o pois o interesse nacional deve prevalecer sobre o interesse país. partidário tendo em conta que PSD e CDS-PP são dois partidos diferentes, mas que interesses mais altos, O caminho para a Coligação será feito com prudência, interesses de estado e de nação devem prevalecer dando com responsabilidade e com exigência para juntos esse sentido ao que neste momento deve unir os mesmos recuperar o país. partidos. A pré-campanha já está na estrada. Já para Passos Coelho, a renovação dessa confiança é crucial


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Abrimos este espaço na revista para informação dos eventos e tomadas de posição do partido ao nível nacional conjuntamente com o trabalho realizado pelos membros do governo nomeados pelo CDS-PP.

Carta por Pontos

Greve dos Pilotos da TAP – Vergonha Nacional

Irá entrar em breve em vigor a Carta de Condução por Pontos medida implementada pelo Governo PSD/CDS-PP pelo cunho de João Almeida Secretário de Estado da Administração Interna com a pasta da Segurança Rodoviária, medida esta que decorreu de uma enorme preparação técnica e de um trabalho constante. Ao condutor ser-lhe-ão atribuídos doze pontos que vão sendo descontados à medida que o mesmo vai cometendo contra-ordenações, sejam elas graves ou muito graves. A medida apesar de ter também um objectivo de consciencialização e de pedagogia penaliza consideravelmente os casos em que haja influência do álcool factor aliás, determinante e responsável pela muita sinistralidade ocorrida nas estradas portuguesas. Para premiar aqueles que cumprem escrupulosamente as regras e o código da estrada, a nova legislação contempla que lhes seja atribuídos pontos suplementares que acumularão no seu historial de carta. O período de adaptação ao novo regime será de um ano, pelo que em 1 de Junho de 2016 entrará em vigor o novo sistema.

A greve infligida pelos pilotos da TAP durante quinze dias, não só afectou a imagem da companhia de transporte aéreo portuguesa trazendo consigo todos os constrangimentos nomeadamente ao nível da sua privatização, como afectou gravemente milhões de passageiros e actividades que dependem directa e indirectamente tal como o sector hoteleiro. Portugal saído de um plano rigoroso e imposto pela Troika fruto do despesismo e descalabro das contas públicas deixadas pelo governo do PS, precisa de confiança daqueles que investem e daqueles que por força da mão invisível criam postos de trabalho e fazem fluir a economia. A esses investidores quer exteriores quer nacionais, esperam que a estabilidade do sector político-social lhes dê a devida segurança e oportunidade de criação e de continuação de negócio. Segundo Pires de Lima, Ministro da Economia, Portugal teve um prejuízo a nível económico de cerca de 25 milhões de euros em receitas perdidas com acrescento do mais prejuízo em 10 milhões de euros com dormidas e refeições. Todavia, felizmente, não teve a adesão esperada havendo compreensão e bom-senso por parte de muitos pilotes que acabaram por perceber que não podia ser o caminho que conduziria à destruição de vários sectores da economia nacional. Espera-se que a TAP tenha uma privatização serena e que mantenha a condição de excelência daquilo que deve ser uma empresa estratégica para Portugal.




Especial

Entrevista

Teresa Caeiro Vice – Presidente da Assembleia da República

Teresa Caeiro, Lisboeta, Vice-Presidente da Assembleia da República e Vice-Presidente do CDS-Partido Popular, é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa (FDL). Em 2001 entrou para o Grupo Parlamentar do CDS-PP como assessora jurídica chegando mesmo ao cargo de Chefe de Gabinete. Já em 2002 acaba por ser nomeada como Governadora Civil de Lisboa, cargo onde se manteve apenas cerca de um ano, pois em 2003 entra para o governo da coligação PSD/CDS-PP para a pasta das Artes e Espectáculos como Secretária de Estado. A Vice-Presidente da Assembleia da República, olha para o Parlamento onde permanece há 20 anos como a sua segunda casa, mas onde não queixa da monotonia.


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Recebeu-nos no seu gabinete igual a si própria: descontraída, elegante e profissional. Muito obrigado por nos receber aqui na Assembleia da República, a casa da democracia. A Teresa considera esta também a sua segunda casa? Eu é que queria agradecer do fundo do coração o facto de me terem convidado. Tenho muita estima pela vossa revista e muito apreço pela Distrital de Setúbal. Respondendo a essa pergunta, de facto quando eu penso, esta tornou-se quase a minha segunda casa, para não dizer mesmo, a minha segunda casa. Entrei para cá, vai fazer este mês de Setembro 20 anos. Foi em Setembro que comecei a trabalhar aqui como assessora jurídica, depois mais tarde como chefe de gabinete, depois como deputada e hoje em dia como deputada e vice-presidente da Assembleia da República. Passei aqui muitas horas da minha vida. Passados poucos dias da comemoração do aniversário do 25 de Abril, marco da democracia Portuguesa, sente que a democracia como a conhecemos está em risco? De todo… de todo… Eu não embarco nesse discurso de esquerda absolutamente catastrofista e enviesado. Vivemos actualmente em democracia que ainda está em processo de consolidação, é verdade. Isso penso que fica muito evidente no nível de crispação que ainda existe no debate político, quando estamos a viver um momento que exigiria por parte das forças políticas e por parte dos responsáveis muita elevação e capacidade de criar consensos. Porventura cedendo de modo a que haja compromissos para questões estruturais no nosso país e para questões futuras. Estou a falar por exemplo de coisas tão importantes como a sustentabilidade da segurança social associado a este problema, como é que vamos resolver o nosso problema demográfico, temos uma das mais baixas taxas de natalidade do mundo. Outra questão importante é como vamos assegurar um SNS universal, geral e tendencialmente gratuito. Colocase alguns exemplos sobre os quais seria conveniente fazer um consenso entre as principais forças políticas, o chamado arco da governabilidade. Agora se me perguntam se a democracia está em Risco? Não! Não está. Mas há uma coisa que me assusta, é o facto de haver uma descredibilização da classe política e correr-se o Risco de aparecerem movimentos altamente populistas que podem levar a posições extremistas, muito perigosas, quer de extrema-esquerda, quer de extrema-direita. Isso assusta-me verdadeiramente. Agora, eu acredito no bom senso dos Portugueses, para que não dêem margem a que esses movimentos e esses indivíduos tenham projecção expressiva.

Considera que o descontentamento da população Portuguesa relativamente á realidade que vive, leva a uma responsabilização das forças políticas? A resposta estará na sociedade civil? Eu não encaro a democracia sem uma articulação dos órgãos de soberania como o parlamento, o governo, o Presidente da República com a sociedade civil, com a vida partidária. É evidente que deve haver um envolvimento da sociedade civil porque existem outras formas de fazer política sem ser a política partidária. Se um grupo de pessoas, se junta para promover saúde pública como por exemplo, os voluntários que exercem Medicina Dentária com fins sociais. Isto é uma forma de política não partidária. É uma forma de intervir e melhorar a nossa sociedade. Existe muita gente que tem um amor-ódio com o Estado, ou seja, quer que o Estado resolva todos os seus problemas mas ao mesmo tempo detesta o Estado porque culpa o Estado por todos os seus problemas. Claro que o Estado, o legislador e também os tribunais têm influência na vida e política do dia-a-dia mas há uma componente que recai sobre a sociedade. Tenho para mim sempre um lema: a cada direito corresponde sempre um dever. A cada prerrogativa que temos, corresponde sempre uma responsabilidade acrescida. Temos todos uma responsabilidade individual e colectiva de governarmos em democracia. Voltando á questão dos partidos que me desculpem toda a franqueza, tenham cuidado com a forma como tratam os partidos, porque alguém tem de governar, tomar decisões. A nossa democracia é muito recente, tem 40 anos, muitos já nasceram em democracia mas não a podem tomar como adquirida. Se temos o direito de viver em democracia, temos também o dever e a responsabilidade de cuidar dessa democracia e intervir desde logo votando, fazendo uma crítica racional, construtiva e não apenas um discurso de mal decência em relação á classe política. Agora, houve pessoas que sofreram a nível pessoal e profissional por força de decisões absolutamente irresponsáveis do Governo Socialista que nos deixou nesta situação. Não podemos nunca esquecer duas coisas. Primeira, não podemos nunca virar costas ao que nos aconteceu porque temos de nos mentalizar que Portugal não se pode sujeitar a uma situação de perda de soberania. É inconcebível que um país se tenha visto obrigado a pedir ajuda externa 3 vezes. Faz a média de 1 resgate a cada 10 anos. É simplesmente inaceitável. A segunda coisa que temos de ter sempre presente é que erros que cometemos normalmente quem paga são as gerações seguintes.


