Plano de Ação - Presidência do Conselho | João Teberga

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Plano de Ação – Presidência do Conselho João Teberga

Viçosa – MG Novembro 2014


1. Dados Básicos de Identificação

Nome: João Victor Teberga Gonçalves Empresa Júnior: AgroPlan-UFV Cargo Atual: Gerente de Qualidade – AgroPlan-UFV Conselheiro Administrativo - FEJEMG Curso: Agronomia Contato: joao.victor.teberga@gmail.com (31)8632-2635 / (31)7304-5152


2. Histórico e Atuação no Movimento Empresa Júnior

Desde o início da minha graduação, sempre busquei estágios que complementassem meu curso. Em outubro de 2013 vi, na AgroPlan-UFV, uma excelente oportunidade de colocar em prática os ensinamentos passados em sala de aula, sem conhecer nada sobre o Movimento Empresa Júnior (MEJ). Ao passar pelas primeiras etapas do processo seletivo da AgroPlan-UFV, entrei no Programa Trainee da empresa, e nesse período participei de dois eventos que me dispertaram e me fizeram conhecer o MEJ. Um deles foi o “Fórum de Empreendedorismo e Empresa Jr.”, onde vi a AgroPlan-UFV levar todo seu conhecimento quanto Empresa Júnior (EJ) e o outro foi o “Prêmio CEEMPRE”, onde a empresa nem sequer foi citada. Foram emoções distintas, mas que me fizeram conhecer e perceber todo o potencial do movimento. Logo após, fui efetivado como Assessor de Qualidade e como dizia minha antiga Diretora, “uma área muito desafiadora”. Na área de Qualidade fui Gerente, participei de uma das etapas mais importantes de sua reformulação, fazendo crescer a credibilidade perante a empresa e trabalhando o fomento do MEJ junto aos membros, obtendo sucesso e sendo uma das referências do MEJ-UFV quanto área. Com poucos meses na AgroPlan-UFV fui escolhido como um dos Conselheiros Administrativos da FEJEMG (antigo modelo de conselho), e já nas minhas primeiras Reuniões Presenciais (RP), participei de deliberações que mudariam toda uma estrutura de atuação da maior federação do mundo. Com, exatamente, 6 meses de empresa, decidi me candidatar a Conselheiro Administrativo da FEJEMG (novo modelo de conselho), um cargo eletivo e que demanda muita experiência, sendo eleito como o segundo candidato mais votado. Foi um dos maiores desafios durante minha trajetória no MEJ, pois ao mesmo tempo que eu tinha que buscar conhecimento, eu tinha que tomar decisões importantes. A partir disso, vi que a tal experiência que eu necessitava não viria da extensidade da minha trajetória e sim da intensidade da busca pelo conhecimento. Me sentindo seguro para criticar o rumo que o movimento tomava, quis me aproximar também da CEEMPRE, participando das Reuniões do Conselho (RC) e das atividades que eu poderia contribuir de alguma maneira. Nas RCs, sempre que houve a possibilidade, deixei minha opinião e nos últimos meses assumi o cargo de Conselheiro Deliberativo tendo a oportunidade de me aproximar ainda mais do maior Núcleo de Empresas Juniores do Mundo.


3. Justificativa da Candidatura

Meu interesse ao cargo, surgiu em um momento de escolhas e interesses. Próximo ao meio do ano, quando decidi traçar minhas expectativas para 2015, vi a oportunidade de desenvolvimento em um cargo que me identifico muito, podendo dar minha contribuição e ao mesmo tempo aprender ainda mais. O motivo pelo qual escolhi a CEEMPRE, foi uma análise bastante crítica das oportunidades que me surgiam e onde eu poderia me sentir mais desafiado e minha “insatisfação positiva” ficaria ainda mais aguçada.

