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"Semana de Moldes" assume-se como ponto de reflexão para o futuro da indústria

Entrevista a NUNO SILVA - Presidente do CENTIMFE - Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos

- Está aí a XI “Semana de Moldes”. O que podemos esperar desta edição?

As minhas expectativas são muito altas. Este evento é um exemplo de que, quer o CENTIMFE, quer a CEFAMOL, temos tido um papel muito importante na dinâmica da indústria e do cluster, quer a nível nacional, quer a nível internacional. Se considerarmos, por exemplo, as participações de portugueses que temos hoje nos órgãos das entidades internacionais, como é o caso de

Joaquim Menezes na European Factories of the Future Research Association (EFFRA) ou do José Carlos Caldeira na Manufuture Platform, temo-nos afirmado cada vez mais na cena internacional.

Creio que vai ser uma edição muito participada, quer em termos nacionais, quer internacionais e que vai ter muita importância até porque estamos numa fase também de alguma mudança. O mercado está com alguma expetativa e estamos a assistir a alguma transformação quer da indústria, quer das próprias empresas e esses temas refletem-se e são abordados no programa definido para a “Semana de Moldes”.

- Neste momento, quais são os desafios e as principais preocupações da indústria nacional de moldes?

Acho que temos dois grandes desafios. O primeiro não está diretamente ligado com a “Semana de Moldes” até porque neste evento abordamos normalmente as temáticas mais ligadas às tecnologias, à inovação, às perspetivas futuras do sector. É que em Portugal, estamos a passar por uma fase em que uma série de empresas atingiu a sua maturação, no que diz respeito aos seus empreendedores e dos acionistas, e estamos a assistir a mutações de propriedade, de gestão e da forma de gerir as empresas. Este é, neste momento, um desafio muito grande para a indústria de moldes.

Mas há um segundo desafio. Acho que a nossa grande preocupação tem a ver com esta mudança que é apresentada por esse chavão que se diz ‘Indústria 4.0’ e que tem a ver com as novas metodologias de produção que realmente são um grande desafio porque nos colocam numa posição em que temos de encontrar rapidamente soluções para melhorarmos a nossa performance. sermos mais competitivos e incorporarmos muito mais tecnologia nos nossos moldes.

Leia a entrevista completa na revista O MOLDE de outubro, em cefamol.pt

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