Escola Superior de Educação de Beja
1º Semestre
Sfumato
Mona Lisa
Fundo
Leonardo da Vinci Esquema piramidal
Enquadramento Perspertiva aérea
2013/2014
,
Luz
Catarina Valente
de Leonardo da Vinci
Docente: José Pedro Fernandes Cultura Visual Educação e Comunicação Multimédia
Índice Introdução………………………………………………………………………………….3 Leonardo da Vinci…………………………….…………………………………………4 Primeira análise…………………………….……………………………………………6 A pose……………………………………………………………………………………...12 Composição………………………………………………………………………………14 O fundo…………………………………………………………………………………….16 A Luz…………………………………………………………………………………………22 Sfumato……………………………………………………………………………………26 Curiosidades…………………………………………………………………………….28 Outras versões……………………………………………………………….…………29 Bibliografia…………………………………………………………………………….…35
Introdução “Mona Lisa” é o mais famoso quadro da história da arte. Também conhecida por La Gioconda ou por Mona Lisa del Giocondo, é a mais notável obra de Leonardo Da Vinci, uma das figuras do renascimento. Mona Lisa foi criada em 1503. Chamou-se “Renascimento” a este período, em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antiguidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista.
Leonardo da Vinci
Cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. E, alguns, dizem que pertenceu à ordem dos Iluminati.
77cm × 53cm
Em primeira analise… Vê-se que o eixo vertical central - que parte do ponto médio - passa pelo olho esquerdo de Mona Lisa, tangenciando a íris no lado interno.
Mona Lisa não está direita nem de frente para o “leitor” da obra, encontra-se na posição de Três Quartos. Desta forma, se estivesse totalmente de frente, o eixo vertical central passaria exactamente por cima do meio dos olhos e do nariz, do peito e do cruzamento das mãos
Traçando um eixo horizontal central nota-se uma contradição devido à postura de Mona Lisa: a parte esquerda passa por cima do ombro esquerdo e a parte de direita já passa (quase) no braço da modelo.
As linhas horizontais que passam entre o meio e o principio e o fim da obra est達o nos pontos mais iluminados: face e m達os
O decote do vestido de Mona Lisa faz um semicĂrculo na parte de baixo. JĂĄ o ombro esquerdo faz um semicĂrculo na parte superior.
Ao fazer dois traços horizontais entre as partes mais iluminadas, chega-se à conclusão de que a distancia entre as mãos é a mesma que a distância entre o começo e o fim da face.
A Pose Este elemento, hoje em revolucionário à sua época.
dia, parece-nos
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Ao contrário da postura rígida e monótona de perfil das pinturas feitas até ao momento, a Mona Lisa apresenta-se relaxada, apoiada de forma descontraída e a olhar de frente para o observador. Mona Lisa não tem sobrancelhas, o sorriso é enigmático e, os olhos estão centralizados, dando a sensação que para onde quer que olhemos, os olhos dela estão a seguir-nos.
Composição Na obra, podemos ver uma composição simples e comum. Na época em que esta pintura foi realizada, Da Vinci, o autor, apresentou aspetos bastante inovadores, e, desta forma, estabelecendo novos parâmetros para a pintura. Um dos elementos de composição reconhecidos no retrato de Da Vinci é a composição piramidal, que mostra o seu objeto com uma base mais ampla, formada pelos braços e mãos; e tudo o mais está arranjado de forma a conduzir o olhar do observador aos olhos e ao famoso sorriso da modelo.
O Fundo É importante destacar que, enquanto geralmente o objeto e o fundo das pinturas, na época, apresentavam-se igualmente nítidas e cheias de informação, a paisagem ao fundo da modelo aparece embaçada, como se estivesse fora de foco. Até então isso era raro ou mesmo inexistente, mas é um recurso largamente utilizado por fotógrafos para destacar o assunto de suas fotografias - utiliza-se uma grande abertura do diafragma para manter o objeto principal em foco e destacá-lo da paisagem.
O Fundo Outra característica esquerda e a direita.
a mencionar é a diferença entre a
Do lado direito, por trás de Mona Lisa, encontramos uma paisagem muito alta, já do lado esquerdo, é baixa. O cruzamento desses dois pontos está oculto pois encontra-se por trás da cabeça de Mona Lisa. Pode dizer-se que estes dois lados simbolizam o bom e o mau – direita: bom; esquerda: mau. Ou até dois dos quatro elementos – direita; água; esquerda: terra.
