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UM MUNDO ELÉTRICO

Nem todas as soluções simples são boas, mas as boas soluções são sempre simples.

A exigência ao nível dos artigos plásticos injetados é continuamente crescente. Os requisitos estéticos não param de aumentar ao mesmo tempo que se exigem custos de produção mais baixos. Esta é, de facto, uma equação de muito difícil resolução. Queremos peças de elevado requisito estético, mas queremos ao mesmo tempo usar matéria-prima de baixo custo, ciclos muito curtos e artigos mais finos e leves.

Querem-se tempos de desenvolvimento e de chegada de produtos ao mercado cada vez mais curtos. Frequentemente nos deparamos com estudos e simulações elaboradas em fase de engenharia que são completamente desconsiderados quando se chega à fase de testes ou de industrialização. A engenharia assistida por computador (CAE) e o estudo reológico, muito usado no sector dos moldes e plásticos, são ferramentas de apoio à decisão muito importantes, que muito têm evoluído e que, podemos considerar, conseguem aproximações à realidade muito boas. No entanto, também constato que a dinâmica dos projetos do sector, em que ao longo do processo, acabam por aparecer alterações aos materiais aos requisitos ou mesmo limitações “novas” ao processo inicialmente idealizado, leva a que, frequentemente, todo o quadro técnico de produção das peças pouco tenha a ver com os estudos e simulações que estiveram na sua base e que determinaram muitas das opções técnicas do molde. Estamos a falar, em particular, da escolha do número e posição de pontos de injeção, com tudo o que isso implica. Diferentes escolhas e combinações destes dois “simples” fatores poderão originar resultados muito diferentes.

Fausto Esperança* *Diretor-Geral da YUDO EU

Leia o artigo completo na versão digital da revista O MOLDE, disponível em www.cefamol.pt.

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