Dicas para montar seu home office. Teletrabalho veio para ficar. Direito e Decoração
Imagens do Rio Passaúna a maior estiagem que o Paraná enfrentou nos últimos tempos
CURITIBA | PARANÁ Distribuição dirigida nos bairros: • Batel • Bigorrilho • Ecoville • Seminário • Centro • Maio/2020 • Ano 20- R$ 1,00
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Especial Panificadora: uma homenagem a classe que se manteve prestativa a comunidade em tempos de pandemia Foto da capa: Marcelo Andrade. Clic: Panificadora da Familia - Bairro Capão Raso
Folha do Batel
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Anne With An “E”
Editorial - Edição 222
Um pão na chapa e um pingado, um hábito arraigado Essa tradição continua sendo um dos mais populares na primeira refeição do dia do brasileiro . “Minha ligação com o pingado e pão na chapa vem da infância, me remete a bons momentos em família. Todos os dias, minha mãe servia para mim ,café com leite e pão com manteiga de manhã. Quando me tornei adulta e passei a fazer minhas próprias escolhas alimentares, me animava ir na padaria e pedir essa combinação”. O dia Mundial do Café , comemorado no dia 24 de maio, essa bebida mais consumida do mundo , versátil , pode ser misturado com leites , servido quente ou frio , combinado com aquele pãozinho quentinho francês da padaria da esquina. Quem consome pão diariamente nem sempre se lembra da figura essencial que é responsável por dar à massa do alimento um aspecto macio e leve. O panificador é dono de um ofício milenar, e até hoje revela que, para misturar ingredientes e sovar massas, o amor é necessário. Se você é daqueles que adora comer, conversar, atender o telefone no cinema, seu lugar é no Drive-in. Agora é o momento , nova tendência. Curitiba contará com alguns espaços abertos ,estilo Drive-in para entretenimento . Um projeto de cinema ao ar livre que retoma o modelo de exibição dos charmosos Drive-ins das décadas de 40 e 50. Onde você pode beber, comer, conversar, namorar e nem precisa se arrumar tanto assim. Basta entrar no carro, de chinelo , de bermuda ou até de pijama ( home wear) e ligar o rádio para sintonizar . Com o aumento no número de casos confirmados do novo coronavírus no Brasil, a recomendação para evitar aglomerações e diminuir as chances de contágio levou muitas empresas a liberar seus funcionários para fazer home office. Por isso, resolvemos preparar um conteúdo que explica como você pode montar um home office funcional e contribuir 100% para a sua produtividade em casa. Home office, teletrabalho, terceirização e as novas perspectivas da legislação trabalhista estão no centro das atenções de empregadores e trabalhadores desde a reforma das leis que regem as relações de trabalho, em 2017. “Atualmente, 70 milhões de americanos já atuam em regimes de teletrabalho. Na Índia, essa é a realidade de 50% dos trabalhadores. O trabalho remoto envolve mudança de mentalidade tanto da parte dos empregadores, quanto dos empregados. Especialista em teletrabalho, que envolve qualquer atividade realizada fora da sede da empresa, e o popular home office (trabalho realizado na casa do colaborador), o advogado Célio Neto e Dra. Sabrina Marcolli Rui abordam estas questões, Direito do Trabalho no Covid das projeções e planejamento do cenário trabalhista empresarial para atualidade. Economize Água- Apesar de estarmos vivendo a pandemia de coronavírus, em que a higienização é a principal ação para prevenir a covid-19, a população não pode desperdiçar água, já que estamos em uma crise hídrica, causada pela pior estiagem em 23 anos. Boa leitura a todos!
Oração para pedir a chuva! Deus, nosso Pai, Senhor do Céu e da Terra (Mt 11, 21) Nesses dias de pandemia tive um encontro marcado com a adolescente que ama livros, romance e fantasia, de certa forma me identifico com essa menina que carrega preconceitos e ao mesmo tempo uma fome de conhecimentos . Munida de sua imaginação e de seu intelecto, a pequena e órfã Anne transforma a vida de sua família adotiva e da cidade que lhe abrigou, lutando pela sua aceitação e pelo seu lugar no mundo. A energia trazida à tela pela atriz principal do elenco , a irlandesa , AMYBETH MCNULTY é algo verdadeiramente especial: a constante tagarelice da personagem nunca fica irritante porque ela faz cada momento ser genuíno e tocante; seu coração do tamanho do mundo oferece espaço a todos; e sua habilidade de atingir almas endurecidas amolece adultos rígidos que passam a ter pensamentos progressistas. Sabe encarar tais adversidades, a defender sua opinião e, por meio de sua inteligência, a apontar a hipocrisia do preconceito. Méritos de um texto excepcionalmente bem construído nesses quesitos, sem nunca ficar militante ou expositivo, apenas mostrando indivíduos sofrendo discriminações e ilustrando as feridas emocionais e sociais advindas de comportamentos arcaicos e ultrapassados. Anne With An E” mostra que sentimentos complexos, confusão e sofrimento não são exclusividade do mundo adulto e que a autonomia e a identidade de uma pessoa já nascem com ela. Anne with an E é uma série de televisão canadense baseada no livro de 1908 Anne de Green Gables, de Lucy Maud Montgomery e adaptada pela escritora e produtora vencedora do Emmy, Moira Walley-Beckett. Foi ao ar pelo canal canadense CBC, e está disponível mundialmente pela Netflix.
Tu és para nós existência, energia e vida (Act 17, 2).
Recomendo !!
Amém.
Celina Ribello
Expediente Razão Social: Celina Susy Pires Ribello ME Jornalista Profissional: Celina S. P. Ribello - CRTE /PR | Habilitação: 8221 Diretora Executiva: Celina S. P. Ribello Rua Paulo Gorski, 181 CNPJ: 07478063/0001-05 Fone: 3274- 0104 - Fax: 3402-3721 www.jornalfolhadobatel.com.br | contato@jornalfolhadobatel.com.br Diagramação: Tatiana Carla de Souza Distribuição: Dirigida e Gratuita | Periodicidade: Mensal As matérias assinadas não expressam, necessariamente, a opinião do jornal.
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Criaste o homem à Tua imagem (Gn 1, 27-28) a fim de que com o seu trabalho ele faça frutificar as riquezas da terra colaborando assim na Tua criação. Temos consciência da nossa miséria e fraqueza: nada podemos fazer sem Ti (Jo 15, 5). Tu, Pai bondoso, que sobre todos fazes brilhar o sol (Mt 5, 45) e fazes cair a chuva, tem compaixão de todos os que sofrem duramente pela seca que nos ameaça nestes dias. Escuta com bondade as orações que Te são dirigidas com confiança pela Tua Igreja (Lc 4, 25), como satisfizeste súplicas do profeta Elias (1Rs 17, 1) que intercedia em favor do Teu povo (Tgo 5, 17-18). Faz cair do céu sobre a terra árida a chuva desejada a fim de que renasçam os frutos (Tg 5, 18) e sejam salvos homens e animais (Sl 35, 7). Que a chuva seja para nós o sinal da Tua graça e da Tua bênção: assim, reconfortados pela Tua misericórdia (cf. Is 55, 10-11), dar-te-emos graças por todos os dons da terra e do céu, com os quais o Teu Espírito satisfaz a nossa sede (Jo 7, 37-38). Por Jesus Cristo, Teu Filho, que nos revelou o Teu amor, fonte de água viva, que brota para a vida eterna (Jo 4, 14).
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Com estiagem, muito lixo é retirado da represa e do Parque do Passaúna
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“Parque Passaúna considerada a “praia” dos curitibanos pede socorro com a seca
A estiagem em Curitiba vem revelando mais do que a necessidade de sensibilização da população para a economia de água. Quem passa pela Represa do Passaúna, que está quase vazia, encontra uma série de resíduos descartados indevidamente no local. Placas de trânsito e carcaças de veículos, quadros de bicicleta e também aquele lixo mais facilmente visto - plásticos, garrafas, latinhas e pneus - estão sendo retirados por uma equipe Amigo dos Rios, da Limpeza Pública, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. “Nosso planejamento é fazer a limpeza desde a ponte da Avenida Eduardo Sprada até a chaminé, no final do Passaúna, dentro do município de Curitiba”, conta o diretor de Limpeza Pública, Edélcio Marques dos Reis. São cerca de 20 pessoas da equipe especializada em limpeza de rio no serviço, todas usando os equipamentos de proteção do dia a dia, além de máscaras. Telhas e mais telhas Na área do parque, o Departamento de Parques e Praças também atua na limpeza. Por lá, cc até pouco tempo atrás. “Já sabíamos que as coberturas eram alvos frequentes de vandalismo, por isso optamos pela sua retirada na reforma das estruturas no último mês de fevereiro”, explica o diretor de Parques e Praças, Jean Brasil.
Fotos: Haroldo Marconni
Equipes da Secretaria do Meio Ambiente limpam o lixo revelado pela estiagem na represa do Passáuna
Peixe da raça Traira, morto pela escassez de água Até agora, foram seis rador do bairro Nossa metros cúbicos de entu- Senhora da Luz no Cic, lhos. Além das telhas, gar- costuma caminhar frerafas, latas e troncos. quentemente pelo parque e fez alguns registros fotoQuase seco gráficos da consequência A imagem dos traba- da estiagem com a baixa lhadores em meio ao que do rio. “Hoje registrei a há poucos meses era a re- maior seca da represa do presa cheia deve ser um Passaúna... No lado da incentivo à medidas para antiga Olaria Santa Barbaeconomia de água pela po- ra... Peixe morreu preso pulação. A higiene é funda- em uma toca no meio da mental em tempos de pan- represa. A gravidade vai demia, mas deve-se usar o chegar se o povo não ecorecurso apenas para o que nomizar água... Deixo um é necessário. alerta: Não demorem no Não lave carros, feche chuveiro! Evitem lavar cala torneira quando não es- çadas com mangueira , utitiver utilizando e, quando lizem o reuso da água da for possível e não houver máquina de lavar... Usem necessidade de água po- a criatividade para econotável, opte por água de mizar. Deus proverá a chureúso. va!” Informou Marconi em Haroldo Marconni, uma das suas postagens funcionário público, mo- na sua rede social.
Carcaça e sucatas de automóveis e bicicletas
Os resíduos mais retirados do lago foram as telhas que cobriam as pontes
Haroldo Marconni, funcionário público, morador do bairro Nossa Senhora da Luz
“Curitiba não tem mar, mas tem bar”. A conhecida frase do poeta Paulo Leminski pode ser contestada nos dias quentes, pois Curitiba não tem mar, mas o Parque Passaúna, que conta com 6,5 milhões de m2 de área, supre bem às necessidades daqueles que querem aproveitar um dia de sol e se refrescar na água. Não é possível nadar, mas quem quer se aventurar pode praticar stand up paddle ou entrar no rio com caiaque, canoa havaiana ou prancha.”
Uma vista exuberante O parque, que fica a pouco menos de 20 km do centro da capital paranaense, ainda conta com playground, churrasqueiras e trilhas ecológicas nos bosques. Uma das principais atrações é o mirante, que oferece uma vista panorâmica dos arredores — podem ser avistados o rio e a mata nativa, além das chaminés de olarias antigas que funcionavam no local.” Inaugurado em 1991 o “Passaúna” é um dos maiores parques da cida-
de e nele está localizado o reservatório de nome análogo, que abastece a cidade de Curitiba. Para chegar ao parque são necessários quase seis quilômetros de caminhada da Vila Augusta até a Vila São Pedro. O reservatório do parque - que submergiu antigas olarias de tijolos da localidade - é formado pelo entancamento artificial do Rio Passaúna e abrange várias cidades, dentre elas Araucária, um dos maiores pólos econômicos da região.