4. Foco das Ações

A principal entrega a ser realizada no próximo ano, será a definição da atuação do Conselho e o papel dos Conselheiros Deliberativos quanto as decisões do Núcleo, sempre com conhecimento, suporte e embasamento. Através de capacitações, suporte de mentores e estudos sobre gestão e o MEJ, conseguiremos que o Conselho passe a zelar pelos valores e propósitos do Núcleo, apoie e supervisione continuamente a gestão da Diretoria Executiva e solicite sempre que necessário qualquer informação sobre suas entregas, sem inteferir em questões operacionais da gestão. Em um outro ponto, quero realizar reuniões, visitas e acompanhamento das EJs, para trazer um maior engajamento, alinhamento e aproximação dos empresários juniores junto ao movimento, despertando mais interesse e fortalecendo ainda mais a CEEMPRE nos três campi: Viçosa, Florestal e Rio Paranaíba.


5. Análise da Presidência do Conselho

A CEEMPRE é, sem dúvidas, referência de modelo de Núcleo perante o MEJ, e mantém seu crescimento contínuo. O atual Conselho Deliberativo herdou uma cultura de atuação da gestão 2013, com treinamentos, modelo de Reuniões do Conselho, comitês de avaliação e políticas de engajamento dos empresarios juniores, porém a Presidência do Conselho não conseguiu dar continuidade perante a constante mudança de seus conselheiros. A alternância de membros do Conselho Deliberativo e sua reestruturação pouco efetiva culminou em um Conselho Deliberativo pouco engajado, onde poucos se destacavam enquanto outros não sabiam suas próprias atribuições. Um ponto que mais causou problemas, esse ano, foi o fato de novamente os comitês de avaliação serem montados e iniciarem seu trabalho já na metade para o fim da gestão, sendo pouco efetivos, não tendo tempo para mudanças e causando desconforto na relação entre Conselho Deliberativo e Diretoria Executiva. O ponto mais positivo da atual gestão se deve as integrações realizadas pela Presidência do Conselho, conseguindo uma interação entre os Conselheiros Deliberativos deixando não só o Conselho, mas o MEJ-UFV mais unido.


6. Propostas

6.1 Mentoria

6.1.1 Conselho Mentor O Conselho Mentor tem o intuito de dar suporte e ser uma opinião externa em situações de decisão ou não do Conselho Deliberativo, trazendo confiança nas atitudes dos conselheiros. Será constituído por referências do MEJ, que tiveram participação direta ou não com a CEEMPRE, que exerceram cargos de destaque nas instâncias do movimento, com conhecimento aprofundado em gestão, tendo a facilidade de responder e-mails periodicamente e ter a disponibilidade de, pelo menos, uma vez no ano visitar a CEEMPRE e o Conselho Deliberativo. Serão escolhidos 6 nomes, alguns já convidados e confirmados, para que auxiliem e deem suporte ao Conselho Deliberativo em suas decisões, sempre que necessário. A comunicação entre o Conselho Deliberativo e o Conselho Mentor se dará pelo email: conselho.mentor@ceempre.org e por palestras e treinamentos nos “Dias do Time” e Reuniões do Conselho, durante o ano. Resultado esperado: O Conselho Mentor ser o principal promotor de capacitações e suporte aos Conselheiros Deliberativos, fortalecendo ainda mais o Conselho nas tomadas de decisões.

6.1.2 Aproximação com a Federação A FEJEMG, é formada por pessoas experientes e com o propósito de ser a maior representante do empreendedorismo universitário de Minas Gerais. Através disso, nossa aproximação tende a fortalecer todo nosso Núcleo. Essa aproximação se dará através da presença da Diretoria Executiva e da Presidência do Conselho em nossos eventos, não somente na RP de Viçosa, mas sempre que houver disponibilidade por parte da Federação. A presença da Federação dentro do nosso Núcleo, tende a nos fortalecer quanto movimento e facilitar o elo com nossa Confederação, conseguindo firmar parcerias que possam atender nossas EJs.


Resultado esperado: Além de complementar o Conselho Mentor, auxiliará o Conselho Deliberativo a trabalhar como “Articulador” do MEJ, ou seja, conhecedor do movimento e com suporte para repassar as informações para suas EJs.