A linha do horizonte de cada lado está em planos diferentes: a do lado esquerdo está à altura do busto da modelo, enquanto a do lado direito está à altura dos olhos. O resultado deste efeito é que, quando olhamos o quadro do lado esquerdo, Mona Lisa parece maior do que quando o olhamos do lado direito.
Além disto, a diferença das linhas do horizonte faz com que o olhar do observador seja levado para o lugar do quadro onde seria o ponto de convergência das duas paisagens. E esse ponto são os lábios de Mona Lisa - o seu sorriso, atraindo a nossa atenção esse mesmo ponto.
A Luz Da Vinci utilizou a luz para chamar a atenção de quem olha para as várias partes da imagem que ele quer destacar. Destacam-se as mãos e a face, enquanto outras partes da obra, como as roupas, por exemplo, parecem mais sombrias. O peso e a direção são fundamentais para se obter este equilíbrio. Assim, a luz é tênue e difusa, atribuindo o ar de mistério à frente de Mona Lisa e cria partes claras e escuras da composição que interfere diretamente no equilíbrio.
Sfumato Retiraram-se as pinceladas aparentes de uma pintura, usando verniz de madeira, que corrói a tinta e deixa um gradiente perfeito no local. É praticamente impossível perceber pinceladas nas obras de Leonardo da Vinci. Leonardo da Vinci passava uma mão de verniz de madeira sobre a pintura, fazendo com que o verniz borrasse a tinta a óleo, concebendo um gradiente perfeito e disfarçando a sensação de pincelada. O processo de passar o verniz por sobre a pintura era repetido várias vezes durante o processo de criação da obra
Curiosidades A teoria mais aceite é a de que Mona Lisa não é mais do que um autorretrato do artista. Alguns testes com raios-x comprovam esta teoria. A Mona Lisa já teve sobrancelhas. Diz-se que um restaurador acabou por apagar as sobrancelhas com um solvente demasiado forte. Como não se sabe a aparência exata que elas tinham, nunca foram colocadas de volta. O sorriso famoso foi para evitar a solenidade dos retratos formais. Conta-se que Leonardo da Vinci contratou músicos e palhaços para distrairem a modelo, isto se não se tratar de um autorretrato.
Outras versões A intertextualidade é um fenómeno onde as diversas formas de arte dialogam entre si através da temática ou por meio de referências explícitas que nos transportem imediatamente ao universo de outro autor, ou através de sutilezas que nos permitam inferências e perceções entre textos. Em 1952, havia mais de 60 versões da Mona Lisa; desde a Mona Lisa de cavanhaque, de Marcel Duchamps, em 1919, até a série em silk-screen de Andy Warhol, e a imagem de Jasper Johns, 1983. A Mona Lisa é o quadro mais admirado e reproduzido do mundo.
Maio 2003 – Protestos na China contra a falta de vigilância da Síndrome respiratória aguda grave. Mona Lisa “ganhou” uma mascara de gás.
Mónica, a personagem de Banda Desenhada, ganhou também uma versão da Mona Lisa num quadro pintado a óleo pelo artista brasileiro, Maurício de Sousa.
Vik Muniz, um artista brasileiro, apresentou no MASP, em S찾o Paulo, duas vers천es de Mona Lisa. A de cima pintada com geleia e a de baixo pintada com manteiga de amendoim.
“Lisa Steele”, uma versão de Mona Lisa, de Maria Luziano, onde a figura principal segura o best-seller “As cinquenta sombras de Grey”.
Bibliografia DA VINCI, Leonardo (2004 [reedição]) – “Anotações de Da Vinci por ele mesmo”. Madras. Brasil (28/10/2013) . Mona Lisa Análise de Uma http://angelinawittmann.blogspot.pt/2013/10/monalisa-analise-de-uma-obra.html
Obra.
(Agosto/2013). Análise do estilo de Leonardo da http://www.auladearte.com.br/historia_da_arte/leonardo.htm#axzz33VfVrRhm
Vinci.
Filosofando à Toa (08/05/2013). Leonardo da Vinci - MONALISA | Análise. http://www.youtube.com/watch?v=XfoxveGXIaY