Consumo residencial de água cresce 11% no Paraná Esses são dados de abril 2020, em comparação com abril de 2019, da leitura feita nas residências dos paranaenses atendidos pela Sanepar. Em algumas cidades, o índice ultrapassa bastante a média. A pandemia do coronavírus, que tem mantido as pessoas mais tempo em casa e levou à intensificação das ações de limpeza, a estiagem prolongada e as temperaturas mais elevadas provocaram um aumento de 11% no consumo de água residencial no Paraná. Em algumas cidades, o índice ultrapassa bastante a média, como Piraquara, onde o aumento do consumo residencial foi de 17,58%, e Fazenda Rio Grande, com 16,48% (todas na região Metropolitana de Curitiba). Levantamento feito pela Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), divulgado nesta semana, também aponta que nas cidades que mantêm serviços municipais de saneamento o consumo de água aumentou, em média, 24% desde o início da pandemia. A Assemae informa ainda que, nos três Es-
tados da Região Sul, na média, os reservatórios de água estão com 30% de sua capacidade, o que colocou em situação precária o abastecimento de 450 municípios nos três estados. No Paraná, com a estiagem severa e a redução drástica da vazão de rios e poços, as situações mais graves no abastecimento são registradas pela Sanepar em Curitiba e Região Metropolitana, onde já foi implantado rodízio no fornecimento de água em meados de março. Na Região Oeste, também foi adotado rodízio em Medianeira. Palmas, Santo Antonio do Sudoeste, Pranchita, Palmeira, Laranjeiras do Sul e Pitanga passam por avaliação permanente e acionam
rodízio em momentos mais urgentes. No Norte do Estado, em 18 sistemas a vazão de rios e poços caiu em torno de 80%, o que levou a Sanepar a reforçar o abastecimento com caminhões-pipas em cidades do Vale do Ivaí, Vale do Paranapanema e Norte Pioneiro. A Sanepar mantém um protocolo de gestão de crise que inclui uma série de medidas de reforço da produção, reservação e distribuição de água visando diminuir o impacto da estiagem severa no Paraná. Aceleração de obras que estavam em andamento, execução de obras emergenciais e campanhas de uso racional da água na mídia e nas redes sociais estão entre essas medidas.
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Panificadoras e confeitarias em épocas de pandemia Já pensou o que seria do mundo sem esse profissional que todos os dias levanta cedinho, durante as primeiras horas, para preparar o principal produto do nosso café da manhã – o pão? O pão fresquinho preparado por ele há milênios dá energia para as primeiras atividades do ser humano. Como é gostoso acompanhado do café com leite, ou pingado, que continua na preferência dos brasileiros. Que o curitibano é apaixonado por uma boa padaria, não é novidade para ninguém. Aquela padoca do seu bairro com pães artesanais, bolos e doces de dar agua na boca, ou um bom café da manhã ou brunch muda o dia para melhor, algumas vezes para marcar aquela reunião de negócio, um affair ou uma velha amizade, é muito conveniente . Com o fechamento de vários comércios considerados não essenciais durante a pandemia do novo coronavírus, as padarias em Curitiba permaneceram abertas, preparadas com diversas sugestões e variedades de itens e serviços para saciar e nutrir o consumidor. A Panificadora Re-
quinte há 36 anos no mercado, no bairro Bigorrilho administrada por Fátima Regina Cazella, possui uma enorme variedade de pães e confeitos e oferece atendimentos on line e entrega estilo drive-in no pátio do estacionamento da padaria. “Queremos atender melhor nossos clientes seguindo as medidas adotadas para conter a pandemia do covid 19-. É gratificante ver nossos primeiros clientes hoje trazendo os seus filhos, netos e bisnetos, seja na hora do café da manhã ou da tarde , é a nossa maior recompensa. Estamos caminhando para segunda geração de gestores, com novos desafios .O mundo é outro, os hábitos estão mudando e a tecnologia moldando nossas vidas. Mas nosso amor e paixão pelo que fazemos não mudou, e a essência do nosso negócio continu-
ará sendo, nossos clientes, nossa equipe e nossos produtos,” esclarece Regina . O Presidente do Sindicato Patronal SIPCEP Vilson Felipe Borgamann destacou que apesar das dificuldades econômicas enfrentadas pelo país, a força do segmento da panificação. Ele lembrou que este é o segmento que independente de clima , pandemia , conjuntura política ou outras adversidades, que continua trabalhando e inovando, sendo as padarias hoje um conceito de negócio que conseguiu se reinventar e se superar a cada dia. “Fazendo uma retrospectiva de 10 anos, houve algumas mudanças, antes havia um mix pequeno de produtos, hoje há mix de produtos próprios oferecidos na linha própria de produção como: tortas, variedade de pães , bolos e doces, além de agregar no negócio produtos de conveniência ou até mesmo restaurante,” enfatiza Borgamann. Vilson afirmou também que a grande maioria das panificadoras é formada por micro e pequenas empresas chegando até 95% por cento , e na maioria delas são administradas por familiares e por isso mesmo, tem sido responsável por manter em alta
o seu nível de empregabilidade . “O Sindicato fez um trabalho junto as padarias para que não se demita ninguém no momento, mesmo porque se exige um grau de qualificação e aprimoramento de um padeiro e confeiteiro, até mesmo um atendente de balcão.” Finaliza Vilson A panificadora La Patisserie surgiu em 1997 na Av. Sete de Setembro , bairro Batel ainda estava em desenvolvimento, hoje a avenida é margeadas por verdadeiras muralhas de prédios comerciais e residenciais , tornando-se uma das regiões mais nobres e prósperas de Curitiba. Em 2006 Ester Silva koyama tornou se a proprietária , que desde então vem aprimorando o atendimento e a qualidade dos produtos que conquistaram a clientela. “Atualmente contamos com aproximadamente 50 colaboradores, que trabalham diariamente para manter a qualidade dos nossos produtos e para bem atender nossos clientes. Além disso, temos um espaço estruturado com mesas para lanches e refeições, balcões de atendimento, gôndolas de mercearia, conveniências e totem digital de auto atendimento,” informa Ester.
Fatima Regina Cazella e sua filha Gabriella Dreher Baptista responsáveis pela Requinte - “Conceito boutique de pães.”
Uma parte da equipe La Patisserie
Pães diferenciados e confeitaria criativa
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1. Seu surgimento Relatos apontam que a “invenção” do pão ocorreu cerca de 12 mil anos atrás, na Mesopotâmia, região hoje conhecida como Iraque. Foi na mesma época em que o trigo começou a ser cultivado por lá. Os primeiros pães em nada se pareciam com os de hoje. Eles eram sem forma, achatados, duros e secos, necessitando de imersão em água quente por várias vezes antes de seu consumo. 2. Primeira padaria da história Segundo historiadores, a primeira padaria do mundo foi criada no Egito, na cidade de Gizé, aproximadamente em 3.000 antes de Cristo. Nesta mesma região podemos encontrar os monumentos da Esfinge e da Grande Pirâmide. Estudos apontam que, naquela época, era bastante comum utilizar o pão como salário, por exemplo, um dia de trabalho por 3 pães. 3. O primeiro pão assado no forno O primeiro registro de pão assado no forno de barro, também foi no Egito, cerca de 7.000 anos antes de Cristo. E foi lá, neste mesmo país, que o fermento começou a ser utilizado na produção dos pães, que vieram a ficar mais parecidos com os que conhecemos hoje. 4. Difusão do pão Em 250 antes de Cristo o pão chegou à Europa
e começou a ser preparado nas padarias. Mas, com a crise provocada pela queda do império romano, todas os estabelecimentos deste setor existentes na época fecharam, obrigando os consumidores a prepararem em casa. Depois disso, no século XVII a França começou a aprimorar a receita original dos pães e a dar origem a variados tipos também, passando a ser destaque mundial neste ramo. 5. A chegada do pão no Brasil Sabe-se que foram os portugueses que o trouxeram para o Brasil na época da colonização, mas o pãozinho só começou a ser popular por aqui a partir do século XIX, com a ajuda de muitos italianos. As primeiras padarias no nosso país foram abertas em Minas Gerais, depois em São Paulo e no Rio de Janeiro. No início, o pão era bem escuro e diferente do que conhecemos hoje, mesmo já com a presença do fermento. 6. O país que mais consome pão O país que mais consome pão no mundo é a Rússia, com a incrível marca de 120 quilos de pão por pessoa, por ano! Dá uma média de 10 kg de pão por mês ou ainda, aproximadamente 340 gramas de pão por dia. Como um pãozinho pesa, em média, 60 gramas, esse
Fotos: Panificadora Requinte e La Patisserie
História do pão: conheça 7 curiosidades
valor equivale a aproximadamente 5 pães por dia. Em segundo lugar vem o Chile, com a marca de 93 quilos por pessoa por ano. 7. Os pães mais conhecidos Pão Francês Apesar do nome, o nosso pão é bem diferente do Francês. A história conta que ele surgiu quando autoridades brasileiras iam para a França e ficavam encantadas pelo pão produzido lá. Então, quando voltavam, descreviam em detalhes o sabor do pão para os padeiros daqui, que tentavam constantemente reproduzir a receita. Ele é ótimo para fazer sanduíches, cachorro quente e, é claro, o pão na chapa. É encontrado em todas as padarias e supermercados. Mas, fique atento na hora de pedir, pois ele tem vários nomes como: pão d’água, pão branco, pão de sal, pão careca, filão e até mesmo cacetinho. Croissant De origem francesa, este tipo de pão super ca-
lórico é feito basicamente de farinha de trigo e manteiga, formando uma massa folheada. Muito tradicional no café da manhã, pode ser encontrado com recheios variados como queijo, doce de leite, chocolate, entre outros; como sanduíches ou também na versão sem recheio. Baguete Este é o preferido dos franceses, até mais do que o próprio pão francês de lá. Seu nome significa “bastão” e sua origem, ao contrário do que se possa pensar, foi na Áustria. É bastante comum encontrar baguetes com cereais e grãos por cima, bem como as versões recheadas com presunto e queijo, frango, ervas finas e até com azeitonas. Pão sírio De origem árabe, este pão, que também é conhecido como pão pita, tem formato arredondado e fino. Possui menos gordura do que o pão francês tradicional e, por isso, é bastante consumido por adeptos de
dieta na elaboração de sanduíches naturais. Pão italiano O pão italiano pode ter formatos variados como arredondado e até alongado, lembrando uma baguete. Sua característica principal é que sua casca é dura (mais que o crocante do pão francês). A provável explicação para isso é a elaboração utilizando fermento natural, conhecido por conferir esta característica no produto final. Pão de forma O pão de forma tem uma receita diferente, mas à base de trigo também. É por isso que ele é macio por dentro e por fora. Ideal para fazer sanduíches, torradas, croutons caseiros e até mesmo tortas como pão picante. Pão de Centeio e Integral De origem judaica, é feito com farinha de trigo e farinha de centeio. É rico em fibras, por isso bastante utilizado em dietas. Pão australiano De origem, claro, australiana, esse pão levemente adocicado é rico em fibras e vitaminas. Sua cor escura vem da adição de cacau e seu sabor doce, da presença do mel. Pode ser encontrado em vários formatos: de forma, alongado, redondinho, etc. Bisnaguinha Esse é o preferido entre as crianças, sendo muitas vezes consumido até sem recheio. É um pãozinho pequeno bem macio e prático
para lanches rápidos. Mas cuidado: é rico em calorias também. Pão de batata Esse pão leva como ingrediente base, além do trigo, a batata. O resultado final fica macio e levemente doce. É bastante comercializado na versão recheada, sendo o mais tradicional o que leva requeijão cremoso.