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Como, mãe mulher e política, como consegue conciliar a vida pessoal e política? Tal como a esmagadora maioria das mulheres, que são mães e trabalham. De facto, talvez a diferença está na dificuldade de articulação entre a vida pessoal e política. A política é um trabalho muito imprevisível. As pessoas muitas vezes queixamse de rotina. Eu queixo-me exactamente do contrário, queixome da ausência de rotina. Os horários e imprevisibilidade tornam por vezes esta vida difícil. A quem recorre quando tem de tomar uma decisão realmente importante? Tento recolher o máximo de opiniões. Quanto mais contributos tiver, melhor. Vou dar um exemplo. Há 20 anos atrás recebi o convite para vir para a Assembleia da República como assessora jurídica, algo que não esperava. Tive 24 horas para tomar a decisão. Eu perguntei á minha família, aos amigos dos meus amigos, depois a decisão final acaba por ser um processo solitário, mas a verdade é que recorro as pessoas mais próximas e aos meus amigos. Ás pessoas em quem confio. Mas há uma coisa que eu acho que aprendi ao longo do tempo, que é confiar mais na nossa intuição. Não quer dizer que não mudemos de opinião. Mas eu hoje em dia acredito mais na intuição. Sabemos o que resulta para nós. Teresa, como lida com as críticas muitas vezes cruéis? Costuma acompanhar ou prefere não ver? Não vejo. Tento não valorizar, é a minha lei interna. Até nem tenho facebook. Orionda de uma família de militares, teve uma educação mais rígida que a norma? A sua educação teve influência na pessoa que é hoje? Eu não tive uma educação muito rígida. Do lado do meu pai sempre houve uma preocupação com organização, com a ordem, com o cumprimento do dever. O lado da minha mãe contrabalançava. Agora, o que eu acho que me foi passado foi a responsabilidade. Que, primeiro o dever. E o meu lema, a que volto sempre.” Que a cada direito corresponde uma responsabilidade”. Não podemos viver na ilusão que só temos direitos.

“A cada direito corresponde sempre um dever”


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“Mal de cada um de nós se não concebesse a sua vida sem política” Concebe a existência de uma Teresa Caeiro sem política? Ou esse é um casamento para toda a vida? Concebo …. Concebo…. Mas terei sempre uma grande ligação á política. Acho que é uma coisa que fica connosco. Mal de cada um de nós se não concebesse a sua vida sem política. Teresa se tivesse um dia só para si, sem responsabilidades, o que faria? Faria coisas muito normais, faria coisas que normalmente não consigo ter tempo. Desligava o telefone. Iria almoçar á beira-mar com o meu marido, com o meu filho e com os meus pais, depois iria para uma rede debaixo de uma árvore e ler, dormitava um pouco, acordava e ia dar um passeio. Gosto imenso de andar a pé, quer no campo, quer á beiramar. Depois iria preparar o jantar, jantaria e viria um filme. Eis uma coisa que não sabíamos sobre si, gosta de cozinhar? Sim gosto muito de cozinhar. Cozinhar é quase uma arte. Gosto muito da paz de espírito que lhe está associada. Teresa, como gostaria de ser lembrada um dia? que marco gostaria de deixar? Gostaria que soubessem que no dia-a-dia, cometendo erros como todas as pessoas, em cada decisão pessoal ou política, tento tomar a decisão correcta. Tento fazer o melhor possível. Que a minha passagem pela vida tenha melhorado um pouco a vida de alguma pessoa, que tenha feito alguma diferença para melhor, e no fundo estar de consciência tranquila. Tenho um medo tremendo, para mim o inferno é o eterno remorso. Uma pessoa arrepender-se de não ter feito coisas que devia. Gostaria de quando abandonasse esta vida não ir com muito arrependimento.



Espaço Parlamentar

Assembleia da República


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Nuno Magalhães Líder Parlamentar do CDS-PP

Caros amigos, Tomo desta forma a palavra na Revista Online Alma Popular, enquanto líder do Grupo Parlamentar do CDS-PP, com o objectivo de reconhecer que a abertura de um espaço consignado ao Grupo Parlamentar do partido não só trará mais informação aos militantes e seus restantes leitores, como será um veículo de exposição mais pormenorizada e detalhada do trabalho realizado pelos deputados do CDS-PP na assembleia da república.

propostas, o sentido de voto entre as demais actividades por este realizado, mostrarão o outro lado do trabalho parlamentar que é uma pedra angular e crucial dentro do partido. Da minha parte enquanto líder parlamentar, vejo como uma mais-valia o surgimento destes projectos que tenham como finalidade informar e esclarecer os militantes e o eleitorado em geral, neste caso, a partir do Grupo Parlamentar.

Com o Espaço Parlamentar dedicado à actividade dos deputados, as comissões, os requerimentos, as perguntas ao governo e a outras entidades, as

"Não deixa de haver uma novidade, a própria oposição já reconhece, mesmo que de forma melancólica, que já não estamos em recessão" Cecília Meireles durante a audição de Maria Luís Albuquerque, Ministra das Finanças


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Saúde Projecto de Lei - Mecanismo de protecção das trabalhadoras grávidas, puérperas e lactantes

Projecto Lei Nº 868/XII PSD/CDS-PP Cria um mecanismo para protecção das trabalhadoras grávidas, puérperas e lactantes criar medidas de protecção contra qualquer forma de descriminação no que diz respeito ao exercício desse direito fundamental que é constituir família e deixar gerações ao país.

Tendo em conta o aumento do número de casais com filhos a trabalhar a tempo inteiro, o aumento de mulheres no mercado de trabalho e a baixa de natalidade, PSD E CDS-PP na tentativa de combater este ultimo flagelo que pode trazer futuramente dissabores ao nível da estrutura social e mesmo economia, apresentaram no Parlamento um Projecto de Resolução -Nº 1133/XII/4 - com a finalidade de "Aprofundar a protecção das crianças. das famílias e promover a natalidade", tendo por base o Relatório Final da Comissão para a Política da Natalidade em Portugal.

Sendo assim, é da responsabilidade do estado e das instituições responsáveis que devem zelar pela igualdade e pelo cumprimento da Constituição no que toca a defesa dos direitos o cidadão, rejeitando qualquer tipo de descriminação de género ao mesmo tempo que deve merecer toda e total censura a qualquer organismo e empresa que uso o despedimento ilegal de uma trabalhadora grávida, puérpera ou lactante evitando-se assim um grave atropelo aos direitos da mulher, homem e da criança, tal como evita-se entraves à natalidade.

Importa pois, dissuadir todas as empresas a laborar no território nacional da prática de acções ilegais para com trabalhadoras que, em virtude da sua condição pessoal, merecem protecção especial, tanto mais que se encontram a contribuir para um objectivo que deve ser de Assim, acatando a Resolução nº 87/2014, de 29 todos: o aumento da natalidade em Portugal. de Outubro, da Assembleia da República, os dois partidos decidiram criar um mecanismo adicional Uma forma de dissuasão pode ser alcançada pela que proteja as trabalhadoras que engravidem, inibição da possibilidade de empresas que usem puérperas e lactantes, isto depois de uma práticas discriminatórias serem também em vastíssima reflexão conjunta quer no Parlamento simultâneo, beneficiadas por subsídios e quer na sociedade. subvenções públicas. Para PSD e CDS-PP, só com uma verdadeira promoção da natalidade pode-se inverter a baixa tendência em relação aos nascimentos em Portugal; é fundamental que o estado possa

Um Projecto Lei que deve ter o apoio dos portugueses pois protege os mais elementares direitos do cidadão e da plena continuidade da natalidade.

"Não deve haver nenhum problema nem nenhuma vergonha em falar em aspectos positivos do Turismo" Hélder Amaral durante a audição da Confederação de Turismo de Portugal


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PROJECTO DE RESOLUÇÃO Nº 1453/XII

PSD/CDS-PP

INSTITUI O DIA NACIONAL DA GASTRONOMIA atribuiu à gastronomia portuguesa uma visibilidade própria. De facto, a gastronomia nacional resulta de uma multiplicidade de factores agronómicos, sociais, económicos e culturais. Pode, pois, ser uma ferramenta essencial para promover o crescimento e o emprego em indústrias como a restauração, o turismo, a indústria agro-alimentar e a investigação. Portugal contém uma vasta diversidade cultural em termos agrícolas, constituindo esta essência uma enorme riqueza do nosso país, que deve ser valorizada e preservada, através de políticas públicas adequadas. A identidade do território nacional confunde-se com as imensas produções locais e regionais, consolidando um património único, em termos mundiais. A valorização desta nossa dimensão está estreitamente ligada ao território, às diferentes agriculturas, ao amplo conjunto de produtos endógenos, e a alimentos provenientes de processos tradicionais ou de saberes remotos, que perduraram gerações, incorporando a modernidade, a tecnologia e a inovação necessária à sua promoção e divulgação. Cada uma das regiões e sub-regiões do território português tem associado um extenso leque de produtos agro-alimentares típicos, alguns deles reconhecidos em termos internacionais, de qualidade superior, através de designações uniformizadas na União Europeia, como é do caso de produtos DOP e/ou IGP (Denominação de Origem Protegida/ Indicação Geográfica Protegida).

