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Processo aditivo estudado e integrado na produção - Manuel Novo - Erofio

Constituída em 1990, a Erofio iniciou a sua laboração dois anos depois. A evolução, com a adoção de tecnologias de vanguarda, tem sido a principal característica da empresa que, em 2000, criou a injeção de plásticos (Erofio Atlântico) para fazer pre-séries e ensaios dos moldes. A injeção foi-se desenvolvendo, ao mesmo tempo que se desenvolveu também a área de produção dos moldes. Em 2010, é criada outra empresa no grupo, a Erofio Investimentos, e dá-se a mudança para novas instalações. O grupo tem atualmente 220 colaboradores. Nos moldes, 60% da sua produção é para a indústria automóvel área que, no caso dos plásticos, representa 20%. A fabricação aditiva, explica Manuel Novo, administrador, surgiu como “uma necessidade”. “Tínhamos alguns clientes que já exigiam esse tipo de construção, na área de metais, e foi nessa tecnologia que investimos”, conta. E foi apenas nos metais porque, conta, no caso do plástico, “vê-se que os clientes hoje já têm modelos e protótipos e fazem coisas que, se fossemos nós a fazer, iríamos atrasar o projeto”. Contudo, antes de avançar com o investimento, Manuel Novo conta ter analisado bem o processo. “Como verifiquei vantagens nesse tipo de trabalho, mandava fazer o trabalho fora do país, muitas vezes recomendado por fornecedores que os clientes tinham”, explica, sublinhando que, em 2007, decidiu avançar para a aquisição de um equipamento próprio. E, assegura, não se arrependeu. “De então para cá temos evoluído muito na construção deste tipo de serviço. Fazemos muitas experiências, desenvolvemos muito os métodos de trabalho que facilita muito a nível da construção do molde, no caso dos canais conformados”, explica.

Manuel Novo - Erofio

Uma das grandes vantagens que diz sentir é o impacto no ciclo do molde. “Sabemos que para um bom ciclo do molde, uma das coisas mais importantes é uma boa refrigeração. Temos aí uma vantagem que esta tecnologia permite: de colocar os canais de refrigeração de formas que não iriam ser possíveis de outro modo. Ou então, teriam de ser aplicadas outras coisas do género Ampco, ligas metálicas que, apesar de algumas vantagens têm desvantagens devido, sobretudo, à transmissão de calor muito rápida”. Por isso, considera que o processo aditivo é “o mais indicado para rentabilizar o ciclo do molde”. Feito o investimento em 2007, confirmadas as melhores expectativas, melhorada a experiência, a Erofio adquiriu, entretanto, duas outras máquinas para fabricação aditiva de metais. E, conta, no espaço de tempo entre a primeira e as seguintes, as tecnologias avançaram e “neste momento, temos uma máquina que também tem um laser mas com outra potência, que permite fazer com maior rapidez”.

Leia o artigo na íntegra na revista TECH_i9, disponível em www.cefamol.pt

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