WAISMAN, MARINA

Page 1

Marina Nao há muiias

mulheres

tura. Mais

invulgar

da crítica

e história

pioneiras,

me ocorrern

ainda [oram

Waisman.

mais gente

internacional

cosmopolitanismo,

latino-americano.

arquitetura decana

Esther

Ada

Louise

Marina

todos

nós

tinhamos

Ela olhava

rnos poucas

u m amargo

se fez

de Aquiles

em Marina

da

a figura

da inuencüo

de

e crítico,

Lamentuoelmente, e provinciano

do

no uni-

com um olhar próprio

fundamentais.

para temperar

e filtro

ar quitetiinica

- ou melhor,

e isso foi um dos seus ensinamentos

e

e interlocutora

uisiio contextualizada

da renotiaciio

de olhar o mundo.

Huxtable

foi intérprete

pela teoria - urn dos calcanhares -,

das

que tocou muiio

conhecedora

meio em que a cultura

e historiadora

Marinas

Na geracáo

foi uma figura

de uma peculiar

Nurn

ar-

no árduo campo

no ofício.

McCoy,

a argentina

latino-americana

urna maneira

notoriedade

contemporáneo,

e menos

de crítica

que se engajaram

norte-americanas:

criadora

mais pela prática

aquelas

tres' nomes:

Com certeza

a

por sua contribuiciio

e isso nao se passa apenas na arquite-

e alcancaram

que suas colegas

do panorama verso

que se evidenciaram

Nao é culpa das mulheres,

quitetura.

Marina

Waisman

tive-

ambiente

ar-

ouitettinico, Marina

era u ma mulher

~oes, sem perder

aquela

Creio que algumus

serenidade

nao tenha simetria

La Estructura

Histórica

que lhe eram

latino-americanas

docura

de Marina.

eiio universos americanas

sil. Recordo-me gestao

que alcancaram

distintos.

os arquitetos

a edicüo

Aquela

materia,

Marina

talvez

nos círculos

de Ruth

especial

que

uma

especializado

equivalencia

em nada

e Iuso-américa

das poucas

mais ilustrados convidar

129, dedicada

ainda é lembrada os seus livros no Brasil.

de

nos anos

- para escrever

Projeto

Lament aoelrnente,

a um grupo muito

logramos

Verde Zein

da revista

fosse

livros

brasileiros

hisp ano-américa

arquitettinicoe

quando

sete anos depois,

tetos e académicos. restritos

Na realidade,

com orgulho

e insistencia

das nonas gera-

del Entorno deve ser urn dos poucos

no Brasil.

conhecidas

características.

Um modelo [eminino

Urna obra de alta eru dicño, que nao encontratia

que se publicara

para

na defesa de suas convic-

do lado masculino.

autor hispano-americano 1970.

e classe

críticas-historiadoras

roes assimil aram essa corajosa talvez

e impl acáuel

enérgica

Marina

hispanono Bra- por su-

u m vigoroso

texto

aos anos

1980.

e citada entre m ais recenies

os arqui[icaram


Meu primeiro min.ário

con tato pessoal

de Arquitetura

agradáveis.

Latino-americana

Eu e minha

e a reconhecemos mos intimidade,

com ela foi em 1989, após o 4° SAL - Se-

mulher

-, no México,

entramos

no bar do Museu

e niio fomos

importurui-l

se nos conhecéssemos

de longa data. Pediu

ela h auia programado

u ma série de visitas.

conhecia

o México

tas vezes

ela deve ter visitado uma incansável e voltava

Meu último

algumas

lma ginei

Conversamos

como porque

o que uma mulher

iinh a desejo de conhecer.

aquele museu curiosa

conosco.

licenca e nos despedimos,

da miio ainda

aos lugares

encontro

de 1995. Numa

nhando

e veio sentar

com uma avidez

da cidade,

que

Quan-

em que nos encontramos?

da arquitetura,

o

Isto

da cultura,

que dificilmente

pessoas

ptrderiam ncomp anh ar.

conoencionais agosto

na palma

Nilo tinha-

a. Creio que ela hauia terminado

nos avistou

que percorria

de Antropologia

sozinh a nurna mesa no meio do salüo,

sentada

seu lanche e saindo,

era Marina:

em circunstancias

sozinh.a,

com ela foi durante tarde muiio

quente,

que a conduzissem

sar. Nilo era mais a mesma

em Silo Paulo,

em Silo Carlos,

avistei-a

em

cami-

Corri para amp ará-l a e pedi para

com certa dificuldade.

estudantes

o 7° SAL,

ao hotel,

lépida senhora

para que pudesse

que conhecemos

descan-

revolvendo

a ci-

dade do México. Programei

naquela

ediciio de dezembro elogiando mashiro,

ocasiiio urna entrevista da Projeto. Tempos

o trab alho dos entrevistadores, exaltando

Isto era Marina

Silo Paulo,

a [idelidade

Hugo Segawa

depois,

de 1997

recebemos

Guilherme

e a compreensiio

Waisman.

24 de fevereiro

com ela, que [oi publicada uma

Dourado

da conversa

na

carta sua,

e Denise

Ya-

que tiveram.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.