Por outro lado, contribui para a protecção da natureza e do ambiente, no sentido em que promove alimentos menos processados e com menos aditivos ou conservantes, reconhecendo o valor das matériasprimas utilizadas, a qualidade das mesmas, e a necessidade de garantir a excelência em todas as etapas de transformação. De igual forma, preserva as tradições associadas à gastronomia local e regional, que são cada vez mais um chamariz em matéria de turismo. De facto, a interacção turismo/gastronomia/nutrição tem um efeito muito positivo na promoção turística dos territórios, em particular nos de baixa densidade, onde o turismo gastronómico tem um destaque primordial nas economias locais. Atenta à enorme riqueza da gastronomia nacional, bem evidenciada nas inúmeras confrarias espalhadas pelo país, julga-se que não pode nem deve deixar de ser aproveitado nas políticas públicas, incentivando simultaneamente todas as actividades conexas com a actividade turística.

A influência cultural na confecção destes alimentos originou um património gastronómico único e rico, representando uma das alimentações mais saudáveis e equilibradas.

Perante a importância desta valorização, o Parlamento Europeu publicou, em 2014, um relatório sobre o património gastronómico, onde recomenda a criação de um observatório europeu de gastronomia. A nível nacional é relevante medidas de divulgação e promoção, de forma integrada e articulada, potenciando o desenvolvimento sustentável do território.

Aliás, a dieta mediterrânea, reconhecida pela UNESCO como Património Cultural Imaterial já

Institui-se desta forma o Dia Nacional da Gastronomia no último domingo de Maio.

"Os casos de indisciplina são transversais às condições socio-economicas das famílias" Inês Teotónio Pereira durante a Conferência Parlamentar Indisciplina em Meio Escolar


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"O Partido Socialista diz que faria exactamente tudo aquilo que prometeu em 2011, ou seja, mais investimento público, mais dívida, mais déficit, mais Troika" Intervenção de Nuno Magalhães no plenário no debate com o 1º Ministro Passos Coelho

Intervenção em Plenário - Debate de Urgência sobre a Saúde Intervenção do CDS-PP por Teresa Caeiro Teresa Caeiro, no debate de urgência sobre a Saúde proposto pelo Bloco de Esquerda na Assembleia da República, deixou claro que este avanço permitido pelo governo PSD/CDS-PP que vem colmatar uma lacuna dando oportunidade a que muitas famílias com filhos nascidos a partir de Janeiro do 2015, possam adquirir a vacina Prevenar de forma gratuita, permitindo desta feita que doenças como a meningite, a pneumonia, a septicemia e outras infecções mais graves possa ser combatidas de forma mais eficaz abrangendo um maior número de crianças. É, acima de tudo, uma questão de justiça social em termos do seu acesso, pois os seus custos tornavam a mesma inacessível a muitas famílias que agora vêem essa impossibilidade ultrapassada dando um melhor conforto e saúde aos seus filhos. Esta medida a par por exemplo, da isenção das taxas moderadoras a menores de 18 anos, visa o incentivo à natalidade num verdadeiro combate à tentativa de inversão da pirâmide etária num Portugal que caminha a passos largos para uma população muito idosa. Ao contrário do que a oposição quer fazer crer, é mais uma medida implementada pelo Ministério da Saúde que, como afirmou Teresa Caeiro por parte do CDS-PP na mesma discussão, o PS durante sete anos chumbou esta proposta adiando este benefício que agora PSD e CDS-PP dão às famílias e aos jovens portugueses. Teresa Caeiro acusa ainda o Partido Socialista de usar a Saúde e os problemas que este governo tem vindo consciente e arduamente a resolver, como arma de arremesso político dando uma péssima imagem do parlamento e dos deputados.

Breves do Parlamento Depois de vários pedidos de chamadas de atenção por parte de Assunção Esteves que presidente ao Plenário da Assembleia da República e que é ao mesmo tempo a figura nº 2 da nação logo a seguir ao Presidente da República, ter alertado os presentes nas galerias para que devessem ter um comportamento adequado e digno da casa onde visitam, as manifestações de falta de decoro, de falta de educação e mesmo alegadas tentativas de condicionamento dos deputados eleitos pelo povo e da própria actividade parlamentar, o parlamento teve necessidade de rever o acesso ás galerias por parte dos cidadãos tornando as medidas ao seu acesso mais rigorosas sendo obrigatória uma identificação mais apertada por forma a minimizar as situações que, infelizmente, o parlamento tem observado por parte de cidadãos que não se sabem comportar com preceito e com dignidade desrespeitado a própria Democracia.

Ao longo desta Legislatura de Governo PSD/CDS-PP foi uma constante intromissão por parte de cidadãos que não se inibiram de desrespeitar governo e deputados da maioria mais concretamente quer com impropérios que com outro tipo de manifestações condenáveis num país com um regime pluralista e de livre opinião tendo mesmo Nuno Magalhães líder da bancada do CDS-PP num desses episódios pedido a palavra numa interpelação à Mesa sobre a condução dos trabalhos em reacção ao que acabara de suceder na bancada reservada aos convidados dos Grupos Parlamentares, pedindo desde logo uma reunião de líderes de urgência para se apurar quem convidou os cidadãos que se manifestaram de forma inaceitável, ao qual o Partido Comunista Português se aprontou de imediato a afirmar que eram seus convidados. Fica para cada um tirar as suas conclusões.




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Espaço Autárquico

Espaço autárquico é um espaço de divulgação do trabalho autárquico realizado pela concelhia de Almada aberto sendo o mesmo aberto a mais notícias e informação acerca de assuntos que digam respeito às autarquias.

Comissões Permanentes 1ª Comissão Permanente com Presidente da Câmara Municipal de Almada Joaquim Judas O CDS-PP através do seu deputado municipal teve na reunião de comissão que serviu para uma primeira do presidente da câmara abordagem junto dos deputados municipais sobre o relatório e contas referente ao ano de 2014. Para o CDS-PP a câmara de Almada continua a gastar muito para além do que é necessário esquecendo áreas que para o CDS-PP deveriam ser prioritárias.

Na mesma reunião o deputado municipal do CDS-PP fez questão de relembrar o presidente da câmara de que é preciso ser conciso nos gastos e direccionar os orçamentos para as necessidades das populações. Aproveitou ainda para manifestar a discordância para os gastos em publicidade e ofertas como também para pedir mais investimento para a área da limpeza e da recolha de lixo e restantes resíduos urbanos.

4ª Comissão Permanente: Acção Social, Serviços Públicos, Habitação Social, Transportes e Mobilidade. Depois de algumas alterações na data da reunião a 4ª Comissão Permanente da Assembleia Municipal de Almada (AMA) reuniu nas instalações da AMA para debater as matérias incluídas no no seu âmbito, a saber: Acção Social, Serviços Públicos, Habitação Social, Transportes e Mobilidade.

A reunião, primeira da segunda sessão legislativa autárquica, serviu, sobretudo, para fazer um balanço da última sessão e para calendarizar e projectar o funcionamento da Comissão no presente ano.

positivamente às propostas do CDS-PP, o que lamentamos, pois é uma situação que tem se vindo a revelar preocupante. Também ao nível do auxílio aos mais carenciados, o deputado municipal do CDS-PP insistiu, mais uma vez, ser urgente a criação de uma plataforma de recolha e distribuição de excedentes alimentares da restauração e das cadeias de distribuição, tornando-se uma mão invisível de auxílio às mesmas famílias como existe por exemplo, na cidade de Lisboa e que muito tem sido produtivo. A esta sugestão ninguém presente na reunião da Comissão deu atendimento. No seguimento da intervenção o CDS-PP questionou que houve uma falha no que diz respeito à possibilidade da 4ª Comissão reunir com o Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta (HGO) - Almada, como tinha ficado definido o ano passado, ao qual a presidente da Comissão de imediato, admitiu a sua directa responsabilidade pela reunião não se ter concretizado, ficando desta forma, incumbida de efectuar esse contacto com o HGO.