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Maconha pode ajudar no tratamento contra Covid-19, diz estudo canadense Cientistas identificaram 13 variedades que inibiram capacidade de o vírus infectar células do pulmão Pesquisadores da Universidade de Lethbidge, no Canadá, divulgaram um estudo em que apontam que princípios ativos da maconha podem inibir a entrada do novo coronavírus nas células do corpo humano e ajudar no combate à doença. Os resultados relacionados à Covid-19 partiram de pesquisas que testam a cannabis no tratamento de artrite, câncer, Morbus Crohn e outras enfermidades, afirmou o professor de Ciências Biológicas da instituição, Igor Kovalchuck, em entrevista à emissora alemã Deutsche Welle. Kovalchuck e sua equipe sugerem que alguns componentes químicos de uma variedade de cannabis reduziram a capacidade de o vírus chegar nas células do tecido pulmonar, por onde se instala e se propaga. Segundo os cientistas canadeneses, o SARS-CoV2 – causador da doença – entra no corpo humano mediante um receptor. Para isso, necessita da enzima
conversora da angiotensina 2 (ECA2), que se encontra no tecido pulmonar, na mucosa bucal e nasal, nos rins, testículos e trato digestivo. A pesquisa constatou que o cannadibiol (CBD) – o princípio ativo da maconha não psicoativo que é um canadibioide anti-inflamatório – alterou a enzima receptora do SARS-CoV2 no corpo humano, tornando-o menos susceptível ao vírus e reduzindo o risco de infecção. Mais testes O estudo identificou 13 extratos de cannabis, das mais de 800 variedades de maconha que eles têm cultivadas - especialmente aquelas com altas concentrações de CBD que teriam sido eficazes em modular as taxas da ECA2. “Nossas variedades têm uma alta taxa de CDB ou uma taxa equilibrada de CBD e tetra-hidrocanabinol (THC), para que se possa ministrar uma dose mais alta sem que os pacientes sejam afetados pelas pro-
priedades psicoativas do THC” disse Igor Kovalchuck, pesquisador da Universidade de Lethbidge Como os resultados da pesquisa ainda não foram submetidos à avaliação de outros estudiosos sobre o tema, os autores ressaltam que são necessárias investigações adicionais. Além disso, Kovalchuck assegurou que o canadibiol não seria a cura, mas seria uma “terapia adjuvante” útil e segura no tratamento da Covid-19, sem excluir outros métodos. “Eles podem ser usados para desenvolver tratamentos preventivos fáceis de usar na forma de produtos para lavagem bucal e gargarejo na garganta, tanto para uso clínico quanto em casa”, sugere o artigo dos cientistas canadenses. Produto no Brasil A cannabis, que não dá barato, tem uso medicinal, industrial e mercado crescente. O país tem solo e clima propícios para a planta, mas o cultivo é proibido No mês passado
(22/4), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do primeiro produto à base de maconha no Brasil. Trata-se de um medicamento composto de canabidiol e concentração inferior a 0,2% de THC, substância da maconha com efeitos psicotrópicos. O fitofármaco, produzido pela empresa Prati-Donnaduzzi, só pode ser vendido nas farmácias com prescrição médica. Em dezembro do ano passado, a agência aprovou resolução para permitir registro de produtos à base de cannabis no Brasil. Resolução da Anvisa, restrita a fins medicinais, exige apresentação de re-
ceituário médico tipo A e assinatura de termo de consentimento Os produtos não poderão ter nomes comerciais, e o paciente e o seu responsável legal devem assinar um termo de consentimento livre e esclarecido na hora da compra. O rótulo deverá conter tarja preta e advertências específicas, como a possibilidade do produto provocar dependência física ou psíquica. Para produzir o derivado da cannabis, que não é considerado medicamento à base de cannabis, mas um produto com fins medicinais de cannabis, a Anvisa emitirá uma autorização sanitária ao laboratório permitindo a oferta. Nor-
malmente, a agência concede um registro ao laboratório, mas a regra não vale neste caso. A cannabis é um elemento encontrado nas plantas de maconha. A regulamentação da Anvisa, , permite que pacientes que sofrem de doenças neurológicas diversas, da dor crônica ao Mal de Parkinson, possam acessar o produto legalmente, como já ocorre em países como a Alemanha, Estados Unidos, Canadá e Israel. Desde 2016, o uso podia ser solicitado à Anvisa, mas a permissão só ocorria após a agência analisar caso a caso e a aquisição era feita no exterior. Fonte: Revista Globo Rural
A indústria da maconha vai movimentar US$ 194 bilhões até 2026 no mundo Um relatório publicado pelo Banco de Montreal, instituição mais antiga no Canadá, chegou a conclusão de que o potencial da cannabis é tão grande que poderia elevar “o nível do céu” Por JM Jaqueline MendesCorreio Braziliense Poucos negócios oferecem tantas oportunidades no mundo atual do que a indústria da cannabis. Um relatório recente publicado pelo Banco de Montreal, a instituição privada mais antiga do Canadá — e, portanto, bastante tradicional — chegou a essa conclusão. “O potencial é tão grande que poderia eventualmente elevar o nível do céu”, disse o relatório. O mercado global de cannabis movimentou no ano passado US$ 18 bilhões. Segundo o levantamento do Banco de Montreal, ele chegará a US$ 194 bilhões até 2026. Isso se o número de países que liberarem o uso medicinal e recreativo da erva não aumentar mais do que o previsto. Atualmente, 40 nações permitem o uso
medicinal da erva e outros cinco, o recreativo. Estima-se que, nos próximos cinco anos, 60 países terão de alguma forma autorização para o uso da erva para fins diversos. Por mais surpreendente que possa parecer, nenhum país tem impulsionado tanto os negócios ligados à maconha quanto os Estados Unidos. De acordo com um relatório publicado pela consultoria Whitney Economics em parceria com o site Leafly, atividades ligadas à cannabis empregam 300 mil pessoas em território americano — mais do que as fabricantes de cerveja, que contam com 69 mil trabalhadores. Segundo o mesmo estudo, a força de trabalho relacionada ao mercado da maconha avançou 44% nos Estados Unidos no ano passado, e deverá crescer
ainda mais em 2019. Projeções mostram que, até 2025, aproximadamente 500 mil americanos deverão ter sua renda associada à indústria da maconha. Atualmente, a indústria legal da erva movimenta US$ 10 bilhões nos Estados Unidos. Dez estados americanos já legalizaram o uso do produto e 34 liberaram a maconha para fins medicinais. Segundo especialistas, os americanos se despiram de velhos preconceitos e perceberam que a indústria oficial da
cannabis pode gerar muito dinheiro — e produzir novas fortunas em ritmo alucinante. O crescimento extraordinário dos negócios da cannabis tem atraído empresas de diversos setores. A Ambev fechou no final do ano passado uma parceria com a canadense Tilray, uma das maiores produtoras de maconha do mundo, para a pesquisa e desenvolvimento de bebidas feitas à base de cannabis, com infusões de CBD e THC — os dois canabinoides mais
conhecidos do mercado. Enquanto o THC é responsável pelos efeitos alucinógenos, o CBD tem propriedades relaxantes. Não são apenas as empresas de bebidas que vislumbram possibilidades lucrativas com a cannabis. A Altria, segunda maior empresa de tabaco do mundo e dona da marca de cigarros Marlboro, investiu recentemente US$ 2 bilhões na Cronos Group, empresa canadense que desenvolve pesquisas que estudam as possibilidades de aplicação da maconha. Até empresas de iluminação entraram na onda. Maior companhia global do setor, a Signify, derivada da Royal Philips, tem faturado com a venda de equipamentos chamados de “luzes de cultivo”. Em entrevista recente concedida à Bloomberg, Eric Rondolat,
CEO da Signify, saiu em defesa da erva. “Onde está legalizado, nós participamos”, disse Rondolat. “No mundo inteiro, vemos uma evolução na mentalidade sobre a produção de cannabis. Esse já é um mercado substancial e com uma perspectiva muito interessante daqui para a frente.” A Signify não fornece detalhes sobre a performance das vendas de luzes de cultivo de maconha, mas números gerais do mercado confirmam o tremendo potencial do setor. Com a legalização da cannabis para fins medicinais em diversos países, o mercado de iluminação para horticultura deverá crescer de US$ 2,1 bilhões em 2018 para US$ 6,2 bilhões até 2023, segundo projeções feitas pela firma de consultoria Markets and Markets.
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Ficou na História
Gripe Espanhola de 1918 deixou legado à pandemia do Coronavírus 2020, afirmam pesquisadoras da UFPR Por Amanda Miranda As semelhanças da trágica gripe espanhola, de 1918, que matou milhões de pessoas no mundo, com o início da pandemia do novo Coronavírus são marcantes para pesquisadores do tema, ainda que as comparações entre passado e presente demandem cautela, a começar pela distinção no tipo de vírus responsável pela doença. O que mais chama a atenção são as recomendações de isolamento e distanciamento social, o que também ocorreu de forma muito intensa na época. Mas também há diferenças, a começar pelo tipo de vírus em circulação. Antes, o influenza; agora o SARS-CoV-2, da família Coronavírus. “Ainda é complicado falar em legado para a pandemia que estamos vivendo agora, mas é possível falar sobre a necessidade de uma atenção permanente e sobretudo estimular pesquisas que busquem produzir vacinas e medicamentos”, comenta a professora Liane Maria Bertucci, do departamento
Capa original da 1ª edição do livro O Mez da Grippe
de Teoria e Fundamentos da Educação da UFPR, uma estudiosa do tema. Essa é, aliás, é outra das distinções marcantes provocadas pelo avanço da ciência nos últimos cem anos: hoje, há expectativas para o desenvolvimento de uma vacina a médio prazo. Contudo, a historiadora lembra que, neste momento, a sociedade ainda lida com uma pandemia para a qual não há medicação antiviral disponível, nem vacinas protetoras. ” Por não existirem ainda terapias específicas ou vacina profilática, as medidas que estão ao alcance de serem tomadas para
dificultar a disseminação do vírus são as medidas de distanciamento social”. Em 1918, os conselhos sobre higiene e isolamento social eram muito semelhantes aos que se vivencia agora. A informação por parte dos jornais, por exemplo, foi muito importante àquela época, apesar do grande número de analfabetos. “Essas pessoas poderiam ouvir os comentários das notícias e sobre os meios de prevenção da gripe, também podiam observar ilustrações dos jornais – muitas delas alertavam sobre a doença”. Por outro lado, também houve censura sob a alegação de evitar o pânico. Hoje, de acordo a pesquisadora, o acesso a informação é amplo, assim como a facilidade de encontrar dados. “O que acontece no outro lado do planeta chega até nós muito rápido. É difícil encontrarmos alguém que não tenha acesso a pelo menos uma ferramenta de informação”, comenta. “O que ocorre é que esse bombardeio também
Registro de aviso em jornal de Curitiba, feito no dia 22 de outubro de 1918 Anúncios extraídos de jornal da época (Reprodução O Mez da Grippe)
nos leva a um atordoamento. O afã de passar informações às vezes faz com que se confunda uma ideia, uma perspectiva em andamento com uma verdade consolidada”. No livro “O mez da grippe” (publicada a 1ª edição em 1981, pela Casa Romário Martins, da Fundação Cultural de Curitiba), do autor Valêncio Xavier, há a reconstrução deste momento histórico feito através de recortes de jornais da época, 1918, em outubro, novembro e dezembro, meses difíceis para a cidade de Curitiba, assolada pela gripe espanhola. O então
diretor do Serviço Sanitário do Estado, Trajano Reis, aconselhava os habitantes que não se visitassem até que terminasse o ciclo da epidemia e que evitassem aglomerações. Segundo a historiadora, tanto na cidade, como em outras regiões do Brasil, os chamados conselhos ao povo resumiam, em poucas linhas, prescrições médicas. “Os jornais também publicavam comentários de médicos sobre a doença e, em alguns casos, como fez o paulistano O Estado de S. Paulo, reproduziam diariamente números oficiais de doentes e mortos”, pontua.
