Saímos às ruas pela vida das juventudes na periferia. Denunciamos: As políticas de extermínio e o encarceramento da população pobre, negra e periférica O pacote anticrime de Sergio Moro O desgoverno fascista de Bolsonaro
A política de segurança pública do governador Camilo Santana e do prefeito Roberto Cláudio, e suas“torres de segurança” nas comunidades O racismo institucional que fundamenta toda a exploração do povo pobre e negro.
Chega de guerra às drogas e militarização para extermínio e encarceramento do nosso povo!
Morte de meninas (10-19 anos) no Ceará A cultura da punição, do controle e da tortura é seletiva. Ela prevalece sobre a população preta, pobre e periférica, principalmente sobre adolescentes e jovens encarcerados.
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Queremos enveredar por caminhos que possibilitem o direito pleno à vida, ao bem viver, que nunca chegou às nossas “quebradas”. Reivindicamos, sobretudo, o direito à existência, que historicamente nos tem sido negado. Ilustrações: FreePik Ícones: Canva
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Fonte: Comitê de Prevenção de Homicídios na Adolescência
Mais direitos. Menos quartéis! Direito à cultura, ao lazer gratuito e livre em praças, praias e espaços públicos, da Praia de Iracema ao Bom Jardim, da Barra do Ceará a Messejana.
Senhor Moroni, sua torre de segurança no Jangurussu, no Canindezinho, e outras comunidades, não protege ninguém.!
Viva os reggaes, saraus, “rolezinhos”, maracatus, banhos de lagoa e de mar, e todas as formas de promoção de encontros nas nossas periferias! Pela livre circulação em todos os espaços e por centros culturais de portas abertas o ano inteiro!
Queremos mostrar o que tem sido produzido na nossas comunidades e é desprezado pela sociedade. Nossos jovens merecem estudar em escolas amplas, com boa estrutura, e não em locais mal cuidados. Nossas famílias merecem encontrar atendimento humanizado, remédios e tratamento adequado nos postos de saúde. Pelo fim do toque de recolher imposto pela polícia em nossas comunidades, que impede a livre circulação e a utilização dos espaços públicos, em razão das abordagens truculentas.
#7MarchaDaPeriferia
Por mais Centros de Referência da Assistência Social e menos evasão nas escolas. Por ampliação e manutenção de ciclovias e ciclofaixas e menos ônibus com placa de autoatendimento!
CRAS
Somos vidas pulsantes nas periferias; somos corpos políticos que carregam memórias, vidas e ancestralidades. Para nós, existir é enfrentar. Nossos corpos são atos de resistência.