Por parte do CDS-PP, o Deputado Municipal António Pedro Maco, relembrou que tem sido positivo, ao invés de mandato passado, o método de trabalho tal como a periodicidade das reuniões, visto que anteriormente estas Tendo ainda em conta a questão das Urgências do HGO Comissões pura e simplesmente, não funcionavam e tal como outras questões que dizem respeito ao mesmo, pouco ou nunca reuniam. o CDS-PP não aceita, de todo, que o partido comunista e o partido socialista usem as questões de saúde como No seguimento da sua intervenção o CDS-PP relembrou arma de arremesso político, como se tem verificado nos anos. o aspecto positivo do Projecto de Emergência Social últimos aprovado na última sessão legislativa que irá ajudar as O CDS-PP esteve há poucos meses reunido com a famílias carenciadas em Almada, num gesto que só peca administração do HGO e o cenário de catástrofe que por ser tardio quer também no que respeita aos valores estes dois partidos querem fazer crer junto das disponibilizados que, no entender do CDS-PP, poderiam populações, nada mais passa que tentativa de ter sido muito mais alargados. descredibilizar o governo e o Ministério da Saúde, isto, sem deixar de reconhecer que falhas existem, que os Ainda no que respeita ao mesmo projecto o CDS-PP sistemas não são perfeitos e que se pode ir muito mais deixou propostas para que se possa englobar mulheres além. Esquecem-se é os mesmo muito de positivo que o vitimas de violência doméstica, como também apoio Ministério da Saúde e o que o governo PSD/CDS-PP tem jurídico às famílias carenciadas que se veem muitas vezes feito pela Saúde encontrando-se Portugal em terceiro desamparadas fruto do desconhecimento jurídico lugar no raking da OCDE como dos melhores serviços de do mundo. necessário para estas ocasiões. O executivo não atendeu saúde positivamente às propostas do CDS-PP, o que


O CDS-PP também deu a sua concordância para a Comissão se reunir com as ACES de Almada/Seixal, aliás, o próprio partido já reuniu, e também para demonstrar que a Saúde não é o caos que PCP e PS querem demonstrar custe o que custar, uns porque é a "Luta", os segundos porque querem voltar ao poder custe o que custar nem que, para tal, tenham de recorrer à mentira.

quer dizer Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, IP, as AUGI´s têm, e muito, problemas ao nível de acessibilidades, transportes e mobilidade, sendo isso que o partido comunista quer esconder e manter-se afastado. Em conclusão, faz todo o sentido a 4ª Comissão da AMA efectuar também visitas e reuniões junto das AUGI´s.

Em relação às visitas e reuniões junto dos bairros camarários proposto pelo PS, também o CDS-PP não colocou qualquer entrave, bem antes pelo contrário, tal como não tem qualquer problema em a Comissão reunir e de se efectuar um levantamento acerca dos imóveis do IHRU. Contudo, o deputado do CDS-PP não deixou de sugerir que nos mesmo termos, a Comissão deveria visitar também as AUGI´s do concelho ao qual quer a presidente da Comissão quer os restantes partidos mostraram a sua discordância alegando que as AUGI´s são matéria de outra comissão nomeadamente de Urbanismo.

O CDS-PP compreende o incomodo do partido comunista em Almada perante as AUGI´s, aliás, ainda na ultima sessão de assembleia municipal, um munícipe de Almada morador de uma AUGI, ameaçou fazer greve de fome e utilizar todos os meios ao seu alcance para que a câmara de Almada resolva a sua situação e, acima de tudo, que o ouça e lhe dê resposta aos seus anseios e dificuldades, visto que o mesmo se queixou perante os deputados municipais que a sua situação se arrasta vai para 20 anos sem que o executivo comunista tenha dado qualquer tipo de atenção.

Para o CDS-PP é uma falsa questão, pois, não deixando de ser Urbanismo, contudo, existem pessoas, nomeadamente idosos e crianças em idade escolar, que nessas áreas urbanas de génese ilegal necessitam de caminhar, de ir para a escola, de ir para os empregos, de se dirigirem aos Correios, ao mercado, ao médico, e os acessos ou são péssimos ou não existem mesmo, tal como existem também famílias que necessitam de apoio e ajuda social. Mesmo que os argumentos do partido comunista que rejeitou a visita às AUGI´s, sejam de que as AUGI´s é matéria de Urbanismo, já agora relembra-se que IHRU

O que espanta o CDS-PP, ou não, sublinha-se, ou não, é a passividade dos restantes partidos da oposição que muito falam, mas ficou bem patente no ultimo mandato quem em sessão de câmara (sem maioria do partido comunista) acabava por ser a muleta do mesmo sendo também cúmplice com o sub-desenvolvimento do concelho. O CDS-PP sugeriu ainda que se possam realizar reuniões com as administrações do MTS (Metro Sul do Tejo), com a Transtejo e com a TST (Transportes Sul do Tejo) propostas essas aceites pela Comissão.

A visão tacanha do Partido Comunista de Almada Depois de desprezar durante quarenta anos o local da Trafaria, depois de não investir nem requalificar o património da Trafaria nem aproveitar o mesmo espaço como fonte de atracção turística, ainda está bem na memória o alarido constante do Partido Comunista em Almada juntamente com aquilo a que o mesmo chama de forças populares das já conhecidas e não menos orquestradas assembleias populares onde maior parte delas são constituídas pelos membros do partido comunista ou de alguma oposição envergonhada que sempre fez o jogo do partido comunista no concelho. Recordemos e trazemos ao assunto a possibilidade de o Terminal de Contentores ser sediado na localidade da Trafaria, opção essa, que está totalmente posta de lado por parte do actual governo. Contudo, convém lembrar os argumentos do Partido Comunista e do seu executivo donde o mesmo diabolizava o projecto e criticava o poder central pela destruição em teoria do sossego da Trafaria e do concelho. Acresce assim, ter em conta as seguintes questões: é inquestionável o abandono e a falta de interesse que os executivos comunistas manifestaram ao longo destes anos pela localidade em questão. Falta de oportunidades, falta de requalificação, apesar de uma espécie de remendos junto ao espaço ribeirinho, mas que é muito insuficiente para o merecido, falta de um plano estratégico para o local, falta de aplicação dos planos pormenores, falta de um espaço condigno e aprazível para as populações entre outras, marca a pobre gestão do partido comunista na localidade da atractiva fonte turística que possa preservar e proteger a

Trafaria. É certo que o ideal e o desejado para a localidade é uma atractiva fonte turística que possa preservar e proteger a paisagem natural mas que consiga ao mesmo tempo dar um cunho de desenvolvimento e de rentabilidade dos excelentes recursos humanos, naturais e patrimoniais que a Trafaria pode oferecer. Nada disto foi acautelado, pensado ou executado em quarenta anos. O executivo comunista em Almada não pretende desenvolvimento nenhum na Trafaria, pois tem ali uma arma de arremesso explorando as debilidades existentes na mesma e que muito o mesmo ajudou a criar. O Partido Comunista quando não tem soluções, quando não quer resolver ou quando não sabe, empurra sempre as responsabilidades para o governo central e para as entidades que tenham elas também responsabilidades e uma palavra a dizer. Tem sido assim e continua a ser. O CDS-PP em relação à possibilidade da recolocação do Terminal de Contentores na Trafaria, apesar de preferir uma aposta na paisagem natural e com outras opções de desenvolvimento, desde início sempre foi cauteloso com o projecto preferindo uma analise cuidada do mesmo, ao invés de tomar logo à partida uma posição intransigente sem conhecimento apurado dos factos e das mais-valias que pudessem estar em carteira. Assim não foi, optando os comunistas e não só, pela demagogia, pelo facilitismo e pela tentativa de validação de resoluções comunitárias dos já célebres fóruns de participação, mas que, na pratica, não têm qualquer valor nem vínculo legal e nem espelham em rigor o pensamento e a posição das pessoas. O executivo em Almada não quis os contentores na Trafaria, e agora? Que soluções tem o mesmo para retroceder o cenário de abandono e de


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retroceder o cenário de abandono e de desenvolvimento da mesma? que planos tem o executivo comunista para a Trafaria, para a requalificação da zona, para as acessibilidades, para potenciar o turismo, a paisagem natural, para a criação de postos de emprego e outras oportunidades? Que vai fazer agora o partido comunista depois de rejeitar o projecto? Continuar a desprezar mais quarenta anos a Trafaria? A Propósito do diabolizado do Terminal de Contentores, vejamos duas posições totalmente antagónicas de um município habituado a ver nos sectores de investimento e na produção uma oportunidade de criação de postos de trabalho, fruto em muito de personalidades como Alfredo da Silva. A Câmara Municipal do Barreiro, presidida pelo comunista Carlos Humberto, veio publicamente afirmar que a recolocação do terminal de contentores no Barreiro, vem potenciar a criação de riqueza e de empregos no concelho. Defendeu também para o seu concelho uma forte aposta na actividade portuária alegando que Portugal, a baía e foz do Tejo tem fortes tradições marítimas tendo uma considerável relevância nas relações marítimas intercontinentais. Afirma ainda que o projecto é inquestionavelmente estratégico para a Área Metropolitana de Lisboa e para o país e que potencia a actividade económica, logística, as industriais e tecnológia ajudando a requalificar e, a criar novos postos de emprego importantes e estratégicos para o território. Mais afirma, que a oportunidade deverá servir para ligar as duas margens dinamizando o estuário e a foz do tejo consolidando e reabilitando as margens ribeirinhas preservando ao mesmo tempo o património ambiental, turístico, cultura e lazer. Deixa entre outras afirmações que "No Barreiro, temos uma visão alargada e integrada das frentes ribeirinhas e dos estuários do Coina e do Tejo, querendo voltar o concelho para os rios". Mais acrescenta:

"Desejamos para o Barreiro muito mais que um porto, pretendemos uma Plataforma Portuária Logística Industrial e Tecnológica". Concluindo, o presidente da câmara do Barreiro, também ele comunista, arrasa completamente os argumentos tacanhos, atabalhoados e ultrapassados do executivo comunista de Almada que não quer para a Trafaria nem contentores, nem desenvolvimento nem solução nenhuma, pois, se quisesse, já as teria apresentado. Para o CDS-PP, é fundamental requalificar o espaço, requalificar o património incluindo o histórico, requalificar os acessos e a mobilidade, dinamizar e incentivar a fixação de novas economias, atrair jovens, potenciar actividades de lazer, cultura e turísticas entre as demais, para que se consiga adaptar as necessidades às ofertas na localidade sem prejuízo do conforto das populações. Temos respostas

e cinquenta e sete cêntimos) resultando num encargo total no respectivo contrato de 42.820.69€ (quarenta e dois mil, oitocentos e vinte euros e sessenta e nove cêntimos) depois de acrescido o valor de iva a uma taxa a 23%, quando depois tanto se queixa da falta de dinheiro Tal como no ano passado, o CDS-PP vem contestar e que tem para desenvolver o concelho. denunciar o descontrolado despesismo do executivo Entenda-se que são valores completamente comunista em Almada. incomportáveis para uma autarquia onde o executivo do Ainda na ultima Assembleia Municipal de Almada o CDS- Partido Comunista às propostas apresentadas pelo CDSPP votou contra o Relatório e Contas referente ao ano de PP para, por exemplo, alargar a pasta escolar a todos os 2014, alegando a falta de rigor nos gastos do dinheiro dos anos do 1º ciclo, aumentar a verba para a acção social (o munícipes, continuando-se a gastar muito em propaganda, valor dos relógios são praticamente 30% do valor dos em estudos e projectos inúteis, em oferendas e almoços e cem mil euros disponibilizados para o Plano de muitas outras futilidades manifestamente dispensáveis Emergência Social) onde se propôs a ajuda para as quando o município tem demasiadas carências ainda por mulheres vítimas de violência doméstica e para apoio jurídico, para a abertura de salas de estudo, arranjos de resolver. estradas, passeios e arruamentos, para a valorização e limpeza do espaço público urbano entre outras, alega não É contra esta política despesista do partido comunista que ter verbas para as executar. na Assembleia da República tem uma postura e nas autarquias onde é poder tem uma postura totalmente Apesar deste ano a verba para a aquisição de relógios ser diferente, que o CDS-PP Almada vem mais uma vez, mais baixa, o CDS-PP entende que esta pratica é exigir explicações ao presidente da câmara acerca da altamente lesiva de dinheiros públicos devendo a mesma aquisição de mais 53 (cinquenta e três) relógios de pulso ser censurada não só por todas as forças políticas com através de adjudicação directa, com um custo de representação em assembleia municipal como também pelos munícipes almadenses. 34.813.57€ (trinta e quatro mil, oitocentos e treze euros O CDS-PP Almada tendo em conta a persistência da câmara comunista em gastar dinheiro dos munícipes em relógios de pulso, emitiu há instantes o seguinte Comunicado:


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bem é o poder local em Almada; quando correm mal, Intervenção do CDS-PP na Assembleia Municipal de Almada mesmo que sob a alçada e da responsabilidade da autarquia, arranja-se sempre um subterfúgio para alegar pelo Deputado Municipal António Pedro Maco: que a culpa é do outros. "Senhor Presidente da Assembleia Municipal Tanto é que aqui para a CDU e noutros palcos para o Senhor Presidente da Câmara Municipal Partido Comunista, já vai sendo difícil arranjar Senhores Vereadores argumentos que consigam justificar o crescimento da Senhores Deputados actividade económica, mesmo que no presente relatório Digníssimos cidadãos e contas, a páginas tantas, chegam mesmo a afirmar e a O Documento que a câmara municipal nos trás hoje aqui reconhecer que a economia teve um ligeiro crescimento, para debate e votação é mais do mesmo daquilo que tem que o PIB aumentou tal como o poder de comprar não obstante e de forma inacreditável, sido ao longo dos últimos anos. que este ligeiro crescimento e melhorias da economia só O mesmo apresenta-nos contas saldadas, sem dívidas e foi possível graças aos diversos acórdãos do Tribunal com uma boa tesouraria não obstante as opções e Constitucional. Fantástico argumento!. prioridades que o CDS-PP tem vindo a contestar e a denunciar e que este ano, pela análise que fez quer ao As exportações não contribuem para nada; o documento quer à condução da política municipal no investimento que tem vindo a ser feito em sectores último ano, não será muito diferente, bem antes pelo estratégicos para a economia não interessam para nada; o contrário. aumento da confiança nos portugueses não conta para nada; a confiança dos empresários e dos investidores que Apesar dos resultados financeiros apresentados no que se refere a 2014, continua a câmara municipal em Almada a muito têm contribuído para a criação de postos de não conseguir gerar mais-valias, que possam fazer crescer trabalho não servem para nada; as medias e políticas as receitas que não sejam aquelas, e que são a maior governamentais de apoio ao sector empreendedor e parte, através dos impostos, taxas e penalizações aos economia também não contam para nada; o apoio às munícipes contribuindo, desta forma, também a câmara PME´s entre muitas outras. Ou seja, nada disto é útil e municipal para a sua cota parte do empobrecimento que, produtivo porque a CDU e o Partido Comunista há 41 pelos vistos, muito gostam de incutir aos governos anos que não mudam o discurso seja ele que governo for. centrais demonstrando de forma inequívoca a falta de visão estratégica e de desenvolvimento quando Centrando-nos de novo nas contas do município, vemos comparando com outros concelhos com as mesmas que, mais uma vez, a grande fatia da receita com cerca de dimensões muitas das vezes, com orçamentos que ficam 55% provem de impostos directos que sobrecarregam os a anos-luz do orçamento em Almada. cidadãos. De seguida vêm as transferências do estado Depois de se analisar o relatório e contas do ano de com quase 25% de receita para os cofres da autarquia 2014, fica-se com a ideia que, mais uma vez, o executivo cabendo as taxas, multas e outras penalidades em cerca em maioria da CDU, apresenta um relatório de 2%. nomeadamente na sua parte teórica, que bem podia ser As transferências – Outras, num valor de 3,73%, ao um copypaste da sua teimosia e discurso que ao longo passo que os impostos indirectos acusam um valor de dos anos nos vem já habituando em responsabilizar os 1,16%. vários governos de todo o mal que acontece no país. O restante e para que conste, fica para a venda de bens e Para a CDU, Partido Comunista na Assembleia da prestação de serviços e rendimentos de propriedade com República, nenhum governo é competente, nenhum um valor de 14, 97% e 1,23% respectivamente. governo sabe governar. Cingindo-nos a Almada, e porque é Almada que nos Já no que diz respeito à despesa no ano de 2014, a fatia interessa, o passar-de-culpas para o governo acompanha destinada ao pessoal com 48,94% e a aquisição de bens e implícita e explicitamente todo o documento, como se a serviços com 37,67% fora aquelas onde se gastou mais. Senhor Presidente, senhores vereadores, senhores câmara não tivesse qualquer responsabilidade a acatar. deputados: apesar de substancialmente as receitas Se não vejamos, se há intempéries, a culpa é do governo; cobrirem as despesas não quer dizer que se gaste melhor se não há investimento, a culpa é do governo; se as lojas e com o que mais está em falta. fecham, a culpa é do governo; se há lixo e falta de limpeza, a culpa é do governo; se as ruas estão vazias, a O CDS-PP ao longo dos últimos anos tem alertado para culpa é do governo; se o trânsito é caótico a culpa é do esta situação. governo; se o município perde munícipes, de quem é a Apesar da redução do orçamento, em vez de se gastar culpa? Do governo etc etc…. melhor e mais acertado, continuamos em Almada a ter Mas há mais; se há mais escolas, mais estradas, mais vias e despesa a mais com pessoal, ou pelo menos com pessoal acessos, mais bibliotecas, mais creches, mais que se podia muito bem diminuir em determinados investimento, mais segurança, mais viaturas para as forças sectores da estrutura municipal, tal como a despesa com policiais e bombeiros, mais rendimento, mais apoio aos a aquisição de serviços e bens muitas das vezes não da idosos, mais economia, ai, "a culpa", passo a ironia, já é da forma mais acertada. câmara de Almada. A propaganda e a publicidade mal direccionada e que fica Ou seja, quando o cenário é positivo e as coisas correm muito aquém e que não consegue traduzir-se em factos