De algum modo, a informação pode ter feito diferença no impacto da pandemia. A professora Lucy Ono, que integra a Comissão de Acompanhamento e Controle de Propagação do Coronavírus da UFPR, estimou, a partir dos dados do livro de Xavier, que 62% de toda a população de Curitiba em 1918 foi atingida. Desses, 0,85% morreram, o equivalente a 0,52% da população na cidade. “Podemos apenas especular, pois temos poucos dados suficientes, que em Curitiba pode ter havido a implementação maior de medidas de distanciamento social em 1918, pois esse valor de mortalidade de 0,84% está muito abaixo dos 2,5% relatados nos Estados Unidos para a pandemia de 1918”, pondera.
Vacina contra Covid-19 da Moderna apresenta bons resultados em testes iniciais A empresa americana de biotecnologia Moderna anunciou nesta segunda-feira (18) ter obtido resultados “positivos preliminares” na fase inicial de ensaios clínicos de sua vacina contra o novo coronavírus. Os testes foram feitos em um pequeno número de voluntários. Segundo a empresa, a vacina produziu resposta imune em oito pacientes que a receberam, afirmou a agência de notícias France Presse. Há atualmente 118 vacinas contra o coronavírus sendo desenvolvidas, de acordo com um balanço da sexta-feira (15) da Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre elas, 8 estão em fase clínica (entre elas, a
da empresa Moderna) e 110 em fase pré-clínica No Brasil, começam nesta semana os testes de vacina em animais feitos pelo Incor “A fase provisória 1, embora em estágio inicial, demonstra que a vacinação com o mRNA1273 produz uma resposta imune da mesma magnitude que a provocada por infecção natural”, disse Tal Zaks, diretor médico da Moderna, em comunicado. Isso sugere que, embora não seja a prova final, a vacina desencadeia uma resposta imune. Para a empresa, a vacina “tem potencial para prevenir o Covid-19”. O estudo clínico é realizado pelos Institutos
Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, onde o governo investiu 500 milhões de dólares para essa potencial vacina. Durante os testes, os pacientes receberam três doses diferentes da vacina. A fase 3, testando mais pessoas, começará em julho, acrescentou a farmacêutica. A vacinação contra o coronavírus é uma prioridade global para acabar com a pandemia que
deixou mais de 315.270 mortes em todo o mundo e pelo menos 4,7 milhões de casos confirmados. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse esperar ter uma vacina contra o coronavírus até o final do ano. Estágios de produção de vacinas Para chegar a uma vacina efetiva, os pesquisadores precisam percorrer diversas etapas. Entre elas está a pesquisa básica – que é o levantamento do tipo de vacina que pode ser feita. Depois, passam para os testes pré-clínicos, que podem ser in vitro ou em animais, para demonstrar a segurança do produto; e depois para os ensaios clínicos, que podem se desdobrar em
outras quatro fases: Fase 1: feita em seres humanos, para verificar a segurança da vacina nestes organismos Fase 2: onde se estabelece qual a resposta imunológica do organismo (imunogenicidade) Fase 3: última fase de estudo, para obter o registro sanitário Fase 4: distribuição para a população Os estudos contaram com a participação de 45 voluntários, na faixa etária de 18 a 55 anos, e envolvem a administração de três doses, equivalentes a duas aplicações da vacina, com 25 microgramas, 100 microgramas e 250 microgramas. Segundo a empresa, os estudos da fase 1 da
vacina em questão, realizados em seres humanos, produziram respostas imunes para prevenir a infecção. No processo, pessoas que receberam diferentes níveis de dose da vacina foram soroconvertidas em um prazo de 15 dias após receberem uma dose única, o que significa que produziram anticorpos. A companhia também trouxe dados sobre os efeitos da segunda dose aplicada em dois grupos, duas semanas depois da primeira administração. Entre aqueles que receberam a menor quantidade da vacina, os níveis de anticorpos criados foram equivalentes ao observados em pacientes que se recuperaram da Covid-19.
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O teletrabalho veio para ficar - Anywhere office Teletrabalho é trabalho à distância, prestado de modo descentralizado, fora da sede da empresa, mediante uso prevalente de equipamentos de telemática (comunicação e informação ou informática), e com jornadas flexíveis. Portanto, qualquer trabalho prestado à distância, cujo resultado seja entregue por meio da telemática, seja ele desenvolvido em casa, em coworking, em sala alugada, em cyber café ou telecentros – para citar apenas alguns exemplos – é teletrabalho. Home office é espécie do gênero teletrabalho, assim enquadrado sempre que as atividades forem realizadas a partir da residência de quem exerce a atividade por meio da telemática (tecnologia + informação/comunicação). Vê-se, pois, que o conceito de home office é restrito. Que tal o termo anywhere office? Ou seja, trabalho prestado de qualquer lugar, na amplitude do conceito de teletrabalho, podendo assim o ser full time quando a integralidade das atividades é prestada à distância; part-time quando somente uma parte das atividades é prestada de qualquer lugar, tais como algumas vezes por semana, ou em meio expediente; ou mesmo ocasional, quando eventualmente a prestação assim ocorre. Os números do teletrabalho crescem globalmente, a ponto de mesmo antes do COVID-19 já representarem 10% dos trabalhadores de todo o mundo diariamente. A título exemplificativo, mais da metade dos indianos já laboravam em regime de teletrabalho, e 34% da população da Indonésia. Nos Estados Unidos da América eram 3 milhões em 1990, passando para 10 milhões em 1997, e mais de 70 milhões de teletrabalhadores em 2018 diante do forte impulso após os atentados de 11 de setembro de 2001. No Brasil, 45% das empresas já adotavam o teletrabalho antes do COVID-19, representando contingente de mais de 15 milhões de teletrabalhadores. Dada a crise de saúde causada pelo
COVID-19, em meio à pandemia, vive-se a maior experiência mundial de teletrabalho, na modalidade home office. Pós-COVID 19- O mundo não será mais o mesmo! O teletrabalho em sua amplitude – permitindo o trabalho de qualquer lugar (anywhere office) - veio para ficar, na medida em que tem o condão de propiciar diversas vantagens para as empresas, os trabalhadores e a sociedade de um modo geral. Mesmo em meio ao caos, as empresas têm sentido a maior produtividade gerada pelo trabalho à distância, dada a inexistência das mesmas interrupções da atividade presencial. Logo será percebido de forma mais clara o quanto o empresário pode reduzir das estruturas físicas, desde a locação até o mobiliário, passando pelos gastos com transporte e chegando ao cafezinho. Isso sem falar no uso do teletrabalho como forma de retenção de talentos e possibilidade de contratação de atividades em tempo real em qualquer
lugar do mundo, dentre diversos outros benefícios. Ao mesmo tempo em que as organizações contarão com trabalhadores mais felizes, dada a redução da perda de tempo em deslocamentos diários ao trabalho, com o que será gerada maior aproximação do núcleo familiar e melhor utilização do tempo. A sociedade, a seu turno, reduz a queima de combustível não renovável e a geração de poluentes, assim como os gastos com acidentes de trajetos e os bilhões desperdiçados em congestionamentos diários. Para se ter uma ideia, o custo adicional para a economia é de 62,1 bilhões só no deslocamento para o trabalho nas regiões metropolitanas , e o gasto do INSS com acidentes de trajeto foi de 2,3 bilhões de reais somente com o pagamento do auxílio decorrente de acidentes de trajeto casa/trabalho/ casa no ano de 2013. Não se enganem, o anywhere office veio para ficar, até porque representa ferramenta para maximização de resultados e redução de gastos privados e públicos num momento em que as economias saem deterioradas. Nessa esteira, recomendável pensar num projeto estruturado de teletrabalho, que, resumidamente contempla minimamente as seguintes etapas: 1) criação de um comitê de implementação e gestão; 2) diagnóstico dos processos e tecnologias organizacionais; 3) criação de políticas de teletrabalho; 4) criação de políticas de segurança da informação; 5) capacitação e treinamento dos envolvidos; 6) início de um projeto piloto. Registre-se que quando a empresa permite o uso da modalidade anywhere office, deve ter especial cuidado com as redes utilizadas, vedando o acesso por redes públicas, sob pena de expor dados e informações sigilosas. Por sinal, os dados pessoais dos empregados devem ser objeto de cuidadosa e elaborada política de Data Compliance, haja vista que em 2021 (data controvertida) entra em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados Pes-
soais (LGPD), que prevê pesadas multas, que podem chegar a 50 milhões de reais, por infração. Enfim, nessa rápida abordagem, importante dizer que vivemos num modelo (em regra) desestruturado de teletrabalho (na modalidade home office), sem valer-se seja da amplitude do anywhere office, seja da adoção de todos os cuidados necessários para maximização de resultados e minimização de riscos. A dica é investir na implementação de uma política de teletrabalho estruturada, com o que os frutos certamente serão colhidos por empresas, trabalhadores e a sociedade em geral. Célio Pereira Oliveira Neto Autor do livro Trabalho em Ambiente Virtual: causas, efeitos e conformação, LTr, 2018. Doutor, Mestre e Especialista em Direito do Trabalho pela PUC/SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Professor; Membro da Comunidad para la Investigación y el Estudio Laboral y Ocupacional; Coordenador do Conselho de Relações Trabalhistas da Associação Comercial do Paraná; Membro do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH/PR); Diretor Jurídico da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades - SOBRATT; Vice-Presidente da Comissão da Agenda 2030 do Instituto dos Advogados Brasileiros; Presidente do Instituto Mundo do Trabalho - IMT; Sócio fundador Célio Neto Advogados. Email : celio@celioneto.adv.br
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Home office - Trabalhar em casa é uma das ações para diminuir o contágio do coronavírus Confira algumas dicas para montar um home office funcional e produtivo Recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como forma de combate ao novo coronavírus, o isolamento social trouxe muitas mudanças na rotina da população, uma delas é a adaptação do trabalho, antes feito em empresas e escritórios, em casa. A prática do home office tem sido cada vez mais comum para combater a crise causada pela pandemia e, talvez, possa ser adotado futuramente também. Home office. Trabalhar em casa, que já era realidade para algumas pessoas, pegou outras desprevenidas e essas se viram obrigadas a criar um espaço de trabalho em casa de um dia para o outro. Momentos como esse em que vivemos mostram a importância de ter um local dedicado ao trabalho e estudo dentro de casa. É provável que as pessoas busquem cada vez mais projetos de home office, para otimizar o espaço e ter um local confortável e funcional. Trabalhar em casa exige muita disciplina e cumprimento de horários. Além disso, também é preciso ter alguns cuidados com a decoração do ambiente para não atrapalhar sua produtividade, que é um dos efeitos negativos do home office. Aproveite a luz natural A iluminação é fundamental para o home office. Aposte em montar seu escritório próximo à janela, garantindo luminosidade e ventilação. Além dessa recomendação, a iluminação específica sobre a mesa, como arandelas de apoio, fitas de led em prateleiras sobreposta, ou até mesmo um pendente sobre a mesa promovem o conforto e visual .”Recomenda -se sempre a luz branca morna, em torno de 3000K, pois iluminará o suficiente para manter o aconchego que o ambiente pede. Ergonomia vale a pena A recomendação para o trabalho em casa é criar um tipo de extensão da empresa dentro da sua própria residência. Sendo assim, para saber como
montar um escritório home office, é importante que você entenda a necessidade de ter um espaço ergonômico perfeito para realizar suas tarefas. Isso significa que não é por que você está em casa que pode trabalhar jogado na cama ou no sofá. Afinal, ficar muitas horas seguidas de trabalho em uma posição incorreta pode gerar dores e outros malefícios para a postura do seu corpo. Portanto, invista em uma cadeira confortável e uma boa mesa para digitar e fazer as demais tarefas. • 80 cm para as pernas é um tamanho ideal • Na questão profundidade, 50cm para notebook ou 60/70cm para quem trabalha com desktop. • A cadeira deve ser confortável e ter um bom apoio para costas e braços. “A preferência são as cadeiras giratórias com rodinhas, que garante mais liberdade na movimentação Tenha nichos para organizar e decorar Através dos nichos é possível contar com locais estratégicos para guardar documentos e equipamentos que façam parte da sua rotina. Tenha uma mesa com algumas gavetas e também prateleiras que promovam organização. Um ambiente organizado irá contribuir muito para ter um trabalho organizado, lembre-se disso. Personalização Passar horas em um ambiente pode se ornar prazeroso com a inserção de detalhes que remetam à personalidade do morador. Os detalhes fazem toda a diferença para o ambiente de trabalho: a aplicação de um papel de parede, quadros e placas decorativas são ótimas possibilidades para serem exploradas. “Vale muito ter um espaço com sua cara. Se o ambiente for agradável, o rendimento de trabalho será ainda melhor Fonte : Andrade & Mello Arquitetura e Interiores, Revista do ZAPAutor e Pixabay
