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"Se um cliente ligar a perguntar por uma obra, conseguimos dizer, em tempo real, na empresa ou fora, qual o estado em que está o molde" Jorge Ferreira - Intermolde

Criada em 1973, a Intermolde - que é atualmente um grupo empresarial - conta com um universo de mais de 200 colaboradores. Dedica-se ao fabrico de moldes para vidro. Contudo, segundo Jorge Ferreira, diretor de produção da empresa, a sua realidade no que diz respeito a automatização, informatização ou integração de sistemas é bastante semelhante à dos moldes para plásticos. E, no seu entender, este conjunto de características insere-se também no que preconiza a já apelidada ‘quarta revolução industrial’ ou Indústria 4.0. Jorge Ferreira é crítico em relação a um dos aspetos deste novo paradigma industrial: a customização que, no sector dos moldes para vidro, não considera que venha a ser viável. E explica as razões. “Numa indústria vidreira muito conservadora explica, não acredito na “personalização” dos moldes nos próximos anos. Acredito em desenvolvimento de novos materiais em que são fabricados os moldes, bem como, nalguns revestimentos que melhoram a performance dos mesmos, mas essas evoluções não trarão alterações significativas aos processos atuais de fabrico” Mas admite que a digitalização que a indústria foi incorporando ao longo dos anos trouxe avanços enormes no que diz respeito, por exemplo, “em termos de sistemas de gestão, sistemas integrados que fazem o controlo de produção, a parte contabilística e administrativa e ainda integração com os sistemas da qualidade, nomeadamente, de controlo dimensional”.

Jorge Ferreira - Intermolde

A Intermolde, conta, foi pioneira em alguns sistemas porque, desde cedo, conseguiu perceber muitas das vantagens das ferramentas tecnológicas. Dá um exemplo. Quando entrou para a empresa, em 1997, já ali existiam “sistemas avançados de controlo de produção”. Ainda não eram integrados com a contabilidade o que obrigava a alguma duplicação de registos. O sistema que a empresa detinha, desenvolvido à medida por um fabricante nacional, permitia um controlo de custos e estado da produção, no qual os operadores faziam os registos dos tempos de fabrico em terminais dedicados.

Leia o artigo na íntegra na revista TECH-i9, disponível em www.cefamol.pt

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