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concretos ou dividendos para o concelho, as ofertas, oferendas, homenagens e banquetes que muito custam ao erário municipal para deixar mais alguns exemplos, têm vindo a ser sistemáticos por parte do executivo comunista, mas, que depois, é o mesmo executivo que às propostas da oposição afirma não ter margem para baixar o IMI, a Derrama ou mesmo devolver uma parte ambiciosa do IRS em favor dos munícipes, que não tem verba para consertar e preservar mais estradas, viadutos, arruamentos e mais vias de acesso, para o lixo e para a limpeza urbana, para aumentar a pasta escolar em todos os anos nas escolas sob a tutela da autarquia, para mais salas de estudo, para a biblioteca da Costa da Caparica, para a manutenção e aumento dos equipamentos públicos ao serviço da população, para a reabilitação do património histórico, para uma residência universitária municipal para atrair mais jovens e estudantes, para apoiar também como foi proposta do CDS-PP para que o Plano Social de Emergência Municipal possa também apoiar mulheres vitimas de violência doméstica ou apoio jurídico para os mais desfavorecidos que necessitem de recorrer ao mesmo plano, tal como ter sido muito mais ambicioso nos montantes da autarquia disponibilizados

para o mesmo são também alguns do que fica por investir em Almada. Senhor presidente da câmara, as contas estão equilibradas do ponto de vista da balança financeira, é um facto. Contudo, no nosso entender e no entender de muitos munícipes, não se gasta bem e de forma equilibrada ficando por concretizar muito do que é verdadeiramente prioritário e necessário. O CDS-PP perante a persistência da câmara em continuar a gastar o dinheiro dos munícipes de forma desequilibrada no que respeita às verdadeiras necessidades do concelho e dos almadenses, tal como continua a adiar investimentos que sendo da sua responsabilidade não se inibe de continuar a culpa e a responsabilizar terceiros, não vai acompanhar de forma positiva a votação deste ponto da Ordem de Trabalhos." Disse. António Pedro Maco Deputado Municipal do CDS-PP

Assembleia Municipal de Almada Abril Período Antes da Ordem do Dia - Moções No primeiro dia de assembleia o CDS-PP concordou em baixar a Moção apresentada pelo partido para que sejam colocados nos parques infantis e jardins públicos equipamento e aparelhos para crianças que sejam portadoras de deficiência e com mobilidade condicionada. Espera-se que agora no decorrer da Comissão (foi lhe atribuída em razão da matéria a 2ª Comissão Permanente), a proposta do CDSPP possa ser trabalhada e, se for o caso, sofrer alteações com novas sugestões e ideias que reforcem e melhorem a mesma, dando mais oportunidades a quem mais precisa. A Moção do CDS-PP pretende sobretudo uma maior integração das crianças portadoras de deficiência ou com mobilidade condicionada. A sua finalidade visa em colocar em parques infantis e jardins públicos equipamento e aparelhos adaptados a crianças portadoras de deficiência e mobilidade condicionada. O texto baixou à respectiva Comissão para ser analisada e sujeita a outros contributos. O deputado municipal do CDS-PP, António Pedro Maco, sugere que a Câmara Municipal de Almada, em articulação com as Juntas de Freguesia do concelho, possam encetar todos os esforços adaptando o mobiliário urbano com vista à instalação de equipamento/brinquedos devidamente adaptados nos parques infantis, jardins, praças, parques públicos, ou outros

locais devidamente a considerar, que possibilitem às crianças portadoras de deficiências, ou demais cuidados e necessidades especiais, o usufruto do espaço comunitário a que têm direito, em conjunto com as outras crianças e devidamente em segurança. António Pedro Maco recorda que, a Convenção sobre os Direitos da Criança, adoptada pela Assembleia Geral das Nações Unidas e rectificada também por Portugal, no seu Artigo 31º, “reconhece à criança o direito ao repouso e aos tempos livres, tal como o direito de participar em jogos e actividades recreativas próprias da sua idade”. “Estabelece ainda a convenção que os Estados que façam parte da mesma devem proporcionar às crianças o direito de participar plenamente na vida cultural e artística, tal como adequar em seu benefício as mais diversas formas que promovam os tempos livres, as actividades recreativas, artísticas e culturais em condições de igualdade”, recorda o deputado municipal. É nessa igualdade que os Estados e demais responsáveis, entre as quais as próprias autarquias, devem, de acordo com os centristas, proporcionar às crianças com necessidades especiais um ambiente acolhedor, onde as mesmas se possam sentir como parte da comunidade, contribuindo para o seu crescimento emocional estável e equilibrado ajudando a derrubar barreiras e preconceitos.


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Assembleia Municipal de Almada Extraordinária CDS-PP ALMADA VOTA CONTRA A MANUTENÇÃO DO PROGRAMA PÓLIS O CDS-PP na assembleia municipal extraordinária realizada na Costa da Caparica, manteve aquela que de uns anos para cá tem sido a posição do CDS-PP em Almada sobre o projecto Pólis para a Costa da Caparica. Não que esteja contra o desenvolvimento da Costa da Caparica, não que seja contra a modernidade e a reabilitação da Costa da Caparica tal como votei contra não porque não queira que a Costa da Caparica seja um lugar de excelência e de turismo, mas sim, porque este programa Pólis dos 2...20 milhões de euros gastos não satisfizeram as condições mínimas para que a Costa da Caparica entrasse no leque de cidades que aproveitaram os Pólis para o seu desenvolvimento. Votou ainda contra a reabilitação da estrada florestal, que sei que precisa de melhorias consideráveis, mas sim, porque não acredita na palavra desta câmara pois, no respeita a esta matéria, já falhou e muito com a sua palavra. O CDS-PP espera com sinceridade e com toda a franqueza, e que votou sozinho contra, não venha a ter de novo razão. Ainda no que respeita a possíveis danos colaterais que do programa Pólis possam advir, em plena assembleia municipal o CDS-PP deixou bem claro que estará sempre ao lado e na preservação das Terras da Costa e na defesa dos postos de trabalho dos agricultores.

Assembleia Municipal de Almada Extraordinária Costa da Caparica CDS-PP Almada “Início da Época Balnear. Mais uma oportunidade perdida” A Câmara Municipal de Almada (CMA) continua com a sua política vazia de ideias continuando a denotar a falta de um plano estratégico para o desenvolvimento do concelho e para um adequado plano de atracção turística e de visitantes.

Já cansa esta política de vazio de ideias e de falta de rigor dos comunistas em Almada. Os cerca de quarenta mil euros gastos há poucos dias em relógios para oferta e que os comunistas tentam ocultar e que não querem ouvir falar tal é o incómodo bem podiam servir por exemplo, para adiantar o pagamento dos nadadores-salvadores, tendo em conta que, com certeza, seria um investimento, pois durante este mês de Maio, muitos visitantes viriam ao concelho.

Já não é a primeira vez que em Almada a época balnear do concelho fica sujeita não às boas condições climatéricas, mas sim, à autorização da câmara para que possa haver contratação de nadadoressalvadores que lesem pela segurança dos Por fim, e ainda no que respeita ao banhistas e de quem visita a Costa da argumento da CMA, espanta-nos que Caparica atraído pelo sol e pelas praias. com dezenas de concessionários ao longo de tantos km de praia, ninguém Assim, ao contrário do que acontece por estivesse disponível e em condições para exemplo, nas praias da linha, em Almada, assumir a abertura da época balnear em para que os banhistas possam usufruir da segurança. praia e lazer com total segurança, terão de esperar até o dia 1 de Junho, para que Porque espera a CMA? Por uma tragédia no concelho possa ser aberta a época nos mares da Costa da Caparica? balnear. Ora, mais uma vez, assistimos a uma total falta de sentido de Já chega de tanta passividade de um responsabilidade e falta de sentido de poder comunista que só atrasa o visão da câmara comunista. desenvolvimento do concelho. Basta! A extensa zona balnear atlântica que vai desde a Cova do Vapor até à Fonte da Telha, é uma potencial zona turística e de lazer que muito poderá contribuir para a atracção de turistas, visitantes locais e nacionais, mas que agora, de novo por culpa da autarquia, vemos essa oportunidade ser toda ela transferida para a linha de Cascais. Tanto é que, o presidente da câmara de Cascais, deu autorização para que a época balnear já se iniciasse alargando desta forma, não só os interesses do comércio e actividade ligada à época, como também para permitir que todos aqueles que pretendam se deslocar às praias no concelho o possam fazer na máxima segurança tendo em conta que os bares estão autorizados a contratar quem lhes zele bem seu bem-estar. Em Almada, mentalidade tacanha e com uma visão completamente limitada, segundo parece constar, a câmara afirma que os concessionários não estão em condições de contratar pessoal que possa fazer a vigilância nas praias impedindo assim que se possa fazer a abertura antecipada da época balnear tendo em consideração o bom tempo. Novamente o executivo comunista agora com maioria absoluta, descarta responsabilidades sobre o assunto. Mais uma vez, Almada e a Costa da, Caparica, é preterida para a linha de Cascais, que nesta altura mediante um excelente plano de atracção turista arrojado e bem delineado, deixa Almada literalmente a ver navios.