Aproveite a luz natural. O sol, além de fazer bem (em nível moderado, claro), pode te ajudar a se manter acordado e com disposição
Para dois - (Muitas vezes o home office é um lugar para um casal trabalhar junto. Nesse caso, é necessário organizar o espaço para que duas pessoas fiquem confortáveis no mesmo ambiente)
Cores podem ser bons estimulantes e estimular bastante a produtividade, como o azul, o verde e o vermelho, que proporcionam a confiança, criatividade e ação
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Direito ao trabalho no Covid
Hoje os lares são residência, home office e local de entretenimento, o bom senso para ambos é o ideal Os condomínios residenciais, neste momento de pandemia, acabaram se tornando também, um ponto comercial para aqueles que estão fazendo home office. Personais Trainers, professores, profissionais liberais, entre tantos outros seguem trabalhando dentro das exigências de cada atividade, mas todos dentro casa. E a conciliação entre as atividades, é que têm gerado grandes reclamações por parte dos vizinhos, e os síndicos de muitos condomínios estão tentando administrar a situação, haja vista que, um Personal Trainer, por exemplo, precisa se movimentar, realizar saltos e corridas em casa, enquanto um Advogado, requer silêncio para concluir suas atividades. Este é o caso do Jefferson Franco Rincão, mais conhecido com o DJ Fefo, ele foi convidado por uma empresa para fazer três vezes na semana, das 17:30 da tarde às 19:30 da noite, um happy hour pelo site de conversas Zoom, para que os colaboradores tivessem um momento de confraternização. Entretanto, alguns vizinhos reclamaram à síndica, que o som vindo da casa do DJ estava muito alto, o que acarretou uma advertência a ele. Porém, até onde vai o limite de som para cada um? Ser DJ é o trabalho do Jefferson e diante deste momento, foi o que salvou a renda familiar.
Sabrina Rui, Advogada em direito imobiliário, expõe “Eu o orientei que fizesse uma medição dos barulhos em decibéis para saber se ultrapassava do limite normativo, 55 decibéis de acordo com a NBR 10.151/2000, para o período diurno (7hrs às 20 hrs); pois estando dentro da exigência legal as reclamações não prosperam, e o morador tem direito de exercer suas atividades laborativas da mesma forma que qualquer outro profissional”. O DJ conta “Como é o meu trabalho, as lives foram a solução mais rápida para manter o meu público e contratantes informados. No primeiro ocorrido, em 15 minutos o meu interfone começou a tocar e chegaram mensagens no meu WhatsApp, então parei com o som”. Fefo ainda comenta que, o setor de entretenimento foi o primeiro a parar perante pandemia, e será o último a voltar à normalidade, já que este gera aglomerações. Depois que a empresa o contratou, ele continuou fazendo as lives, e logo após 40 minutos do primeiro dia, o interfone voltou a tocar em
sua casa, Jefferson enviou uma mensagem ao porteiro dizendo que estava trabalhando e que acabaria às 19:30 como combinado. No dia seguinte, chegou à notificação para ele, sobre barulho e conversa alta. Sabe-se que tem sido difícil conciliar casa, filhos, home office, entretenimento e a preocupação com a saúde no isolamento, entretanto todos têm o direito de trabalhar. Um caso parecido ocorreu também essa semana com o DJ Alok, que convidado pela rede de televisão Globo, realizou uma live em sua casa e obteve reclamações dos vizinhos. A Advogada Sabrina finaliza: “A conversa entre síndico e moradores deve ser clara, podendo haver algum acordo sobre os horários que todos estejam avisados que acontecerá mais barulho, fora isso, é necessário a compreensão dos moradores para aqueles que precisem realizar o home office com atividades que possam gerar ruído, afinal estamos todos diante de uma mesma situação, nos mantendo como podemos”.
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Como ficam os condomínios durante a epidemia O síndico, por lei, pode proibir os condôminos de ficarem nas áreas comuns do edifício neste período de Pandemia O Projeto de Lei 1.179/20 aprovado no dia 03/04, da total direito aos síndicos de proibir a utilização de todas as áreas comuns do prédio -em prol do isolamento social, devido ao COVID-19- como também, aplicar multas e realizar assembleias extraordinárias via online. Com o fechamento da maioria dos comércios e a liberação dos trabalhadores por parte de algumas empresas, várias pessoas adotaram o isolamento social em suas casas, entretanto em condomínios muito grandes, as áreas comuns, que estão sujeitas à aglomeração, ainda vêm sido utilizadas pelos moradores. “As pessoas devem entender que não estamos em um período de férias, como muitos pensam”, comenta a Dra. Sabrina Rui, advogada em direito tributário e imobiliário. Por isso, conforme a lei dita, o síndico tem o poder de fechar, por exemplo, piscina, churrasqueira, academia, quadra de esporte, salão de festas e salão de jogos, bem como instruir os moradores ao revezamento nos elevadores, para que as pessoas que não são da mesma família subam em elevadores diferentes ou um de cada vez. “Se antes haviam dúvidas sobre a legitimidade do síndico, frente ao direito de propriedade dos próprios condôminos de poderem utilizar essas áreas comuns, agora este poder, que já existia, veio a ser corroborado através deste Projeto de Lei”, afirma a Doutora. Além de fechar as áreas sociais, o síndico também pode vetar a entrada de pessoas que prestam outros serviços, como, entregadores de delivery, encanadores e pedreiros. Diante o descumprimento dessas normas o síndico poderá notificar e
aplicar multas aos moradores, e é recomendável que os próprios moradores denunciem as pessoas que transgredirem as normas impostas. Em virtude a isso os síndicos deverão realizar as assembleias também via online, por videoconferência ou até WhatsApp, para evitar qualquer tipo de aglomeração. Todas as regras deverão ser discutidas abertamente com os condôminos, em justificativa de avaliar o que melhor pode ser feito pelo síndico para/com o condomínio neste momento. “É muito importante que os moradores obedeçam às normas que forem instruídas perante assembleia, para ajudar na contenção da doença”, finaliza.
Dra. Sabrina Marcolli Rui Advogada em direito tributário e imobiliário www.sr.adv.br SR Advogados Associados @sradvogadosassociados @sradvassociados (41) 3077-6474 Rua Riachuelo, nº 102 - 20º andar - sala 202, centro – Curitiba.
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Síndrome de Burnout e os cuidados em meio à pandemia Profissionais da saúde e aqueles inseridos na modalidade de trabalho home office precisam atentar aos sintomas e, principalmente, às condutas para prevenção da doença Entre os desafios impostos pela pandemia da COVID-19 estão a sobrecarga de trabalho e as angústias vividas pelos profissionais da saúde que estão na linha de frente do atendimento aos pacientes, e também está a necessidade de adaptação à modalidade home office das pessoas que tiveram sua rotina de trabalho alterada. Isso porque, de acordo com especialistas, trabalhar em casa pode gerar estresse, exaustão e insônia, alguns dos principais sintomas da Síndrome de Burnout – doença também conhecida como síndrome do esgotamento profissional e definida pelo psicólogo alemão Herbert Freudenberger como um acúmulo de estresse e exaustão relacionados ao trabalho. Dados do International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR) apontam que 72% da população economicamente ativa do país possuíam altos níveis de estresse já em 2019. Desses, 32% desenvolveram Burnout, com sintomas físicos e psíquicos. O médico cooperado da Unimed Curitiba especialista em psiquiatria, Gustavo Sehnem, explica que o primeiro sinal da síndrome é um cansaço que persis-
te mesmo após dormir. “Normalmente a pessoa já acorda cansada e, ao acordar, tem dificuldade para se concentrar e lembrar-se de algumas coisas. Também é muito comum não conseguir terminar tarefas ou manter a atenção nelas por muito tempo”, explica. O home office foi uma das medidas adotadas por muitas empresas para garantir o cumprimento das medidas sanitárias de isolamento e distanciamento físico no enfrentamento da pandemia provocada pelo novo coronavírus. No Brasil, seis em cada dez brasileiros aderiram ao regime no fim do mês de março, segundo pesquisa da Hibou, em parceria com a plataforma de dados Indico. Os índices também mostraram que um em cada quatro trabalhadores tem a sensação de estar trabalhando mais em casa. Para o psiquiatra da Unimed Curitiba, o momento atual amplia a tensão e provoca alterações de humor e comportamento, e alerta: “É comum que a maioria das pessoas perceba apenas as consequências do estresse na saúde física, enquanto a piora na saúde mental tende a passar despercebida. Por isso, as pessoas devem ficar
atentas aos sintomas como irritabilidade, explosões de raiva, crises de choro, baixa autoestima, desconfiança, isolamento, piora do humor, tristeza, impaciência, alienação e sensação de estar deprimido”. Gustavo Sehnem explica que alguns sinais físicos de alerta para a Síndrome de Burnout são dores musculares e nas costas, enxaqueca ou dor de cabeça diária, problemas intestinais e baixa imunidade. “Em geral, os pacientes têm dificuldade para encontrar a origem desses problemas e podem começar a fazer uso frequente e indevido de medicamentos para controlá-los”, afirma. Prevenção e ajuda De acordo com a psicóloga da Unimed Curitiba, Jenima Prestes Vilches, uma mudança desta magnitude altera não apenas o cotidiano, mas as experiên-
cias e vivências emocionais e as referências em relação a estar emocionalmente bem. “É comum sentirmos medo de adoecer e das pessoas que amamos adoecerem nesses tempos de pandemia. Também é normal sermos impactados pelas limitações do isolamento e pelas incertezas e perdas, incluindo as financeiras. Por isso, para não adoecer são necessários alguns cuidados”, afirma. Segundo a psicóloga, para alcançar o bem-estar físico e emocional é fundamental fazer aquilo que esteja alinhado com suas preferências. “Meditar ou fazer uma aula de zumba pela internet, separar um tempo para leitura, cozinhar ou fazer algo que te motive e devolva a sensação de bem-estar”, exemplifica. Ela afirma que também é importante ter um momento para olhar para si e ver o que está sentindo, como estão os pen-
samentos, quais os fatores que geram mais angústias ou ansiedades, e que caminhos podem ser tomados para ajustar o que não está bem. “É tempo de cuidar de todos, principalmente de nós mesmos”, ressalta. Para Jenima, outro ponto fundamental é perceber o que está causando angústia e sofrimento ou está atrapalhando o seguimento da rotina no trabalho, em casa ou nas relações, e avaliar se é possível dar conta de reorganizar sozinho ou se precisa de ajuda profissional. “O descontrole e aumento excessivo de medos, ansiedades, futuros imaginados, e alterações importantes de comportamentos e atitudes devem ser valorizadas como algo a ser cuidado. A nossa saúde mental é o carro-chefe da nossa vida. Se ela não estiver bem, coisas simples e possíveis podem se tornar inatingíveis e insuperáveis”, explica. O psiquiatra Gustavo Sehnem afirma que ter uma boa relação com a profissão e ver os frutos do trabalho ajudam a minimizar as chances de adoecer. “É preciso ter uma relação aberta com a chefia e colocar o que incomoda para fora, pois reter emoções negativas faz com que or-
ganismo encontre uma maneira de colocá-la para fora na forma de doenças psicossomáticas. Além disso, é essencial, principalmente agora, que cada um busque simplificar a rotina, evitando trabalhos desnecessários. Quem se cobra muito, se frustra na mesma medida. Se for preciso, diga não e exclua um possível sentimento de culpa por não conseguir dar conta de tudo. O resultado dessa prática, porém, não é uma rotina repleta de satisfações, mas certamente será melhor para a saúde”, reforça. Caso a pessoa perceba que a situação ameaça fugir do controle, o indicado é ter o acompanhamento e a orientação de um profissional que possa auxiliar na busca pelo reequilíbrio. “Ao perceber que as coisas fáceis de lidar começaram a ficar difíceis, quando for pesado levantar todos os dias e não encontrar sentido em começar a rotina, quando acordar cansado e se perceber sempre desanimado, é o momento de buscar ajuda psiquiátrica para o correto diagnóstico da doença. Posteriormente, a ajuda de um psicólogo também auxiliará no tratamento da Síndrome de Burnout”, reforça Jemina.
