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De fabricante de moldes a parceiro de engenharia - Luís Febra - Socem

Foi a aposta na fabricação aditiva que permitiu às empresas do Grupo Socem dar o passo e, de fabricante de moldes, passar a assumir um posicionamento junto do cliente de parceiro de engenharia. Quem o garante é Luís Febra, diretor geral do Grupo que tem hoje sete empresas e um total de cerca de 450 colaboradores. A Socem começou a usar o processo aditivo em 1996. “Creio que fomos mesmo a primeira empresa, até a nível ibérico, a adotar as tecnologias aditivas”, conta o responsável, lembrando que a aposta teve início numa visita aos Estados Unidos. “Na altura, vi uns miúdos numa feira a apesentar uma espécie de máquina de impressão 3D. Depois, eles criaram uma spin-off e daí nasceu uma marca. Nós adquirimos uma máquina e creio que, na mesma ocasião, o CENTIMFE adquiriu outra. Era um equipamento dedicado à prototipagem rápida e que ainda hoje funciona. Ainda a utilizamos e vendemos produto”, relata. Para se perceber o passo revolucionário por detrás desta decisão, Luís Febra contextualiza a época de então: “os CAD eram rudimentares, estávamos numa fase de passagem do 2D para o 2D e meio e para o 3D. E havia uma dificuldade de visão espacial dos engenheiros. Por isso, nós usávamos essa máquina para fazer um protótipo em plástico que ia ajudar os engenheiros a desenhar os moldes”.

Carlos Febra - Socem

Mas essa era apenas uma vertente da utilização do equipamento. A outra era uma forma de ajudar os clientes a fazer modificações nos produtos para evitar problemas futuros. “No fundo, era fazer engenharia antes de executar os moldes”, defende, sublinhando que a aposta neste equipamento foi determinante para mudar a perspetiva da empresa. “Transformou-nos: a nossa visão e a nossa orientação estratégica alteraram-se. Deixámos de ser um fabricante de moldes para passar a ser um parceiro de engenharia e muito orientado para as soluções”, conta, frisando que a ‘assinatura’ atual do Grupo assenta nessa mudança: ‘Global Mold Engineering Solutions’.

Leia o artigo na íntegra na revista TECH-i9, disponível em www.cefamol.pt

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