Na última assembleia municipal extraordinária realizada na Costa da Caparica, o CDS-PP apresentou uma Recomendação à câmara de Almada que não terá ido a votos por extemporaneidade da mesma tendo em conta que em Maio já é tarde para que a autarquia possa requerer essa abertura visto que o Decreto-Lei 135/2009, impõe que as autarquias o terão de fazer até 30 de Novembro do ano precedente à abertura da época em questão. Todavia, o CDS-PP acusou a câmara de Almada de não zelar pelos interesses do município e de mais uma vez se ter perdido oportunidade para desenvolver a economia que depende da época estival que todos os anos criar postos de emprego e atrais milhares de visitantes à cidade. Esperemos que este ano até à data estipulada por Lei, a câmara de Almada tenha o bom senso de solicitar à ARH a abertura da época balnear no concelho mais cedo do habitual.


Requerimento à Câmara Municipal de Almada Assunto: Festas da Cidade

sido a escola primária de muitas gerações de almadenses, a Escola Conde de Ferreira, ...entretanto alterado o nome para Feliciano Oleiro. Com modernas condições para receber alunos, professores, auxiliares, país e encarregados de educação, a escola básica foi também contemplada com um equipamento desportivo para utilização dos alunos, mas que poderia fora do horário normal de funcionamento escolar, ser gerida pelas colectividades da zona ficando desta forma, a população de Almada Velha, a usufruir de um campo de jogos e ao mesmo tempo mantinha-se a segurança e manutenção do espaço devidamente adequada. Ao que consta, o mesmo equipamento continua por atribuir não se sabendo mesmo se a câmara tem intenções de alguma vez atribuir essa gestão a alguma colectividade. Já o ano passado em reunião de comissão especializada da assembleia municipal, o CDS-PP através do seu deputado municipal, teve o cuidado de questionar o Vereador António Matos que tem a tutela das escolas básicas e que deu uma resposta pouco esclarecedora, mas, que, ainda assim, o CDS-PP optou por esperar para ver qual o andamento dado à situação em questão. Passado um ano, pelo que consta, tudo continua na mesma e o equipamento continua por poder vir a ter uma maior utilidade à população de Almada.

O CDS-PP Almada enviou hoje à Câmara municipal um Requerimento com a finalidade de se apurar quais as medidas e investimento que o executivo tem em mente para dar uma maior promoção das Festas da Cidade/Santos Populares mais em concreto a possibilidade do seu regresso ao Largo do Tribunal (Antigo) e ao Jardim do Castelo que tanto faz recordar as grandes noites de diversão de almadenses... e visitantes em tempos passados. Já o ano passado o CDS-PP enviou a mesma proposta ao presidente da câmara de Almada ao qual respondeu que estava em estudo o apuramento acerca da viabilidade dessa possibilidade, tal como em Dezembro último o CDS-PP terá questionado o Vereador António Matos detentor da pasta em questão ao qual terá insistido que se estaria a estudar essa possibilidade. Ora, tendo em conta que caminhamos a passos largos para a época festiva local, o CDS-PP entendeu questionar a câmara acerca dos preparativos e com que meios e verbas a mesma está a pensar em disponibilizar para promoção dos Santos Populares que tanto pode dinamizar e potenciar o pequeno comércio local. O CDS-PP pretende ainda saber se está a câmara municipal CDS-PP Almada CDS-PP Requerimento à está interessada ou não em que as festividades se possam alargar como antigamente ao Largo do Tribunal (Antigo) e ao CMA Jardim do Castelo. O CDS-PP enviou à Câmara de Almada um Requerimento onde pede informações acerca do apoio ao empreendedorismo e investimento na aposta às PME´s no Perguntas do Requerimento: concelho. 1 - Tem a Câmara Municipal de Almada pensado ou delineado Por aquilo que o CDS-PP tem vindo a observar o apoio ao para além das Marchas Populares na Avenida Aliança Povo empreendedorismo tem deixado muito a desejar tendo em MFA - Cacilhas, algum plano em concreto e direccionado para conta as dimensões e oportunidades que Almada pode dar a preservação, dinamização e promoção das denominadas a quem queira investir em negócios tal como ser um Festas da Cidade/Santos Populares que decorrem no mês de concelho atractivo para quem pretenda se fixar em Almada Junho? trazendo ...consigo todos os dividendos e mais-valias. 2 - Se sim, quais a entidades, organizações ou colectividades O CDS-PP entende que muito há ainda por fazer para que que participarão directa e indirectamente na Comissão de tenhamos um concelho verdadeiramente virado para o Festas? investimento e para um verdadeiro empreendedorismo 3 - Tem a Câmara Municipal de Almada consultado e ouvido inovador. os comerciantes e a restauração tendo em conta as mesmas festividades? Requerimento: 4 - Tomou a Câmara Municipal de Almada todas as diligências 1 – Nos últimos 2 anos, quantas potenciais “start-ups” ou terá feito algum estudo para que se concretize a foram beneficiadas pelo apoio do GACECI? possibilidade das festividades dos Santos Populares poderem 2 – Tem a Câmara Municipal de Almada indicação do regressar já este ano ao Jardim do Castelo e ao Largo do número de empresas efectivamente criadas mediante esse Tribunal (Antigo) no centro de Almada? apoio? 5 - Tem a Câmara Municipal de Almada a contabilização em 3 – Quais as principais questões / dúvidas / necessidades média do número de visitantes ao centro da cidade durante as que os empreendedores colocam? festividades quer quando as mesmas se realizavam 4 – Quais as áreas de actividade e de investimento que antigamente no Largo do Tribunal (Antigo) e no Jardim do mais beneficiaram com o GACECI? Castelo quer de alguns anos para cá numa pequena porção da 5 – Existe alguma solução financeira desenvolvida pela Rua Capitão Leitão junto aos Paços do Concelho? Câmara Municipal de Almada, em acordo com alguma 6 - De que forma e com que meios a Câmara Municipal de entidade bancária, com juros bonificados que possa servir Almada está a pensar disponibilizar para a promoção das de apoio financeiro aos empreendedores do concelho? festividades em questão? 6 – Tem a Câmara Municipal de Almada algum programa 7 - Qual a verba que será destinada para a promoção das de formação para empreendedores em curso ou previsto? mesmas festividades pela Câmara Municipal de Almada? Se está previsto, para quando e em que moldes? Se não está previsto, tenciona a câmara de futuro, criar esse curso auxílio aos empreendedores? Requerimento à Câmara Municipal de para 7 – Como tem a Câmara Municipal de Almada comunicado Almada a existência deste departamento junto do público alvoO CDS-PP endereçou um Requerimento via assembleia empreendedores? municipal para perceber quais as intenções da câmara de 8 – Qual a verba disponibilizada por parte da Câmara Almada em relação à gestão do equipamento desportivo da Municipal de Almada para o GACECI tal como outro tipo nova Escola Básica Feliciano Oleiro em Almada velha. De de apoios? recordar que a referida escola foi reconvertida numa escola totalmente nova depois da antiga durante largas décadas ter



Espaço FTDC Comemorações 1º de Maio e dos 40 anos do CDSPP em Almada

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Crónica do Militante Convidada Especial Adelaide Costa

Jantar da coligação CDS-PP /PSD Quando Portugal fala mais alto

Convidado Especial FTDC- Nacional A FTDC-FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES DEMOCRATACRISTÃOS, organismo autónomo do partido entre os convidados especiais no almoço de comemoração do 1º de Maio, organizado pelo CDS-PP Almada, recebe publicamente elogio entusiasta e de agradecimento pelo presidente do partido Dr. Paulo Portas, que no seu discurso inicial elogiou o trabalho da FTDC enaltecendo por se ter mantido no seio da UGT – União Geral Trabalhadores, de criar relações de trabalho e proximidade bem como e pela luta de criação de condições objectivas que levem os sindicalistas Democratas-cristãos a intervir activamente na promoção cultural, social, económica e política dos trabalhadores. O partido precisa das organizações como a FTDC e a JP. Adelaide João da Costa Militante da FTDC

Obs: Escrita sem acordo ortográfico. Objecção de consciência.