Voluntários ensinam a meditação para profissionais de saúde da linha de frente no combate à covid-19 em hospitais brasileiros A iniciativa da organização internacional Mãos Sem Fronteiras, de levar a meditação para o ambiente de atuação dos profissionais de saúde que estão atuando no enfrentamento à pandemia, criou uma rede de ajuda humanitária que já chegou a nove hospitais brasileiros. As equipes de voluntários começaram o trabalho há seis semanas, no Complexo Hospitalar do Trabalhador, em Curitiba (PR). Com os resultados da meditação e do atendimento aos colaboradores com a técnica terapêutica da Estimulação Neural, a ação foi ampliada. No HT e Centro de Reabilitação do Paraná, que fazem parte do complexo, além do atendimento, estão sendo oferecidas capacitações para que os profissionais possam usar a técnica em auto aplicação e também como apoio no atendimento aos pacientes.
Outros sete hospitais fecharam a parceria com a organização e estão recebendo os voluntários para o auxílio a médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares. Na lista, estão a Santa Casa de Curitiba, o Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima e Hospital do Idoso Zilda Arns, além do Hospital de Clínicas da UFPR, cujos profissionais estão recebendo a ajuda no alojamento montado no estádio Couto Pereira. Também no Paraná, a Santa Casa de Ponta Grossa aderiu à ação e vai oferecer o curso intensivo do Mãos Sem Fronteiras para os funcionários na próxima semana. As equipes também estão trabalhando diariamente em São Paulo, no Hospital Pérola Byington e no Hospital do Servidor Público Municipal. “O grupo de voluntários é restrito a pessoas que passaram por trei-
namento para atuar em situações de calamidade. Recebemos oferta de apoio todos os dias, de pessoas do Brasil inteiro que também gostariam de ajudar. Mas, por questão de segurança sanitária, estamos nos revezando apenas entre os que já passaram pela capacitação. A escala permite atender em nove hospitais e estamos dispostos a atuar em outras unidades, mesmo que, para isso, seja necessário que todos façam o
trabalho por várias horas diárias. A gente sabe que pode fazer a diferença na vida desses profissionais, que são verdadeiros heróis. Então vamos ampliar o trabalho e manter os atendimentos enquanto houver pandemia”, diz a embaixadora do Mãos Sem Fronteiras no Brasil, Lilian Miranda. A empresária e voluntária da organização coordena a ação com o apoio do embaixador da organização na França, David
Miramond, que veio ao Brasil para reforçar a ajuda humanitária. “O que fazemos é ensinar a meditação e aplicar diferentes tratamentos com a técnica que é usada pelo Mãos Sem Fronteira em todo o mundo. A intenção é baixar os níveis de estresse, melhorar a qualidade do sono desses profissionais e prevenir crises de ansiedade, a depressão e o desequilíbrio emocional. O risco é alto para eles, que estão sob tensão, em escalas exaustivas de trabalho”, explica o embaixador. Os atendimentos estão sendo feitos em salas isoladas nos hospitais, seguindo todos os protocolos de biossegurança para evitar o contágio. Os colaboradores das unidades podem receber os tratamentos nos intervalos de trabalho, já que os atendimentos são feitos em no máximo 15 minutos. Alguns grupos de
profissionais participam de meditações coletivas de 5 minutos e estão adotando a prática diária com o uso do aplicativo da campanha 5 Minutos, Eu Medito também em casa. “Recebi o tratamento, fiz os 5 minutos diários de meditação, e isso me ajudou muito já na primeira semana. Eu andava muito estressada e isso melhorou minha qualidade do sono e o meu dia a dia. Me senti mais leve pra vir trabalhar e percebi que a tensão diminuiu bastante”, conta a técnica de enfermagem Lisandra Cochinski, que atua no Hospital do Trabalhador. Também no HT, o médico Alexandre Mansur aderiu à prática e recebeu o tratamento dos voluntários. “Isso ajuda a relaxar o sistema nervoso central. Essas técnicas integrativas são muito importantes no momento que estamos vivendo”, avalia.
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Tendência - Drive-in
Pedreira Paulo Leminski segue tendência mundial e vira arena de entretenimento no modelo drive-in Live Curitiba inaugura o primeiro espaço aberto de cultura e lazer do sul do Brasil O isolamento social devido ao coronavírus atingiu em cheio o setor de cultura e entretenimento que repentinamente teve que adiar shows, festas, festivais e outros eventos culturais. Com mais de 20 anos de experiência no setor, a Live Curitiba está lançando um programa de eventos culturais em espaço aberto, o Somos+Curitiba. Um local para ofertar entretenimento onde as pessoas assistirão, de dentro de seus carros, a filmes, lives, stand-up comedy, reprises de jogos de futebol e shows que acontecerão no palco da Live Curitiba com transmissão simultânea em um telão externo de 80 metros quadrados, com led para apresentações diurnas e noturnas. Todo o espaço será ambientado com luzes e temas de acordo com a atração tornando o evento uma grande experiência. O áudio das exibições chega até os carros via rádio FM. Serão eventos diários diurnos e noturnos. As sessões da tarde serão mais voltados às
famílias com crianças e algumas sessões com cunho social para arrecadação de alimentos e outros itens para entidades que ajudam pessoas carentes que estão sofrendo por conta do coronavírus. Os profissionais da Saúde serão beneficiados com algumas sessões exclusivas e terão direito a Combos de Pipoca. A inauguração do Somos+Curitiba acontece no dia 28 de maio (quinta-feira) com exibições de filmes que marcaram história no cinema; “Meu Malvado Favorito” (16h), “The Post – A Guerra Secreta” (19h) e Cassino (21h50) . A programação completa está no site www.somosmaiscuritiba.com.br As normas e os cuidados SOMOS+CURITIBA realizou, e mantém atualizado, um consistente estudo técnico sobre todos os riscos envolvidos no processo, de modo a garantir a segurança de colaboradores e de participantes dos eventos e atividades culturais que serão realizadas.
1. No mesmo veículo somente pessoas que moram juntas; 2. Todos os participantes devem usar máscaras, durante todo o período em que estiverem no local; 4. É proibido sair dos veículos, salvo no caso de necessidade de uso de banheiro, o que ocorrerá de acordo com as normas estabelecidas; (100 banheiros e quatro saídas para dar mais tranquilidade, conforto e segurança ao público ) 3. Os veículos devem ser estacionados nos locais indicados, guardando o distanciamento mínimo necessário; 4. Em caso de necessidade os colaboradores da LIVE CURITIBA devem ser chamados com o uso das lanternas de alerta dos veículos. Somos+Curitiba Rua Itajuba 123 Bairro Portão w w w. s o m o s m a i s curitiba.com.br Vendas Ingressos https://www.diskingressos.com.br
Projeto Planeta Drive-in promete movimentar o setor do entretenimento no Paraná, com protocolos de segurança que atendem às medidas de segurança exigidas no período de distanciamento social O projeto transformará a Pedreira Paulo Leminski em um espaço multieventos drive-in, na qual trará sessões de cinema, shows, palestras e, até mesmo, lives, entre tantas outras possibilidades para os espectadores aproveitarem na segurança de seus carros neste momento em que o isolamento social se faz tão necessário. O diretor do Parque das Pedreiras, Helinho Pimentel, reforça que o espaço sempre foi pioneiro no setor do entretenimento no Brasil e essa iniciativa reforça a visão de Curitiba como uma cidade desenvolvedora de soluções criativas e com foco no bem-estar dos seus cidadãos. “Alinhada às principais tendências do entretenimento na atualidade, a maior arena natural do mundo possui as condições ideais para realizar grandes eventos reunindo apenas 2% de sua capacidade de público total”, afirma. O projeto foi criado aliando tecnologia aos rígidos processos de segurança, uma tendência do “novo normal”. “A experiência do Planeta Drive-in será única: em seus carros, as pessoas terão à disposição uma atração vintage, mas com tecnologia de úl-
tima geração, que permite exibição de filmes na maior tela de cinema da cidade em resolução 4K”, reforça Cornelsen. Com um telão de 162m² instalado na Pedreira, ao público bastará sintonizar na rádio FM uma estação, que transmitirá o som do que está sendo exibido na tela diretamente dentro dos veículos. Gastronomia, serviços e ativações - O Planeta Drive-in funcionará como um festival, mas com a diferença que o público estará dentro de seus carros: a entrada será pela bilheteria do Parque das Pedreiras. Os ingressos deverão ser adquiridos antecipadamente por meio um aplicativo específico e validados no local sem sair do carro. O projeto foi desenhado para o posicionamento de até 117 carros, com distância segura e oferta de diferentes operações gastronômicas de marcas reconhecidas, servidas por atendentes treinados de aplicativo de
entregas. Tudo isso, é claro, seguindo os protocolos de assepsia exigidos pelos órgãos oficiais. “Toda a infraestrutura de serviços, acessos e interações foi construída visando estabelecer um alto nível de confiança do público em relação as medidas de contenção da COVID-19”, reforça Cornelsen, que tem em seu currículo a assinatura de projetos com altos padrões de exigência, como o Fifa Fun Fest, realizado na própria Pedreira durante a Copa do Mundo 2014. O projeto Planeta Drive-in, com lançamento previsto para o mês de junho, terá início com sessões de cinema programadas de quinta a domingo, em dois horários: 19h30 e às 22h. A data de lançamento será divulgada em breve. Mais informações sobre agenda, programação e ingressos estarão disponíveis nas redes sociais oficiais da Planeta Brasil Entretenimento.