6.2 Alinhamento e Aproximação

6.2.1 Presença em Rio Paranaíba e Florestal A aproximação com os campi de Rio Paranaíba e Florestal é de suma importância para o fortalecimento da CEEMPRE e das EJs presentes nesses dois lugares. Irei trabalhar de duas formas: A primeira é promover 2 reuniões em cada campus por ano, todas pautadas com a demanda do campus onde a reunião estiver sendo realizada. Assim, com a presença da Presidência do Conselho e da Diretoria Executiva, discutiremos práticas das EJs, suporte quanto ao Desenvolvimento, relacionamento institucional e todas as demandas apresentadas. A segunda será a realização de um evento de imersão do Conselho em Rio Paranaíba, onde os empresários juniores de Viçosa e Florestal irão participar de capacitações, palestras e treinamentos sobre diversos assuntos do Núcleo e do MEJ em geral, realizadas por membros do Conselho Mentor. O custo dessas reuniões serão mínimas, pois temos carros da Universidade que fazem esse trajeto periodicamente e com agendamento pré estabelecido. Resultado esperado: Consolidar o alinhamento inter-campi e dar suporte para EJs que não são de Viçosa, perante seus steakholders e suas problemáticas.

6.2.2 Dia do Time O Dia do Time se faz fundamental, a partir do momento em que visamos a construção de um Conselho Deliberativo conhecedor, crítico e com soluções que venham auxiliar a CEEMPRE. Iremos trabalhar em três momentos: Na primeira ocasião ainda no período de cogestão trabalharemos na co-criação do Conselho Deliberativo, ou seja, através de dinâmicas, trabalharemos a reconstrução do Manual do Conselheiro e suas atribuições, desde a escolha dos novos Conselheiros Deliberativos até a postura de atuação do conselho.


Na segunda ocasião, no início da gestão, será repassado o Manual do Conselheiro, a postura esperada do Conselheiro e criado o calendário anual da CEEMPRE, juntamente com a Diretoria Executiva. Esse trabalho se dará através de treinamentos com referências e já a primeira utilização do Conselho Mentor. Na terceira ocasião, no início do segundo semestre, será repassado o Manual do Conselheiro novamente, pela demanda de novos conselheiros, e novos treinamentos a fim de trazer a consolidação da atuação do Conselheiro. Resultado esperado: Ter um Conselho Deliberativo cada vez mais forte, que auxilie a CEEMPRE a trazer um retorno ainda maior para as EJs do MEJ UFV.

6.3 Acompanhamento da Diretoria Executiva

6.3.1 Comitês Avaliação O acompanhamento dos comitês se faz necessário, quando pensamos no Conselho como um órgão avaliador das ações e entregas da CEEMPRE. Porém o modelo trabalhado hoje, é muito tardio e faz com que seus encaminhamentos não tenham nenhum efeito para o Núcleo. Sendo assim, sua nova estrutura trabalhará desde o início do ano com avaliações e com base nos relatórios de gestão que serão cobrados trimestralmente. Os relatórios serão uma maneira de manter a transparência da gestão e favorecer as boas práticas realizadas que, algumas vezes, passam despercebidas. Em seguida, serão realizados encaminhamentos discutidos com o Presidente do Conselho e repassados para a Diretoria Executiva e para o restante do Conselho Deliberativo. A escolha dos comitês será feita baseado no Diretor em questão e na clusterização de acordo com os resultados da PND 2014. Em relação ao Diretor da Diretoria a ser avaliada, o comitê não poderá conter um membro de sua EJ e em relação a segregação das EJs pelos resultados da PND fará com que os comitês tenham níveis de maturidade nivelados. Ao final da composição dos comitês ele passará por uma aprovação na primeira Assembleia Geral do ano. Resultado esperado: Concretizar uma gestão mais transparente, mostrando suas ações, e facilitar o trabalho do Conselho Deliberativo quanto ao papel de “Acionista”, ou seja, cobrança de resultados e auxílio nas soluções de problemas.