Portugal está no caminho certo. É a primeira vez em que os presidentes dos dois partidos se apresentam juntos, desde que a 25 de Abril anunciaram o acordo de coligação para as legislativas, para bem da Nação. O evento decorreu a 16 de Maio e serviu para assinalar o facto de Portugal ter concluído, sem recorrer a uma linha de apoio cautelar, o programa de assistência económica e financeira. A escolha da Cidade Berço demostra claramente o empenho da coligação, fazendo um paralelismo entre a recuperação da soberania financeira e económica – tese em maioria tem insistido – e a conquista da independência do país em 1143. Pedro Passos Coelho, Presidente do PSD e Paulo Portas, Presidente do CDS-PP, assinaram o Acordo de Coligação dos dois Partidos para as Eleições Legislativas de 2015. O local, muito agradável e acolhedor, foi o cenário ideal para os cerca de 1500 militantes se sentirem em família, honra seja feita à brilhante organização do Eng. Altino Bessa e do Ricardo Correia. A sala respirava confiança e união ente os pares por um objectivo comum. Sentiu-se esperança e vontades comuns para juntos fazer mais e melhor por Portugal. Dirigentes e militantes confraternizavam entre si. Foi um dos jantares mais simpáticos e calorosos em que tive o prazer de participar e onde todos os olhos sorriam como só sorriem quando se sabe que PORTUGAL ESTÁ NO CAMINHO CERTO.



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ARTIGO DE OPINIÃO O Sindicalismo perverso António Pedro Maco franja, negócios e rendimentos que se perdem, tudo isto pela ganância e arrogância de um conjunto de sindicatos que mais não fazem que é destruir a produtividade do país mascarados de "a última linha" dos trabalhadores quando de facto, a finalidade dos mesmos é criar o caos, criar o descrédito dos A persistência dos sindicatos em manter greves absurdas, transportes públicos e da tutela. não obstante o seu direito consagrado na Constituição da República Portuguesa - C.R.P. torna a vida das pessoas que É fundamental que se perceba quem são aqueles que todos os dias pretendem usar os transportes para se munidos de convicções e intenções puramente descolocarem para os seus empregos num autentico partidárias, com objectivos e calendário muito bem marasmo de confusão e de transportes a transbordar de definidos em nome deles próprios actuando como passageiros colocando mesmo a sua integridade física verdadeiras células de comités centrais, mas que, ao fim ao cabo, só prejudicam quem quer trabalhar. ameaçada. Ainda pouco mal se atingiu o meio do ano e já os portugueses mais em concreto os lisboetas foram vítimas da fúria grevista dos sindicatos que não olham a meios para fazer parar o país criando o caos às populações que dizem quererem proteger.

As consequências resultantes dos grevistas como no Metro e na Carris em Lisboa, levam a que passageiros/utentes com títulos de transporte pré-pagos ao início do mês se vejam privados de usufruir todos os seus direitos enquanto passageiros acabando mesmo muitos deles a terem de desembolsar uma verba suplementar visto que têm necessidade de encontrar uma outra forma de deslocação levando a um acréscimo orçamental que não estava previsto.

Que não se ponha em causa o direito à greve consagrado nem o direito à fazer valer os direitos adquiridos, todavia, há que ter bom senso e perceber que os nossos direitos terminam quando colidimos com os direitos dos outros, e se o a faculdade de fazer greve é um direito, a faculdade de trabalhar é também um direito e que não pode ser posto de forma alguma em causa por aqueles que querem impor à força a suas intenções.

Pedro Maco Filas intermináveis, passageiros amontoados, trânsito António caótico, desespero dos passageiros, revolta, entidades Deputado Municipal e Vice-Presidente do CDS-PP patronais com os nervos em Almada É fundamental que se perceba quem são aqueles que munidos de convicções e intenções puramente partidárias, com objectivos e calendário muito bem definidos em nome deles próprios actuando como verdadeiras células de comités centrais, mas que, ao fim ao cabo, só prejudicam quem quer trabalhar. Que não se ponha em causa o direito à greve consagrado nem o direito à fazer valer os direitos adequiridos, todavia, há que ter bom senso e peceber que os nossos direitos terminam quando colidimos com os direitos dos outros, e se o a faculdade de fazer greve é um direito, a faculdade de trabalhar é também um direito e que não pode ser posto de forma alguma em causa por aqueles que querem impor à força a suas intenções. António Pedro Maco Deputado Municipal e Vice-Presidente do CDS-PP Almada



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Espaço Europa

Nuno Melo com novas funções - Deputado Relator-sombra Nuno Melo Eurodeputado pelo CDS-PP eleito nas Europeias do ano passado, foi nomeado relator-sombra pelo Partido Popular Europeu - PPE para elaborar o relatório da luta contra a corrupção. Este relatório será pertença do Parlamento Europeu - PE, e cada força política representada no PE ficarão incumbidas de apresentar propostas que culminarão num texto comum com o objectivo de no final chegar-se a um consenso consubstanciado num tecto comum tendo como finalidade principal a diminuição da corrupção nos estados membros causadores de descrédito das instituições e responsável por incalculáveis danos económicos e financeiros. Nesta missão, o Eurodeputado do CDS-PP terá como tarefa o acompanhamento da preparação e votação de um relatório para o qual foi nomeado um membro da comissão parlamentar de outra força política. Nesta missão, o Eurodeputado do CDS-PP terá como tarefa o da preparação e votação de um relatório para o qual foi Votos de um excelente trabalho paraacompanhamento Nuno Melo nomeado um membro da comissão parlamentar de outra força politica.

União Europeia e Timos firmamtrabalho acordo Votos Leste de um excelente para importante Nuno Melo Com a finalidade de estreitar relações com o oriente mais concretamente com países e povos que têm larga história com povos europeus facilitando ao mesmo tempo as relações entre os dois pontos do hemisfério a União Europeia e Timor Leste assinaram um acordo que prevê a dispensa de vistos de curta duração. Ou seja, os cidadãos timorenses que visitem por menos de 90 dias a União Europeia, ficam dispensados do até aqui visto obrigatório. O mesmo acontecerá no acordo de reciprocidade onde os cidadãos europeus onde se incluem os portugueses, vão puder usufruir das mesmas condições quando visitarem aquele país do oriente e que tantas relações tem com Portugal. Para os dois países é um estreitar de laços depois dos recentes episódios dos juízes portugueses em Timor, facto de em nada abonou para os dois países.

Timor é uma grande porta de exportação e de oportunidade para as empresas portuguesas pelo que boas notícias como esta só podem deixar os empresários portugueses e os jovens empreendedores consideravelmente satisfeitos com o acordo.

Portugal tem para com a CPLP um papel muitíssimo

Para os dois países é um estreitar de laços depois dos recentes episódios dos juízes portugueses em Timor, facto de em nada abonou para os dois países. Timor é uma grande porta de exportação e de oportunidade para as empresas portuguesas pelo que boas notícias como esta só podem deixar os empresários portugueses e os jovens empreendedores consideravelmente satisfeitos com o acordo. Portugal tem para com a CPLP um papel muitíssimo importante devendo para tal criar novos mecanismo que possam ir ao encontro de novos "velhos" caminhos e esperanças de negócios, mas também na preservação e continuidade da língua portuguesa.



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Breves No final do mês de Junho está já a ser preparada uma Festa Popular mais intimista na sede em Almada para evocação da época festiva e tradicional do mês de Junho, servindo a mesma para homenagear o militante que em Almada lutou desde 1975 pelos ideais do partido

CDS-PP Conselho dia 28 Discussão Relatório e

reuniu-se em Nacional de Maio para e Votação do Contas

PSD e CDS-PP reuniram-se na sede Nacional do CDS-PP para primeira reunião alargada e em conjunto para preparação e definição da estrutura de campanha pelos dois partidos. A reunião conjunta referente ao distrito de Setúbal realizar-se-á no dia 15 de Junho em Palmela e contará com as principais figuras do distrito de PSD e CDS-PP. A mesma será alargada aos presidentes das estruturas locais e entidades autónomas como as entidades sindicais, as juventudes partidárias tal como os representantes dos autarcas do distrito

Vai continuar este mês de Junho o Projecto Solidário - Juntos vamos ajudar! da concelhia de Almada do CDS-PP que tem como finalidade a ajuda a instituições de cariz social do concelho de Almada. Desta feita, todos os 2ºs e últimos sábados de cada mês entre as 10:00h e as 13:00h na sede concelhia em Almada poderá efectuar o seu donativo em alimentos não-perecíveis, artigos de higiene pessoal, roupas, cobertores e mantas, brinquedos e material escolar que posteriormente serão entregues a instituições e entidades que ajudam pessoas carenciadas em Almada. A acção de solidariedade do CDSPP Almada está a cargo do Pelouro de Acção e Políticas sociais da concelhia da responsabilidade de Raquel Mesquita. Não deixe de colaborar.




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