A lingerie perfeita para o Dia dos Namorados - 12 de junho O Dia dos Namorados é uma época boa para dar e receber presentes, não é mesmo?! Nesse dia, o romantismo toma conta dos casais apaixonados. E a sensualidade também. Então, porque não escolher uma lingerie para homenagear ou ser homenageada nesse dia?! As lingeries, além de serem peças que aumentam ainda mais a autoestima de toda a mulher, podem ser usadas como fantasias. Elas também ajudam vocês a apimentarem ainda mais a relação e tirá-la da rotina. Trouxemos opções para você escolher ou pedir para o seu parceiro (ou para você escolher para ela). Confira! Loja virtual: www.loja.pimentacayenna.com.br Contato : whats 41 99161 1802 , Rua Buenos Aires, 444 cj 41 Atendimento com horário agendado.
MAIO/2020
Por Silvana Maia Rafaela Rossetto, 9 anos, cursando o 3ºano, filha de Flavio e Flavia Rossetto, tem aulas de canto, violão e faz parte da escola Mozzato Atores do RS. Gosta muito das passarelas e de atuar, tem como exemplo Maisa e Larissa Manoela, 2 jovens atrizes da TV brasileira. É agradecida à sua irmã, que despertou nela a admiração pelas passarelas. Já fez desfiles de moda na região(RS), e o privilégio de gravar um curta metragem tendo como diretor William Vitta, conceituado ator e diretor do RJ. Convidada à vir ao Paraná em 2019 e participar de Concurso de Beleza by Leandro Anthony, descobriu mais vontade ainda de continuar nas passarelas. É Mini Miss Gold Brasil, conquistando seu espaço aos pouquinhos. Amou gravar Pop Kids e fazer parte deste projeto tão lindo. Ansiosa por mais concursos, desfiles e gravações ela afirma: ”Não vejo a hora de passar essa pandemia e tudo se normalizar, e eu voltar a ativa com minhas aulas, desfiles e gravações, enquanto isso, me preparo também, pro Concurso Internacional. Me aguardem, que muitas novidades ainda virão. Angélica Gonçalves Pinheiro, 8 anos, nascida em Bragança Paulista-SP. Seu sonho sempre foi ser modelo e em 2018 surgiu a oportunidade. Na sua cidade, aconteceu uma seletiva de Miss Municipal onde participou pela primeira vez e ganhou o concurso. Ficou apaixonada por esse mundo, e após o concurso participou do Miss São Paulo onde foi classificada como Segunda Princesa. Ganhou a participação do Miss Brasil em Natal-RN, porém não foi classificada, mais a experiência foi inesquecível. Hoje faz curso de modelo e quer continuar buscando novos desafios. Seu desejo é ser Miss Brasil e chegar a Miss Universo. Diz: “Amo ser modelo”. Esta é Sarah Andretto, 6 anos, moradora em Barbacena MG, cursando o 1º ano do ensino fundamental e tendo como sonho ser modelo ou artista profissional. Começou a realizar seu sonho aos 5 anos de idade quando conquistou o título de Miss Baby Barbacena 2019, e, no mesmo ano, o título de Brotinho das Rosas Barbacena que é um título tradicional de sua cidade. Em 2020 recebeu o título de Miss Mirim Minas Gerais e agora em outubro irá concorrer ao título de Miss Brasil Infantil Oficial. Faz trabalhos para diversas marcas do Brasil e lojas da sua região. Agora muito confiante ela diz que será um prazer imenso em representar minha amada Minas Gerais no Concurso Nacional. Ariane Rosa, 9 anos muito Simpática, Meiga, Carinhosa, Dedicada. Modelo na Agência Las Models desde começo em fevereiro de 2019, quando entrando no concurso, recebeu o título de Miss Beleza Verão Paraná Infantil. Depois vieram, Mini Princesa Brasil 2019, Miss Terra Brasil 2019 , Miss Paraná Beleza Infantil onde além do concurso, ganhou o troféu Destaque 2019, por estar sempre presente nos eventos e pela desenvoltura, comportamento, dedicação e atitude. Ganhou também o título de Miss Infantil Beleza Brasil 2020, podendo participar de Concursos Internacionais. Ela, muito motivada diz: “Estou muito feliz por ser uma das Embaixadoras no Clubinho Kids, By Leandro Anthony.
Folha do Batel
Esta menina é Kerolayne Hayashi, com 11 anos e seu sonho de ser enfermeira, porque gosta de ajudar as pessoas. Outro sonho seu é ser modelo profissional e ganhar um Concurso de Miss. Para atingir seus objetivos, estuda e se dedica todos os dias em suas atividades. Em sua trajetória já obteve grandes conquistas. Já fez aulas de passarela na Teatrarte, participou do Concurso de Miss em Mauá (2019), teve uma participação importante do Osasco Fashion Week(2020), desfilou no programa do Palhaço Leleco, da TV Guarulhos, do Sonho de Pop Star e também no programa Mix Clube na TV. Segue seu caminho com grandes expectativas em participar de outros concursos. Lucelia Arantes, 58 anos, divorciada, uma filha de 17 anos. Pedagoga, pós- graduada em Foz do Iguaçu. Em 1990, mudou-se para Maringá. Aposentada como funcionária pública, servindo ao estado por 22 anos como Técnica de Enfermagem, participando de eventos, pesquisas, ministrante de cursos para UEM e Prefeitura, participando do Home Care, no Aleitamento Materno. Uma das fundadoras da Associação Maringaense do Autista. Participa de grupos de esporte e lazer, ligada à saúde e bem estar. Modelo e manequim pela Mega Model de Maringá. Miss Sênior da Beleza Brasil 2020, coordenador Leandro Anthony. Guilherme Jung Schaparini, 06 anos, Modelo Mirim, já coroado Mister Paraná Mirim 2020, (04 a 07 anos). Nunca tinha participado de um concurso de beleza. ¬¬__”Foi a primeira vez, mas foi fácil, gosto do que faço, adoro desfilar e tirar fotos”, disse à “coluna”. Começou aos 05 anos, no seu primeiro concurso, o coordenador falou que ele tinha uma beleza diferenciada e muito potencial para fotos. Giovana Jung, sua mãe, soube da oportunidade de inscrevê-lo no concurso para Mister Mirim Infantil, Diamante D’ Oeste, 2019, conseguindo seu primeiro título. Depois, o Mister Mirim Paraná 2020, Curitiba, e a vaga para a etapa Nacional, esse ano. Com apoio da família, pretende continuar a carreira de Mister e se esforçando sempre para conquistar o título de Mister Brasil, 2020. Quer ter oportunidade de representar o país em um Concurso Internacional, que sem sombra de dúvida vai agregar muito à sua carreira.
PÁGINA 13 Este é Marcus Vinícius, 8 anos, Barbacena-MG, estudioso e inteligente, gosta de brincar, assistir filmes e viajar. Quando crescer quer seguir com a empresa do pai, ser engenheiro mecânico e conciliar a carreira de desfiles, concursos e ainda ser artísta de TV, fazer filmes. Em 2018, convidado à participar do concurso Mister Barbacena, ganhou o título de Mister Barbacena. Em 2020, eleito Mister Infantil Minas Gerais pelo coordenador Igor Rezende. Vai representar Minas Gerais no concurso Mister Brasil, em Curitiba, novembro deste ano e trazer o título para sua cidade. Com 8 anos já aprendeu que “a vida não é nada fácil, com altos e baixos de uma montanha russa...” com dias tristes e felizes, derrotas e vitórias. E conta:__“ Em 2015 perdi um irmão, sofremos, mas minha mãe ensinou a rezar e superar este momento, ficando a saudade... Depois ela teve gravidez de risco e complicações, minha irmãnzinha nasceu prematura e eu precisei ficar com familiares, tive que ser forte. Sabia que iríamos vencer e vencemos! Agora, vivendo um momento de pandemia, onde aquela inocência e mundo colorido da época de meus pais não existem mais. Penso:... até onde o ser humano é capaz de ir por um sonho? Só sei que por mais que a vida seja difícil, eu não perderei os meus sonhos. Sabe por quê? Se a felicidade está na nossa capacidade de sonhar... Então serei feliz!” Giulia Salvador Bossle, 6 anos, natural da cidade de Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul. Essa linda menina já é Miss Rio Grande do Sul Mirim 2020. Desde os seus 11 meses, faz trabalhos publicitários, e gosta muito de fotografar e desfilar. Quando na frente de uma câmera, ela percebe e demonstra que gosta muito de fazer isso. Tem o incentivo e o apoio da sua família. Desde muito pequena, sempre gostou de usar coroa de rainha e usar roupas de princesa nas suas brincadeiras. Seu sonho é conquistar uma coroa de verdade, e poder incentivar outras meninas a também conquistar seus sonhos. Instagram: princesa_giulia_bossle Pietra Stefani Proença Maia, 9 anos de idade, cidade de Pilar do Sul, S.P. Está no 4º ano. Tem 1.33cm de altura, cabelos longos ondulados nas pontas, cor loiro escuro, olhos castanhos. Uma menina muito carismática, comunicativa, que gosta de estudar, dançar e gravar vídeos. É uma criança muito feliz, dona de muitos sonhos e gostaria muito de ser atriz. A sua carreira teve início através de uma seletiva do Miss São Paulo Teen Infantil, onde foi selecionada para participar do Concurso Municipal, onde foi eleita Primeira Princesa Infantil, em 2019. Com 3 agenciamentos: Agência Armário de Sophie, Agência Splendor e Mondiale. Este ano participará do Concurso Miss Brasil Infantil, Curitiba-PR, com o coordenador Leandro Anthony, tendo a certeza de que será um dia inesquecível, que ficará registrado para sempre na memória. Frase de inspiração “Não pare. Até se orgulhar de você!”
Bianca de Paula Trindade, 10 anos, Araraquara-SP. Começou curso de modelo aos 4 anos e nesses 6 anos passou por 5 agências. Atualmente, em 2 agências, São Paulo(3 Marias) e Araraquara(CP Models), onde faço teatro. Seu primeiro concurso em 2017 ficou com o título de Miss Revelação. Em 2018, Miss Araraquara Oficial. Em 2019, Miss São Paulo by Leandro Anthony. Participou do desfile Ecológicamente Correto e diz:..” minha mãe fez um lindo vestido de princesa com jornal e olha, eu ajudei muito dando idéias de acessórios, foi muito divertido”. Participou de desfiles solidários e sociais. Fui aprovada para participar do evento Dilson Stein New Models-SP, e aprovada em 2 agências. Adora Zumba, andar de bicicleta, pular corda e alguns exercícios. Disse: ...”Gosto do que faço... é a minha paixão e espero um dia fazer muito sucesso!