6.3.1 Relação do Presidente do Conselho com o Conselho Deliberativo


O Presidente do Conselho, em seu plano de ação, determina práticas para trabalhar com o Conselho Deliberativo durante o ano. Sendo assim, deve ser cobrado sobre sua atuação e sempre estar aberto a discussões sobre demandas que possam surgir durante o ano. Na reunião de encaminhamentos do Conselho Deliberativo com o Presidente do Conselho, será realizado um feedback, pelos comitês de avaliação, das práticas realizadas até o momento de sua gestão e caso necessário, apresentação de soluções para problemas que venham surgir. Resultado: Concretizar a transparência da gestão e auxiliar a Presidência do Conselho quanto ao seu trabalho perante a CEEMPRE.

6.4 Modelo de Reuniões do Conselho

6.4.1 Reunião do Conselho As Reuniões do Conselho, irão se manter quinzenalmente e durante a semana, tendo suas pautas definidas e enviadas via e-mail com antecedência de três dias. Isso se deve ao fato de não podermos comprometer finais de semana, visto a demanda de atividades das EJs nos finais de semana. Por terem tempo de duração reduzidos, a estrutura das reuniões devem ser bem trabalhadas, ou seja, serem criados ambientes e com um modelo apresentado no Dia do Time no início de cada semestre. Alternando as reuniões em capacitações, palestras e discussões sobre planejamento da gestão e com espaço para demandas de informações que possam ocorrer durante determinado período. Deve-se criar um ambiente que permita a livre expressão dos conselheiros e buscar diversidade de experiências, qualificações e estilos de comportamentos para o melhor exercício das funções deste órgão. (IBGC, 2010).

Resultado: Dinamizar as Reuniões, para que consigam cumprir seu cronograma corretamente e tenham suas entregas mais efetivas.

6.4.2 Informes e Deliberações


Os informes realizados durante as Reuniões do Conselho tomam muito tempo, visto que o tempo de reunião é muito reduzido. Sendo assim, projetos de cultura universitária, filantropia e empreendedorismo serão apresentados via e-mail para os Conselheiros Deliberativos e via fanpage para os empresário juniores em geral. Será aberta excessões para serem feitos em Reuniões do Conselho, somente quando for julgado de grande importância, com necessidade de adesão urgente e agendamento pré estabelecido. O mesmo será aplicado para as deliberações, porém essas serão realizadas via fórum e com as mesmas excessões estabelecidas para os informes. Resultado esperado: Fazer com que os informes atendam ao público específico e as deliberações sigam um padrão e aumentem sua efetividade.

6.4.3 Efetivação do Calendário da Gestão As Assembléias são momentos de deliberações de assuntos já definidos anteriormente. Ordinária ou Extraordinária, deverão cumprir as regras do estatuto quanto ao envio de pauta e material de apoio. As AGOs serão acrescentadas na construção do calendário anual da CEEMPRE no Dia do Time e deliberadas com o prazo determinado via fórum. Resultado: Prezar pelo cumprimento do calendário o máximo possível, para que não exista problemas de realocação de datas, sempre cumprindo as regras do estatuto.

7. Considerações Finais

Na escrita das minhas ações, nesses últimos 6 meses, busquei diversas pessoas, desde lideres e conhecedores do MEJ à pessoas com experiência em relações interpessoais. Agradeço, primeiramente, minha família por todo o apoio e confiança em minha formação. Aos meus amigos de infância, da UFV, do MEJ, da Qualidade e do restante da AgroPlan-UFV, que em momentos bons e ruins, me fizeram ter força para continuar meus sonhos e minha trajetória. Minha trajetória pelo Movimento Empresa Júnior até aqui, se resume em duas palavras: Gratidão e Paixão. Gratidão a esse movimento que me fez conhecer uma cultura de mudança, uma cultura que me faz acreditar que um futuro melhor para meu país ainda está por vir. Me fez


conhecer e crescer com pessoas espetaculares, que hoje se tornaram, além de amigas, grandes mentoras. Paixão em fazer parte desse movimento, em ser membro da AgroPlan-UFV, em acordar todos os dias com disposição e uma insatifação positiva perante tudo que está acontecendo e sempre buscando mais e melhor.


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