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A fotografia no registro histórico da quarentena Foto da Capa
Mudança completa da rotina, dos hábitos e de todo um país, em várias partes do mundo. Vivemos em uma nova realidade com a quarentena devido ao COVID-19 e passamos por um momento histórico. Registrar as emoções e as novidades desse período é uma das funções da fotografia. As palavras e as imagens devem estar unidas para registrar às próximas gerações o que ocorreu no ano de 2020. “É um momento no qual o papel do fotógrafo é fundamental, dentro ou fora de casa. São registros de uma fase imprevisível e cheia de readaptações. “Não observamos apenas uma imagem, mas uma emoção, uma mudança de hábitos ou detalhes que até então não eram percebidos com a correria do dia a dia. Através da arte fotográfica estamos mostrando emoções, o aprender a olhar pela janela e ver o que acontece lá fora”. Marcelo Andrade é Jornalista, pós graduado em Comunicação Estraté-
gica e repórter fotográfico. Trabalhou no mercado capixaba (Espírito Santo) durante oito anos e no jornal Gazeta do Povo (Curitiba-PR) ficou de 2012 até o final de 2018. Atualmente, é independente trabalhando para várias agências de notícias. Prêmios Foi ganhador do Prêmio Capixaba de Jornalismo. Faz parte das últimas seis edições do anuário “O Melhor do Fotojornalismo Brasileiro”, da editora Europa. Em 2014 foi finalista do 20° Concurso Latino-Americano de Fotografia Documental na categoria “Homens Trabalhadores”. Finalista do Prêmio FIEP de Jornalismo em 2018, além de outras conquistas de âmbito nacional.
Marcelo Andrade
MAIO/2020
A nova febre das redes sociais já figura entre os apps mais baixados TikTok une pais e filhos durante o isolamento social e estimula a criatividade em família O sucesso da rede começou quando a ByteDance comprou o aplicativo Musical.ly e fundiu as plataformas, unindo ferramentas de edição de vídeo e filtros com músicas. De origem chinesa, ele é pautado no compartilhamento de vídeos curtos de 15 e 60 segundos De outro continente também veio a nova febre brasileira. Precisou da quarentena para o fenômeno Tik Tok invadir as redes sociais por aqui. Para quem não conhece, é um app de criação de vídeos rápidos com vozes, filtros e músicas de fundo que acabou por se tornar um enorme sucesso entre jovens de todos os lugares. Apresentando um crescimento significativo no número de download o app chinês TikTok é a mais recente febre entre os jovens. Assim como Orkut, Facebook e Instagram, o aplicativo acompanha uma migração do público entre as redes sociais. Vídeos curtos, que podem ter de 15 a 60 segundos, com música, dublagem, dança e esquetes de humor veem ganhando vários adeptos. Artistas como Whindersson Nunes, Maísa , Anitta, Tirullipa se renderam ao aplicativo que promove desafios entre os usuários. Os virais têm uma mecânica peculiar e atingem um público maior via repostagens na ferramenta Stories do Instagram e Twitter. Simone da dupla Simaria , está seguindo o exemplo de vários famosos, e resolveu se jogar no Tik Tok . Em meio a pandemia causada pelo coronavirus ,muitos artistas
estão criando conteúdos engraçados, inclusive a sertaneja que se diverte com a família nos vídeos postados , inclusive no seu instagram. Mãe de Titi, de 6 anos e de Bless, de 4, Gio Ewbank recentemente chamou a atenção de seus seguidores dançando “Hips don`t lie”, música da cantora de Shakira, e exibindo a barriguinha da gravidez de Zyan. Assistido mais de 12 milhões de vezes, o vídeo é um dos destaques no perfil da apresentadora. É claro que Titi e Bless também não poderiam ficar de fora. Ao som de “Sunday Best by Surfaces”, os três se unem em uma dança coreografada que já foi vista por 1,5 milhão de pessoas. Os tiktokers, como são chamados os usuários, são na sua grande maioria do público mais jovem, mas a plataforma afirma, sem divulgar dados, que a rede de usuários tem faixas etárias bastante diversa e que os millennials (nascidos no começo da década de 1980) e a geração Z (nascidos após os anos 1990) também fazem parte da base. “Uma das coisas que eu amo no TikTok é que ele é uma plataforma democrática. Famosos e anônimos têm a mesma oportunidade de se destacar criando conteúdos
interessantes que, por sua vez, engajam mais e mais pessoas nos desafios e ajudam a difundir boas energias, diversão e espantam o tédio de uma período que estamos todos em casa. Com o TikTok, estar em casa pode ser uma oportunidade para dar asas à criatividade e ao bom humor, levando mensagens positivas às pessoas”, explica Rodrigo Barbosa, gerente de Comunidade do TikTok. Além de ser uma verdadeira fábrica de memes (algo que o Brasil produz como ninguém!), é uma ameaça real ao domínio do Instagram, YouTube e Spotify, assunto super comentado na última edição do RD Summit, maior evento de marketing digital da América Latina realizado pela empresa Resultados Digitais em Florianópolis. Segurança é uma prioridade para o TikTok Recentemente, o TikTok reforçou ainda mais as medidas de segurança na plataforma e anunciou a Sincronização Familiar, permitindo aos pais que personalizem as configurações de segurança do aplicativo de seus filhos, com base em suas necessidades individuais. Entre os recursos disponíveis nesta atualização de segurança, estão: o controle do tempo de tela; modo restrito, que restringe conteúdos não apropriados para determinados públicos; limitação de mensagens diretas, entre outros. Desde 30 de abril, as mensagens diretas das contas registradas de usuários menores de 16 anos foram desabilitadas.
Whindersson Nunes
Maisa
Gio Ewbank
Tirullipa
Simone da dupla Simaria , o esposo Kaká Diniz, e o filho, atuantes no Tik Tok
Folha do Batel
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Bill Gates indica 5 livros para a quarentena Para o bilionário –que já havia revelado ler pelo menos um livro toda semana– nada supera o prazer de ler Bill Gates acaba de divulgar sua lista anual de cinco livros para ler nos próximos meses, esperando que alguns de seus favoritos possam ajudar os leitores a lidar com a pandemia. “A maioria das minhas conversas e reuniões hoje em dia são sobre a Covid-19 e como podemos conter a maré da crise”, escreveu Gates em seu site, “Gates Notes”. Ele
e sua esposa, Melinda, orientaram sua fundação a comprometer cerca de US$ 300 milhões na luta contra o coronavírus. “Mas também me perguntam frequentemente sobre o que estou lendo e assistindo.” Para o bilionário – que já havia revelado ler pelo menos um livro toda semana– nada supera o prazer de ler. Suas mais recentes escolhas
incluem duas memórias: uma escrita por uma psicóloga e sobrevivente do Holocausto de 92 anos, Edith Eva Eger, e a outra escrita pelo ex-CEO da Disney, Bob Iger, que reflete sobre seus anos na gigante do entretenimento. Para quem quer aprender mais sobre pandemias, Gates sugere o livro do historiador John M. Barry, de 2004, sobre a pandemia de gri-
pe de 1918, que subiu à lista dos mais vendidos em meio à crise atual. Pela primeira vez, esse ávido leitor também compartilhou seus programas favoritos atuais – para aqueles que procuram uma nova série televisiva. Os Gates gostaram de documentários da Netflix como “Pandemia” e assistem regularmente a várias séries populares, incluindo “This
Is Us” (disponível no Prime Video, da Amazon) e “Ozark” (Netflix). Eles também já mergulharam na série da BBC de 1970, “I, Claudius” (não dispo-
nível nos catálogos nacionais dos serviços de streaming), que ocorre durante o Império Romano, de acordo com Gates.
Veja a seguir as cinco recomendações de leitura de Bill Gates: “A Bailarina de Auschwitz” – Edith Eva Eger Edith tinha apenas 16 anos quando ela e sua família foram levados de sua casa na Hungria e enviados para o campo de concentração de Auschwitz. Ela sobreviveu e se mudou para os Estados Unidos, onde se tornou terapeuta. No livro, conta sobre sua busca para se curar após o trauma e analisa como lidar com todo tipo de sofrimento. “Se você está lutando com alguma coisa, essa luta é real –mesmo que você ache sua experiência trivial em comparação à de alguém que sobreviveu a Auschwitz ou cujo filho está sofrendo de uma doença terrível”, escreve Gates. “Acho que isso é algo especialmente importante a ser lembrado agora, enquanto todo mundo tem experiências diferentes com o surto de Covid-19.” “Atlas de Nuvens” – David Mitchell O romance de Mitchell, que segue seis personagens diferentes, incluindo um editor em Londres na década de 2000 e um jovem músico na Bélgica da década de 1930, procura encontrar pontos em comum entre as pessoas no tempo e no espaço. “De certa forma, o que as histórias têm em comum é tão importante quanto o que as torna diferentes”, escreve Gates. “Esta é uma grande história sobre a natureza e os valores humanos –as coisas que mudam e
as que não mudam, ao longo de centenas ou mesmo milhares de anos”. Tom Hanks e Halle Berry estrelaram um filme de 2012 baseado no romance de 2004. “The Ride of a Lifetime”, por Bob Iger (“O Passeio de uma “Vida”, em tradução livre) Logo de cara, Gates diz que não lê muitos livros sobre como administrar uma empresa. O livro de Iger, no entanto, é uma exceção, que Gates até recomendou ao diretor-executivo da Microsoft, Satya Nadella. Iger leva os leitores em sua jornada como líder da Disney de 2006 até o início de 2020, durante os anos mais transformadores da empresa, que incluem a aquisição de US$ 4,2 bilhões da gigante do entretenimento e fenômeno dos quadrinhos Marvel e da Lucasfilm por US$ 4,1 bilhões, proprietária da franquia “Star Wars”. “Acho que muitos apreciariam este livro, quer estivesse procurando informações sobre negócios ou apenas deseje uma boa leitura sobre um cara humilde que subiu a escada corporativa para administrar com sucesso uma das maiores empresas do mundo”, escreve Gates. A obra ainda não tem versão em português. “A Grande Gripe” – John M. Barry Este best-seller do “New York Times” de 2004 é a recomendação de Gates para quem quer entender a Covid-19 através das lentes da pandemia de gripe de 1918 e aprender algumas lições de liderança. “Desta vez, temos muito mais ferramentas à nossa
disposição para criar vacinas e terapêuticas eficazes. Mas a ciência ainda é mais lenta do que qualquer um de nós gostaria, e pôr fim a esta pandemia exigirá mais do que apenas uma grande ciência”, diz Gates. “Também será preciso muita vontade política, especialmente incentivando o distanciamento social e assegurando que os milagres científicos se espalhem tão longe quanto o próprio vírus.” “Good Economics for Hard Times” – Abhijit V. Banerjee e Esther Duflo (“Boa Economia para Tempos Difíceis”, em tradução livre) Em seu livro de 2019, os economistas ganhadores do Prêmio Nobel participam de debates sobre políticas em países ricos, incluindo os Estados Unidos. O duo de marido e mulher lida com questões como imigração, desigualdade e comércio do ponto de vista econômico, que Gates diz ser compreensível para os leitores que não têm experiência no assunto. “Banerjee e Duflo usam dados extensos para diminuir o zoom e nos mostram uma visão mais ampla dessa dinâmica humana. A pesquisa deles não é uma ciência difícil, como química ou física”, escreve Gates. “Achei a maior parte útil e atraente.” A obra ainda não tem versão em português. Fonte: Forbes
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